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I "! ffi,',-dF <DU e \ro:"rr S..\ ,xr, GABARITO - 1 - A - UM 7O,7lo/o; RMF -O,2loloi LIP 8'52Vo; PTNS O48olo; GL\C20,lo/o; Vcal- 159 B - UM 21,460/o; RMF - 1,87o/o; LIP 49,690/o; PTNS 7,24o/o; GLIC 25,81o; Vcal - 555,4 C - RMF -O,O9o/o; LaP 2,11olo; PTNS O,O60/o; GLIC 12,610/o; Ycal - 69,71 2 - 0,3539 AS 3 - A-34,14 mL; B - 5,118g AS II CoNTROLE DE QUALTDADE FÍSrCO-QUftrAlCa DE ALIIvÍENTos FoNTEs DE GLICÍDIOS ,ã Í-Á1 .=-:lE i I i I I I ! t t; 'i : ,i 1i i. 2.t _ AÇucAR O que a vida tem de mais doce é o amon Associar um sentimento profundo como o amor a uma sensa- ção do paladar, o gosto doce, demonsm o que o açúcar replesenta na alimentação do homem. O açúcar é o produto que pode ser consi- derado o mais popular da indusfia de alimentos. Os produüoe mais consumidos pela maioria da população têm cm sua composição o açúcar, promovendo o sabor doce do mesmo, ou produtos quc Possu- am compo§tos que possam apnesentar similaridade 66 satrcr docc do açúcar. Te0ae I - Edulcorantes de natuÍ€za gticídica Substâncla Poderedulcoante relativo à 3acaÍo$ Sacarose lr@ Glicose 0 50 - o,80 Frutose I ,lo - l,7O Lactoie o,20 - o,@ Manitol 0,40 - 0,50 Sorbitol o,4o - o,5O Xilitol l,@ o 30 - o,Eo I : 72 . AtALros oG Alrrrx?o! Açúcar invertido ll - Armtr?oo FoxÍta ,a 6lPrlotos o 73 7 ,t. r \I rD O açúcar é definido como a sacarose obtida principalmente dacana de açúcar (Sacchantm oficinarum) ou da beterraba (Bera vul-garis)' A sacarose é o edurcorante mais utirizado universarmente emtorfas as crasses de produtos atimentícios. A tabera acima apresenta opoder de doçura de alguns carboidratos em relação à sacarose. veri-fica-se que a frutose e o x,itor apresentam poder de doçura superior,ou similar ao da sacarcse, poréur, a obÍr..nçãq destes cariroichatrc :feita atavés da síntese química a partir de um ceriroicíratr: nrais com..plexo, a saber, sacarose e xilose respectivamente, não se.do tâo,.,iá- vel economicamente. A sacarose é um carboidrato com formula química representadapor cp*22ot t, peso morecular de342,muito solúvel em água, facil_ mente hidrorisada em soruções ácidas, levando à forrnação ãe gricose e frutose' o produto da hidrórise da sacarose é coúecido comlo açú-car invertido C2H22O1 + HzO _+: C6H,2Oó + C6H,2O6 Reação de il,.,srsão da saca;..*e vn nio. É considerada uma substância higroscópica, absowe a umidade do . aq sendo benr rerevante no gue diz reqreito à conservação do açúcar. A sacarose, como todos os carboidratos, apresenta carbono assi- mético e possui a capacidade de desviar o prano de luz poranz.ada. óRmuu EsTRUTURAL DA sAcARosE A sacarose tem propriedades Íisico_químicas que devem serconsideradas DOS processos de f-abricação, embaragem e aÍrnazena- menüo do açricar. Este composto apresenta boa solubilidade em água, por possuir característica polar e gupqel.l.os que facilitarn as.pontes de hidrogê_ Feixe luminoso porarizador Luzporuizada o - desvio da ruz porarizzda um feixe ruminoso apresenta raios de ruz em todos os seutidos. Ao passar por um polarizador, a hu polaúz-ada é direcionada em um unico sentido. Esta luz, incidindo sobre um tubo porarimétrico que con- tém substância com C assimérico, é desviada. ó argrto da luz polari- zadapode ser rnedido e é diretamente proporcionar ã concentra'jo da substância que está sendo anarisada e ao comprimento do tubo oorari_ :.reüicc. Foi mer'cionado no capíturo I que os gticídios possuem a capaci- dade de participar de reações de oxi-redução por agirem como agentes redutores. A sacarose não tem esta característica químicr, paã"ip" indiretamente de reações de oxi-redução após passÍrr por hidrórise, Ii- berando as molécuras de glicose e fmtose que são açúcares redutores. 2.I.1 - PRocESso DE FABRTcAÇÃo Pelapropria deÍinição de açucar, observa_se que a composição centesimal deste produto é basicamente a sACARosE. A classifica_ ção do mesmo, segundo aANVISA, só considera o teor deste nutrien_ te obtido pelo processo tecnorógico de fabricação do produto, assim: o açtrcar cristal é o que contém o mínimo de99,3%oO" r""rror"; , "çú, , car refinado o mínimo de 98,Syo:o açúcar moído o mínim o de 9g,ff/o; o açúcar demerara o mínimo de 96%; o açúcar mascavo o mínimo degOp%;.!-? açúcar mascarrinho o qÍnimo de93,0o/ode sacarose. -.- , :._._ . HO SJrli' 'À..".. ií::.i' :YI :,:{f,.'. , #''tt' ,fl..,.it: iil' .,rl, , OH OH OH .\o OH I i.: t- 't I :', i it ,,: 't. ANÁrrsE oe Auuerurot Açúcar invertido, é obtido através da hidrolise (aquecimento e contato com agua) da sacarose, um dissacarídeo (glicose + frutose). nullnullUsado na fabricação de balas e doces apÍ?sGntar cesso fermeotativo, dcüitos ou sujidades. ryeutilizan.--. ficulte a troca com o meio ambieirtp, assim como mant€r em ambiente com umidade relativa do ar controladq A absoÍção da rrmidade pelo açúcar pode favorecer o aurnento da atividade água, peÍmitindo assim ÍÊafõçs degadativar por.ação química, emziu!átiça o. -u miçrobians O processo de fabricação do açúcar é repreecntado a segrir: posterior ülração obtendo o suco bt'ttto, oomposto de sacanose' em - médirits%.grbetâncieS-OtgâniCas nIO aç{ceÍrdrÊ, I ;4yó; a subctân- ' ' - : ' ção dos sólidos e líquidos. O lÍquido (água de extração) é novamente- aproveitado na exEação, e os sólidos pa§sam por processo & carbo' natação-4frh tação,-visando. aretirada-dassubsÉncias-não açucara-'- das e dos reslduos inorgânicos. Nesta fase pode ocorrer a necessida- de de reduzir o pH tlo méio, faciütúdo a dissolüçãÔ'da§ iúpúê-za§, que deve serfeitode formaconbolada evitando a invenão dasacarooe. -NaeEpa-rFa'aporõ$o-oeonéa-fo@-«Iô-s-uVo-coice?t: etapa de cristalizaçêio, onde, oom a ação do calor e centifugação, ooorre a separação dos cristais de sacarose do melado. O melado é um composto de sacarose e oufios sólidos não solúveis, podendo ser aproveitado na fabricagão do álcoql. O açúcar bntto obtido tem seus crisais pegajosos, úmidos (umi- dade entre 0,5 e 2o/o) e de cor amarelo pardo, devido a resíduos do melado que se adcrem aos cristais de sacarose' Após a secagem des- te, se obtém o açtúcar mc$ccvo, um produto com teor de sacarose de - no'mÍnimo90%o;eompresonça-do'substâncias orgânicas não açucara- das e resíduos inorgânicos.tlo rcfinamenlo do açúcar ocorÍe uma nova dissolução dos cristais e a clariticação, que promove o bran- queamento, pois os cristais são tratados com ácido sulfilrico e outras substfuicias qulmicas, visando a retirada dos resíduos do melado. O processo deve ser controlado evitando a inversão da sacarose. De acordo com o grau de exhação e o tamanho dos cristais de sacaro§e, se obtém os diversos tipos de açúcar. 2.1.2 - ConrnoLs DE QUALIDADE Avnulq,ÇÃo pn Con - a avaliação da cor do açúcar está rela- cionada ao grau de cônseqteÀiérüéíte ao proces§o tecnológico. Como foi visto, há várias etapas no processamento visan' ll - Alrf,rÍúÍot FoxÍlt ot GttclDloS . 77 BxrnrÇÀo tr+ SUCO BRUTO Áoul oe exrnrÇÃo PURTFTCAÇÃO sôLióos Crbonrtaçto e filtÍrçIo (- 0 crrsreutzlÇÃo evnpoRAÇÃo(ruco conccntrado)4- ê rÇúcen BRUTO AçUCAR MASCAVO AÇUCAR REF]NADO MELADO REFINO - dicaoluçlo, olerificrçlo do e álcool. No caso do açúcr, a fermentação é indescjável, pois carac- teriza uma contaminaÉo microbiana, çc uüliza indiraamentc I §acarcse A partir do processo de obtenção do açúcar, verifica'se que este piodutô nãó a$reeenta atividadc água quc hvoreça reações de degra- dação. Assim, a preocupação com a qualidadc deste alimento está re- Eionafcomas RECEPÇÃO untÉntr PRIMA 76 . AxALrst D! ALtrrrroa P do a puriticação dos cristais de sacarosc quc possuem corantcs natL-ralmente aderidos em suas moléculas, provenientes do melado. Du- ranh a etapa de refinamento, a clariÍicação é feita, reduzindo signifi- ' -----cativamentc-ospigmcntosnoprofuo-. Mesmo.assim; é posslveloF §envar que ao solubilizar em água-o açúcar reÍinado, conforme se aumenta a concentração deste, a solução vai passando de incolor para Um-dos meoanismospara-me- . - lhorar o aspecto do produto é a adição de substâncias que promovem a oxidação dos pigmentos, os chamados branqueadores. Esta adição nâo é permitida pela legislação e mascÍua a inadequação do processa- que avaliam a cor do produto são: a BnaueuenooREs Óprrcos - examine a amostra sob um foco de luz ultravioteta. Uma fluorescência azulada indica a presença de - hranqueadores- - -.. O açúcar bruto passa por um processo de clarifrcação para a obtenção do açúcar branco. Há uma redução dos corantes natural- ment€ presentes, mas não a eliminação total dos mesmos. Para auxiliar este processo, pode-se adicionar substâncias denominadas branquea- ' '-- ' - - dores que'favoreçam a oxidação dostoraÍrtÊs tornando o produto mais branco. A presença destas substâncias caracteriza uma fraude. Con ICUMSA - O termo ICUMSA corresponde a sigla da lnternational Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis (Comissão Internacional para Métodos Uniformes deAnálise deAçú- trai) é êstâ relacionado à pureza do açúcar. Prepare 50mL de soluçâo de açúcar a 50%(p/v). Determine a ebsorvfucia desta solução em especúofotômeho, comprimento de onda de 420nm, utilizando a água como branco. Dercrmine a intensidade da cor da soluçâo, COR ICUMSA, atavés da equação a seguir: CoiIeüMSA= A42dnm x iooo C (g/mt) X L (camiúo óptico) .