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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
FLÁVIO DOS REIS LEONEL 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
COMO SERÃO AS COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO EM 
2030. 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO FERREIRA- SÃO PAULO 
2018 
 
 
 
FLÁVIO DOS REIS LEONEL 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
COMO SERÃO AS COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO EM 
2030. 
 
 
 
 
 
Trabalho desenvolvido para a 
disciplina “Introdução à 
Engenharia de Produção” do 
curso de Engenharia de 
Produção da Universidade 
Virtual do Estado de São Paulo 
 
 
 
 
 
PORTO FERREIRA- SÃO PAULO 
2018 
 
 
Lista de ilustrações 
 
Figura 1 - Cluster tecnológico integração entre os processos. .................................. 13 
Figura 2 - Desafios tecnológicos ............................................................................... 13 
Figura 3 – Competências comportamentais .............................................................. 14 
Figura 4 - Competências técnicas ............................................................................. 15 
Figura 5 – Triângulo de sábato .................................................................................. 15 
 
 
 
Sumário 
1 Introdução 5 
2 O papel do Engenheiro de Produção na atualidade 5 
3 As mudanças tecnológicas 6 
4 Tecnologias que estão mudando a Engenharia de Produção 6 
5 Ambiente de Transformação 7 
6 O que é a Indústria 4.0 8 
6.1 Características da Indústria 4.0 9 
6.2 Benefícios da Indústria 4.0 9 
6.3 Tecnologias que irão possibilitar todos esses benefícios 10 
7 Competências do engenheiro 14 
8 Competências que o engenheiro de produção deverá ter em 2030 15 
8.1 Criatividade 15 
8.2 Raciocínio lógico 15 
8.3 Liderança 16 
8.4 Empreendedor 16 
9 Conclusão 16 
10 Referências bibliográficas 18
1 INTRODUÇÃO 
O engenheiro tem entre outros, o papel de gestor das incertezas, se dedicar para 
alcançar a evolução demandada pelo mercado de suas habilidades alavancando alta 
performance na solução de problemas decorrentes de sua esfera de trabalho e 
pesquisa, solucionador de problemas, de mentor criativo das atividades nos mais 
diversos campos de trabalho que demandam seu conhecimento e competências e, 
para desempenhar com êxito toda estas responsabilidades, é imprescindível que o 
mesmo tenha atributos que se destaquem no meio coletivo. O engenheiro deve 
possuir e desenvolver competências comportamentais para gerir pessoas, saber 
trabalhar em equipe e flutuar entre seus pares e time influenciando desta forma 
positivamente o meio, motivando a todos no sentido do objetivo profissional ao qual 
o time se propôs a cada projeto. 
Além de precisar notadamente de conhecimentos no tocante ao trato com os 
recursos pessoais, o engenheiro tem necessariamente que possuir e 
desenvolver competências técnicas de maneira a garantir efetivamente a 
administração dos recursos físicos do projeto/negócio, otimizando os procedimentos 
e reduzindo os custos, buscando a partir da inovação (um dos principais atributos do 
engenheiro), a condução dos planos de trabalho de ordem operacional, tático e 
estratégico da área/organização que representa. 
2 O papel do Engenheiro de Produção na atualidade 
É capaz de observar os processos organizacionais com visão sistêmica e integrada, 
de analisar e de propor soluções para questões complexas, reunindo competências 
que integrem formação tecnológica e humanística além da necessária 
instrumentação numérica, quantitativa e computacional, mas sempre observando o 
desenvolvimento sustentável das organizações. 
Assim, o engenheiro de produção deve estar preparado para todos os desafios 
tecnológicos além de enfrentarem as mudanças estruturais nas relações e nas 
funções econômicas e sociais, bem como nas relações de trabalho, causadas pela 
velocidade crescente com que as novas tecnologias são introduzidas em nosso 
cotidiano. 
6 
 
3 As mudanças tecnológicas 
Existem dificuldades em aplicar as novas tecnologias no Brasil, é que diversos 
aspectos externos a elas devem ser melhorados como: 
 
