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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
 THADEU FILIPE GONÇALVES
 
PORTFÓLIO EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS E ADAPTADA
 PROFESSOR: ANTÔNIO EDUARDO RIBEIRO
 BELO HORIZONTE 
 ABRIL/2019
Descrição da atividade Ainda hoje não é raro que nos deparemos com a desinformação e nos surpreendamos com situações de preconceito e discriminação que assolam as pessoas com deficiências. Para tentar compreender o desprezo e o assistencialismo que rodeiam e marginalizam esses indivíduos, é necessário analisar a origem de todo o processo, cujos desdobramentos continuam até o tempo presente. Nas culturas antigas, as pessoas com deficiência, consideradas incapazes de assegurar a própria sobrevivência por meio da caça e da pesca, poderiam colocar em risco a segurança de toda a tribo, face aos perigos da época. Gradativamente, pessoas que apresentavam condições atípicas (pessoa com deficiência) que eram submetidas à exclusão social, passaram a ser encaminhadas a instituições na qual, mediante a segregação, poderiam receber atendimento especializado. Durante as últimas décadas, predominaram práticas sociais pré-inclusivistas orientadas por um modelo médico de deficiência, visando à integração social de pessoas em tal condição. Recentemente, as práticas sociais inclusivas têm se baseado em um modelo social da © Educação Física para Grupos Especiais e Adaptada Claretiano - Centro Universitário | 11 deficiência pautado em princípios como autonomia. Você já deve ter ouvido falar em integração e inclusão social, não é mesmo? Mas será que você saberia apontar algumas diferenças entre essas práticas sociais? Embora, muitas vezes, esses termos sejam empregados como sinônimos, você perceberá que existem diferenças importantes entre tais paradigmas sociais. Mas, afinal, o que caracterizam estes paradigmas histórico-sociais que influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos? Diante do exposto, você deverá construir no quadro toda contextualização das formas de atendimentos que foram realizados no decorrer dos tempos às pessoas com deficiência em relação aos tipos de Paradigma descritos.
Paradigma histórico social da exclusão: Essa fase foi de negligência ,marcada por falta de atendimento .As pessoas com deficiência não tinham nenhum tipo de atendimento para ter uma condição de vida digna ,não havia uma preocupação ou programas assistenciais para que a pessoa com deficiência tivesse boas condições de saúde ,educação , moradia .
A exclusão era condição marcante no período pré- cristão relacionadas com pessoas com desenvolvimento atípico .
Até hoje podemos perceber algumas pessoas em condição de exclusão esportiva ou lazer completo.
Formas de atendimento: Adaptar meios para que essas pessoas possam realizar suas atividades diárias e ter uma vida normal ,adaptando a sua condição de deficiência .
Exemplo: rampa para cadeirantes , próteses para pessoas que teve perda de algum membro etc.
Paradigma histórico social da segregação : distanciar alguém considerado diferente , ou no passado pessoas incapazes de manter sua própria sobrevivência ,isolar o contato ,separar geograficamente de um grupo de pessoas em virtude de um fator discriminatório .
Formas de atendimento :adaptar meios para que essas pessoas possam conviver no meio das pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência .
Exemplo : atletas que usam próteses e disputam provas de atletismo com pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência.
No paradigma de integração a deficiência é encarada como um problema do indivíduo, cabendo exclusivamente a ele a responsabilidade por seu tratamento e reabilitação, no sentido de potencializar suas capacidades e habilidades, a fim de adaptar-se às exigências da sociedade. 
Esse atendimento não acolhe a pessoa com deficiência, simplesmente a responsabiliza pela sua situação e faz ir em busca de melhorias (saúde, serviços e ambientes) sem nenhum apoio e/ou auxilio. 
A inserção da pessoa nos sistemas sociais é baseada no princípio da normalização, o qual pressupõe que o indivíduo possui o direito de experiênciar um estilo de vida que seria comum à sua própria cultura(MENDES, 1994). 
A inserção da pessoa seria ideal dentro de uma sociedade composta apenas por pessoas com deficiências. Ao invés de fazer mudanças nos serviços e ambientes a fim de atender as necessidades dessas pessoas, a integração impõe uma igualdade de condições, excluindo a homogeneidade. 
A sociedade integralista para a pessoa com deficiência dentro desse paradigma as mesmas precisam ser capazes de moldar-se aos requisitos dos serviços especiais; acompanhar os procedimentos tradicionais; contornar os obstáculos existentes no meio físico; lidar com atitudes discriminatórias resultantes de estereótipos, preconceitos e estigmas; desempenhar papéis sociais individualmente e com autonomia, mas não necessariamente com independência (SASSAKI, 1999). 
Exemplo: Crianças com alguma deficiência principalmente deficiência mental na escola. 
Infelizmente me deparo frequentemente com crianças com deficiência e seu professor de apoio fora da sala de aula, sentadas em alguma área da escola realizando atividades que não condizem com o que a sus turma está desenvolvendo dentro da sala de aula, geralmente estão colorindo, desenhando e/ou brincando. A resposta para esse tipo de atitude é que essa criança está atrapalhando o restante da turma por sua inquietação ou alguma atitude característica de sua deficiência. 
O paradigma de inclusão têm se baseado em um modelo social da deficiência no qual se preconiza um movimento bilateral entre sociedade e pessoas nessa condição, visando a um desafio comum: a inclusão social. Pautado em princípios como autonomia, independência . Esse paradigma enfatiza a equiparação de oportunidades.
Segundo MENDES, 2006, n. p. a inclusão social é um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos, construindo uma sociedade democrática na qual todos conquistam a sua cidadania, prevalecendo o respeito à diversidade, aceitação e reconhecimento político das diferenças.
Esse paradigma visa a homogeneidade, reconhecendo a diversidade onde todos com e sem deficiência tem os mesmos direitos e oportunidades e juntos .buscam sempre soluções para os desafios da inclusão, prevalecendo sempre o respeito as diferenças e suas condições. 
Os princípios da inclusão são: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação. 
Exemplo: Pessoas com deficiência física(cadeirante) fazendo musculação na academia. 
Na academia que frequento têm dois cadeirantes que praticam musculação como qualquer outra pessoa sem alguma deficiência física e é atendido de maneira igualitária, o ambiente foi adaptado para ambos poderem de maneira autônoma se locomoverem no espaço. Os demais alunos não se incomodam com a presença de ambos e os respeitam de acordo com suas diferenças sem nenhum preconceito. O treinamento é montado respeitando a limitação de cada um.
Diferenças:
A integração coloca o indivíduo com deficiência como responsável único pelo seu tratamento e reabilitação, que o mesmo deveria conviver apenas com pessoas com deficiência, proporcionando-o um estilo de vida que seria comum à sua própria cultura. Já a inclusão coloca a responsabilidade compartilhada com a sociedade deixando de ser exclusivamente da pessoa com deficiência, busca a homogeneidade equiparando oportunidades; respeitando as diferenças e buscando melhorias ambientais e sociais.
Referençias:
VAN MUSTER, M. A. Educação Física Especial e Adaptada. Batatais: Claretiano, 2013.