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* Mazé Carvalho – 2º ano c - Agroindústria DETERIORAÇÃO DO PESCADO * DETERIORAÇÃO DO PESCADO ALTAMENTE PERECÍVEL: Fatores microbiológicos Rancificação das gorduras Alta atividade de água (Aa) Tecidos ricos em proteínas M.A * POR QUE O PESCADO É CONSIDERADO ALTAMENTE PERECÍVEL? Despesca longe da área de beneficiamento e consumo; A captura geralmente estressante; Manipulação inadequada; Apresenta estrutura muscular frágil, com baixos teores de colágeno e elastina; * * Motivos que o pescado é altamente perecível: Alta quantidade de proteínas Substâncias nitrogenada OTMA e TMA Após a captura o pescado é esteril - Atacado pelos micro. do solo, água de lavagem, mãos e equipamentos. DETERIORAÇÃO DO PESCADO * * Eviscerar o pescado para diminuir o volume do peixe. Caso água contaminada – congelar sem eviscerar. DETERIORAÇÃO DO PESCADO * M.A * * * * DETERIORAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS: PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE OCORREM APÓS A MORTE DO PESCADO FORMAÇÃO DE MUCO 1 – MODIFICAÇÕES NA TEXTURA E NO SABOR 2 – APARECIMENTO DE ODORES ANORMAIS * Deterioração do pescado Principais causas da rápida decomposição do pescado Morte muscular (glicogênio) Odor e sabor aparência da pele e dos olhos Alteração na coloração * Deterioração do pescado Principais causas da rápida decomposição do pescado Microbiota natural do peixe fluviais Águas fria/temperada/tropical: Bactérias Gram (-) * Deterioração do pescado A fase de rigidez (rigor mortis), que ocorre algumas horas após a morte do peixe. Caracteriza por apresentar uma redução do pH da carne. Utilizam o glicogênio muscular como energia e produzem o ácido lático Peixes por ocasião da captura, diminui consideravelmente as reservas de glicogênio de seus músculos, o que proporciona uma menor redução do pH. M.A * Deterioração do pescado Os peixes lutam para se libertarem da rede, ou morrem em agonia nos barcos pesqueiros, vão e esgotando suas reservas de energia (glicogênio). Quanto maiores as reservas de glicogênio maior é a acidificação do músculo e maior a proteção do mesmo contra o ataque bacteriano. A fase de rigor mortis em pescado inicia-se rapidamente e tem curta duração. M.A * Deterioração do pescado Ocorre o enrijecimento da carne e o aumento da acidez Não ocorre à deterioração. Quanto mais tempo se prolongar o "rigor mortis", mais tempo se mantém o pescado em boa qualidade. * MICROFLORA NATURAL Bactérias psicrófilas e psicrotróficas; Pseudomonas; Achromobacter; Moraxella; Acinetobacter; * FLORA CONTAMINANTE Salmonella; Staphylococcus aureus; Coliformes; Estreptococcus fecais. * GENERALIDADES SOBRE O RIGOR MORTIS Rigor mortis depende: Da espécie de pescado; Do tamanho; Método de captura; Manipulação; Temperatura; Condições físicas do pescado. * CARACTERÍSTICAS DO PEIXE FRESCO Superfície brilhante; Presença de pequena quantidade de muco; Olhos protuberantes e brilhantes; Pupila negra; Córnea transparente; Guelras de cor vermelha, brilhante e livre de mucosidade. M.A * CARACTERÍSTICAS DO PEIXE FRESCO Carne macia ; Odor marinho; Ânus fechado; Escamas brilhantes e bem aderentes. M.A * CARACTERÍSTICAS DO PEIXE FRESCO * CARACTERÍSTICAS DOS PEIXES DETERIORADOS Superfície externa sem brilho Grande quantidade de muco, grosso e escuro; Olhos fundos; Pupila turva e leitosa; Córnea opaca; Guelras de cor marrom e com grande quantidade de muco; Cheiro anormal. M.A * PEIXES DETERIORADOS * Procedimentos