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Escola Secundária Clara de Resende | MEC Badminton
2011/2012
Índice
4Introdução
6História da Modalidade
7Regras (singulares)
8Regras (singulares)
9Equipamentos
10Fisiologia do Treino
11Habilidades Motoras
14Conceitos Psicossociais
15Módulo II – Análise do Envolvimento
15Recursos Humanos
15Recurso Espaciais
15Recursos Materiais
16Recursos Temporais
16Segurança
17Módulo III – Análise dos Alunos
17Módulo IV – Análise da Extensão e Sequência dos Conteúdos
22
Cultura Desportiva
22
Fisiologia do Treino
23
Habilidades Motoras
23
Conceitos Psicossociais
25Módulo VI – Configuração da Avaliação
25Avaliação Inicial
26Avaliação Formativa
26Avaliação Final
26Módulo VII – Progressões de Ensino/Situações de Aprendizagem
28Módulo VIIII – Aplicações Reais
29Bibliografia
Introdução
O presente documento foi realizado no âmbito do Estágio Profissional, inserido no 2º Ano do 2º Ciclo de Estudos em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário. 
Atendendo à coerência e sequencialidade do Modelo de Estrutura do Conhecimento, neste módulo, centro-me numa estrutura sustentada na transdisciplinaridade, pois há uma necessidade imensa de se recorrer aos diferentes conhecimentos das áreas relacionadas com as ciências do desporto, pretendendo-se com as mesmas o reunir de informação imprescindível referente à modalidade abordada, neste caso o Badminton.
Tem por base o Modelo de Estrutura de Conhecimentos (MEC) proposto por J. Vickers (1989). Este modelo advém no sentido de permitir um ensino eficaz, onde a ação de qualquer professor de Educação Física, independentemente da modalidade que vai abordar, deve ser não só refletida mas também orientada. Esta estrutura divide-se em três grandes fases: fase de análise, fase das decisões e fase de aplicação.
Relativamente à fase de análise, é desenvolvido um organograma da estrutura de conhecimentos da modalidade. Ainda nesta fase, procura-se um conhecimento das infra - estruturas e recursos materiais disponíveis para as aulas de Badminton, bem como o nível de prestação inicial dos alunos referente à modalidade em questão. 
Esta última análise reveste-se de particular interesse, já que irá ser a partir desta que será elaborado o plano da unidade didática.
Segue-se a fase das decisões, em que se determina a extensão e a sequência da matéria (conteúdos a lecionar e seu encadeamento), definem-se os objetivos, configura-se a avaliação a utilizar (inicial e sumativa) e criam-se as progressões de ensino.
No final de todo este processo, surge a fase de aplicação, que corresponde à planificação das aulas, bem como a todos os registos/documentos utilizados.
Módulo I – Análise da Modalidade
O badminton é uma modalidade desportiva integrada nos desportos de raquetes, jogado com uma raquete e um volante, entre dois campos, separados por uma rede e que pode ser praticado individualmente (jogo de singulares), ou em equipa (jogo de pares).
Tem como objetivo fazer cair o volante no campo do adversário, enviando-o sobre a rede (ação ofensiva), impedindo-o de cair no nosso campo (ação ofensiva).
 
