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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Centro de Ciências Agrárias Ambientais e Biológicas
Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura 
GCCA406 - Tecnologia do Pescado I
Relatório de Aula Prática: Ação de Agentes Químicos sobre o Crescimento Bacteriano
 
Cruz das Almas – BA
Agosto/2018
Antonio Araujo Mendez
Relatório de Aula Prática: Ação de Agentes Químicos sobre o Crescimento Bacteriano
 
Relatório solicitado pela docente Norma S. E. Barreto da disciplina GCCA406 - Tecnologia do Pescado I do curso de Engenharia de Pesca como atividade avaliativa. 
Cruz das Almas – BA
Agosto/2018
INTRODUÇÃO
O controle do crescimento bacteriano é algo indispensável para o bem estar e a sobrevivência humana, pois evita transmissão de doenças, decomposição de alimentos, contaminação de água, ambiente, etc. Esse controle pode ser feito de diversas maneiras, porém tem sempre como finalidade inibir a reprodução de microrganismos, atuando como um bloqueio em alguma função microbiológica, ou destruí-los, havendo perda total da capacidade de reprodução.
Existem basicamente dois métodos para controle de crescimento microbiológico: através de agentes físicos e agentes químicos. Os agentes físicos são muito utilizados para promover a descontaminação, desinfecção e esterilização. Os métodos mais utilizados para atingir estes objetivos usam como principio o calor, radiação e filtração Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de microrganismos em tecidos vivos e objetos inanimados. Poucos deles proporcionam a esterilidade, porém a maioria reduz as populações microbianas em níveis seguros ou removem as formas vegetativas de patógenos.
O experimento teve como objetivo verificar a ação de diferentes agentes químicos sobre os microrganismos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Tabela 1. Lista de materiais utilizados no experimento.
	Materiais
	1. Meios de cultura
	 
	1.1. Placas com meio estéril (ágar nutriente Mueller-Hinton);
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2. Desinfetantes
	 
	2.1. Álcool etílico 70%;
	 
	2.2. Hipoclorito de sódio 2%;
	 
	2.3. Desinfetante 1;
	 
	2.4. Desinfetante 2;
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	3. Culturas em meio líquido
	 
	3.1. Escherichia coli;
	 
	3.2. Staphilococcus aureus;
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	4. Equipamentos e utensílios
	 
	4.1. Discos de papel de filtro esterilizados;
	 
	4.2. Béqueres;
	 
	4.3. Pinças;
	 
	4.4. Swabs;
	 
	4.5. Régua.
Primeiramente, os quatro sanitizantes foram transferidos para béqueres e identificados. Em seguida, com o auxílio de uma pinça previamente esterilizada, foram colocados pequenos discos de papel filtro dentro dos béqueres, onde permaneceram por 15 minutos.
Figura 1. Transferência do sanitizante e do papel filtro para o béquer.
Em seguida, em duas placas de Petri com meio estéril, sem abrí-las, foram feitas marcações dividindo-as em 4 partes e foi feita a identificação.
Mergulhou-se um swab estéril no tubo com a cultura de bactérias a ser transferida (Staphilococcus aureus ou Escherichia coli). Depois, retirou-se o excesso de cultura apertando o algodão do swab contra a parede interna do tubo de ensaio e, por fim, transferiu-se as culturas para as placas de Petri esfregando o swab por toda a superfície do meio ágar Mueller-Hinton, deixando a cultura secar por 10 minutos.
Figura 2. Divisão e identificação da placa de Petri e transferência da cultura de bacterias para meio ágar Mueller-Hinton.
Com o auxílio de uma pinça previamente flambada, os discos de papel filtro com concentrações conhecidas de sanitizante foram transferidos assepticamente para a superfície do meio de cultura inoculado.
Figura 3. Trasferência dos discos de papel para placa de Petri.
Por fim, as placas foram encubadas por 18 horas a 37ºC na posição invertida. Passadas as 18 horas, foi avaliado o crescimento nas placas, procurando identificar as zonas de inibição em torno dos discos de papel filtro.
Figura 4. Placas dispostas em incubadora.
RESULTADOS
Tanto o desinfetante 1 quanto o desinfetante 2 se mostraram ineficientes para inibir o crescimento bacteriano, não apresentando zonas de inibição. Esse resultado pode ter ocorrido por conta de excesso de água na diluição dos produtos.
Somente o hipoclorito e o álcool apresentaram resultados satisfatórios contra os microrganismos, com zonas de inibição com diâmetros de 24 mm e 10 mm, respectivamente, para Escherichia coli. Para Staphilococcus aureus somente o hipoclorito inibiu o crescimento do microrganismo (diâmetro de 29 mm). 
Tabela 2. Diâmetros das zonas de inibição observadas.
	
	E. coli
	S. aureus
	Hipoclorito
	24 mm
	29 mm
	Álcool
	10 mm
	0 mm
	Detergente 1
	0 mm
	0 mm
	Detergente 2
	0 mm
	0 mm
Foi observado uma zona de inibição para o desinfetante 2 na placa com S. aureus. Tal fato ocorreu por que ao transferir o papel filtro com hipoclorito para a placa, havia excesso do sanitizante, que acabou escorrendo pela superfície do meio de cultura inoculado (Figura 5). O mesmo aconteceu na placa com E. coli, porém o hipoclorito não chegou a atingir o papel filtro embebido com o desinfetante 2. Apesar dos fatos, ainda é possível observar o diâmetro da zona de inibição.
Figura 5. Zonas de inibição.
CONCLUSÃO
Os desinfetantes 1 e 2 se mostraram ineficientes para inibir o crescimento bacteriano, não sendo, portanto, indicados para desinfecção.
REFERÊNCIAS
SANTANA, A. Sanitização e Desinfecção: Diferenças, benefícios, cuidados e os principais químicos. Food Safety Brazil, 2016. Disponível em: https://foodsafetybrazil.org/sanitizacao-e-desinfeccao-diferencas-beneficios-cuidados-e-os-principais-quimicos/. Acesso em: 20/08/2018.
ROCHA, J. A. F. Métodos físicos e químicos de controle do crescimento microbiano. Portal Educação, 2013. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/metodos-fisicos-e-quimicos-de-controle-do-crescimento-microbiano/48942. Acesso em: 19/08/2018.