--- A coloração qus.o-sgúcar-aprÊscnta-.também.astáassociada.ao . - . número e tamanho de partículas carbonizadas presentcs na amosha" o que represênta falha na higienizaçno do equipamcno que enEÉ em con- - - . ' - -{atoconrolroduto;unrrveaqueüirpartÍculassãoarrrtadasdurmte- - - - o processo de fabricação. Um aumento na intensidade da cor desta solução caracteriza um processo de obtenção tecnológico ineficaz. ResÍouo MTNERAL - pode ser determinado ahavés da conduti- vidade elétrica de uma solução aQuosa tÍe'açúcar a 280/o (p/v), ou - - através do teor totalde RMF. ------Eni-u-mcúi-nhb--previãtiiêítátara?ô;tdiõiôn-ai-c-elõride Colocar em mufla a 55@C até completa calcinação. Resfriar em dessecador. Pesar. O suco bruto inicialmente obtido no preparc do açúcar apresen- ta residuos inorgânicos que caÍacterizam.a fraçlo de RME Durante o pÍocesso de purificação este teor reduz. Um nível elevado desta fração caracteriza processo de obtenção tecnológica ineficaz. Ob- serva-se que aqui se utiliza I amostra integral, isto porque o teor de água é pequeno, não atuando como um interferente na calcinação da amostra:- Uutonoe - em uma cápsula previamente tarada, adicionar cer- ca de 59 de amostra. Colocar em estufa a l05oC por período de I hora. Resfriar em dessecador. Pesar. Repetir o procedimento até peso constante. Pode-se realizan o processo de secagem até peso consüan- te ou considerar no mínimo três pesadas consecutivas. Na classificação do açúcar, se considera o grau de pureza que está diretamenüe relacionado ao teor de umidade da amostra. Além deste fator, sabe-se que a sacaÍose é higroscópica, desta forma se a estocagem do açúcar for inadequada, pelo local ou pela embalagem, !9q-e_999ry1_q!t_ol@_d9y.ei9g{q_tf !iqE,lq*etta1dgo1_eo1de umidade do produto, favorecendo a conaminação microbiana e rea- ções de degradação. II ,,r I 78 o AnAtu! Dr ALrr!f,Íoa al - Alrf,Eilrog Foxrc! DC Glrclotos . 70 I .-: --:=_=:=---,GtIçiDIos+o+§ §+e4RO§E-r4çÚG-488s -TEDUToRES)-- MhOOo Op FEHUTNC - Cu+2 + Al + Cu+l + açúcar oxidado pHacaiino -aquecÍm-ento MÉToDo oe FeHLINc - Em um becher, adicionar 0,5g de açú' de20ml de água destilada, solubilizar.Acidiftcar com ácido clorídrico concentrado frente ao papel de tomassol. Aque- cci êni êUulição por dois'miriutos. Res'friar êm água correntc. NeuEa- Iizar o meio com solução de NaOH l0olo. Transferir q"anllorrvünente -- - tiinittaaãõübfumâiicolÍêT0OtÍrL. CóinirlêtàrdvôlÍrinãeõÍÍi'ágtttr-tlss-- adicione 5mLda solução de FehlingA,5mLda soluçâo de Fehling B e cerca de 50mL de água destilada. Aqueça a ebuliçflo. Mantendo a ebulição, titular até completa reduçâo do cobre. Determine o teor o/o deglicldjos na amostrÍ4 anelisada. A sacarose não possui a capacidade de participar diretamente da reação de reduçâo do Fehling, por não possuir poder redutor. Promo- vendo a inversão deste carboidrato, que corresponde a hidrólise do mesmo formando glicose + frutose (AI), é posslvel fazer a determina- çãofurdireta pelo rnétodode-Fehling-A hidrólise da sacerose'é'feitaqn meio ácido e com a presença de aquecimento (T = l00oC).Assim, no processo de redução do Fehling os glicídios reduüores da amosra (AI) mais os glicídios redutores provenientes da hidrólise da sacarose serão os responúveis pela redução do Cu tI a Cu I. A neuralização se faz necessária por se saber que na redução do Cu [I a Cu I com o uso de um dçúcar redutor o pH do meio deve estar alcalino, permitindo a for' mação dos compostos enolizados necesúrios na redução do cobre. Pounmuptnn - a polarimetria é utilizada para analisar subs- t&rcias que possuem a propriedade de desviar a luz polarizada, por seÍ€m compostas de carbono assimétrico. É uma análise ffsico-quÍmi- c{-e como úl-ü61íza rit padrEo ôê iêfêrêncià. SolúÇõéõ iiadrtíes êm concentração de lg/mL de compostos como a sacarose em condições las elaboradas quanto ao desvio da luz polarizada, aprescntando assim "o chamado I e ]a . Na análiee de uma solução-de'sacrose'é f€,itâ '- - - ---umaooretação matemáticadoalfa'tabeladoilsconcqrtraçãodefini-- - da com o alfa obtida Preparar uma solução de açúcar a25o/o (ptlvl. Transferir paÍa.g - tubo dopolarlmero- Promoyer a leitura doángulo deJuz{esviaô ---(to]). Determinar o teor de sacarose na amosEa analisada. , [o]xV V-volumedasoluçãoMassS oe sacaÍose E - -- --{cr"lla. x L . L-eomprimonbtubo dopolarímeto (dm) Pelo fato do açúcar ser composto basicameotc de sacarose, não se faz necessário eliminar interferentes, ouüas substfuicias que conte- úam C assimétrico que possam também desviar o plano da hz pola- nzaü. E sabido que o açúcar pode conter pequena quantidade de açúcares redutores (AI), mas este teor é considerado irrelevanrc. 2.13 - ExpncÍcro Expr,rc.lrrvo DETERMTNAÇÃO DO TEOR DE GLICÍDIOS - - PõLÀn-rlrerníA-- üma óiuçaõ-dd-açúcar-re-fi-nado- a zS"t" tOti» iài colocada no tubo do polarlmetro ( L = 2 dm ), apresentando um ângulo . desviado da luz polarizadade33,lo. I a JtO sacaÍose = 66,5o Aplicando a fórmula obtemos a scguinte massa de sacaroee: ,= 33,1 x 100 m=24,89g 6,5x2 24,899de sacarose está em l00ml. de solução de açúcar a Zío/o@tlvl, logo: 24,899 sacarose está em 25gde açúcar refinado X- g-sacarose est+em t0Ogde'açúcr refinado X = 991569 7o de secaroge E0 o ArAlrtt Dt ALrtrtx?oa ll - Aur:rro8 Fof,tta Dt Glrcaotoa . 8l I 'l.i acidificado e levado a ebulição por 2 minu'Gmum foíóompleto com águo destilada. Foi feita d hômogeoeização e a çto foi para a burca. Na reduçtro de SmL.dc FA + SmL dc FB T = solu- mcroogi dcdc CAo EL sçúcsÍdr soludoPcglraçúcarSoludo d!hidólisGacodocrú foiuaácido tqucoer,(/v)0,55o/o anihiç.fo.a-lÍXhl.-- - - -raeerecc;SmÇod}eâI-Coo}BEL--" poscrruor de uma eoluçIo dc rçucar a 5(P/o pora poÍ um pÍoccsso dc'pndronizaçáo" oode sc titulr con eotuçIo padrto dc AI, obtida pela hidróliec da srciBrosc, para ohençlo do tlhlo. O tlhtlo do Fehling dctcrmina a quaotidrde dc Al oeccsdria paÍÊdtdhuco,bÍqPrcffitÊcm.5nrL{etA oo' meio de SmL de FB, ncste caso 0'051 59 dc AI. Como na rtduSo do Fchling foram coneumidos 9,9mL dc rclu$o dc açúcara0'557o(p/v)' vcrifica-sc que nastc volume cncontra'oc 0,05159 deAl. 5m-f, FFaSiiü FFT---0,05 I 5E A1 - - - - - - - - Scguindo o racioclnio 0,051 59 dc AI reduzcÍn o Fehling. 9,9mL dc soluçâo dc açúcar 0,5olo (/v) reduzcm o Fehliog logo: -.{çúCln--- I - A - COR ICUMSA : uma soluÉó de açúcar a lt),inoÁ çttv1 apreseÍr3ou A cm 420nm de 0,123. Camiúo óptico - I ,5 B-RMF- Tara qadiúo - 1Q,5879. . . Tara cadiúo +AI = 13,0589 Tara cadinho + RMII = I Tcápsula *AI = 15,0769 Tcápsula +AS = 14,9979 -. D-- GLICÍDIOS - 9,6mLde solução de.açúcar O55gllo-(ptu), ryós passaÍporprocesso de hidrólise ácida da sacarose, fomral necessfui- os na reduçEo de SmL Fehling A + 5mL Fehling B T = 0,05269AI. E - SACAROSE - Uma solução de açúcar 24,95o/o (p/v) apresentou dr lrz ptafi zrda dã3l§"l- - -- -- I o ]t6 sacarose = 66,5ocomprimento tubo- 2 dm 2 - A - COR ICUMSA - uma solução de açúcar a S2,l4o/o grlv) apresentou A em 420nm de 0,071 . Camiúo óptico - I ,5 B-RMF_ Tara cadinho - 10,9859 Amostra -2,869 Tara cadiúo + RMF = 10,9299 TÉp-sr{e- 1.1,0259 Amosüa -4,959 T cápsula + AS = 15,8929 9,9mL aol açúcsÍ 0,5% tcm - 0t05158 AI t00mL sol açúcar 0,5% PoEsui - Xg AI X - 0,52e41 0,52gAI - csú co 0,559 açúcor XgAI-csuleo lü)gaçúcar X-94§48dcAI I t I I I I I I I I : i .T I I 8il o ArA1lll DE ALlrtÍllot C - I.'MIDADE - ll - ALtrlxÍos Forrse Dl GLtclotos . g3 -zz_TEf, ácida da fo'rmal necessári-ir= =-gf-ltiE:= E - SACAROSE - Uma solução de açúcar 25,92yo (p/v) ap?esentou um ângulo desviado da luz polarizada de 30,3o' uttffiamse:665'--comprimentotubo-2-dm - - "'' 3 - Sabendo que o teor de sacarose em uma amosm de açúcar é - -9§'??6- sqr! -e-Égv!g-q-!g? polarizada uma solução de açúcar a 2,6,1 5o/o (piv) apresentará? 