• Aplicações nas cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores; 
• Mecanismos para induzir a adoção das novas tecnologias; 
• Desenvolvimento tecnológico; 
• Ampliação e melhoria da infraestrutura de banda larga; 
• Aspectos regulatórios; 
• Formação de recursos humanos; 
• Articulação institucional. 
Novas tecnologias que unem a internet das coisas com a automatização industrial já 
começaram a revolucionar as empresas com seus benefícios, como ganho de 
produtividade e competitividade. Mas esse processo, também conhecido como 
digitalização, vai muito além de máquinas inteligentes que conversam entre si e 
tomam decisões em tempo real. As novas demandas devem mudar o perfil de 
profissional ideal para o mercado de trabalho. 
. “Tecnologias como internet das coisas, robótica, computação em nuvem e big data 
criam um cenário em que profissionais como cientistas de dados e programadores 
serão cada vez mais valorizados”, explica Marcelo Prim, gerente executivo de 
inovação e tecnologia do Senai. 
 
4 Tecnologias que estão mudando a Engenharia de Produção. 
Avanços tecnológicos que estão propiciando a transformação dos processos 
produtivos, o gêmeo digital são simulações virtuais são capazes de redesenhar toda 
a linha de produção em minutos e facilitar o planejamento das fábricas. 
Em um cenário de consumidores exigentes e mercados voláteis, não há espaço para 
a indústria errar. É preciso ter controle total da produção para garantir qualidade, 
flexibilidade e produtividade no processo fabril. Para solucionar esse problema, 
foram criados os gêmeos digitais, que são cópias elaboradas das linhas de 
7 
 
produção. Nesse processo, todas as etapas da fabricação de um produto são 
computadorizadas. E, com a ajuda de softwares de alta complexidade, é possível 
simular mudanças na produção para prever como seriam os resultados no mundo 
real. 
Com a adoção de tecnologias, como sensores e sistemas operacionais relacionados 
à internet das coisas, o número de dados gerados nas fábricas cresceu. Isso 
aumenta o potencial dos gêmeos digitais, pois eles utilizam esses dados em suas 
simulações. 
Automação digital sem sensores; Automação digital com sensores para controle de 
processo; Monitoramento e controle remoto da produção com sistemas do tipo MES 
e SCADA; Automação digital com sensores com identificação de produtos e 
condições operacionais, linhas flexíveis. 
 
Sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento de produtos e manufatura 
de produtos; Manufatura aditiva, prototipagem rápida ou impressão 3D 
Simulações/análise de modelos virtuais (Elementos Finitos, Fluidodinâmica 
Computacional, etc.) para projeto e comissionamento; Coleta, processamento e 
análise de grandes quantidades de dados (big data). Utilização de serviços em 
nuvem associados ao produto. 
 
5 Ambiente de Transformação 
 
Na essência, a principal novidade para o ambiente das empresas é a conectividade. 
A partir da digitalização, toda a fábrica estará conectada, desde a produção até o 
sistema de logística e os departamentos de marketing e vendas. Máquinas 
conversarão com máquinas e também com peças, com ferramentas e com seres 
humanos. Tudo isso por meio de sistemas ciber-físicos que enviam informações de 
um dispositivo para o outro. 
 
O Engenheiro de Produçãodeverá antes de tudo saber todos os conceitos básicos 
da indústria 4.0, isto é, conhecer cada uma das tecnologias que são usadas para 
desenvolver fábricas inteligentes. 
8 
 
 
Depois é necessário realizar uma análise do ambiente onde você está inserido para 
que consiga verificar em que estágio essa empresa se encontra (avaliar as 
condições financeiras, máquinas e equipamentos, mão de obra, processo produtivo, 
logística, ou seja, tudo que envolve a organização) 
 
Para que então você possa realizar todas as melhorias necessárias, considerando 
todas as limitações da empresa, para aumentar gradativamente o crescimento da 
organização. 
 
