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Aula 4 Hepatopatias PARTE II

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Nut. Isis Suruagy
Colestase
Colestase
DHC 
diminuição ou 
interrupção do 
fluxo da bile 
bile não 
alcança o 
duodeno
bile acumulada 
nos 
hepatócitos
Esteatorréia
Fígado  continuará a
produzir bilirrubina, esta
será desviada para o sangue
 ICTERÍCIA = coloração
amarela dos tecidos
corporais-esclera e pele
•Distúrbios do fígado, ducto biliar ou pâncreas podem provocar colestase 
Avaliação Laboratorial da função hepática
Testes indicando lesão hepatocelular (liberação de “enzimas”
hepatocelulares indica necrose dos hepatócitos, acompanhada de
elevação de suas concentrações sangüíneas): aspartato
aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) – PROVAS
DE FUNÇÃO HEPÁTICA.
Testes indicando colestase (bilirrubina sérica e fosfatase alcalina)
Bil. conjugada (direta) versus não conjugada (indireta), estabelece se
a colestase é intrínseca ao fígado ou extra-hepática causada por
obstrução (p. ex., cálculo no ducto colédoco)
Testes indicando redução da massa de hepatócitos funcionantes
(caracterizada por alterações na síntese/degradação das proteína): por
exemplo  síntese albumina e protrombina
 Outros testes:
- Tempo de protrombina – prolongado/aumentado na disfunção
hepática. Anormal qdo ocorre perda de mais de 80% da capacidade de
síntese hepática. Prolongado secundariamente à deficiência de vit K
(má absorção de gordura)
- Amônia (NH3) -  na DH ou coma (cirrose ou hepatite aguda)
Avaliação Laboratorial da função hepática
Icterícia
Aranhas vasculares Petéquias
GinecomastiaEritema palmar
Edema
Circulação colateral
Hipertensão Portal – pressão sanguínea anormalmente
aumentada no sistema venoso portal em razão da obstrução do
fluxo de sangue através do fígado (DERIVAÇÃO
PORTOSSISTÊMICA- desvio de sangue ao redor do fígado).
DHC: Alterações no metabolismo dos AA circulantes
AACA: Triptofano, 
tirosina e 
fenilalanina
AACR:
Leucina, valina 
e isoleucina
AACA
 Metabolizados unicamente no 
fígado
 Podem comprometer ainda 
mais a função hepática em 
pcts com disfunção 
hepatocelular
AACR 
 Metabolizados nos músculos
 Essenciais ao organismo
 Regulação do balanço 
proteico muscular
 Indicados na DHC 
Desequilíbrio:
 Excesso de AACA e carência de AACR; Produção de Falsos 
Neurotransmissores
 Hemorragias digestivas 
 Infecções
 Paracenteses (comprometem a perfusão hepática)
 Ingestão atual de etanol
 Desequilíbrio hidroeletrolítico 
 Obstipação intestinal (produção de amônia intestinal)
 Intolerância à proteína animal
Avaliação Nutricional 
AN clássica
Comprometida devido a 
alterações no metabolismo 
hídrico e distribuição de líquidos 
nos compartimentos IC e EC. 