4 - Sabendo que um8 aÍnostra de açúcar granulado apresenta 97,9o/o de glicídios, qual o volume necessário de uma solução de açúcar 0,49/o (p/v); para a redu$o de lOmt do reativo de Fehling T = 0,0525g-Al' GABARITO | -A- 166,09; B-O,77o/oRMF; C-1,660/o Umidade; D -O,44o/o Al; É,-99,620/o sacarose; Í -95,23o/o sacarose 2 -A- 90,78; B- 1,960lo RMF; C - 1,680/oUmidade; D - 90,89o/o SacaÍOSe; 3 - 87 ,9o/o sacaÍo5e 3;Isl'=34,39 4-Volume= 10,94 mel=é -o produto,açucarado=natwal=elaboràdo pclas abelhas (Apis nelli/ica e outras espécies) a paÍtir do néctar das . flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de :19rcçq9§_d_e_ESS!es_ gueadore_q_$e plqntgq-qUg-Íggrr_sqbre_r§_ p3rtes___ vivas das plantas. As abelhas utilizam o néctar, onde adicionam subs- t&rcias de seu próprio organismo e, com o metabolismo,'promovern' i modificações de ambas as substâncias, endógenas e exógenas, que ---, ,ll- -----são*crptadc-nos-favosondc'antadurecern;As-modificações-çe--- ocorem durante o úênto do néctar; aumento do açúcar invertido, por material de partida e ação das erzimas do corpo das abelhas, produ- zindo também no estômago destes animais a isomerização da glicose ey frutose; lTplporTão 09_ gups$mgias pr9!9iq?s das plqrag 9 {99 abelhas, de ácidos procedentes do corpo das abelhas, agregação de minerais, vitaminas e enzimas das glândulas salivares e da vcsícula meliÍica dos animais. Nos favos, no interior da colméia, ocoÍTe o pro- cesso de amadurecimento do mel onde há principalmente a inversão da sagargse,-leyando .ao .asmento.do. teor de-açúcar inwÉido-com conseqüente redução dos teores de sacarose, umidade e de ácidos. TrseLA ll - Composição Centesimal Média do Mel Nutrientes % Umidade 15 - 20 GlicÍdios 75-80 RMF 0,20 - 0,60 Proleínas 0,40 - 0,50 Gorduras 0.r0 - 0,20 . ..A..tgbph.Il aprqsgnE_e çomppsiçíp ÇQ[tçsimal média do mç!, Essencialmente, o mel é composto de diferentes tipos de carboidratos, , predominando a frutose (38-40%) e a glicose (34-38%). Aindo na &r0 . AxALta! o: AtlrlxÍoa ll - ALrrrxroc Forr:g or Gltclotor . 85 do t_. I I lr,' I I I Frutose e Glicose e oligossacarídeos (dextrina) outro8 como a dexEina. : -:-'' - t fiiÍ{tiifriü6c6ritÉDoâafe.tsP+ôtGíiâ+âminióáoidôbi(soriilo-- do§orgfuiicos, predomínio de ácido fónirico e pólen. As principais enzimas pÍÊsentes no mel são: sacarase, diastase, -. .---glueooxidasqcaAlase-e{osfataseáeida-csnftrindoacste-produto-'-' uma ação funcional. A comliósição do mel varia de acordo oom o proôesso dc matu' -- --':€L-Assrnê{çf;ôEo MEt:oiire}**riáiloàrcoóAiçiirllormstivü ã-ffi õfr grcr-(fl -oÍaf,---- melato ou mel de melato); procedimento fe obtenção e apresentação ou pÍoce§s8mento. ..: - . .- - -- €onsideraÍdoa. defini@de.me[ondatabclhrpotlüütilirüt.- nécar das flores ou outra8 secreções das plantas, comprec,lrde-sc a classificação flora[ (exclusivo uso de néctar das flores) e melato (uso' ' ----r1úpclr.q@ldlt.lmifui[ordrlÍld4tÉtlúan!Íisnúrqn- ---- ++---:-(En!o-p0@c!§orúÚ.l e crirt liz$);Ed-4ffiô1@I-Fi-' 't tq. [|Í.erticr!ê. com mt b!!tc.4u!cim.oto Dor.çlo d! c.lor '-":l ProcG.lo fl.ico p.Ít.lcúcc ds caoiirencia dls.jada) c ÍÉl Íltrdo Dtr!Írl, Iuz .qlü oir §alor arfifici.L boho-müi., rapidúrr|t. ..t.s # .(Drr§ou por ÍilElfto sGE ElbÍar 3ur coryoôiçto quíoic.). cÍist i..cliquofizêm. Í No pÍocÇs.o d. Gtrtsaçto do ,!al, quúdo mc.lssáÍio rê aPlica o ií', Av^uaçÃo DA MATURD^DE nos te- um produto de consistência viscosg basicamente composto de açúcar e água. Considerando a composição dos caúoidratos ne§te alimento fica fácil compreender suas modificações flsicoquímicas no processo .de armazenamento. O pono dc frrsão @F) de uma substância é definido corno a mudança do estado sólido para o estado líquido com a ação do calgl',.-. Considerando os carboidratos dc maior proporyâo prcsentes no mel, a glicose (PF 86oC) e Êutose (PF 95 a l00oC), é possível compreender calor para favorecer a conversEo dos cristais de açúcares forma sóli- da em lÍquidos. A filtração é feita para eliminar resÍduos dos favos, da colméia e até de sujidades que possam existir neste processo. O pro- duto é entãeestocado em barris próprios, pa§sa por uma homogenei- tação e posterior envase. O calor aplicado no prooesso de extação do mel deve ser con- Eqlg{qpqqiqrppdlrEcdrE$És-Elsllr-9opP9§!çq-og-}!IL'gl?I-e-Prg- sentadas pelas enzimas que são inaüvadas em temperahras superio- res a 60'C. 80 . AtÁtlsC oc Altrcxroa cm rnaior paÍte das secreçôes das plantas). A denominaçto do mel -segrc-o tipo ae tióiiiita qiiJ a auettra útitizoü na rauri-ffi d" É"dr6; diversas e o mel do tipo laranjeiras, por exemplo, o uso da flor de laranjeira. O tipo de néctar interfere no produto final, promovendo va- riação de cor (âmbar a castanho escuro), consistência e teor de micro- rudcnrcs. Quanto à obtengão, o mel pode ser escorrido, prensado ou oen. nifugado. Quanto à apresentação ou proccssamento, o mel pode ser considerado mel, mel emfavos(não foi extaÍdo); mel com favos (pre- sença de pedaços de favos com ausência de larvas), mel cristalizado Uupaoe - a determinação da umidade no mel pode ser feita ahavés da dessecação direta em estufa a l05oC. Para facilitar a eva- poÍação das moléculas de águ4 se recomenda promover a mistura da amostra com areia seca previamente tratada com ácido e base diluí- dos. Esta mistura promove um "fracionamento" da amostra permitin- do uma dç_e.o_qJete. da nogs_mt _@m a çaloÍ, É posslvel promover a determinação da umidade no mel com o uso do índice de refração e a tabela de Chataway. -:.i::l: ri:\L ti.i, r'Ir" ;r iliji'.:, ',tYJ . ",/{?:,=. ----++;-= - I,i. '.: "" t.ri,. . ll - Aur:rroa Foxr:! ot GltcaDtos . 87 orps de e i I I i I i .i I l tômetro a amosüa. Fcche e promova o ajuste do campo de tal forma cltÍo, I temperatuÍa para2@C, segundo a fórmula. Com o valor corrigido de- tcrmine o teoÍ de umidade através da tabela de Chataway. -----:--::=-::::::=:- - -Tl\8Etâ-DE CttATAUtâY* -- - - __(ao:-Q í 3.0 13.2 r3.4 í3.6 í3.8 í.5044 í.5038 1.5033 1.5028 1.5023 r9.0 19.2 r0.4 í9.6 .í9.E __ 20.0 20.2 20.1 20.6 20.8 1.,í890 1..8E5 í.4880 1.4875 1.{E70 1.4865 Í.4E60 1.4855 1.'f850 1..[845 1.4840 1..0835 ::1=830'-" -": -: 1.4825 1.4020 21.0 21.2 21A-- 2r.6 21.8 22.0 22.2 22.4 22.4 22.8 . 24.0.-.- 24.2 21.4 24.6 21.8 25.0 14.0 11.2 11.1 14.6 í.1.8 í.50Í I r.50r2 r.5007 Í.5002 1.4997 . -Casrpo-virusl.dorÊfrEtÔrngtto-çoEtlndo-8nDlh'- - o;"0 =iú I +&Ou)23 i.(t20)=1t- > 20) -- q 20--au-t:'0,flXD3x(20-t) ( t < 20) no m = lndicc de rcÍhrção a 2(P C no t = Índicp de refração mcdido a tempsÍatura (t) do laboratório t - t€ÍnpeÍatura oo momcnto ds mcdida O índice de rcfração é diretamente proporcional à concentraçâo das substâncias e dos sólidos dissolvidos em um meio, e§tá ligado ao grau de puÍeza da substância. Conesponde uma medida flsica. A velocidade da.luz depende do -trr.9io-.lqa-qgal-esta s!.plqpqgg ao ahavessar a águar-Pgt glegtPlg. Qrq-- do a velocidade da luz reduz ao se PropagaÍ em um meio, sua direção muda, caractcdzando a luz refratada. O índice de refração é atazÁo enhe a velocidade da luz no vácuo e na substância analisada. 17.0 17.2 17.1 í 7.6 r7.8 23.0 2t.2 23.4 23.ô 23.8 1.4790 1.4785 1.4780 1.4775 1.4770 í5.0 15.2 :'-r5.4' 15.6 í5.8 16.0 í6.2 16.t0 16.6 í6.8 1.1E92 1.1987 1.a9E2 1.4976 1.4971 1.4966 t.'1961 1.4956 1.495í í.'í946 í.4940 1.,0935 1..1930 1.4925 't.4920 1.4815 í.4810 1.4805 í.4800 1..[795 -. -----í8{- 18.2 18.4 18.0 r8.8 .-+.{915- 1.tt910 í.t1905 1.4900 í.4895 -.