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EDUCAÇÃO DIGITAL GESTÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Escolas Integradas – Educação Continuada AS VANTAGENS DO SEU CURSO! Flexibilidade de tempo Estude em qualquer lugar Autonomia da aprendizagem Suporte de tutores Aprendizagem colaborativa Boas-vindas e apresentação do Docente Olá, sou Denise Gabardo. Sou Mestre em Administração e Especialista em Gestão Estratégica das Organizações. Trabalho na área de Gestão de Pessoas há 18 anos, e em paralelo trabalho também como Docente do Ensino Superior. Algumas empresas onde trabalhei: SENAC, O Boticário, UNIOPET, GRUPO DeBERNT ENTHSCHEV, UNIVERSIDADE POSITIVO. Sou Business Partner, presto consultoria em empresas de alimentos, indústria de usinagem industrial, bancos e startups. Sou membro da ABRH. Procuro me manter sempre atualizada, pratico o conceito lifelong learning que é uma mentalidade de desenvolvimento contínuo, que defende a permanência do aprendizado ao longo de toda a vida. Agenda da Aula OBJETIVOS DA DISCIPLINA: - Discutir sobre o desempenho humano no trabalho; - Abordar os conceitos de: competências, conhecimentos, habilidades e atitudes e sua aplicação no desempenho organizacional; - Discutir sobre o desempenho humano e aspectos motivacionais; - Discutir sobre modelos de avaliação de desempenho; - Indicar etapas para a construção de um modelo de Gestão do Desempenho Organizacional. Agenda da Aula ROTEIRO DE ESTUDOS - TEMAS 1. Etapas para a construção de um modelo de Gestão do Desempenho; 2. Estratégias para gerir, motivar, influenciar e engajar colaboradores, mobilizando-os para o trabalho; 3. Principais modelos de avaliação de desempenho; 4. Mapear e avaliar competências; 5. Feedback, motivação e performance organizacional. Agenda da Aula - Atualidades sobre os temas. - DISCUSSÃO DO CASO (Problematização) - Esclarecer dúvidas. Apresentação do Conteúdo ROTEIRO DE ESTUDOS: TEMA 1 Desempenho Humano no Trabalho Etapas para Construção de um Modelo de Gestão do Desempenho Imagine que você precisa avaliar o desempenho de uma pessoa na empresa em que trabalha. Como você faria isso? Será que é possível avaliar o desempenho de um profissional apenas observando? TEMA 1 O QUE SIGNIFICA DESEMPENHO? TEMA 1 “Atualmente, as empresas são menos hierárquicas, porém, mais voltadas para o trabalho, ou seja, exigem mais. Hoje, estudiosos da gestão de desempenho humano, reconhecem três principais comportamentos do desempenho profissional, que são: desempenho de tarefa, cidadania e contraprodutividade. Acredita-se que, para o funcionário apresentar bom desempenho, deve demonstrar os dois primeiros comportamentos e evitar o terceiro.” Robbins et al. (2010) TEMA 1 1- Desempenho de tarefa : é o desempenho dos deveres e responsabilidades que contribuem para a produção de um bem ou serviço, ou para tarefas administrativas. Isso inclui a maior parte das atribuições na descrição de um trabalho convencional. 2- Cidadania : são as ações que contribuem para o ambiente psicológico da organização, tais como ajudar os outros mesmo quando isso não é exigido, apoiar os objetivos organizacionais, tratar os colegas com respeito, oferecer sugestões construtivas e dizer coisas elogiosas a respeito do local de trabalho. TEMA 1 3- Contraprodutividade : são as ações que prejudicam ativamente a organização. Tais comportamentos incluem roubar, danificar as instalações da empresa, comportar-se agressivamente com os colegas e faltar sem necessidade (ROBBINS et al ., 2010, p. 545). TEMA 1 EXEMPLO: Uma pessoa que executa as principais funções de seu serviço com eficácia, mas é agressiva e grosseira com seus colegas, não será percebida como um bom funcionário para a maioria das empresas. Do mesmo modo, até o colaborador mais agradável e motivado, se não conseguir apresentar bom desempenho nas principais funções