6 O que é a Indústria 4.0 
 
 O termo Indústria 4.0 foi intitulado pelo governo alemão em 2011 que pretendia 
tornar as suas indústrias mais competitivas no cenário global. E para isso realizaram 
diversas mudanças tecnológicas que possibilitaram a maior eficiência nos seus 
processos produtivos. 
 
O centro dessa mudança foi a integração de sistemas inteligentes capazes de se 
comunicar com os dispositivos e equipamentos da indústria e realizar análises e 
ações por conta própria. 
 
Foi então conceituada de “Fábricas Inteligentes do Futuro”, onde estes sistemas 
conseguem controlar por meio de computadores os processos físicos dentro da 
indústria, descentralizando as tomadas de decisões e tornando mais preciso e ágil 
as ações de produção. 
 
Com isso, toda a indústria poderá estar conectada por sistemas inteligentes e 
realizando tomadas de decisões que envolve todos os setores da empresa e até 
mesmo das externos como a meteorologia. 
 
 
 
 
 
9 
 
6.1 Características da Indústria 4.0 
 
Interoperabilidade: sistemas ciber-físicos (portadores de peças, estações de 
montagem e produtos) permitirão que humanos e fábricas inteligentes se conectem 
e se comuniquem entre si. 
 
• Virtualização: uma cópia virtual da Fábrica Inteligente é criada ligando os dados do 
sensor com modelos de plantas virtuais e modelos de simulação. 
 
• Descentralização: capacidade dos sistemas ciber-físicos de tomar decisões por 
conta própria e produzir localmente, utilizando tecnologias como a impressão 3D. 
 
• Capacidade em Tempo Real: a capacidade de coletar e analisar dados e fornecer a 
decisão correta de forma imediata. 
 
• Modularidade: adaptação flexível de fábricas inteligentes à mudança de requisitos, 
substituindo ou expandindo módulos individuais. 
 
Essas características mostram que Fábricas Inteligentes conseguem verticalizar os 
seus processos e também realizar integrações horizontais mais eficientes, isto é, 
integrar a organização inteira desde o desenvolvimento do produto até a sua venda, 
passando pela fabricação até a logística. 
6.2 Benefícios da Indústria 4.0 
 
Os benefícios são inúmeros mediante a tantas novas tecnologias que compreendem 
a indústria 4.0, pois são capazes de melhorar qualquer processo de produção. 
 
Os principais aspectos dessas melhorias são: 
 
➢ Aumento da qualidade no processo: uma vez que a capacidade em tempo 
real realiza as análises e correções assim que os erros são danificados. A 
produção é feita corretamente respeitando o limite de cada maquinário e a 
10 
 
quantidade a ser produzida em determinado período, tornando o processo 
mais eficiente. 
 
➢ Redução de custos e desperdícios: como tudo é produzido na quantidade e 
horário certo, levando em considerações diversas variáveis internas e 
externas , garante que haja reduções significativas. 
 
➢ Integração entre as equipes de trabalho: com o aumento da capacidade de 
transmissão e análise de dados, as equipes de cada setor conseguiram se 
comunicar de forma mais rápida e eficiente, de modo que todas essas 
informações sejam precisas e corretas. 
 
➢ Eficiência na entrega dos produtos: as indústrias conseguiram trabalhar com 
os prazos certos e assim aumentar a garantia que os produtos cheguem nas 
datas corretas para os seus clientes. 
 