----í765 1.4760 1.4755 1.4750 1.4715 1.1710 Açúcen Reouron - Prepare uma solução de mçl a lo/o (plv) em balão voluméhico. Transfira para uma bureta. Em um erlenmayer adicione SmLde solução de FehlingA, 5mL de solução de Fehling B e ccrca de 50mL de água destilada. Aqueça em ebulição. Mantendo a ebulição, titular até completa redução do cobre. Determine o teot Yo de agúcar invertido na amosüa analisada. - ]![ffiDo DETEHLIN-6;gu{ +'41---Cú+l + àçücEÍ-otialiidô pH elcrlino aquccimento 88 o ArAua! Dl Allllrro! ll - Al.rrrrÍo! FoxrEa o: Gt tclorog o 89 -30:e) _ I Ij --- - - --Os monossacsrídcosoÀforoÀdc aldoses ou cctose§.Çm meio alcalino sâo facilmente enolizadas. Estes composto§ participam de - Íeáçtlê§de oriÍtdúçeô.-Nô rhétodo de-Fehling, ocÔrÍ€'o Foces§o dê I esta reação aconteter eão necessáriog: meio estar tamponado em pH atcalinq e óulição durante o processo de ünrlaÉo. A solução de Fehling uma mistura de hidróxido de sódio e tartarato duplo de sódio e potássio que permite o tarnponamento do meio em pH alcalino. -Em -- - --'=-=ll$ $y'v);ácidifiear comácido cloddricoonoenmdo-&cnteao PaPel - de tornassol. Aquecer em ebulição por dois minutos. Resfriar em água conente. Neutralizar o meio com solução de NaOH l@/o. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de l00ml. Completar o vo- lume com ágrra destilada. Homogeneizar. Transferir para uma bureta. Em um erlenmayer, adicione 5mL da solução de Fehling Á" 5mL da solução de Fehling B e cerca de 50mL de água degtilada. Aquça em ebulição. Mantendo a ebuliç[o, titular até completa redução do cobre. Determine otnto/o de sacarosc na amostra analisada, considerando o - - - teorürhldrAtobtidue-o teordezçúcr-irrvertidaexistente AI total = AI cxistcntç + Al hidólise da sacrÍose Fator de conversão soogroec / Al - 095 A sacarose úo possui a capacidade de participar diretamente de uma resçâo de oxiredução. Promovendo a inversão deete carboi- drato, queconesponde a hidrólisc do mesmo formando glicose + frtrüose (At), é possível fazer a determinação indireta pelo método de Fehling. A hidrólise da sacarose é feita em meio ácido e com a presenga de aquecimento (l00oC). A neuhalização se faz necessária por se saber que na redução do Cu II a Cu I com o uso de um açúcar redutor é Com o processo de maturação, modificações quÍmicas ocorrem significativamente nas frações umidade, açúcares redutores, aqui re- prçsçnEdos pela tüicosc -c -frtrtosa E na. teor- dc .sasarosc. A.umidadc. .. . com a mâhtraçIo vem sendo rcduidq pois ahn promovcndo a hidrúlisc da sacurosc (quc ambém rcduz com o'ama'durecimênto)-em meio '- - - subsrato açucarado e do processo metabólico da abelha na clabora- ção do mel) levando à formaçâo da mistura glicose e frutose, denomi- maaáçúcaÍ-Invertido{AB;- --- - - -- - CpH22O1r + H2O Sacarooc C5H12O5 + CoHrzOo Frutoee Glicosc H+ -> oll -> lÍ) ox SACAROSE GLICOSE Reação de invenão da socarose FRUTOSE a reduzir com o amadurecimento e na participação nesta conversão da sacaÍose à AI. Ouhos fatores como fraudes por adição de água ou de produtos açucarados tambán inter- fercm nestas frações, por isso, paÍa uma análise conclusiva do grau de maturação do mel é imporanrc avaliar o conjunto das provas ana- líticas quaÍ.rtit9tiv.as (umidade, Bacarose, acidez e Al) bem oomo ou- .. tsas análises de ideatifrcação do mel que serão aprcsentadas a seguir. AvrueçÃo DAPUREjzA Sórlpos INsoLúyEIs EM ÁcuA = Dissolver 20gde amosha em _30 a 50mL de ásua aguecida. F4qy_qus[q$llylgglt§ 9!lpE!i9 filro ou cadiúo filrane preüamentc tarado. Secar em estufa a l05oC. Pesar. 90 . AxArrsr Ds Altfrrrot ll - Al.rrlx?os ForÍEa o! Glrcloroa . 9l manter o alcalino. : I I I '1 - MINER lts *EÍn{m cadinho prcvismente taradoadicionar. 29 da aÍnosm. Aquecer em bico de Bunsen até iniciar o Processo de quei- - -mai€ibindffi Éiriiílaá5 5ffi órtm-pirdoilo-rirínimri de-l- lrdra'' PóueN - a determinação do pólen é usualmente feita através de - . técnicas de identificação morfológigÊ-de-gllo-&-p0!gq,-r.-. As análises químicas que avaliam a Pureza do mel auxiliam a idenüficarresíduos de favos e detritos da própria colméia. Tais resídu- os interferem na fração de minerais, aumentando-a. Por aPresenta- insolúveis. fazer parte do mel. AVALIAÇÃO DO NIVEL DE DETERIORAÇÃO Actoez - o teor de acidez no mel é expresso em mileEqg/Kg. Em um erlenmayer, adicionar lOmlde solução de mel a20o/o (p/v) e gotas do indicador de fenolftaleína. Titular com solução de NaOH 0,01M. Quando uma amostraapresenta em sua composição diversas subs- tâncias ácidas a forma de a acidez nâo considera uma cie qúmica distinu, e sim a fração de ácidos presentes na arnosha. RcagenteA (ácidos) + ReagentcB(basc) .+ Produtol (sal) + 6p6 No equitlbrio quÍmico que é caracrcrizado pelo ponto de equiva- lência, e visualizado pelo ponto de viragem, os números de eqg são iguais. Desta forma, é possível determinar o teor de acidez conheccn- do o número de Eqg do NaOH que será igual à fração ácida. Conside- rando no caso do NaOH que o mol é similar ao Eqg, pode-se determi- nar o teor de Nornols que ser6 igual ao NoEqg, logo: tlimeromyf -MolaridadexVolumc(L) lmoltern 10fl)mmols ____oug!_q!93-o_d9_epÍe§9!E[vestígi9§_48&Eq9!t8ç{9,49§!q_tqf: ma a determinação da acidez estando irregular, é a única prova flsico- quÍmica gue toma o produto impróprio paÍa o consumo. Aacidez ele- . .-vada pqdç dar m-argem-a-dt&s-iolerPÍ-etações: retirada-{o-p-rgSgto fora do período adequado de maturação que como já foi visto durantc o -amaôrr€ciffnto do-mel -a acidez.rednz; -ott. aprsgÊnhlfmcntaCão,- : : : : : . = =-qü-ffile-tâlatlêfr-an'Ert prodeÍfiÍo<leantaJdmÉe-mierebianü--:Â- : : : : avaliaç[o em conjunto das outras análises é que permitiú chegarao laudo conclusivo do produto - -- "-' -ÍNolcEDÉ-F0rMoL--0'Índicedefonmtl-anâtisa-aareffirçad9-- -.- - compostos aminados, permitindo assim, avaliar o conteúdo cm peptÍdeos, proteínas e aminoácidos.É um importante indicador de adulteração, pois quando muito baixo revela a de artificiais, e quando excessivamente alto, mosha que as abelhas fo- - " -rárn-AliínedU«lasctnn-hidrolrr"* 6e:pÍotelaas; que nf,s'd:iodiçsd6 :-. r:: Assim, o Indice de formol pode ser utilizado para comprovar a auten- ticidade do mel. Em um becher adicionar l00g de mel, dissolver em águq ajustar o pH pam 8. Adicionar 5mL de formol a35o/o neuhalizado a pH 8. Manter em agitação por I minuto. Titular com soluçâo de NaOH 0,1M até pH 8. O lndice de formol é exprcsso em mL solução NaOH 0,llvÍ/ Kg amosra. Pnove DE Lt ND - esta análise também está relacionada às subs- tâncias aminadas. Por esta prova se promove a precipitação das pro- teínas após desnaturação protéica em meio ácido. Quando o volume de precipiado é muito baixo, inferior a 0,6mL, pode indicar que o pro' duto não é mel ou pÍesença de substâncias artificiais. Volume alto, superior a 3,0mL, relacionado ao uso de hidrolisado protéico na ali' mentação da abelha, o que não é indicado. Em uma proveta de rolha esmerilhadq adicionar 20mL de solu- ção de mel aÀV/o (p/v) e SmL de solução de ácido tâttico 0,5% (p/v). Agitar. Aguardar 24 horas para a sedimenação do precipitado. Reali- zar a leitura errvp,tpe pnsrisrce - " "tiüúe oiastasiá no rn"t poo.iéiavatiaOa quanttatiüaménte, âtavE «üãlpectõ6tomCtià, oú qúã: liativamente. ,1r :i.i; ,l t I _,J 92 r ArAuer DE Alrmlxrot ll - AurtrúÍoa FoxÍas Dr Gucloloa . 931:j , ,,:: - - :Mêodo:qualitativq-Eurümübo' da:çnsaio soluçâo de mela ZV/o (p/v), I mL de solução de amido I %. Deixar em BrúcMaria_comleupcranÚa4oütlolada.