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PRINCIPAIS DOENÇAS DERMATOLÓGICAS
HISTOLOGIA
EPIDERME
DANIELA JUNQUEIRA GOMES TEIXEIRA
· 
· Queratinócitos são sua principal célula
· Possui as camadas estratificadas: basal, espinhosa, granulosa e córnea
DERME
· 
· Dividida em área reticular e papilar
· Reticular: vasos, nervos, glândulas sudoríparas e folículo piloso
· Faz contato com a epiderme através da área papilar
DANIELA JUNQUEIRA GOMES TEIXEIRA
LESÕES ELEMENTARES
	COR (MANCHAS/MÁCULAS)
	VASCULOSSANGUÍNEAS
	ERITEMA
Desaparece à digitopressão
	- Enantema (mucosa)
- Exantema (morbiliformes x escarlatiniforme)
	
	
	PÚRPURA
Não desaparece à digitopressão
	- Petéquia (< 1 cm)
- Equimose (> 1 cm) 
- Víbices
Na prova de residência, a púrpura sugere uma plaquetopenia ou uma vasculite!
	
	PIGMENTARES
	MELANODÉRMICAS (HIPERCRÔMICAS)
	- Sardas
	
	
	LEUCODÉRMICAS (HIPOCRÔMICAS)
	- Vitiligo
	SÓLIDAS
	- PÁPULA: < 1 cm
- NÓDULO: 1 – 3 cm
- TUMOR: > 3 cm
- PLACA: platô
	LÍQUIDAS
	- VESÍCULA (< 0,5 cm): conteúdo seroso
- BOLHA (> 0,5 cm): áreas de atrito
- PÚSTULA (< 1 cm): conteúdo purulento
- ABSCESSO (> 1 cm)
- HEMATOMA (sangue)
	
	
	ESPESSURA
	- CERATOSE (camada córnea): mais comum em palmas e planta dos pés
- LIQUENIFICAÇÃO: espessamento com aumento dos sulcos
- ESCLEROSE: endurecimento com aumento do colágeno
	CONTINUIDADE
	- EROSÃO: epiderme
- ULCERAÇÃO: derme
doenças infectoparasitárias 
HANSENÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO: Mycobacterium leprae (corado pelo método de Ziehl-Neelsen – BAAR)
· 
· TRANSMISSÃO: aérea – vias aéreas superiores 
· Alta infectividade | baixa patogenicidade
· INCUBAÇÃO: 2 - 7 anos
· ALVO: pele e nervo periférico
PERDA DA SENSIBILIDADE TÉRMICA > DOLOROSA > TÁTIL, NESTA ORDEM
clínica - VISÃO GERAL (MADRID)
· FORMA INDETERMINADA: costuma evoluir para cura
· 
· Mancha hipocrômica com sensibilidade e perda de pelos 
· BACILOSCOPIA NEGATIVA
	FORMA
	CARACTERÍSTICAS
	BACILOSCOPIA
	REAÇÃO DE MITSUDA
(imunidade celular)
	TUBERCULOIDE
	- Consegue controlar o bacilo, imunidade celular
- Placa eritematosa ou hipocrômica BEM DELIMITADA
	NEGATIVA
	POSITIVA
	VIRCHOWIANA
	- Não consegue controlar o bacilo, imunidade humoral
- Lesão infiltrativa DIFUSA madarose (perda dos pelos da sobrancelha, nodulações, fáceis leonina
	POSITIVA
	NEGATIVA
	DIMORFA/BORDERLINE
	Placas eritematosas variadas
	POSITIVA
	NEGATIVA
Diagnóstico
· ESSENCIALMENTE CLÍNICO (1 DOS ACHADOS): 
· LESÃO COM ALTERAÇÃO DE SENSIBILIDADE: térmica dolorosa tátil
· ACOMETIMENTO DO NERVO PERIFÉRICO: espessamento, neuropatia
· BACILOSCOPIA: linfa de lóbulos da orelha e cotovelos + lesão – globias são acúmulo de bacilos unidos 
tratamento – poliquimioterapia única (pqt-u)
	CLASSIFICAÇÃO
	DEFINIÇÕES
	DOSE
	TEMPO
	ESQUEMA
	PAUCIBACILAR
	INDETERMINADA
	< 5 LESÕES
	6 DOSES SUPERVISIONADAS
	ATÉ 9 MESES
	RIFAMPICINA 
600mg 1x mês
DAPSONA 
100 mg 1x/mês + 100 mg/dia
CLOFAZIMINA 
300 mg 1x/mês + 50 mg/dia
	