6.3 Tecnologias que irão possibilitar todos esses benefícios 
 
➢ Internet das Coisas (Internet of Things) - conceito desenvolvido pela internet 
na qual objetos e equipamentos possui conexão com a rede, permitindo envio 
e recebimento de dados através destes objetos e equipamentos de forma 
independente e inteligente. 
➢ Os Sistemas Cyber-Físicos (Cyber Physical Systems) são equipamentos 
físicos que possuem software embarcado e capacidade de analisar 
informações, pode tomar uma série de decisões e agir de forma autônoma e 
possuem a capacidade de interagir com humanos. 
➢ Big Data é um conceito que descreve o grande volume de dados estruturados 
e não estruturados que são gerados a cada segundo e são coletados, 
armazenados e interpretados por softwares de altíssimo desempenho. Trata-
se do cruzamento de uma infinidade de dados do ambiente interno e externo, 
gerando uma espécie de direcionamento gerencial para tomada de decisões. 
Tudo isso, é claro, em um tempo de processamento extremamente reduzido. 
11 
 
➢ Segurança dos Dados (Cybersecurity) - aumentar drasticamente a segurança 
contra ameaças na transmissão dos dados e informações de todos os 
departamentos que são interligados entre todos eles, pois qualquer falha na 
transmissão de conexão entre as máquinas pode acarretar problemas no 
processo produtivo, dessa forma, deixando a desejar no conceito de 
automação independente. 
➢ A Realidade Aumentada é uma tecnologia que surgiu para mudar a forma 
como é a interação entre humanos e máquinas e vice versa, criando uma 
interface entre os trabalhadores e os produtos digitas, dessa forma 
aumentando a produtividade em quase todos os setores da fábrica, desde 
processos do chão fabril até para suporte da manutenção e treinamentos. 
➢ Robôs Autônomos - irão interagir entres eles e trabalharão de forma segura 
junto aos humanos, além da capacidade de aprender com os humanos e 
terão um grande alcance as suas capacidades que serão muito importantes 
na manufatura. 
➢ Simulação - A simulação computacional assegura a qualidade e eficiência no 
processo de desenvolvimento de produtos, permitindo que dados em tempo 
real possam transformar o mundo físico num modelo virtual, irão permitir que 
unidades descentralizadas possam tornar flexíveis as mudanças no produto, 
dessa forma, inovando de forma muito mais rápida. 
➢ Manufatura Aditiva - é um processo que produz componentes e/ou produtos 
através de diversas camadas, substituindo processos tradicionais como 
estampagem, forjamento, fundição, torneamento e soldagem, é utilizada para 
diminuir o tempo de desenvolvimento do produto e a obtê-los no mercado de 
forma mais rápida, com um custo efetivo maior e um maior valor agregado 
devido a agregação de recursos personalizáveis. 
➢ Nuvem (Cloud Services) - O armazenamento em Nuvem (Cloud Services) 
facilita um maior compartilhamento de dados em diversas localidades e em 
diversos servidores da empresas, e que irão fornecer uma grande redução de 
custos e uma maior flexibilidade para as mudanças esperadas e inesperadas 
que poderão atingir tempos de reação de apenas milissegundos. 
A integração dos processos de desenvolvimento e de manufatura, o uso de 
simulações virtuais tanto de produto como do processo de produção reduz o tempo 
12 
 
para um novo produto chegar ao mercado. O resultado é um retorno mais rápido das 
inovações. 
A ideia de que a cooperação é mais vantajosa para as empresas do que a 
competição não é recente. Promover dinâmicas de cooperação é uma estratégia que 
permite às empresas alcançarem sinergias que dificilmente se desenvolveriam se 
trabalhassem isoladasdos seus parceiros-concorrentes. 
Esta cooperação é designada em termos económicos por cluster. A integração num 
cluster é muitas vezes um meio para que as PME alcancem economias de escala 
que de outra forma não estariam ao seu alcance. Esta ideia é consistente com a 
ideia que está na base da formação de clusters, isto é, a formação de alianças 
estratégicas entre empresas que desenvolvem a sua atividade no mesmo setor, 
independentemente da posição que ocupem, reduz a incerteza inerente ao negócio 
e traduz-se em ganhos comuns maiores do que os ganhos individuais que poderiam 
obter. 
O desenvolvimento de cluster visa toda a cadeia de valor, desde a pesquisa 
fundamental até a produção final. Também reconhece o papel de apoio de partes 
interessadas associadas, como governos, organizações de desenvolvimento 
econômico e mídia, e suas contribuições para o sucesso de um cluster. 
 