de seu trabalho, não será entendido como um bom funcionário (ROBBINS et l., 2010). Esse Tema 1, analisa, em sua essência, as etapas e o que é necessário analisar para a construção de um Modelo de Gestão de Desempenho. Nesse sentido, é fundamental considerar: Segundo HAMEL E PRAHALAD (1995), só alcançarão sucesso as empresas que focarem sua atenção em suas competências essenciais. Competência essencial é um conjunto expansível de conhecimentos, habilidades e tecnologias cujo valor é percebido pelo cliente e que causa diferenciação entre seus concorrentes. Normalmente a competência essencial não está aparente para o ambiente externo da empresa, sendo por isso mais duradoura e menos copiada do que a vantagem competitiva. O QUE SÃO COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS OU CORE COMPETENCES? O que o avaliador se propõe a fazer para desenvolver o avaliado? O que o avaliado pretende fazer para o seu auto- desenvolvimento? Trabalho de acompanhamento contínuo. Na atualidade o conceito sobre lifelong learning. AVALIAÇÃO DE DESENPENHO É UM PROCESSO CONTÍNUO, UM COMPROMISSO DE AÇÃO CONJUNTA! Lifelong Learning Segundo artigo publicado pela Data Science Academy (Outubro/2020), é uma prática, um conceito, uma mentalidade de desenvolvimento contínuo, que defende a permanência do aprendizado ao longo de toda a vida, ao invés de apenas no período acadêmico. É enxergar oportunidades de aprender em todos os momentos, lugares e pessoas. Mentalidade do desenvolvimento contínuo Não se trata de adquirir todas as informações do mundo, e, ainda por cima, tentar fazer isso em pouco tempo. Isso só gera frustração no processo de aprendizagem. Mas, sim, de forma planejada, construir conhecimento de várias formas e em várias oportunidades. Segundo o Lifelong Learning Council Queensland, instituto australiano de maior autoridade no assunto, esse conceito de apoia em 4 pilares: - Aprender a conhecer: ter uma postura curiosa e questionadora pelo processo de adquirir conhecimento; - Aprender a fazer: aliar teoria à prática para ter um desenvolvimento mais concreto. Para esse conceito é importante criar o hábito de praticar habilidades comportamentais, como a negociação; - Aprender a conviver: reconhecer que todas as relações e interações, positivas e negativas, são fontes de aprendizado, e isso inclui lidar bem com conflitos, saber receber feedback; - Aprender a ser: é se colocar como o próprio responsável pelo seu próprio aprendizado, criar autonomia e automotivação. A Avaliação do Desempenho é base para a construção de um Sistema de Gestão do Desempenho. Irá subsidiar decisões gerenciais sobre performance, como: Perceber gaps: (entre competências para o trabalho e competências essenciais ao negócio, na produtividade, em relação ao processo de seleção de talentos, em relação aos cargos e outros), providenciar os devidos ajustes e correções. Outras decisões ligadas à Gestão do Desempenho: - Promover por mérito; - Encaminhar para Treinamento; - Realizar transferências entre áreas; - Realizar análise e adequação de cargos; - Realizar adequação salarial; - Outras decisões. Ganhos estratégicos Gestão do Desempenho - Através dos dados coletados e da análise de mapeamentos, ter uma visão mais estratégica sobre a gestão do desempenho humano na organização; - Ter dados mais assertivos para subsidiar o planejamento estratégico de RH; - Aprimorar a comunicação e o engajamento, dentre outros; - Realizar a Avaliação do rendimento, ou seja, análise da performance; - Formação de um banco de talentos; - Verificação de problemas de perfil; - Identificação de necessidades de treinamentos; - Contribuição para uma melhor adequação salarial. Ganhos estratégicosGestor de área e suas equipes - Esclarecimento sobre: as core competences (competências essenciais para o negócio) e as relações entre elas e o desempenho dos