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Nut. Isis Suruagy Colestase Colestase DHC diminuição ou interrupção do fluxo da bile bile não alcança o duodeno bile acumulada nos hepatócitos Esteatorréia Fígado continuará a produzir bilirrubina, esta será desviada para o sangue ICTERÍCIA = coloração amarela dos tecidos corporais-esclera e pele •Distúrbios do fígado, ducto biliar ou pâncreas podem provocar colestase Avaliação Laboratorial da função hepática Testes indicando lesão hepatocelular (liberação de “enzimas” hepatocelulares indica necrose dos hepatócitos, acompanhada de elevação de suas concentrações sangüíneas): aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) – PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA. Testes indicando colestase (bilirrubina sérica e fosfatase alcalina) Bil. conjugada (direta) versus não conjugada (indireta), estabelece se a colestase é intrínseca ao fígado ou extra-hepática causada por obstrução (p. ex., cálculo no ducto colédoco) Testes indicando redução da massa de hepatócitos funcionantes (caracterizada por alterações na síntese/degradação das proteína): por exemplo síntese albumina e protrombina Outros testes: - Tempo de protrombina – prolongado/aumentado na disfunção hepática. Anormal qdo ocorre perda de mais de 80% da capacidade de síntese hepática. Prolongado secundariamente à deficiência de vit K (má absorção de gordura) - Amônia (NH3) - na DH ou coma (cirrose ou hepatite aguda) Avaliação Laboratorial da função hepática Icterícia Aranhas vasculares Petéquias GinecomastiaEritema palmar Edema Circulação colateral Hipertensão Portal – pressão sanguínea anormalmente aumentada no sistema venoso portal em razão da obstrução do fluxo de sangue através do fígado (DERIVAÇÃO PORTOSSISTÊMICA- desvio de sangue ao redor do fígado). DHC: Alterações no metabolismo dos AA circulantes AACA: Triptofano, tirosina e fenilalanina AACR: Leucina, valina e isoleucina AACA Metabolizados unicamente no fígado Podem comprometer ainda mais a função hepática em pcts com disfunção hepatocelular AACR Metabolizados nos músculos Essenciais ao organismo Regulação do balanço proteico muscular Indicados na DHC Desequilíbrio: Excesso de AACA e carência de AACR; Produção de Falsos Neurotransmissores Hemorragias digestivas Infecções Paracenteses (comprometem a perfusão hepática) Ingestão atual de etanol Desequilíbrio hidroeletrolítico Obstipação intestinal (produção de amônia intestinal) Intolerância à proteína animal Avaliação Nutricional AN clássica Comprometida devido a alterações no metabolismo hídrico e distribuição de líquidos nos compartimentos IC e EC. Padrão ouro Antropometria Bioquímicos Clínicos Observar limitações (edema, ascite) Dobra cutâneas (PTC,PCB, PCSE) CB, CMB Exame físico/clínico nutricional Peso %PP Alb CTLInfluenciados pela disfunção hepática Diten, 2011, Cupar, 2009 BIA ASG MAP Avaliação Nutricional Usar peso seco ou peso habitual para calcular as necessidades nutricionais em casos de edema e ascite Nutrição nas hepatopatias Nutrição na cirrose e complicações kcal Harris-Benedict Superestima Ascite Aumenta GER em 10% 35 – 40kcal/kg manter ou restaurar o peso Fórmulas em cirróticos Subestima Nutrição na cirrose e complicações MACRO Lip <30% TCM em má absorção CHO 50-60% PTN Hepatopatas estáveis Hepatopatas desnutridos 1,0g/kg 1,2-1,5g/kg EH 1,2g/kg PTN vegetal e fórmulas com AACR em casos de intolerância Nutrição na cirrose e complicações MICRO Carotenóides Vit A, E e C SÓDIO Tiamina, folato, piridoxina Restrição apenas na retenção hidrica, de Na e sobrecarga de fluidos Pouco Na – 2g/dia Pode-se adicionar 2 a 3g de sal Ascite refratária 500mg/dia Temperos naturais, ervas aromáticas e limão: alho, cebola, alecrim, óregano, manjericão, hortelã Nutrição na cirrose e complicações LIQUIDOS DESNECESSÁRIA: apenas com Na sérico <125mEq/L (125mmol/L) Terapia Nutricional na DHC x ESPEN – indica Novos estudos – bom senso da equipe Terapia Nutricional na DHC CONTRA INDICADO Dietas industrializadas em pó permitem maior flexibilidade quanto ao volume (importante se houver restrição hídrica) Fórmulas com densidade calórica 1kcal/mL e teor de sódio 40mEq/dia, e com todos os aminoácidos (AACR naqueles com intolerância a proteínas animais); EVITAR GLUTAMINA Terapia Nutricional na DHC Terapia Nutricional na DHC Lanche noturno Melhora o estado catabólico Á base de AACR Melhorou Alb, QR, metab. Energético e retenção de nitrogênio Diten, 2011 Uso diurno – fonte energética Terapia Nutricional na DHC Pré, Pró e Simbióticos Benefícios na EH Diten, 2011 -Paciente J.S.D, sexo M, 61 anos, procurou o posto de saúde de sua cidade com queixas de “inchaço na barriga e nos pés”, anorexia e episódios de desorientação. O médico que lhe atendeu encaminhou o mesmo para o serviço de referência do estado para acompanhamento da doença hepática crônica. QUAIS OS PRINCIPAIS ASPECTOS CLÍNICOS E NUTRICIONAIS DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO NESTE CASO PARA ESTABELECER A CONDUTA NUTRICIONAL DO PACIENTE? QUAIS OS PRINCIPAIS ASPECTOS CLÍNICOS E NUTRICIONAIS DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO NESTE CASO PARA ESTABELECER A CONDUTA NUTRICIONAL DO PACIENTE? 1. Etilista? Vírus? Esquistossomose? 2. Grau de ascite e edema 3. Icterícia? 4. EH? 5. Varizes esofágicas? 6. Comorbidades associadas (DM, HAS) 7. Fazer exame físico nutricional 8. Antropometria (CB, CMB, dobra cutânea – PCT, PCB, PCSE-, peso atual, peso habitual, peso seco) 9. ASG 10. Anamnese nutricional QUAL A RECOMENDAÇÃO DE CALORIAS E PTNS BASEANDO-SE NA FOTO AO LADO E NOS DADOS ABAIXO? - Paciente com EH grau II, cirrose hepática, ascite +++/4+ (desconto de 10kg) , edema de joelho (desconto de 4kg) , PH= 58kg (há 1 m), Alt:1,73, IMC = 19,4kg/m2 PA= 78kg PS: 64kg (PA 78kg – ascite e edema 14kg) 35- 40kcal/kg restaurar o peso EH = 1,2g/kg de PTN 35 x 58kg = 2030 kcal 40 x 58kg = 2320 kcal 1.2 x 58kg = 69.6g PTN ? American Association for the study of Liver Disease (AASLD)- http://www.aasld.org/publications/practiceguidelines-0