13 
 
Figura 1 - Cluster tecnológico integração entre os processos. 
 Fonte: ABENGE (Associação Brasileira de Educação em Engenharia) 
 
 
Figura 2 - Desafios tecnológicos 
 
Fonte: ABENGE (Associação Brasileira de Educação em Engenharia) 
14 
 
Análise de dados, programação, conhecimentos em robótica, desenvolvimento de 
aplicativos e integração de sistemas são algumas das habilidades importantes. Para 
Marcelo Prim, gerente executivo de inovação e tecnologia do Senai, essas aptidões 
são mais comuns em carreiras ligadas à tecnologia da informação e comunicação, 
mas até mesmo um profissional da área precisa buscar conhecimento. 
 
Segundo Roncati, da People+Strategy “o profissional do futuro é aquele que não é 
só um excelente engenheiro, mas também uma pessoa com senso crítico, que sabe 
dialogar e pensar em soluções criativas.” 
Além disso, a função do profissional dentro da empresa poderá não ser mais 
relacionada com a sua formação acadêmica. “Não adianta um engenheiro, por 
exemplo, aperfeiçoar apenas seu conhecimento técnico. Ele precisa estudar outras 
áreas para entender os resultados do seu trabalho sobre toda a cadeia de produção 
da empresa”, diz Roncati, da People+Strategy. 
Cabe ao profissional saber se comunicar, conviver com as diferenças e ter um bom 
relacionamento com todos os colegas, características cada vez mais valorizadas em 
ambientes digitalizados. 
7 COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO 
Figura 3 – Competências comportamentais 
 
15 
 
Figura 4 - Competências técnicas 
 
Fonte: ABENGE (Associação Brasileira de Educação em Engenharia) 
 
8 Competências que o engenheiro de produção deverá ter em 2030. 
8.1 Criatividade 
Para a melhor maneira de enfrentar os problemas com seu dia a dia, ser dinâmico, 
facilitando a convivência da interação de seres humanos com máquinas que serão 
ainda mais autônomas. 
8.2 Raciocínio lógico 
Para ajudar a resolver um determinado problema e chegar a uma conclusão de 
maneira rápida e eficiente, encontrando a melhor forma de torná-la menos custosa e 
mais rentável, tendo sempre em vista conciliar tempo, custo e qualidade, focando na 
produtividade. 
16 
 
8.3 Liderança 
De forma colaborativa em equipes multidisciplinares, tanto presenciais quanto em 
rede, de forma ética e profissional. Gerenciar projetos e liderar de forma proativa, 
definindo estratégias e construindo consenso nos grupos. Reconhecer e conviver 
com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em todos os contextos em 
que atua (globais/locais), de modo a facilitar a construção coletiva evidenciando a 
importância do capital humano. 
8.4 Empreendedor 
Visão cada vez mais holística da produção, encontrando as melhores maneiras de 
tornar a produção menos custosa, incorporando tecnologia de ponta e trazendo 
rentabilidade aos processos, conciliando tempo, custos e qualidade com o objetivo 
de aumentar a eficiência e produtividade. 
9 Conclusão 
Para competir com sucesso no ambiente profissional do século XXI os engenheiros 
devem estar aptos para a inovação, para a iniciativa empreendedora, agindo com 
flexibilidade na resolução de problemas (STREINER et al., 2014). 
Com a globalização aumentou se muito a velocidade da informação, é possível 
prever que competências como liderança e empreendedorismo serão demandadas 
pelo mercado aos engenheiros em 2030, mas possivelmente veremos também uma 
evolução das acima citadas, pois estarão ligadas a condução e manuseio das 
tecnologias a serem aplicadas futuramente, evolução de tecnologias atuais. Será um 
legado baseado no desenvolvimento e evolução de tecnologias ligadas a robótica e 
inteligência artificial, nano e biotecnologia, as realidades virtuais e aumentada, que 
se interligarão a internet das coisas interagindo em “bigdata” gerando informações 
importantes para o “business intelligence” com armazenamento dos dados no 
ambiente de super nuvem, mas não podemos esquecer do capital intectual das 
pessoas que precisaremos de lideres empreendedores, os quais através da 
proatividade e dinamismo, analisando de maneira holística a partir dos problemas 
que serão enfrentados, novas possibilidades e soluções simples nunca antes 
testadas que facilitem a convivência do modelo social decorrente da interação de 
seres humanos com máquinas cada vez mais autônomas. Somando se ainda todas 
17 
 