para diminuir ou impedir a decomposição do pescado Manejo adequado; Utilização de gelo e refrigeração; Congelamento adequado; Armazenamento em temperaturas adequadas; Transporte em temperatura adequada. * CUIDADOS DURANTE O PROCESSAMENTO DO PESCADO Captura não estressante; Morte por hipotermia; Manter cadeia de frio; Contaminação cruzada; Armazenamento do pescado. * Condições Físicas do Peixe * Condições Físicas do Peixe * Os locais de recepção e armazenamento deverão estar sempre limpos e serem construídos de materiais que possam ser limpos rapidamente para proteger o pescado da deterioração e contaminação. * * * Tamanho do Pescado * Temperatura * * Manipulação * * O que tem de errado? * FIM * Deterioração do pescado Uma vez o peixe morto, este começa a deteriorar-se pelas atividades químicas, enzimáticas e bacterianas. M.A * O pescado é um dos alimentos mais perecíveis e por isso necessita de cuidados adequados desde que é capturado até chegar ao consumidor ou a indústria transformadora. A maneira de manipular o pescado nesse intervalo de tempo determina a intensidade com que se apresentam as alterações enzimáticas, bacterianas e oxidativas. * Etapas do período pós mortem M.A * Alterações pós-mortem na carne do pescado Excelente frescor Decomposição por Enzimas Intrínsecas Enzimas Extrínsecas Abate O2 ATP ác. Lático pH Rigor mortis M.A * Etapas do período pós mortem Pré-rigor Inicia-se com a morte do animal Início da contração muscular Músculo ainda flexível Responde a estímulos elétricos Sarcômeros relaxados e extensíveis Actina e miosina estão livres O2 residual consumido Degradação ATP pH~7 Ác. Láticos pH M.A * Rigor mortis Inicio do rigor ~5hs após a morte Fim do rigor ~30hs após o início (refrigeração) Estado de contração extrema (músculos se apresentam rígidos e inflexíveis) Sarcômeros estão parcialmente contraídos Formação irreversível de Actiomiosina (intrelaçaram) Redução da capacidade de retenção de água pH ~ 6 Ác. Láticos pH * Post rigor Retorno da flexibilidade muscular Via ação enzimática (autólise) e não por relaxamento muscular Não responde a estímulos elétricos pH~7 Liberação de compostos de baixo PM Caracteriza aroma e sabor de amônia, trimetil-amina (TMA), oxido de trimetil-amina (OTMA) Voláteis. M.A * Putrefação Amolecimento do tecido Desenvolvimento de microrganismos Deposição de compostos, tais como: aminas biogênicas, H2S, indol, amônia, TMA, entre outros. Aa livres produzidos na autólise Decomposição M.A * Extensão do rigor mortis Condições físicas do peixe Tamanho do pescado Temperatura Manipulação * Cuidados efetivos Material de pesca absolutamente adequado, sejam os anzóis ou tamanho das malhas; Seleção de espécies ou grupos, ou tamanho; Tempo de choque térmico ou gelamento inferior a 60 minutos; Relação gelo:pescado= 1:1; Higiene e BPM em todo o processo. * A tecnologia não melhora a qualidade higiênico-sanitária do pescado, ou seja, se a matéria prima é de baixa qualidade, o produto final também será. O objetivo é retardar ao máximo a entrada no rigor mortis, pois ao passar dessa fase, inicia-se a decomposição. * BPM – BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Deve-se sempre manter o peixe limpo e em baixas temperaturas (0 a 5º C), desde a captura/despesca até o consumo; Deve–se usar gelo limpo, abundante e drenar a água de fusão; A comercialização do peixe fresco deve ser rápida, mantendo-o em baixas temperaturas durante todo o trajeto até o seu consumo. M.A * Vida útil do pescado