à:459C.por: l-hore" Após - ... e comparaÍ com um brano que deve ser feito substituindo a amosEa por água destilada. -:,-----9 qai{o4assa por um.proccsso de.hidrólise na presença das snzimss diastásicas (ED) do mel. Neste processo de hidrólise, que Íiúc scr total ou parcial, de acordo com a qualidade do niel, há forma- çãode glicose edextrina. O lugol,que éuma soluÉode iodo/iodeto de : -po-EsTío,-rãge aoú íiIéxEiriíform-anató um cdmttlãiitõáólõríçlió' um complexo de coloraçâo aanlada e não reage com a glicose então: Amostra com ED E+ hidrólisc total amido E=+ lugol ntro ÍGege - coÍ müÍom Amostra com EDÉ hidóligc parcial rmidog lugol + dcrtrioe - cestrnho coverdcado Amo8tre lcnr ED tr+ nlo'hidrúlisc smido E:+ lugol + amillo - cor rzirladr' A prova qualitativa das enzimas diastásicas nos indica se o pn> duto é mcl, já que estas enzimas fazem parte da composição deste produto. Na ausência destas enzimas o produto pode não ser mel ou Êm-Eeu'pÍooesso de-extação com'o-uso não-controladodo-caloç-ter oconido inativação das mesmas. Para um laudo conclusivo é impor- tante avaliar o conjunto total das análises realizadas. HpnoxruenLFURFURAL - o HMF é o produto obtido da desi- drataç[o da glicose e frutose. Este processo é favorecido em meio ácido e o aquecimento tamHm o influencia. Na maturaçâo do mel, há uma degradação natural do açúcar invertido (glicose + frutose) ha- vendo a formação do HMF. Esta substância pode ser deteÍminada <iúantitativamente através da espectofotometria e qualitativamente. Método Qtralitativo - REAÇÃO DE FIEHE - Em uma proveta de rolha esmerilhada, medir lOmI,de Adi- cionar SmL de clorofórmio.AgrtaÍ. Deixar em repouso por l0 minu- tos. Com uma pipeta retirar 2mL da fase orgônica e colocar em cáp- - . - - sglad_ g4qgg1hna. ádhienar- çrca-de4§ gde+esorcine+5 gogp,{e ácido clorídrico concentrado. ESTA REAÇÃO DEVE SER REALI- :.. :ZADA-EMCAPELA.: - --. _.-- - Q [fMF-é'run composto org&rieofieitnrwtesxtraídacsmoétcr, Écntão promovida a extração por solvente e ao reagir o HMF coma resorcina clorldrica, há a formaçâo de um complexo de cor vermelho cereja. AmostracomHMF + resorcioaclorldrico $ complcxovcrnelhoccejr. . O HMR além de ser formado naturalmente conforme mencio- n-riaioirôinia,iaÍrTémüAeiéiformídó-f orãçeõf iicaló-niiiôôàiro 1@decxtraffi m-isto'+Í€agãof €üdo ?osiü' va pode caÍacterizâr um procdsso inadequado de exhação por uso de superaquecimento, mel fraudado ou um produto que não é mel. Para um laudo conclusivo é importante avaliar o conjunto total das aúlises realizadas. Auroo HDRoLtSADo - o amido hidrolisado é um produto açu- carado que apnesenta as mesmas caracterlsticas fleicas como cor, consistência e viscosidade e sabor similar ao mel. É um produto usa- do.como omel.de menor valor-financeiÍoí mas que nãoapresenta as propriedades frrncionais do mel nem sua composição. Este produto tem uÍn teor maior de sacarose, dextina e menor teor de açúcar invertido. Não há presença de euimas diastásicas e há maioÍ teoÍ de HMF. Desta form4 ao realizar a análise do mel é impor- tante veriÍicar todos os padrões exigidos pela legislação ter uma ava- liação conjunüt dos resultados pôrâ dât um laudo conclusivo se o pnr- duto é mel; é mel fraudado com amido hidrolisado ou não é mel e sim o amido hidrolisado. A prova de lugol é uma prova qualitativa que auxilia na avaliaçâc da qualidade do mel. Esta prova idcntifica a presença de dextrina. c como no mel o teor de dextina é baixo, esta prova deve ser negativu. No pródüto riúido híiIrôlísitilo õ ieoi de deiiiína'é alto, idrlirtiÍicado gx esta análise. i I I I i 0a o Ar^tts! DE Al.txcÍlrot ll - ALrrtxrol Forrra or Gl.rclo.oi . 0t ='===Eti-do@üçEo-deaúÊôl.1fomot-méizrri--: -. - --PRoya. DE L.U-G-QL.: Âdisiqns-em-.pqr tubq dç çngçiq.5!Tl=-d-ç - solução de mel a2ff/o(gtlv),3 gotas de solução de lugol. Agitar. Com- PaÍararoÍ cofi umtr:rnc't[rnsitirao substituindoa amosh dÊmelpor ' 1- Como mencionadoanteriormente, o iodo, ao reagircom adextina forma um complexo de coloração castaúa esverdeada. Ao comparar darmostraJorutn-branco.positivoé possívslideúifrcar. .,..- -. a piesença desta substância na amostra, podendo caracterizar um pro- duto fraudado ou um produto que não é mel. 2 2.2 - ExnncÍcto Expuclrrvo Em um brlenmayer foram adicionados l0mL de solução de mel a 29,52o/o (p/V). e 5- gotas do indica-dpr dç. fepolftaleÍna. Ti[u.lou-§q çotrl solução 4,3mL de NaOH 0,01M fc=1,0235 t+0-tç-e Cp-lqr-uol : Em um bsçhçr.foramadicionados.l@gdamef - ,- , que foi dissolvido com água e rcvc o pH foi ajustado para g.Adicio --.rQu:§Glfl rLdcfomrols35Tonêutralizrdo{rp}tg:.Fôi*.bãL{rüryiô---:::: -por-[rninuü0.-Na tiolação foramconsumid@ -'' fc 0,9986 até pH & Sc o coosurno dc NaOH O,lM fc 0,Í1986 foi dc - aBihE-ttãtimg=tfna;;arafXgrrct õ võiidT: - 0,9mL de NaOH O,lM fb'0,99E6 _ t00g amoera X - lü)0gaooora assim o volume de NaOH OIM é lndhc Íormol = 8,99mL/ Kg 2.23-ExnRcÍcros MEL DEABELBAS I -A- UMIDADE- Tc+areia =25,3659 Tc + ar€ia +AI = 30,025g Tc + areia + amo,stra seca = 28N857g B - AÇucAn nrvEnuoo _?í_q!1§ ,olfgg_«tp- qçlr lw tp!y) íorarú õõüôrumillos na reriüçeo aã-s-úEde-Fe[tingã] ímrr.trri,g e T = 0,05 l5g AI. l2,3mLNaOH 0,01M fc = 1,0235 Como mcncionado acima, urna rceçtro no equillbtio tcm o número dc Eqg dos reagantcs igual. - 'Gonsidemndo.queNaOtl0,0lM -NaOH'0,0!N, c -- - ---- -' que No Eqg = NxV(L) cntão: No Eqg NaOII = No Eqg ácidos Yo 6qgNaOH - 0,01 x 1,0235 x 0,ü)43 No Eqg NaOH = 0,00004401 logo No F4g ácidos = 0,fiX[,í401 Sendo I Eqg= 1999'n'r'tqt 0,üXrc,H0l Eqg= 1 X =0,004401 miliEqg Se - 20,529 mcl cstá lü)mL de soluçtro 20,5270 Yg mel estáem t0ml. eolução 20,52% Y - 2,0529 Acidcz - 0,0044$l niliEqg está cm 2,0529 de mcl Z miliEqg cotá em 1000g (lKg) mel '2-=21;48 fríiEiE/lCE Ibor dc rcldez - 21,a8 milEgq/Kg I i- ! i I I L I ; i i I 96 . AÍúALr3l DC ALrxrÍúÍo3 tl - ALlllÍttoa Foxrtt Dr Gl.tclDto3 . 97 ---:-::::--:-::''--' -.-C'=§ü{€AI[O§E - 8;5rnt-dc' solu.9ão{Êflel-l-7o{uepa§sou-Por ---- úatamento póprio para hidrolise da sacarose foram consumidosna --{iúi{ilêde-l0mI-do reativo de-Fehling--, - -- -: - - D-ACIDEZ- l0ml-de solução de melàV/o(plv)ansumiram 3,2m1 deNaoE Q,A$[ fc 0,9988 na neutralização dos ácidos. Expressar em meqg/Kg E - RMF - Tcadinho' 10,2539 . - - . - - -. I.cldinho. t RME-:- !0,2-99g.. Amostra -2,llg F - ÍNDICE DE FORMOL - Em um becher foram adicionados l02g de mel, que foi dissolvido com água e tÊve o pH foi ajusado para 8' Adicionou-se SmL de formol atlYo neutralizad'o a pH 8. Foi feita agitagão por l'minuto, Na titrrlação foram consumidos l,6ml de NaOH O,lM fc 1,0236 até pH 8. 2 - A-AÇUCAR INVERIIDO - 7,5mL de solução de mel a lo/o (pl v)Toriml-côrisumidos na-re.dução de SmL de Fehling A + 5mL Fehling B T= 0O5l5gAl. B - SACAROSE - 50mL da solução de mel l% passou por tràta- mento póprio para hidrolise da sacarose e foi avolumada a lOOmL' Desta solução foram consumidos na redução de lomL do reativo de Fchling T = 0,05 l5gAI. l3,9mL C - ACIDEZ - lOmL de solução de mel 20,55yo (p/v) consumiram l.2ml dc C(OH» 0,01M lb 0,99811 na neutralizaç[o dos ácidos. Expressar em meqg/Kg D - iNDICE DE FORMOL - Em um becher foram adicionados 98,59 minuo.Natitulação form consumidosfpmÊdê NSUII OIM fc I,122 até pH 8. - Sabendo que o teor de AI em uma amostra de mel é 72,3o/o e eue titulo do Fehling é 0,05269AI. Qual o volume de solução de mel scráconsumido na de lQrl_lo_rpgtilaleF-ehli_nÉ._ - Sabendo que o teor de acidez em uma amosüa de mel é de l5mEqg/ qual o consumo de uma solução de NaOH 0,0 I M fc = 1,0055 e de 0,01M-fc':-o;9958-nã-ri-eútÍdrrr[çãoiEloiÉ,[,G3bTurçiIoiIé- GABARITO | -A - Umidade 25i1o/o; C - RMF -2,160/o 1 E - Sacarose - 7,17o/o i 2-A- At-69,670/o; C - Acidez - 11,66 mEqg/Kg ; 3 - 8,6m1- B - Acidez - t5,99 meqgKg; D - A! -53,1o/o; f - Índice Formol- 16,06 de mel, ôom-água-ê tãnê o pH f:oí áj-usuiÍo p-araT. ,i 4-NaOH-2,98m1; Ca(OH)2-t,50mt B - Sacarose 5,160/o; D - Índice Formot - 14,81 '!i ,l t I Adicionou-se 5mL de formol a 35o/o neutralizado a pH 8' Foi feita ll - ALmtxroa FotÍrs DE GtlGID|oB . gg I 98 . AxALttr D! ALlrEx?o8 -t -) mentação de todos os povos que habitam este universo. Na era de Cristo, a alimentação era escassa, no que diz respeito à variedade, e -... -:a- - --nasioaáenre era,sompesta-de:-pão, trigo,. vinho.e.frutas. Por definição, CEREAIS são as sementes ou grãos comestÍveis -dir§-giáiiúüilas-tdi§-cônio: tiigti,'trir,oz;-centeio; milho-e avêid. O'que basicamenteos torna um dos alimentos maisconsumidosno planeta é a fonte de energia reprê§entàda t elÍi fraçãô de oidrüoidrâtos nêsti:s grãos, que os carboidratos em uma dieta conespondem a cerca de 50 aff/o do valor calórico total e assim os cereais são os alimentos que forne- cem a maior proporção desta fraçáo de nuhientes na alimentação. Na fração dos carboidratos dos cereais, o de maior predominân' cia é o amido, que corresponde acercade 60/o da composição química dos grãos. O restânte da fraçâo glicídica é representada por outros polissacarídeos como penüosanas, &glucanas, glicofrntanos e celulose. birrr,Êigentcsmostrando. uma€ry2 depolari zt.