	TUBERCULOIDE
	
	
	
	
	MULTIBACILAR
	DIMORFA
	≥ 5 LESÕES
	12 DOSES SUPERVISIONADAS
	ATÉ 18 MESES
	
	
	VIRCHOWIANA
	
	
	
	
	DETALHES
GESTANTES E PVHIV MESMO ESQUEMA TERAPÊUTICO
BACILOSCOPIA (+) = MB
Reações hansênicas
· TIPO 1 (REAÇÃO REVERSA): reação celular, lesão cutânea agudizada, piora da neuropatia
· TRATAMENTO: prednisona 1-2mg/kg/dia
· TIPO 2 (ERITEMA NODOSO): imunocomplexos, nódulo subcutâneo eritematoso, orquite, glomerulite
· TRATAMENTO: talidomida (corticoide ou pentoxifilina são outras opções)
· SEXO FEMININO: HCG (-) + 2 métodos contraceptivos 
NÃO PRECISA INTERROMPER OU REINICIAR O TRATAMENTO SE REAÇÃO HANSÊNICA
PROFILAXIA
· CONTACTANTES: exame dermatoneurológico
· 
· ASSINTOMÁTICOS: uma dose BCG
· 2 CICATRIZES: não fazer BCG
· SINTOMÁTICOS: PQT-U
parasitoses
leishmaniose tegumentar
· AGENTE ETIOLÓGICO: Leishmania 
· 
· braziliensis: mais comum
· amazonenses: forma difusa
· guyanensi: região NORTE
· 
· VETOR: Flebotomíneos (Lutzomyia)
	LESÕES ULCERADAS E/OU VEGETANTES
	P
L
E
C
T
	Paracoco
Leishmania
Esporotricose
Cromomicose | CA espinocelular
Tuberculose
· RESERVATÓRIO: animais – cães: urbanização
· Promastigota (inoculada), Amastigota (tecidual)
CLÍNICA
· LESÃO INICIAL: pápula no local de inoculação
· LESÃO TÍPICA: úlcera indolor, borda elevada, “em moldura”
· LESÃO DIFUSA: semelhante à hanseníase virchowiana 
diagnóstico
· EXAME DIRETO: formas amastigotas (em macrófagos)
· CULTURA (MEIO NNN)
· REAÇÃO DE MONTENEGRO: costuma ser positiva (exceção: difusa)
Tratamento
· ESCOLHA: Antimonial pentavalente: Glucantime (QT)
· CASOS GRAVES | CARDIOPATOS | GESTANTES: Anfotericina B lipossomal
ECTOPARASITOSES 
ESCABIOSE (“SARNA”)
AGENTE ETIOLÓGICO: Sarcoptes scabiei (fêmea: oviposição na epiderme.)
clínica
· LESÃO: túnel escabiótico + pápula vesiculocrostosa + prurido noturno.
· LOCAIS: 
· 
· Áreas quentes - abdome, nádegas, axila, mama, interdigital
· Lactentes: cabeça, palma e planta (poupa fralda)
tratamento (doente + familiares)
· PERMETRINA (TÓPICO): 2-3 noites, repetir em 1 semana.
· ENXOFRE (TÓPICO): lactente < 2 meses e gestantes.
· IVERMECTINA DOSE ÚNICA: Escabiose crostosa (evitar se <15kg).
DERMATOVIROSES 
MOLUSCO CONTAGIOSO
AGENTE ETIOLÓGICO: Poxvírus 
TRANSMISSÃO: contato próximo interpessoal/sexual
CLÍNICA
· LESÃO: Pápulas (0,5cm) agrupadas com umbilicação central.
· ÁREAS: face, tronco, membros inferiores, genital (adultos).
· Associação: dermatite atópica.
· DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Histoplasmose/ Criptococose (imunodeprimidos).
Tratamento
Curetagem
MICOSES
1) SUPERFICIAIS (CERATOFITOSES)
Ficam na camada CÓRNEA e haste livre dos pelos = “NÃO INFLAMA”.
PITIRÍASE VERSICOLOR
	AGENTE ETIOLÓGICO
	Malassezia furfur
	LOCAL
	Áreas sebáceas (couro cabeludo, face, tronco superior)
	LESÃO
	- Máculas confluentes, hipo/hipercrômicas/eritema, desmacação fufurácea
- Sinal de Zireli (esticando a pele) ou Besnier (com a unha)
	DIAGNÓSTICO
	Luz de Wood | Exame micológico direto
	TRATAMENTO
	TÓPICO
- Sulfeto de selênio (shampoo) | Imidazólico (ceto, tio, isoconazol)
2) dermatofitoses
Queratinolíticos – inflamação superficial (coça!).
tinea
	AGENTE ETIOLÓGICO
	Microsporum canis, Tricophyton, Epidermophyton
	LOCAL
	A) CAPITIS: cabeça
B) CORPORIS E CRURIS: inguinal
	C) PEDIS: intertrigo – pé de atleta
D) UNGUEAL: onicomicose 
	LESÃO
	A) Alopecia focal e descamativa (tonsura), pelo quebradiço, quérion (aguda)