as habilidades que auxiliarão na estratificação e análise das informações geradas a 
partir deste modelo evoluído, com ênfase a leitura estatística e implemento de 
modelos heurísticos que projetem condições futuras com maior assertividade. É 
racional supor diante dos desafios tecnológicos que influenciarão a demanda futura 
as pessoas serão a ponte de ligação entre os ambientes sejam tecnológicos ou não, 
dessa maneira vemos as necessidades das empresas e cooperação destas com as 
instituições de engenharia e governo de maneira a fomentar o desenvolvimento 
coletivo através do processo de inovação constante, ligados a essa corrente. 
Figura 5 - Triângulo de sábato 
 
 
 
18 
 
10 Referências bibliográficas 
COLLABO. A Indústria 4.0 e a revolução digital: Entenda o que está por vir e quais 
serão os impactos para empresas e profissionais. 2016 
 
Como será o profissional do futuro? https://exame.abril.com.br/carreira/como-sera-o-
profissional-do-futuro/ Acesso em 16 de setembro de 2018 
 
Engenheiro de produção do futuro: desafios e oportunidades 
https://www.unicesumar.edu.br/blog/engenheiro-de-producao-do-futuro/ Acesso em 
15 de setembro de 2018 
 
SBRUZZI, GUSTAVO https://pt.linkedin.com/pulse/competências-do-engenheiro-em-
2030-gustavo-sbruzzi 15 de setembro de 2018 
 
Indústria 4.0: Tudo que Você Precisa Saber para se Destacar Nesta Área 
https://www.coneprod.com.br/single-post/Industria-4-0-Tudo-que-Voce-Precisa-
Saber-para-se-Destacar-Nesta-Area Acesso em 16 de setembro de 2018 
 
INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA 
http://www.abenge.org.br/file/PropostaDCNABENGEMEI_CNI.pdf Acesso em 15 de 
setembro de 2018 
 
O que é um gêmeo digital e como ele pode mudar as indústrias 
https://exame.abril.com.br/tecnologia/o-que-e-um-gemeo-digital-e-como-ele-pode-
mudar-as-industrias/ Acesso em 16 de setembro de 2018 
 
Os desafios da Indústria 4.0 no Brasil: Um novo conceito de gestão no mercado 
competitivo https://www.conlaan.com.br/artigo_nome/746_21042018_91.pdf Acesso 
em 16 de setembro de 2018 
 
SANTOS, P. F. O desempenho profissional do Engenheiro de Produção: um estudo 
sobre suas competências e habilidades na visão das empresas. 2015, nº 185 de 
páginas p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Faculdade de 
Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Metodista de Piracicaba – 
UNIMEP, Santa Barbara d’Oeste 
Sondagem Especial- Indústria 4.0: novo desafio para a indústria brasileira, ISSN 
2317-7330 • Ano 17 • Número 2 • abril de 2016 
19 
 
http://www.portaldaindustria.com.br/relacoesdotrabalho/media/publicacao/chamadas/
SondEspecial_Industria4.0_Abril2016.pdf Acesso em 15 de setembro de 2018 
 
VII Fórum de Gestores das Instituições de Educação em Engenharia 
http://www.abenge.org.br/arquivos/forum_apresentacoes/Forum%202017%20-
%20Paulo%20Mól%20-%20MEI.pdf Acesso em 15 de setembro de 2018

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