colaboradores; - Esclarecimento sobre as expectativas das áreas em relação ao desempenho dos colaboradores; - Possibilita a ação preventiva e retificação de problemas, oportunidade para discutir problemas e queixas; - Enfoque sobre si mesmo, oportunidade de autoavaliação. - É possível: Feedback sobre seu próprio desempenho. GERAR MUDANÇA 1- Sensibilização 2- Conscientização 3- Avaliação de Valores 4- Avaliação de competências 5- Tomada de atitude Para Nassif (2008), a gestão do desempenho humano pode ser avaliada por meio de três dimensões: expectativas, recursos e motivação. Nesse sentido, a autora buscou três verbos que explicam essas dimensões e que representam as atitudes dos sujeitos diante de uma atividade. Sendo assim, o primeiro passo para entender essas dimensões é compreender o sentido dos verbos a seguir: DIMENSÕES PARA AVALIAR O DESEMPENHO Saber : está relacionado ao conhecimento que a pessoa possui sobre seu desempenho no cargo ou na função e o conhecimento das expectativas que os dirigentes têm de seu desempenho. Poder: refere-se às condições, aos recursos que a pessoa reúne para desempenhar e conduzir seu trabalho. Querer : trata-se da predisposição, motivação e interesse da pessoa perante as atividades que tem sob sua responsabilidade (NASSIF, 2008, p. 290). Segundo a autora Nassif (2008), o desempenho pode ser avaliado por meio de três dimensões: Como essas dimensões podem ser avaliadas, segundo Nassif (2008): EXPECTATIVAS (SABER): A pessoa sabe o que é esperado como resultado do seu trabalho. Como está se saindo em suas atividades? Segundo Nassif (2008), a segunda dimensão: Recursos (Poder): O “poder” está relacionado à habilidade, competência, autonomia e conhecimento. A pessoa tem o “poder”, recursos, condições de realizar a atividade que lhe foi atribuída? Segundo Nassif (2008), a terceira dimensão: Motivação (Querer) A pessoa quer realizar as atividades que lhe foram atribuídas? A pessoa está motivada para desempenhar essas atividades? Para Nassif (2008), o relacionamento das dimensões apresentadas permite que o gestor conheça a situação na qual o desempenho se enquadra e, desse modo, consiga subsidiar seu gerenciamento. Griffin (2015 p. 80) destaca que, “[...] em alguns trabalhos, os comportamentos para o desempenho são definidos de forma rigorosa e podem ser facilmente avaliados”. Por exemplo, um operário da linha de montagem que se senta diante de uma esteira que se move, e encaixa peças a um determinado produto no momento. Seu desempenho pode, na maioria das vezes, ser mensurado quantitativamente. No entanto, para muitos outros colaboradores, os comportamentos para o desempenho são bem mais difíceis de serem avaliados, devido à sua diversificação. Considere o caso de um cientista de pesquisa e desenvolvimento na Merck. Ele trabalha em um laboratório tentando fazer novas descobertas científicas que tenham potencial comercial e deve aplicar o conhecimento adquirido na pós- graduação, bem como a experiência adquirida em pesquisas anteriores. A intuição e a criatividade também são importantes. O avanço desejado pode levar meses ou até anos para ocorrer (GRIFFIN, 2015, p. 80). EXEMPLO Desse modo, as empresas dependem de uma variedade de métodos para mensurar o desempenho. O segredo, portanto, é combinar o mecanismo de avaliação com a função que o funcionário executa. “A essência da gestão do desempenho é a avaliação real do desempenho de um indivíduo ou grupo” (GRIFFIN, 2015, p. 158). A avaliação do desempenho é o processo pelo qual uma pessoa “(1) avalia o comportamento do funcionário no trabalho, avaliando-o e comparando-o aos padrões previamente estabelecidos (2) documenta os resultados e (3) comunica os resultados ao funcionário” (GRIFFIN, 2015, p. 158). “O SGD (Sistema de Gestão do Desempenho) incorpora o contexto da gestão da qualidade total associado a políticas