B) Eritema circinado (bem delimitado) e descamativo.
C) Eritema macerado e fissuras
D) Amarelamento e fragilidade
	DIAGNÓSTICO
	CLÍNICO
	TRATAMENTO
	A) SISTÊMICO: Griseofulvina VO.
B) TÓPICO: Imidazólico | Terbinafina | Ciclopirox
C) TÓPICO: Imidazólico | Terbinafina | Ciclopirox 
D) TÓPICO: amorolfina; SE DISTROFIA UNGUEAL SISTÊMICO: itraconazol
subcutâneas
Transepidérmicas: Disseminação por contiguidade/ linfática
esporotricose
	AGENTE ETIOLÓGICO
	Sporothrix brasiliensis (jardineiro/gatos)
	LESÃO
	A) FORMA CUTANEOLINFÁTICA (70%): nódulo ulceratico + linfagite em “rosário”
B) FORMA DISSEMINADA/EXTRACUTÂNEA (30%): imunodeprimidos
	DIAGNÓSTICO
	A) Exame direto (-) | Cultura | Aglutinação | Esporotriquina
	TRATAMENTO
	A) SISTÊMICO: Itraconazol | Iodeto de potássio
B) SISTÊMICO: Itraconazol | Anfotericina B
	GATO FALECIDO POR ESPOROTRICOSE NÃO ENTERRAR – CREMAR!
profundas
Sistêmicas: Via inalatória
Paracoccidioidomicose
	AGENTE ETIOLÓGICO
	Paracoccidioides brasiliensis
	FORMA CRÔNICA
	Idade > 40a, acometimento pulmonar + lesões cutaneomucosas
	CLÍNICA
	Lesões ulceradas e vegetantes / estomatite moriforme (pontos hemorrágico)
	TRATAMENTO
	Itraconazol/Sulfametoxazol + Trimetoprim
farmodermias
Reações adversas cutâneas por medicamentosas
	MAIS COMUNS
	A
	AMOXICILINA (Penicilinas) | AINE | ALOPURINOL
	B
	BACTRIM (Sulfas)
	C
	CONVULSÃO (Fenitoína, Carbamazepina)
· 
· TODO fármaco pode causar alteração cutânea
· Pode aparecer até 6 semanas do uso
· Mecanismo imune (alérgico) ou não imune
Manifestações mais comuns
· EXANTEMA (RASH): lesão maculopapular eritematosa 
· Tronco e membro superiores simétrico 
· Dx: doença exantemática - rash desaparece com a digitopressão, a petéquia não
· Suspender medicação (melhora em 1-2 semanas)
· URTICÁRIA:placa eritematosa de centro pálido, pruriginosa e transitória (< 24h)
· AGUDA (< 6 semanas): alimentos, drogas, picadas de insetos
· CRÔNICA (> 6 semanas): 80-90% sem causa definida
· ANGIOEDEMA (lábios, pálpebras, língua – áreas de baixa pressão de perfusão tecidual): 40-50% dos casos
· Suspender medicação | Anti-histamínicos
· ANAFILAXIA: reação MULTIssistêmica
· Quadro cutaneomucoso agudo: min-horas | Alteração gastrointestinal: vômitos, dor | Alteração respiratória: sibilo, dispneia | Alteração cardiorrespiratória – mesmo sem lesão cutânea: PA
· PRIORIDADE: adrenalina IM ou IV | Corticoide (? - sintomas tardios)
Síndrome de Stevens Johnson (SSJ) | Necrólise epidérmica tóxica (NET)
Lesão cutaneoMUCOSA com bolhas e descolamento da pele 
SSJ (< 10% da pele): lembrar de Mycoplasma | NET (> 30% da pele): mais grave e sistêmica
· 
· Primeiras semanas: febre, mialgia, artralgia
· SINAL DE NIKOLSKY: descolamento da epiderme com tração 
· LESÃO DE ÓRGÃOS: digestiva, pulmonar
tratamento
Suporte | Ciclosporina | Corticoide (?)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: SÍNDROME DA PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA (SSSS)
· Ação por exotoxina, poupa mucosa, clivagem intraepidérmica
· SSJ/NET: clivagem dermoepidérmica
SÍNDROME DRESS – reação à drogra com eosinofilia e sinais sistêmicos
Rash com eosinofilia e sinais sistêmicos
· Menos descolamento de pele e lesão mucosa
· Linfonodomegalia + atipia linfocitária + eosinofilia + AST|ALT (fígado)
tratamento
Suporte | Corticoide (melhor resposta)
ECZEMAS (dermatites)
Dermatoses inflamatórias com espogiose (edema intercelular na epiderme)