Módulo II – Análise do Envolvimento
Uma vez que a Escola Secundária Clara de Resende foi recentemente sujeita a obras, a área desportiva também sofreu alterações. Sendo as instalações bastante favoráveis à prática das modalidades compreendidas (na sua maioria) nos Programas Nacionais de Educação Física. Passo a apresentar os recursos necessários para a prática do andebol.
Recursos Humanos
Sendo esta componente imprescindível para a lecionação, não só para esta mas para todas as temáticas a abordar no decorrer do ano letivo, participarão de modo ativo ou passivo nas aulas: professor da turma do 7º B, o professor Cooperante, os alunos da referida turma (28 alunos) e o/os funcionário/os do recurso espacial utilizado.
Recurso Espaciais
O espaço predestinado para a abordagem desta temática será o ginásio. Este mesmo espaço compreende caraterísticas físicas que permitem uma abordagem coerente e facilitada da modalidade. Apesar do espaço não ser muito amplo, permite uma abordagem rigorosa da modalidade.
Recursos Materiais
Tabela 1 – Recursos Materiais
	Material
	Nº
	Estado de Conservação
	Volantes
	5
	Razoável
	Raquetes
	27
	Razoável/Bom
	Sinalizadores
	31
	Razoável
	Cones
	30
	Muito Bom
Recursos Temporais
Uma vez que a turma é do 3º Ciclo do Ensino Básico compreende cargas horárias semanais de: um bloco de 90 minutos e um bloco de 45 minutos.
Nesta lógica, a turma dispõe apenas de quatro aulas, todas elas de 45 minutos, para abordar a modalidade de Badminton. Tal facto se deve à necessidade de lecionar duas modalidades indoor (Badminton e Ginástica de Aparelhos) em simultâneo, pois já nos encontramos no final do ano letivo, e os conteúdos necessitam ser cumpridos.
Segurança
É de extrema importância eu estar atento às questões de segurança. Assim, deverei chamar à atenção e consciencializar os meus alunos para o cumprimento de determinadas regras, tendo estas uma finalidade muito específica, evitar situações potencialmente perigosas e causadoras lesões graves. 
De seguida dou ênfase a algumas regras importantes que os alunos devem ter em conta e seguir para se promover um ambiente seguro durante a aula: 
· Deverei ser o primeiro a chegar ao local onde a aula se realiza e a última a abandonar o mesmo;
· No início da aula devo: verificar o piso do campo/pista e recolher objetos que possam ser potencialmente prejudiciais para a prática de exercício físico (ex.: vidros, areias, etc.);
· Não permitir a utilização de relógios, colares, pulseiras e brincos, que possam provocar ferimentos nos colegas ou no próprio aluno;
· Não permitir aos alunos a realização dos exercícios com os cordões das sapatilhas desapertados;
· Exigir o uso de equipamento adequado para a aula de educação física (calças ou calções pelo joelho e t-shirt/polo lavada/o e comprida/o, de modo a ser possível coloca-la/o por dentro das calças/calções);
· A aula deverá iniciar com aquecimento, dando especial atenção às articulações mais requisitadas para a modalidade a abordar;
· Os alunos devem iniciar e finalizar as tarefas à ordem do professor. 
Módulo III – Análise dos Alunos
Uma vez que a turma, no ano transato, não abordou a modalidade de Badminton, optei por não realizar avaliação inicial. Assim, necessito ir ao encontro de uma abordagem coerente e consistente da modalidade, pretendendo no final da unidade didática, deparar-me com um nível de conhecimentos técnicos e táticos mais abrangentes do que os que me confrontei no início.
Desta forma, irei ao encontro do desenvolvimento da cultura desportiva e de um alargamento no reportório motor e mental dos alunos.
	Badminton
	
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	Conteúdos
	Pegas
	Universal
	I
	E
	E
	E
	E
	E
	E & Av. Final
	Serviço
	Longo
	
	I
	E
	E
	E
	E
	E & Av. Final
	Batimentos
	Lob
	
	
	I
	E
	E
	E
	E & Av. Final
	
	Clear
	
	
	
	I
	E
	E
	E & Av. Final
	Forma de Jogo
	Singulares
	
	
	
	I
	E
	E
	E & Av. Final
Módulo IV – Análise da Extensão e Sequência dos Conteúdos
Uma vez que a extensão e sequência dos conteúdos são imprescindíveis para a organização e própria orientação do processo de ensino-aprendizagem.
	Cultura Desportiva
	Conhecer os limites e áreas envolventes do campo de Badminton.
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Conhecer as regras da modalidade (início de jogo, pontuação, serviço, faltas).
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Conceitos Psico-Sociais
	Respeitar todo o material, não o danificando.
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Prestar auxílio ao colega.
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Manter o silêncio aquando o desenvolvimento da instrução por parte do professor ou numa intervenção verbal do colega.
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Aspetos Fisiológicos e Condição Física
	Capacidades Condicionais
	Força
	Superior
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	
	Inferior
	
	
	
	
	
	
	