organizacionais, procedimentos e recursos que dão apoio à atividade que está sendo avaliada” (GRIFFIN, 2015, p. 158). Um sistema de gestão de desempenho é construído em conjunto, ou seja, tanto o gestor como o funcionário participam juntos do processo, e, por isso, é essencial que o colaborador seja sensibilizado para se sentir envolvido. TEMA 2 Estra tégias para Ger i r , Mot ivar , Inf luencia r e Enga ja r os Colaboradores , Mobi l i zando-os para o Traba lho . TEMA 2 Cada vez mais, os modelos de gestão por competências e gestão do conhecimento vêm conquistando espaço no universo empresarial. Isso ocorreu à medida que os empresários começaram a perceber que trabalhadores sem qualificação adequada prestavam serviços de menor qualidade, segundo Ferreira (2015). TEMA 2 TEMA 2 “A gestão do Conhecimento aparece como aliada no processo de gestão de competências porque proporciona formas de salvaguardar e disseminar o conhecimento e as práticas de uma determinada organização” (FERREIRA, 2015, p. 148). Segundo Ferreira (2015), a gestão do conhecimento representa um conjunto de ações e políticas para proteger e preservar o patrimônio do conhecimento corporativo. Como conhecimento corporativo, entende-se o conjunto de informações, experiências, aprendizado tecnologias e processos de uma corporação, sejam eles administrativos, comerciais ou produtivos. TEMA 2 O conhecimento é vivo e dinâmico, possuindo um componente tácito, difícil de expressar, de formalizar, e um componente explícito, mais visível. Segundo Cherman (2012), a Gestão do Conhecimento representa um esforço intencional e coordenado, por parte da gestão da organização, para coletar e gerenciar os ativos de conhecimento de modo a disponibilizá-los onde são necessários utilizá-los em suas atividades e maximizá-los em sua própria recriação (FERREIRA, 2015, p. 149). A gestão do conhecimento tem aumentado nas últimas décadas devido à explosão de informações advindas das tecnologias contemporâneas. Os processos de reestruturação, fusões, aquisições etc. acarretam na perda da memória organizacional e, como consequência, o enfraquecimento do conhecimento adquirido e acumulado ao longo dos anos. Ainda são poucas as iniciativas planejadas de disseminação, retenção, registro, desenvolvimento, compartilhamento, aplicação e transformação do conhecimento de uma maneira sistematizada e contínua. Fonte: Ferreira (2015, p. 150). Sendo assim, “[...] a captação do conhecimento é um processo ativo de busca e captura dos conhecimentos internos (quem sabe o quê) e a identificação dos conhecimentos que a organização não possui para captá-los externamente. A organização diz respeito à retenção do conhecimento pelo uso de ferramentas de suporte e acesso ao conhecimento disponível na organização. “O compartilhamento do conhecimento é o desenvolvimento de atividades, processos e ferramentas de compartilhamento e transferência, bem como a construção de ambiente, cultura e sistemas de incentivo ao compartilhamento” (FERREIRA, 2015, p. 150). Já a geração de conhecimentos novos está vinculada à maneira como os conhecimentos são combinados, gerando novos conhecimentos. Para colocar um programa de gestão de desempenho em prática, é necessário que as pessoas sejam sensibilizadas sobre sua importância. O gestor pode, por meio de palestras, diálogo em reuniões, programas etc., conscientizar a necessidade de adesão e envolvimento de todos. Esses encontros devem explanaro passo a passo do projeto, a importância da participação de cada pessoa, os objetivos a serem atingidos e quais áreas serão impactadas, entre outros aspectos. FUNDAMENTAL PARA GERAR ENGAJAMENTO TEMA 3 Principais Modelos de Aval iação de Desempenho Questões a analisar: Que modelo de Avaliação de Desempenho escolher? Que critérios devem ser observados nessa escolha? Qual o melhor e mais atual modelo para avaliar o