dermatite ATÓPICO
· 
· 50% dos pacientes abrem até 1 ano de idade
· História de atopia: rinite, conjutivite e asma
· Prurido + perda de barreira: infecções (colonização por S. aureus)
· EVOLUÇÃO: AGUDA (exsudativa) CRÔNICA (xerose) 
clínica
Lesão papulovesicular pruriginosa evolui com xerose e liquenificação
· LACTENTE (> 3 MESES): pápulas e vesículas – face e área extensora dos membros... poupa região da fralda
· CRIANÇA | ADULTO: liquenificação (espessamento e sulcos) – flexora, mãos, pescoço, pálpebra.
· Dupla prega palpebral = Sinal de Dennie-Morgan
TRATAMENTO
· EMOLIENTE (hidratação) + CORTICOIDE TÓPICO ± ANTI-HISTAMÍNICO
· OPÇÕES: INIBIDORES CALCINEURINA (tacrolimo) | DUPILUMABE (anti IL-4/13)
DERMATITE DE CONTATO
· 
· POR IRRITANTE PRIMÁRIO: DIRETA
· Ex: detergente, fralda (amoniacal, poupa dobra - “em W”)
· DX: Candidíase – páúlas satélites não poupa dobras
· Teste de contato (-) | Lesão NO LOCAL do contato.
· ALÉRGICA: sensibilização prévia (TIPO IV)
· Ex: níquel, couro e cimento (dicromato de K), formalina (esmalte), borracha
· Teste de contato (+) | lesão no local ou distante
tratamento
EMOLIENTE | ÓXIDO DE ZINCO (fralda) | CORTICOIDE TÓPICO
ERITEMATODESCAMATIVAS 
DERMATITE SEBORREICO
Doença inflamatória em áreas de glândulas sebáceas
· ÁREAS: couro cabeludo, sobrancelha, nasolabial, pré-esternal
· GENÉTICA + FUNGO (Malassezia sp.)
· ASSOCIAÇÕES: RN (hormônio materno <3 meses) | Homem | Ansiedade | Parkinson | HIV
clínica
LESÃO: placa eritematodescamativa, com escamas amareladas 
tratamento
ANTIFÚNGICO + CERATOLÍTICO (ÁCIDO SALICÍLICO) ± CORTICOIDE 
PSORÍASE
Doença inflamatória crônica com hiperproliferação celular
· 
· GENÉTICA + “GATILHOS” (estresse, droga, trauma)
· ASSOCIAÇÕES: síndrome metabólica | doenças psiquiátricas 
· MELHORA: exposição solar
· ARTRITE PSORIÁSICA (5-20%): pode aparecer antes da lesão cutânea
· FISIOPATOLOGIA: Hiperproliferação celular + Vasodilatação. 
CLÍNICA/ FORMAS
	PSORÍASE VULGAR
	- Placa delimitada, eritemodescamativa com escamas prateadas 
– LOCAIS: couro cabeludo, cotovelo, joelho, região sacral
	PSORÍASE UNGUEAL
	Unhas em dedal
	PSORÍASE INVERTIDA
	- Predomínio de áreas flexoras
- HIV, negros, obesos
	PSORÍASE GUTATA
	- Criança | Faringite estreptocócica
- Aguda | Autolimitada | Forma mais benigna | Forma de gota
	PSORÍASE PUSTULOSA
	 Inflamação | Estéril | Grave (Von Zumbusch)
DIAGNÓSTICO
· CURETAGEM BROCQ: Sinal da vela Membrana Auspitz ou orvalho sanguíneo.
· FENÔMENO DE KOEBNER: Surge lesão em área de trauma.
· KOEBNER REVERSO: Melhora da lesão após trauma. 
TRATAMENTO
· DOENÇA LEVE – TÓPICO: Emolientes, ceratolíticos, corticoide
· DOENÇA MODERADA/GRAVE – FOTOTERAPIA: P-UVA, UVBnb
· DOENÇA REFRATÁRIA – SISTÊMICO: Metotrexate, ciclosporina, infliximabe
BULOSES
Doenças inflamatórias bolhosas autoimunes – ACHADO TÍPICO: SINAL DE NIKOLSKY
Anticorpos que destroem os desmossomos (promove a coesão entre os queratinócitos). Todos os tipos tem acantólise (Desprendimento da camada espinhosa da pele).
	TIPOS DE BOLHAS
	ALVO
	LESÕES
	TRATAMENTO
	PÊNFIGO FOLIÁCEO
	Camada GRANULOSA: anticorpos anti-desmogleína 1
	Mais superficiais: Lesões CROSTOSAS | bolhas incomuns | POUPA mucosas!
	CORTICOIDE
RITUXIMABE
IMUNOGLOBULINA
PLASMAFÉRESE
	PÊNFIGO VULGAR
	Camada ESPINHOSA: anticorpos anti-desmogleína 3
	Mais profundas: Bolhas flácidas | Erosão e “bife sangrante” | Acomete mucosas! 
	