	Velocidade
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Resistência
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Flexibilidade
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Capacidades Coordenativas
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	xJustificação da Unidade Temática
Para desenvolver uma aprendizagem eficaz, a presente unidade temática foi elaborada tendo em consideração diferentes aspetos intervenientes. Entre eles, destaco: a planificação curricular de educação física da escola; a rotação de instalações (roulement); e o facto de a turma apenas ter contactado com a modalidade através de jogos lúdicos e recreativos.
De forma a desenvolver um processo de ensino-aprendizagem eficaz, tive sempre em consideração a extensão dos conteúdos e a sua sequência. Com isto, pretendi promover coerência na organização prevista para as sete aulas que compõem a presente unidade didática.
Realço também a importância do desenvolvimento da cultura desportiva, fisiologia do treino, estando nesta compreendida todo o desenvolvimento da condição física, e dos conceitos psico-sociais. 
Assim, na primeira aula, serão introduzidas as pegas da raquete, para adaptar os alunos ao material envolvente (raquete e volante).
Na segunda aula, serão introduzidos e exercitado, para além da pega e dos exercícios de sustentação do volante, o serviço longo, como meio técnico que dá inicio ao jogo. Na terceira aula será introduzido o lob, visto que os alunos ainda não têm conhecimento das técnicas especificas do Badminton, julgo ser necessário dedicar algum tempo à exercitação de cada uma. Para complementar este batimento, e para dar início ao desenvolvimento do jogo de singulares, será introduzido o clear na quarta aula.
Na quinta e sexta aulas, haverá exercitação de todos os conteúdos, e na última (sétima aula), os alunos serão alvo de avaliação sumativa, que decorrerá nos momentos de exercitação.
De forma que a avaliação e todo o processo de ensino-aprendizagem ser consistente, realço a importância da avaliação formativa ao longo de toda a UT.
A presente UT sofrerá as alterações necessárias de forma aos alunos serem confrontados com uma aprendizagem ajustada às suas capacidades e competências.
Módulo V – Definição dos Objetivos
A existência de diferentes níveis de complexidade onde se desenvolve e promove uma aprendizagem mais coerente, é mais que imprescindível o estabelecer de objetivos, onde numa fase posterior, se sistematizarão os conteúdos (definidos consoante o nível onde os iremos inserir) definidos para haver desenvolvimento de competências por parte dos alunos.
Tendo em consideração o nível da turma, os objetivos aos quais me proponho desenvolver incidem essencialmente na aquisição das capacidades e competências mínimas, devendo estas ficar consolidadas, de modo a numa fase posterior, levar os alunos para um nível superior.
Desta forma, os objetivos que pretendo que os alunos sejam capazes de atingir dividem-se em quatro categorias, sendo elas: a Cultura Desportiva, a Fisiologia do Treino, as Habilidades Motoras e os Conceitos Psicossociais.
· Cultura Desportiva
· Reconhecer todas as linhas e marcações do campo de badminton bem como o significado de cada uma, referindo-se correctamente a cada uma delas;
· Conhecer o objetivo do jogo, regras, funções e modo de execução das principais ações tático-técnicas.
· Identificar e aplicar as principais regras do jogo aquando da situação de jogador;
· Fisiologia do Treino
· Compreender a importância do aquecimento, não só como elemento importante para a aula, mas também como uma forma de prevenir lesões;
· Desenvolver as capacidades físicas, importantes à execução de todos os conteúdos abordados nas aulas.
· Habilidades Motoras
Ao nível técnico: 
· Devem ser capazes de realizar pega da raquete (direita e esquerda), serviço longo, lob e clear, garantindo a iniciativa e empenho em participações individuais e coletivas, aplicando as regras da modalidade.
Ataque em situação de jogo:
· Ocupar o espaço de forma racional e equilibrada, realizando as movimentações de ataque;
· Realizar um ataque organizado, adequando os batimentos à posição do adversário procurando o desequilíbrio do mesmo.
Defesa em situação de jogo:
· Adotar a posição base mantendo a cabeça da raquete na vertical a apontar para cima e à frente do corpo;
· Dificultar o ataque do adversário através da utilização do bloqueio.
· Conceitos Psicossociais