desempenho? Mas, afinal, o que leva a organização a adotar um procedimento de avaliação de desempenho? Uma das variáveis que mais interferem nessa escolha é a cultura da empresa. Além disso, o estilo de liderança, o ambiente organizacional, as estratégias e o estilo administrativo influenciam nessa decisão. Diante de tantas mudanças um dos maiores desafios das empresas é mudar a forma de pensar, o que modernamente chama-se se mudança de mindset. Mudar o mindset = mudar o modelo mental, a forma de pensar, olhar algo sob um novo ponto de vista. Não há nada mais característico em uma organização do que sua cultura de trabalho e sua influência nos processos e estilos de gestão, segundo Chiavenato (2015). Cultura é um sistema de crenças e valores compartilhados e vivenciados por todos e que acabam por influenciar decisões, ações, estilos de gestão, estilos de avaliação e que são próprias daquela organização, segundo Chiavenato (2015). Mudanças que afetam e impactam a cultura organizacional - Abertura da economia brasileira nos anos 90; - Entrada de produtos e organizações estrangeiras; - Adoção de novas estratégias organizacionais; - Outras influências (pandemia, guerra e outros). Mudanças que afetam os ambientes nas organizações O uso cada vez mais intenso da automação, tecnologia, robotização; Terceirização; Reengenharia (mudança nos processos); Downsizing (racionalização, redução de custos); Privatizações; Fusões, aquisições, incorporações; Alianças estratégicas. GRANDES TENDÊNCIAS - Enxugamento das equipes; - Tempo de permanência menor em cada empresa; - Novos modelos: trabalhar de forma remota, home-office; - Gerando reações distintas nos colaboradores. CLIMA ORGANIZACIONAL “O clima organizacional é de certa forma, o reflexo da cultura da organização, ou melhor dizendo, o reflexo dos efeitos dessa cultura na organização como um todo”. Ricardo Silveira Luz, 2001. O Clima Organizacional afeta diretamente o desempenho. É necessário avaliar com frequência o clima organizacional da empresa, pois é ele um dos fatores responsáveis pelo engajamento, motivação e produtividade dos funcionários. Desempenho = Competência X Motivação Como se manifesta o clima? Alguns Indicadores do clima organizacional • Pichações nos banheiros; • Longos minutos na sala de cafezinho; • Absenteísmo (excesso de faltas e atrasos); • Turnover ( grande volume de movimentação de admissões e demissões em curto espaço de tempo) ; • Greves (ou operação “tartaruga”); • Conflitos interpessoais; • Conflitos interdepartamentais; • Desperdícios e quebra de materiais; • Queixas no serviço médico; Outros.... Não é simplesmente escolher um modelo de Avaliação de Desempenho. Não haverá engajamento! “Para favorecer o entendimento das vertentes da avaliação de desempenho, Nassif (2008) buscou conceituar e definir a especificidade de cada uma delas: a técnico/operacional (que tem como foco o sujeito) e a de desenvolvimento/aprendizagem (cujo foco é o grupo). Vertentes e métodos de avaliação de desempenho, segundo Nassif (2008) Resumidamente, na abordagem técnico/operacional, o foco da avaliação é no cargo e, com isso, estima-se seu desempenho. Em contrapartida, não separa o desempenho da competência pessoal. É a possibilidade de tornar o repertório de habilidades, atitudes e conhecimentos em ações concretas. A avaliação de desempenho com foco no desenvolvimento e na aprendizagem (DA) objetiva fornecer oportunidades para o colaborador crescer no contexto da organização. Com base nas habilidades, competências, conhecimentos e motivação do funcionário, a vertente da avaliação de desempenho com foco na aprendizagem e no desenvolvimento sugere que as metas devam ser planejadas e, a posteriori, considerado o que foi cumprido e o que necessita ser revisto ou superado” (NASSIF, 2008, p. 302). Esse processo é ancorado no comprometimento do colaborador para com a organização e nas perspectivas de carreira que ele vislumbra dentro dela. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 360° TEMA 4 Mapear e Ava l ia r as Competênc ias Ind ividua is A seleção por competências torna-se cada vez mais comum, embora não haja um consenso prático e conceitual sobre o assunto. Por exemplo, Leme (2007 apud FERREIRA, 2015, p. 93) e Rabaglio (2008 apud FERREIRA, 2015, p. 93) consideram a existência de competências comportamentais e técnicas. As comportamentais representam a atitude (o que o sujeito quer fazer), e as técnicas, as habilidades e conhecimentos do sujeito (o saber fazer). No entanto, o primeiro autor destaca que diferenciar competências comportamentais de técnicas é apenas um recurso didático, uma vez que a competência envolve tanto uma habilidade e conhecimento quanto uma atitude. Desse modo, para que a seleção por competência ocorra, é preciso que a empresa já tenha mapeado as suas próprias competências e as que se referem aos perfis de cargo ou função. Essas últimas podem se subdividir em técnicas (geralmente relacionadas com habilidades e conhecimentos) e comportamentais (vinculadas a atitudes necessárias para quem ocupa o cargo). Para mensurar ou identificar as competências, ainda segundo Rabaglio (2008 apud FERREIRA, 2015), deve-se usar como fonte a descrição do cargo. As competências técnicas, geralmente, são trabalhadas nos processos seletivos. Desse modo, não costumam ser elementos de maior aprofundamento na avaliação do desempenho. Após mapear as competências comportamentais e técnicas, usando as descrições dos cargos, é possível reunir as competências comportamentais por similaridade, por exemplo: as orientadas para comunicação, liderança, resultados, negociação etc. O tipo de agrupamento varia de acordo com o estilo da empresa. ATITUDE é o grande diferencial! Um exemplo disso são duas pessoas observando a mesma imagem. Uma delas diz: “Que lindooo, é uma obra prima da natureza! Gratidão por essa beleza! Mas faz uma sujeiraaaaaaa...... TEMA 5 Feedback , Mot ivação e Per formance Organizac iona l Robbins et al . (2010) enfatizam que a maioria dos gestores não gosta de dar feedback de desempenho a seus funcionários. Desse modo, a menos que sejam pressionados por alguém, costumam ignorar essa responsabilidade. Mas, afinal, por que isso ocorre? Apesar de que quase todas as pessoas necessitam melhorar em várias áreas, os gestores ficam receosos de um confronto, ao oferecerem um feedback negativo. Para Robbins et al . (2010), Uma pesquisa feita com 93 executivos líderes de empresas do Sul do Brasil mostrou que, aproximadamente, 50% dos homens e 40% das mulheres apresentam dificuldades para dar feedback justamente por temerem o desencadeamento de conflitos. Para Robbins et al . (2010), a solução para o problema não é deixar de oferecer o feedback , mas sim treinar os superiores para que consigam conduzir momentos construtivos de avaliação. Um feedback eficaz, em que o funcionário compreende o julgamento como justo, entende a sinceridade do chefe e leva em conta o clima construtivo, pode contribuirpara a elevação da autoestima do funcionário e a iniciativa para corrigir seus pontos fracos. FLORES BACK ou Feedback Construtivo FEED CRÉU ou Feedback ofensivo Feedback estilo sanduíche PROBLEMATIZAÇÃO DISCUSSÃO DO CASO Vou aplicar um jogo, para aquecimento da nossa discussão do caso. PROBLEMATIZAÇÃO DISCUSSÃO DO CASO A questão apresentada, através do Estudo de Caso para a nossa discussão e reflexão é: Quais caminhos devem ser percorridos para implementar a Gestão do Desempenho nas empresas gerando engajamento, motivação e melhoria nos resultados? FEEDBACK/ SÍNTESE OBRIGADA! GESTÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Escolas Integradas – Educação Continuada DENISE GABARDO
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