	PÊNFIGO BOLHOSO
	Junção dermoepidérmica (MB): anticorpos contra antígeno penfigoide.
	Idosos | Bolhas tensas, área flexora | Acomete mucosas!
	
CÂNCER DE PELEPRINCIPAIS FATORES DE RISCO
EXPOSIÇÃO SOLAR: RAIOS UB-B (BAD
FENÓTIPO CLARO: Fitzpatrick 1-2
CARCINOMAS
	
	CARCINOMA BASOCELULAR (CBC)
	CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC)
	FREQUÊNCIA
	Mais comum (75%)
	Mais comum em transplantados
	LOCAL
	2/3 superiores da face
	1/3 inferior da face
	EXPOSIÇÃO SOLAR
	Esporádica
	Contínua
	LESÃO TÍPICA
	Nódulo-ulcerativo (+comum): perolada com telangiectasias.
	Placa ceratótica que pode ulcerar e sangrar (PLECT). 
	LESÕES PRÉ-MALIGNAS
	
	Úlcera de Marjolin (queimaduras)
	AGRESSIVIDADE
	Pouco agressivos: invasão local e recidivas (>10-20 mm/ região H da face).
	 recidivas e metástase
	TRATAMENTO PADRÃO
	CIRURGIA (COM MARGEM DE 4-5mm)
MELANOMA 
· Apenas 25% têm lesão prévia 
· LOCAIS MAIS COMUNS: dorso (homem) | pernas (mulher)
· ALTO POTENCIAL METASTÁTICO: fígado, pulmão, SNC
CLÍNICA (“ABCDE”)
Lesão cutânea hiperpigmentada
	Assimetria
	Borda irregular
	Cor variada (2 ou mais na lesão)
	Diâmetro (> 6mm) – quanto maior, maior a chance de ser melanoma
	Evolução (tamanho, formato, sintomas)
TIPOS DE MELANOMA
	EXTENSIVO SUPERFICIAL (70%)
	Mais comum, lento, radial
	NODULAR (15%)
	Mais grave, rápido, vertical
	LENTIGO MALIGNO
	Mais lento, idosos, melhor prognóstico, cabeça e mãos
PRINCIPAL FATOR DE PROGNÓSTICO: espessura vertical (Breslow)
DIAGNÓSTICO
· DERMATOSCOPIA + BIÓPSIA EXCISIONAL (margem: 1-3 mm)
· Incisional se lesão extensa ou na face. 
TRATAMENTO
· CIRURGIA: ampliação das margens da biópsia de acordo com espessura (Breslow).
	ESPESSURA
	AMPLIAÇÃO
	IN SITU (INTRAEPIDERME)
	0,5 - 1cm
	≤ 1 mm
	1 cm
	> 1 – 2 mm
	1 – 2 cm
	>2 mm
	2 cm
· AVALIAR LINFONODOS: PALPAÇÃO OU SENTINELA (LS) – pesquisar se espessura > 0,8 mm ou < 0,8 mm + ulceração
· LINFONODO (+): LINFADENECTOMIA | TERAPIA ADJUVANTE: pembrolizumabe