Padrão ouro
Antropometria
Bioquímicos
Clínicos
Observar limitações 
(edema, ascite)
Dobra cutâneas 
(PTC,PCB, PCSE)
CB, CMB
Exame 
físico/clínico 
nutricional
Peso %PP Alb
CTLInfluenciados 
pela disfunção 
hepática
Diten, 2011, Cupar, 2009
BIA
ASG
MAP
Avaliação Nutricional 
Usar peso seco ou peso 
habitual para calcular as 
necessidades nutricionais 
em casos de edema e 
ascite
Nutrição nas hepatopatias
Nutrição na cirrose e complicações
kcal
Harris-Benedict Superestima
Ascite
Aumenta GER 
em 10%
35 – 40kcal/kg 
manter ou 
restaurar o peso
Fórmulas em 
cirróticos
Subestima
Nutrição na cirrose e complicações
MACRO
Lip <30%
TCM em má 
absorção
CHO 50-60%
PTN 
Hepatopatas
estáveis
Hepatopatas
desnutridos
1,0g/kg
1,2-1,5g/kg
EH 1,2g/kg
PTN vegetal e 
fórmulas com AACR 
em casos de 
intolerância
Nutrição na cirrose e complicações
MICRO
Carotenóides Vit A, E e C
SÓDIO
Tiamina, folato, 
piridoxina
Restrição apenas 
na retenção 
hidrica, de Na e 
sobrecarga de 
fluidos
Pouco Na – 2g/dia
Pode-se adicionar 
2 a 3g de sal 
Ascite refratária 500mg/dia
Temperos naturais, ervas 
aromáticas e limão: alho, 
cebola, alecrim, óregano, 
manjericão, hortelã
Nutrição na cirrose e complicações
LIQUIDOS
DESNECESSÁRIA: apenas 
com Na sérico <125mEq/L 
(125mmol/L)
Terapia Nutricional na DHC
x
ESPEN – indica
Novos estudos – bom senso da 
equipe
Terapia Nutricional na DHC
CONTRA INDICADO
 Dietas industrializadas em pó permitem maior flexibilidade quanto
ao volume (importante se houver restrição hídrica)
 Fórmulas com densidade calórica 1kcal/mL e teor de sódio 
40mEq/dia, e com todos os aminoácidos (AACR naqueles com
intolerância a proteínas animais); EVITAR GLUTAMINA
Terapia Nutricional na DHC
Terapia Nutricional na DHC
Lanche noturno
Melhora o estado 
catabólico
Á base de AACR
Melhorou Alb, QR, metab. 
Energético e retenção de 
nitrogênio
Diten, 2011
Uso diurno – fonte 
energética
Terapia Nutricional na DHC
Pré, Pró e 
Simbióticos
Benefícios na EH
Diten, 2011
-Paciente J.S.D, sexo M, 61 anos, procurou
o posto de saúde de sua cidade com queixas
de “inchaço na barriga e nos pés”, anorexia
e episódios de desorientação. O médico que
lhe atendeu encaminhou o mesmo para o
serviço de referência do estado para
acompanhamento da doença hepática
crônica.
QUAIS OS PRINCIPAIS ASPECTOS CLÍNICOS E
NUTRICIONAIS DEVEM SER LEVADOS EM
CONSIDERAÇÃO NESTE CASO PARA ESTABELECER A
CONDUTA NUTRICIONAL DO PACIENTE?
QUAIS OS PRINCIPAIS ASPECTOS CLÍNICOS E
NUTRICIONAIS DEVEM SER LEVADOS EM
CONSIDERAÇÃO NESTE CASO PARA ESTABELECER A
CONDUTA NUTRICIONAL DO PACIENTE?
1. Etilista? Vírus? Esquistossomose?
2. Grau de ascite e edema
3. Icterícia?
4. EH?
5. Varizes esofágicas?
6. Comorbidades associadas (DM, HAS)
7. Fazer exame físico nutricional
8. Antropometria (CB, CMB, dobra cutânea – PCT, PCB,
PCSE-, peso atual, peso habitual, peso seco)
9. ASG
10. Anamnese nutricional
QUAL A RECOMENDAÇÃO DE CALORIAS E PTNS
BASEANDO-SE NA FOTO AO LADO E NOS DADOS
ABAIXO?
- Paciente com EH grau II, cirrose hepática, ascite
+++/4+ (desconto de 10kg) , edema de joelho
(desconto de 4kg) ,
PH= 58kg (há 1 m), Alt:1,73, IMC = 19,4kg/m2
PA= 78kg PS: 64kg (PA 78kg – ascite e edema 14kg)
35- 40kcal/kg 
restaurar o 
peso
EH = 1,2g/kg de PTN
35 x 58kg = 
2030 kcal 
40 x 58kg = 
2320 kcal
1.2 x 58kg =
69.6g PTN
?
American Association for the study of Liver Disease (AASLD)-
http://www.aasld.org/publications/practiceguidelines-0