-- -gão, CRUZ DE MAUIA, qtundo observados pela hu polarizada. H " H-o -:H _AMIEo-- ÀH \H ,,.b H-ô H HO l-t, H. l{ H H-ô HO H t-t, H Representação porclol da moléaila de AMIDO A amilose é um polÍmero linearde resíduos de D-glicose, unidos : por ligações alí com pequeno número de ramificações. Seu peso ' molecular varia de 20.000 (milho) a 300.000 (batata). Amllorc hellcoldrl Cadeias de alÍh-D-glicose costumam enrolar-se neesa esuutura hçliçoidal. As hidroxilas estlo voltadae para o exterior, facilitando processo de adsorção da água por pontes de hidrogêoio. O lugol (solução de iodo) cora o amido polqge.o iodo Íica pÍrso no interior dessas hélices. H H. .H à\ ,o o H o .g t{\ ..o H H O amido é considerado a principal reserva de carbono das plan- trs. Está principalmente armazenado nas células de frutos, cereais, legnminosas e tubérculos. AIém de ser a principal fonte calórica da dieta humana, por suas propriedades flsicoquímicas e frrncionais, tcm um imporaote papel na tecnologia dos alimentos. São utilizados como espessantes, ligantes e estabilizantes de géis e emulsões. O amido é um oligossacarídeo composto principalmente por dois biopolímeros de grandc peso molecular, a amilose e amilopectina. A mistura de amilose e amilopectina varia respectivamente de 20 a35% e 70 a 8ff/o de acordo com cada alimento. Os grânulos de amido for- mnm pontes de hidrogênio,pois esülo associadas paralelarnente,resul' tando no aparecimento deregiões crisalinasou micelares, fazcndo com t00-.c. ÂrúArlsc DE Autcilroe 'll - Aüattriob FõÍúrts o:'GúidJóioô . ioi 1) H H ----A{rrilep+,jFÊ por unidades de D-glicose, ligadas em c I ,4, e com 5 a 6%o de ligações :' -:::::-sl',6-nasramifiçaç§as.O pçsomoleulu.-vsna-& 200,000 a- [:mi-lhlo: . . Fúao Forbô ,lrlllc.flo o(l - 6) A estnrtura linear é fácil de ser rompida, mas a estrutura alta- . ry.r9lrtr_ral4iÍlcaft_4e qilopgcti{r? é _m_aip _dt{cil de ser hidrolisada. As eirzimas gue atuam sobre o amido são chamadas diastases ou enzimas amilolíticas. A hidrólise do amido leva a formação de dextrina, maltose e glicose. Observa-se que a molécula de amilopectina é bem maior que a - .. . -daamilose, e isto leva à.algumas modificações de comportamento Êente a soluções aquosas. O amido é insolúvel ern água fria, mas sua solubi- lidade está favorecida com o aumento da temperatura, onde ocorre uma gelatinização pelo inchamanto dos gr&rulos em função da adsorção de ógua pelos gnrpos polares hidroxilo das moléculas da amilose e da anrilopectina. Se o aquecimento prossegue com uma quantidade sufi- cientc de água, rompe-se a rcgiãô ctistàlinà e á águâ entra, fazendo o grônulo romper-se e perder a binefringência, isto é, nâo se visualiza nrais a cruz de Malta sob luz polarizada, ocorrendo a chamada GÍjLÀI|N!ZAÇÃO. Com a gelat-inização, o amido torna-se mais fa- cilmcnle accssível à ação das enzimas digestivas. A gelatiniz.ução refere-se à formação de uma pasta visco-elásti- - - - - -ca-túi5iilã oul ô rn'ôb-ntõítiã@ §@E§- tico opaco. Conforme passa o tempo e a temperatura diminui (na re- -::::=-::.----Êig€ra@oqgqlgglfl4ggle,princip$meatc)r$grdggçdgmide{cn----.:-= i dem a intÊragir mais fortemente cntre si, obrigando a água a sair e -:-::.-..-::-:::.-dEtem0inan&;assim;.0-ch0mÊdasiúrçsç.ÂrcrisdizaÉoonretro:- -.:-:-: I ! I '. -f--- --...-. de gehtinização, as cadeias de amilose, mais rapidamente que as de -' ' amilopectina, agregam-s€ formando duplas hélices cristalinas estabili- -. zadas. por, pontes,deJridr-ogênio. O jnteryalo-da=temperatura.emaue-.. -. estas úocas ocorem, e também o grau de inchame,nto, são específi- cos para cada grão de amido de acordo com a sua composiçâo em amilose e amilopectina. Os grãos ricos em amilopectina são mais fa- : cllmentc souve§ em aguS oo que os ncos em 8Íiltose. : ._ .: . . . . -, ,-. _- =Q .q1nj{o é gpplamente utilizado na.indústrja !e- alimentg.s_para alterar ou controlar caracterÍsticas como textura, aparência, umidade, ' consistência e estabilidade no annazenamento. Assim, para adequar as características dos amidos naturais às necessidades das indúsrias . gqe_p_repi_sa_4.{as pppiedq{es de aplicgçíq específrcas, surglp.gr 9s amidos modificados. O amido modificado consiste em moôificações química, flsica ou enzimática do amido visando conigir defeitos ou acrescentar qualidades aos amidos naturais. A relaçEo amilose e amilopectina do amido, além de influenciar -. nos processos t€cnológicos dosalimentos também está relacionada na digestibilidade deste carboidrato. Assim, o amido que contém grande quantidade de amilopectina, dificulta o acesso das enzimas digestivas reduzindo sua digestibilidade em relação aos que contém maior quan- tidade de amilose, que necessita menor esforço das erzimas digesti- vas para a degradação de sua molécula. Com isto, em relação ao aspecüo de digestibilidade o amido pode ser classificado em rapidd- mente digerÍvel, lentamente digerível e amido resistente (AR). OAR . É qqli, definido por resistir ao processo de digestão no intestino del- gado, podendo ser fermentado no intestino grosso, considerado assim um agente prébiótico. recristalizaçlo, por isto alto podcr dc retenção de água por pontcs dc hidrogênio. O lugol (soluçto de iodo) reage - - - c-oÍn' ãúr-il@dinâfoiuiahdô - rcluçtro coloração roao Efeito caÉrico r!s-PgÍm[9 . . -. Amllopcctlor loil r AnArra: oc Al.rflxroa ll - ALrxExÍo8 Foxrca D! Gl.tclDtos . 103 i i I I i I ! I t : ! I I I Í I : I I _O.Egg.-dp.qigp_,-çl_rçscntado_a-segur,É.U1n.CqgEf f os{g.c3rcaiq oaÃooeruoo Aburonr Taddo nucchÍ üüllle crulrdas , 3 PÍimáÍlt -3 t A estrutura do grâo de trigo envolve o tecido nutritivo, o endos- pennar quaronÉm 7@/o das proteÍnas do grão, e o gérmen do figo. llo_tanicamente, o endosperma é formadp pelo çn_dqslrerma amiléceo (70-t|3o/o do grto) e capa de aleurona, que é rica em proteÍnas, lisina e conÉm grandequantidade de lipídios, enzimas, sais minerais e üami- nas. A concentÍação de vitaminas e minerais diminuem do exterior para o interior do endosperma. O génnen, rico em enzimas, lipldios e vitamina E é separado do endoiperma pelo escutelo. Nos grãoe de figo e de todos os cerpais cetão presentcs 4 tipos pincipaie :depÍotéftiâ+qucsüo iilôôôifiedeídearirtfúi ôfr aiolubi: ' : : : : : nas); insolúvcltm água e solúvel em soluçõe§ salinas diluÍdas (globu- .linas); solúvel em álcool (prolaminas); somente solúvcl parcialmente Denominação das frações de Osbome -+raçâo- - - -tlgo - - - - €entclo- - - Areh- - "' -- eaade' --Mltho' -' An'oz - _!-e_,fçqs_iOl Globulina Edestine Avenalina Prolamina Gliadina Secalina Avenlna Hordeína Zelna . Orlzina Glutelina Glutenina Secalinina Avenalina Hordenioa Zeanina Orizenlna Formaçtro do Glúten Somente a fariúa de trigo, ao ser hidraada pela adição de água, forma uma massa viscoelástica, que após lavagem com água para eliminação do amido resulta em um resÍduo denominado GLúTEN, --que é definido como um comphxoprotéico constituido deproteínas do trigo, principalmente a gliadina e glutenina responsável pela plasticidade e estabilidade da massa. Na formação do glúten é ne- cesúrio a água, que além de promover a hidraação permitindo a mobilidade das moléculas e consequentemente a agÍcgaçâo das mes- mas através de ponrcs de hidrogênio, fornece íons que são funda- mentais nas ligações iônicas e pontes de dissulfeto enÉe as proteínas. O glúten é composto pr 90o/o de proteínas,8o/o de lipídios e 2o/o de carboidratos. Na fariúa de üigo, o teor de proteína é baixo, mas ao fornecer o glúten tem-se um alimento com alto valor proÉico sendo considera- do uma das A relação ente as prolaminas e glutelinas do rigo é de 2:3. As frações de protelnas em sua forma hidratada (glúten) têm efeitos lO4 . AtAu!! D! ALtrExÍoa ll - AlrrrxÍoa FoxÍtt DC Gltcaorcs . l0S r §,-? y,, t;- ti vegetais. Ípotógúço-s,-ne massa dqpqsiEssío,- Êt prolarningqsãerçoPqooéyei s pela viscosidade e as glutelinas pela elasticidade. :-' --ÂsprotehasassociadasaoslipÍüos.confettnlàtnâssa.acapaci' produto após ação do calor o aspecto poroso e eHstico. Ao contrário do trigo, o centeio e outÍos cereais não podem formar o glúten. As sanas e algumas proteínas que se incham e contribuem nas proprieda- des fixadoras do gás. --Dõêitçt- . A.