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Determinação de acidez em ácido lático Centro Universitário Celso Lisboa Disciplina: Bromatologia – Curso: Farmácia Alunos: Beatriz Batista Lima Alves - 161800126 Beatriz Thurler Bianco - 161800108 Gabriel da Silva Ventura - 161800123 Rayane de Oliveira Sant Ana - 161800086 Data da prática realizada: 21 de Maio de 2018 1° semestre/2018 2 INTRODUÇÃO O presente relatório descreve a prática de análise quantitativa da determinação de acidez em ácido lático, sinalizando objetivos, métodos, matérias utilizados, resultados e conclusões obtidos na mesma. Através dessa análise é possível determinar a conservação do leite. A lactose presente no leite será convertida em ácido lático à medida que exista um aumento de microorganismo no produto. Logo, à medida que o leite envelhece a acidez tende a aumentar. (ALDOF, Lutz) ¹ Por intermédio do Padrão de Identidade e Qualidade ( através da PORTARIA Nº 146 DE 07 DE MARÇO DE 1996.)², o teor de acidez no Leite Integral UHT é permitido se estiver entre 0,14% - 0,18% a cada 100ml; caso o resultado seja superior a esse o produto não está próprio para consumo. Para realização do relatório, foram realizadas pesquisas bibliográficas e análise prática em laboratório, onde na atividade laboratorial se seguiu as normas de segurança exigidas e feita o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). 3 OBJETIVO A prática foi realizada com o objetivo de quantificar a concentração de acidez no ácido lático, com auxílio de duas soluções: fenolftaleína a 1% (solução ácida) e hidróxido de sódio 0,1 M (solução básica). 4 MATERIAS E MÉTODOS • Material ➢ Leite UHT integral ➢ Pipeta Volumétrica de 10 ml ➢ Béquer 100ml ➢ Bureta de 10 ml ➢ Erlenmeyer de 125ml ➢ Pipeta de Pasteur Tabela 1 – Dados da Amostra • Reagentes ➢ Solução de fenolftlaína a 1% ➢ Solução de Hidróxido de Sódio 0,1 M. • Equipamento ➢ Tripé Amostra Data de Fabricação Lote Validade Ingredientes da Amostra Leite Integral UHT Marca: Elegê 26/03/2018 C1VM15:35 24/07/2018 Leite integral e estabilizantes (citrato de sódio, trifosfato de sódio, monofosfato de sódio e difosfato de sódio) 5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO A atividade da aula prática foi realizada no laboratório de Química do Centro Universitário Celso Lisboa – campus Engenho Novo (Rio de Janeiro) no dia 21 de Maio de 2018 no turno da manhã. Para dar início a atividade, foi colocada no béquer uma quantidade de Leite Integral UHT e a partir disso, foi pipetada 10 ml de amostra, com auxílio da pipeta volumétrica e da pêra. A amostra de leite foi colocada no erlenmeyer e foi acrescentado com a pipeta de pasteur cinco gotas da solução de fenolftaleína a 1%. Para preparação da solução básica, cingiu-se a bureta no tripé e depois foi colocada a solução de hidróxido de sódio a 0,1M, na vidraria, com o auxílio de um béquer, até atingir o volume de 10 ml. Após a preparação das soluções básica e ácida, de forma individual, foi posicionado o erlenmeyer em baixo da bureta, ainda com a torneira fechada. A torneira foi aberta até que a solução ácida, que estava no erlenmeyer, atingisse o ponto de neutralização, que é identificado pela mudança de coloração de branco para um tom rosa, rosácea. Ao final, utilizaram-se dois mL de solução básica para que a amostra de leite atingisse a cor rosácea. 6 RESULTADO E DISCUSSÃO Após a realização da prática, todos os valores utilizados foram coletados para que o cálculo de percentual de acidez fosse feito através da fórmula: 𝑉 × 𝐹 × 0,9 𝐴 = á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑙á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚/𝑣 Onde, V= número de mL da solução de hidróxido de sódio 0,1M gasto na titulação F= fator de correção da solução de hidróxido de sódio 0,1M A= número de mL da amostra 0,9= fator de conversão para ácido lático Sendo assim, o cálculo foi: 2𝑥1𝑥0,9 10 = 0,18% 7 CONCLUSÃO Após o calculo, obteve-se o resultado de 0,18% de acidez no ácido lático. Visto que, mediante ao Padrão de Identidade e Qualidade (PORTARIA Nº 146 DE 07 DE MARÇO DE 1996)², o percentual permitido é de 0,14% a 0,18%, o leite integral UHT utilizado estava dentro do padrão, próprio para consumo. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] INTISTUTO ADOLF LUTZ. Métodos físico-químicos de análise de alimentos, 4ed. São Paulo: IMESP, 2008, p. 831-832. Disponível em: < http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008.p df> Acesso em: 24 de maio de 2017 [2] VIEIRA, JOSÉ EDUARDO. REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE UAT (UHT).Disponível em: < http://www.agais.com/normas/leite/leite_uat.htm > Acesso em: 24 de maio de 2018
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