çlásqica descrhão da-doença celíaca (DC) foi,&l-ta há mais de 100 anos por Samuel Gee, em 1888, sob a denominação de "afecção celíaca". No entanto, foi durante o perlodo da Segunda Guerra Mun' dial que se associaram os efeitos deletérios de certos tipos de cereais .. àdoençrcelÍaca, Nestç período. Diçke, um pediara ho-lqndê-srobs-e-r:. vou que durante o racionamento de trigo na segunda Guerra Mutdial, a incidência do "sprue celíaco" havia diminuído muito. Posteriormen- te, quando os aviões suecos trouxeÍam pão para a Holanda, as crian- ças com doença celÍaca voltaram rapidamente a apresentar sintomas' eonfrrmandoa importância do higo na gênese da doença.-4DGé'uma intolerância permanente ao glúten.As prolaminas que diferem de acordo com o tipo de cereal: gliadina no trigo, secalina no centeio, hordeÍna na cevada e avenina na aveia ção as verdadeiras responsáveis pela a doençg celíaca. Atualmenüe, está comprovada a toxicidade da gliadina, .' airsim como da secalina na DC. Quanto à hordeína e avenina ainda existem controvérsias. Desta form4 geralmente se utiliza o termo GLU'fEN associando-o à doença celÍaca, mesmo tendo-se coúeci- rrrcnto gue este é formado apenas pelo trigo. _ -:-_:- ._4f,tlg-cp-á-emilasc-estáA_reten_ts-ern-todog-o6-cerçais *oba:r-:- =- - fomra de o e p amilase, sendo de especial intcresse para o trigo e ccnrcio,- poi& atua na:degradação. do.amidaamaltose fermeutável,. . - : : : : : -favorwendo ffoTloces-sodi.feirnêftreif;ofrfdFENEsG;as{eft-duE3- = : --' = convertem a glicose (proveniente da degradação da maltose e sacarose adicionada à massa) em etânole anidrido carbônico (COJ responú- centeio se devem-a pr€sença de-pento' vel pelorolume-do.pâo. Enzlmas Âs cnzimas do trigo e dos cereais que tem importância na tecno' logi@ú:inases-,lipase-s,ÍiusêJiú;i, genascsr perox idase, catalase e glutation-desidrogenase. Protelnese - As prorcinases ácidas, presentes no trigo, centeio e cevada" possuem atividade na faixa de pH 2,0 a 5,0, perdendo rapi- damente a atividade em valores de pH mais elevados. Na indúsria de ' - ' - :;- - pan-ifi-cafr-ojão üiiliátfas irdra- à-ÉroÊtúção ila mri§sã màôiá, poi pió- - :..-.. movere-ma qugbra das ligações pe,p!ídicas.das pontes de dissulfeto :. -lijir ' , pÍ€sentes no glúten. ,: Llpase - As lipases estão presentes em todos os cereais e atu- . --j- ... liyrçs,-Estg aumento da acidez.está rçlaçionado com o Ênyelhecimen- ti,t, to dos cereais, e pode ocorer durante o processo de armazenamento. Fltrse -A fitase atua na hidrólise das fitinas, um composto que coresponde t lVo da composiçâo do grão de trigo e que possui 70% do fósforo do trigo. Neste processo há a formação da meso-fitina e do a absorção dos íons cálcio e ferro, mas na forma de meso-fitina não ,: há interferência neste processo absortivo. : Lipooxlgenase - As lipooxigenases presentes nos cereais sâo do tipo I que somente Íeage com ácidos graxos liwes, formando a ",'' partir do ácido tinolêico o 9-hidroperóxido, exceto o centeio que forma , ' preferencialmente o l3-hidroxiperóxido. Sendo do tipo I, a oxidação ', dos pigmentos carotenóides é lenta, mas mesmo assim pode promover +...__ o branqueamento dos produtos à base de massas. ,,, As lipooxigenases do tipo II estão presentes em outras plantas . como a soja; agem preferencialmente como catalizadores da autooxi- dação, e podem cooxidar carotenóides e cloroÍilas, formando produtos - '- - ---- - -incolores. Ardiç-ãó dê -Í'úàh-à G ffi, qüe cõntem-tipoo-xüãhases ati- vas do tipo II, melhora na qualidade da fariúa de trigo favorecendo as r. 106 o ArAlrat Dt Al.rxEr?og ll - ALrxrxro3 Foxrla ot GltclDros . 107 úa de rigo ocone pela oxidaçlo dos pigmentos caÍotenóides, desejá- -- genà-ao-trigo, quanto pe'iít-ipox-igenase-ti-po tI-. Ã=aãiçeo-aa arinna-aê soja deve'ser dõ no máximo lo/o pua evitar alteraçOes indeeejáveis na§ .çaÍactÇÍlsticas sensoriais e-Glutrtlon-derldrogenúss--*-câta--- " --'l*.9 a peroxidase agem acelerando a oxidação nã9 enzfmática do ácido ascórbico a ácido dehidroascórüico. Aadição de ácido ascórbico __-._q9_$§9q_qg_p_q_o_E_o1qof-9!l{tq'99$9lq$_!g&Lçf da massa to nij volume do produto. O ácido ascórbico atua sob todas as formas -., -,igom&ices.,âagãqdo mesmo,§€.dácm+@asr-há *oxidaçãqdo - -,'- ácido ascórbico em ácido dehidroascórbico pela presença do oxigênio na massa, reação catalizada por traços de ferro e pelas enzimas peroxidase e catalase. Em seguida, ocoÍre a oxidação do glutation (GSH) a glutation oxidado (GSSG) pela ação do ácido dehidroascórbi- co, rcação catalisada pela enzima glutationdesidrogenase (GSH-DI{). O glúten é abrandado pela presença do glutation, pois o mesmo dcspolimeriza a rede protéica. A ação do ácido ascórüico é justamente evitar tal processo, oxidando a glutation e assim permitindo que a rede -' ----de$úmsefonãlffaam-véBdãs'liEpçôesdiss-ulffth'ss;treirdo'oglúten" ' '- - mais forte e conseqÍlentemente a massa. Glútern + GSH É Glúten abrandado (rcdução da força - qualidadc inferior) Ácido ascórbico + Ácido dchidroascórbico Catalaoc/ peroxidasc ' Ácido d'ehidrôasórbico + GSH * GSSG (impcdc abrandamenio do glútcn1 GSH.DH B:i -Flruns.l nE TRrco A farinha de higo é o produto obtido pela extraçâo do grão de ._____trigo.normalmente_9.AÍIl,ps_to__e[9_!U§!yclqenp-P9[a-fraçâodoendos- pcrma.No processo de exhação são eliminados: o tegumento, capas de aleurona e o gérmen. Oconem sucessivas triturações e separação de t'mis-O- -gra*{eextração$tÁssso=-:-- :. : -- ciado ao que 8c elimina em relação ao grão original assim: 8570 de & grílici;?ü/adc cxhação-alán das-cryas-sxteÍnâi-sê €timinam - --' - -- também a maior parte do gérmen. A farinha do endosperma é constitulda por todo o amido do grão -..-c-8Ende.patts-dg§pI-o!çínc§,Pqn9tp.-eb-eilq€§glUfelinase"p!9la!Einas--....-- É certo que há uma perda nuticional em relação às frações vitamínicas e de sais minerais. 23.2.1- Procecso de FabrlcaçIo ' Iniciaiménte, os gúos áerigo passa. por um proceiso de lim- peza com intuito de eliminar pardculas esEaúas e impurezas. Este procedimento pode ser feito considerando as diferenças de tamanho e densidade das partlculas através de lavagem. Após, é necessário pro- mover o acondicionamento do grão para ajustar a umidade enüe l5 e l7o/o,i&alpaia o processo de moagem e peneiração (o togumento, as capas de aleurona e os gerneÍrs são relativamente duros e elásticos, comparando com o endosperma que é branco e quebrável). O ajuste serÍeilo-por-secagem-(as..tracas -de midade do . interior do grão são aceleradas pelo uso do calor) ou adição de água. Nos moinhos, os grãos pÍssam por dnrração e moagem. O gérmen é facilmente separado através do uso de tamis, para a separaçEo do tegumento e das capas de aleurona são necessárias sucessivas moa- gcns, reduzindo o tamanho das partÍculas do endosperma, que são separados do rcgumento e das capas de aleurona por tamis. Esta cta- pa pode ou não ser completa de acordo com o grau de exhação e qualidade do produto desejado. A fariúa ainda passa por processo de maturação que promove uma melhora na qualidade do produto princi- palmente relacionado ao glúten. A maturação pode ser acelerada pela adição de agentes de maturaç[o como o bromato e o dióxido de cloro. 'E§tescomposlilqEãõ@Í6itõ§p1ã-1ê§i§laf ãõ;SoTxi-danre-s-illE-- ahum nâ conversão do glutation a glutation oxidado, promovendo uma 108 . AilArr!! D! AlrrrxÍo8 ll - ALUEilÍoa Foxrrt ot GLrcloros . log SeloçIodo g{odcrigo de cloro e peróxido de benzoíla. t - Rctiredr dc impurezas e rujidadcs *-- Rodiiçrôda iribidadcdc 20-247o pãra faixa ideal dc l5-11%i Umidadc acima do ideal favorccc proliftraçIo de microrganiomos, aumcara a q!iy,$Ag4_S_ug gp!+d_g fhilo da Íbira ideal promove roduçtro da rtividadc ógua Íhvorccanô oxidaçlo tipldice; * - ChrsiÍicaçlo por trnroho e di_âpetro {qq partlculas - 200-5ü)pm - eêmota; I 20-2ü)pm - rcmolina; 14- l20pm - farinha; Açlo dos cnzímas naturaic do grto promovcndo branqucarrento e fortalecimento do glútcn; Proves FÍslces -ittÉTiê§ --- - Os farinógrafos avaliam a qualidade da fariúa quanto à suã ca- : pacidade de úsorver água e resistir ao amassamento durantc os pro- - a absorção de águ4 o tempo de desenvolvimcnto da.massa e a estabi- lidade. As farinhas com glúte,o foÍtÊ absorvem maior conteúdo de água, o melhor estabilidade em relação à fariúa com glúten fuco. ;::,r : Q331üêô§ógfâfus sêdcodnErn.a avaüur es.earaeitetírtica$de6a§- sa, como a elasticidade e a extensibilidade, conseqÍlentÊmeote, a sua capacidade de retenção de gás durante o processo de fermentação. Quanto maior a força do glúten, melhor ais caractcrÍsticas da massa. Provas Químlcas Segundo a legislaçâo atual, entende-sc por sêmola ou semolina de nigo durum, farinha de trigo durum e fadúa integral de tigo dunlrl os produtos obtidos de Tritic'um duntm Desf. ahavés do processo de do grão beneficiado. A classificação destes produtos é feita quanto ao teor de cinzas onde: sêmola ou semolina de nigo duntm, apÍcseuta teor máximo de cinzÂs de 0,92o/o, na base seca; fariúa de tigo durum, toor máximo de cinzas de l,SÚ/o, na base seca; farinha integral de Hgo durum, teor ,, máximo de cinzas de2,l@/o,na base scca. O teor de cinzas está relacionado ao grau deextração. Quanto maior o grau de extração, no caso da fariúa integral95%, maior o teor de cinzas pela prescnça das camadas extêmas do grão ricas nes- te§ nutriêhta§. Uupeoe - eliminação das substâncias voláteis a l05oC. Em uma cápsula previamente taradq odicionar 59 da amostra. ---Sêcar-e-mes-tuÉ-ã@eni6§êcádor.Fesar.--- Repetir o procedimento até peso constante. &iIItIIi I i I I tI I I I i i 'I I I i ll0 . Af,Arrt! or ALtrErro3 ll - AurtxÍoa Foxr:t Dr GLrclDros . I I t t Maturação * acima mencionado. 9uros agentes oxidantes empr€gados, não per- Moogcrn + da massa ocorrc cm i I I I I t I : I i i I : I processo tccnológico. Por ter capacidade de absorvcr umidadc do ar, a farinha cm acondicioqqmq{q !I!d€qU44!q o redução da força do glúten. _MIN_EB!_Ft-Ig:clnZʧ_-_9n!.!Uq_ge0iú9_previg4gn- te tarado adicionar 29 de amostrai'. Carbonizar em bico de bunsen. ' ' Calcinar em mufla a 55@C por um perlodo mínimo de 2 horas. . tü - como a legislação classifica o produto quanto ao teor de cinzas ---+--- - - - --- - emtasssecc-na:anÁlisrdarcinzn-@eserutilizadaumaarcsEa' . _. . _,, §eç-a ou por.apÍ€sentaÍ um baixp-lEor.dç u-midedp quç nãs.intÊr- : reri* nas ieaçoes o*id"tiras aa {úeimà e caiciááçao,p,üe s"t utilizada a amostra integral. Ao fazer uso da amostra integral nos cálculos, tem que ser considerado o teor de umidade. AvlurlçÃoDEQUALTDADE Pnorelu - a legislação atual pr,econiza um teor mínimo de pro- teína na farinha de trigo de ll% em base seca. Para o cálculo do teor protéico, ahavés do método de Kjeldhal que dosa o nitrogênio se utili- zaofator 5,75,considerando4uÊ o teor.percenhpl de N nastrrotÊltras- do tigo é de l7 A. Em um tubo digestor de Kjeldahl, adicionar cerca de 0,5 gramas de amostra, 0,59 de mistura catalítica ( K2SO4 - CuSOa - SOz ), SmL de ácido sulfrrrico concentrado. Agitar. Promover a digestão em hloco digestor de Kjeldúl a 40@C. Quando a mistrara apresentar co- ' . --'-: ' - ' loraç[ozulada, permanecer o aquecimento por mais 30 minutos; Res- frirr. Preparar o tubo para destilaçâo de Kjeldahl, adicionando 5mL de úgua e NaOH 4V/o até coloração escura. Receber o destilado em 20mL de HCl0,lM,utilizandocomo indicadoro vermelho de metila. . () cxcesso de ácido é titulado com solução de NaOH 0,lM (funda- nronio da técnica vide proteínas segâo 1.6). "- - @ê36-rélaciõmifo1TEãlidaale Aã hiin[ã na-- ---- uhlenção do glúten. cionar lentamentc ágnda bica, umedocendo a fariúa até formar uma pleta eliminação do amido, teste feito adicionando em hrbo de ensaio SmL da água de lavagem e 3 goas de solução de lugol. Homogeneizare senáreaçãodo jodocom o.amido.casacterizedo por+oloração -.----- azul. Colocar o glúten e,m cápsula de porcelana preüanreote tarada. Pesar. Secar em estufa a l05oc. Resfriar cm dessecador e pesar. Quanto maior o teor de glúten, mclhor a qualidade da fariúa. Tór ite gltrtênlíffior a em ma§sa que - "-f-acilmente.§q quebra durantÊ. o pÍoc,ssso de.cocção. O-gnu dehidra. tação do glúten está relacionado com a absorção de água pela massa, promovendo melhor estabilidade no produto final, e é calculada consi- derando o teorpercenhral do glúten seoo em relação ao glúten úmido. Ao se adicionar água da bica, rica em metais alcalinos e alcali- nos t€rrosos, a formação do glúten é favorecida. kmbrando que o glúten é um complexo protéico que é fonnado pela uniâo das proteínas através de pontes de hidrogênio, pontes de dissulÊto e ligações iônicas, é de fundamental importância a presença de Íons na água. Pode-se -s,olução -salinr de c loÍeto - de -sódiaa-fl/o aara umedecer a amosfia. Com a umidificação da mass4 a atividade água aumenta e é favorecida a mobilidade molecular; o repouso por I hora permite o movimento das moléculas e a união das proteínas com for- mação do glúten. O glúúen é insolúvel em água" oom a lavagem em água corrente é possÍvel cüÍaaÍ o amido, fracamente solúvel em águq sepdrando-o do glúrcn formado. PES|QUTSA r»EAGENTES On MrrUmçÃO BRANeUEADoRES - promovem a oxidação dos pigmentos caro- bnóides. Em um erlenmayer de rolha 9!qr94 hlqq g!§!9_q1r ? 0g de Íhri- nha e l00ml de éter de petnóleo. Agitar vigorosamente. Permancccr em repouso pt 24 horas. Observar a sor do sobrenadante. :- , iii riill ti'r.; t Üffit ll? r ArArrsE Dr Altrtxroa ll - Arllrxroa Fot"ca oE GuclDtos o lts a a ' . " 0;0IM fc = 1,098Êriitãa-ci iàilicaôof ôe feúôlftÀlêÍiia Détêrminar ô - !q\ % -e-tr- b-q§e -sç-cç,Cç -eçidçz e. m -mg KOH" sab@do o-tcor.de.. 4 - Proteína - t,OAi de amosha intcgral, tcor de umidade 14,08%, foi ryT*tyP e o destilado contcndoN recebido em 50mL de tSÉq IT{A§§I. Ami ctÀ ' §ão do colesterol com clorofórmio. A solúção extrâtôia foi haúsferitla , após filtaçao parabalão volunéEico de 25mL e foram adicionados os - reagantoslrúpriospara-a fouaação do,eátionpentanile edesenvslvi- mcnto de cor. O sinal de absorvância desta solução em espectofotô- -úêÉo nó ômpriüento de oiida dé 625iú-fói dd0,589. Foi feito eú uübrancocomos apresentando sinal de úsorvâocia .=.0,0528X - qmeí.- =X.--flgig . de çolesterol B - 1,559 de macarrão seco pulverizado foram utilizados para extra- ção do colestaol.con clorofóm.io-Asolução extratora foi transferida após filhaçãoparabalãovolumékico de 50mLe foram adicionados os reagentes próprios paÍa a foÍmação do cátion penanilo e rlese,ovolvi- mento de cor. O sinal de absorvância desta solução cE espectrofotô- mefio no comprimento de onda de 625nm foi de 0,333. Foi feito ern . p_asalelo um'braoeo-apresen&ndo-sinal-deabeoryância de 0,023,''- Equação da reta - Y = 0,033X + 0,0098 - X- pglg de coiesterol 0,99-5c;. excesso neutralizado com ?O,EmL dcNaOH.O,lM fc= 1,0558. Determine o teor dc proteína em base seca considerando que o %N ptn higo = 17,4. 5 - Ciuzas - Sabendo que o teor de umidade de uma amostra de - - firiDbdcüi ga é e ngso/o; é cpie t,W gü amottU iategâl -rpóí O processo de calcinação em múla a 55tr C fonreceu um resíduo de cinzas 69 0,0219 determine o tcot % de cinzas em base seca. ú'-Glúten úmido e-seco :22,tigdé farÍnlà dê tÍigõãfó§ ddiçâo de água salina a 2o/o e r€,pouso por t hora formou 8,589 de glútcn. O mesmo após processo de secagern em estufa forneceu 6,25g&glúten seco. Determine o trr;lrYo de glúten úmido e sêco e o grau de hidraa- ção do glúüen. - csãJoo 7 - L,riÂoz tÂaÍ á^ rÊl+aÁ^ r.. ..- à t ., - J- e .-.:..r- - t - -4 su r.^BBv _v b.s tu.ú!üw svwrlt.;ô tJ1r; ridffllla! tlli ttgo a4,55o/o$tlv) foram neutalizados com 3,lmt de soluçâode NaOH 0,01M fc = 0,9912 Êente ao indicador de fenolfralefuE Determinar o teot o/o em base seca de acidezem mg KOH, sabeÍrdo que o teor de umidade é 14,360/o. 8 - ProteÍna - 2,099de amosha integral, teor de umi dade l_<,llyo,foi mineralizada e o destilado conkndo N recebido em 50mL de solução 22,7mI de NaOH 0,tM fc = 1,0582. Determine o teor de proteína ern base seca consideraodo que o 7oN ptn trigo = t7,4. I 122 o ArÁuaE DE ALrxlxÍos ll - AltfEf,Íog FoilrEs or Gtrcloros r I?-T I fl it i
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