· Empenho
· Desenvolver todas as atividades propostas, atendendo às componentes críticas citadas pelo professor, conseguindo assim alcançar o proposto com a coerência necessária.
· Motivação
· Conseguir alcançar o máximo da sua performance através da vontade de alcançar o máximo da aprendizagem.
· Disciplina
· Agir durante a aula de acordo com as regras estabelecidas pelo professor.
· Responsabilidade
· Revelar uma atitude responsável em todas as atividades da aula e para com o grupo.
· Auto-Confiança
· Desenvolver consciência das suas competências, aprimorando-as e podendo promover motivação para aqueles que o rodeiam.
· Concentração
· Captar toda a informação necessária para ter êxito nas tarefas propostas e foca-se no que é necessário em cada momento distinto.
· Autonomia
· Adquirir noção das suas valências, para utilizar na prática de qualquer modalidade desportiva e para transferir para as ações do quotidiano.
· Superação
· Mostrar capacidade de ir mais longe nas suas aprendizagens, conseguindo alcançar novas metas face às expectativas criadas.
· Tomada de decisão
· Desenvolver a capacidade de escolher uma ou várias alternativas corretas para as acções a serem realizadas. 
· Espírito de Equipa
· Desenvolver a união de equipa, dando sempre o seu melhor em favor do conjunto (equipa). 
· Fair-Play
· Aceitar sem ripostar uma vitória ou derrota, sendo coeso, cumpridor e consciente das suas ações.
· Cooperação
· Ajudar a equipa alcançar os objetivos propostos, e ter consciência dos valores de cada aluno pertencente ao grupo.
· Cordialidade
· Mostrar educação e amabilidade perante a turma e professor, mostrando-se prestável não só no cumprimento de regras e rotinas impostas no decorrer das aulas, mas também para com a aprendizagem não só dele mas do outro.
· Aceitação
· Colaborar com os colegas e professor, cumprindo com o que foi proposto sem gerar conflito ou confusão pela possibilidade de não aceitação.
· Respeito
· Ter noção da autoridade do professor, das competências dos colegas e pelo material / instalações escolares, preservando o bom ambiente durante a aula.
Módulo VI – Configuração da Avaliação
Sendo a avaliação um processo fulcral desenvolvido no decorrer de todo o ano letivo, tem caraterísticas de continuidade e coerência avaliativa. Assim, darei ênfase à identificação dos possíveis progressos/retrocessos no processo de aprendizagem dos alunos, definindo três momentos essenciais para o decorrer da avaliação: avaliação diagnóstica, avaliação formativa (tida como avaliação intermédia) e a avaliação sumativa. 
Avaliação Inicial
Destinada única e exclusivamente para recolha de informação relativamente ao/s nível/níveis em que a turma se encontra face à modalidade abordada. Após esta avaliação, faz-se tratamento dos dados adquiridos de modo a se poder desenvolver o planeamento do processo de ensino-aprendizagem. Nesta temática, os alunos foram avaliados através de uma Grelha com conteúdos a abordados no ano transato, podendo ser consultada no Módulo III.
Avaliação Formativa
Irá ser posta em prática de modo informal no decorrer da Unidade Didática. Será resultante de uma supervisão ativa que irei fazer ao longo da mesma. Com ela, pretenderei averiguar atempadamente, possíveis lacunas que os alunos representem na prática, podendo assim proporcionar momentos para uma aprendizagem mais eficaz e melhorar o processo de aprendizagem do aluno. Conta com especial atenção a fatores como: assiduidade; pontualidade; comportamento disciplinar; envolvimento nas tarefas propostas; progressão na aprendizagem e precisão no que o aluno se propõe a fazer.
Avaliação Final
Sendo esta o culminar das aprendizagens adquiridas por parte dos alunos, será realizada, à maioria dos conteúdos introduzidos no presente ano letivo. Será feita através de sequências de batimentos abordados. (ver Tabela de Unidade Temática– Módulo VIII).
Módulo VII – Progressões de Ensino/Situações de Aprendizagem
Cultura Desportiva:
· Questionamentos contínuos sobre as regras, as componentes críticas das habilidades motoras;
· No caso dos alunos que não fazem aula, estes podem ficar encarregues da elaboração de um relatório de aula, do material da aula e montagem dos exercícios, bem como ajudar os colegas nos exercícios.
· A participação e o empenho dos alunos na aula (e através dos feedbacks emitidos pelo professor) permitir-lhes-á desenvolverem a sua cultura desportiva.
Habilidades Motoras:
	Pegas
	Cada aluno circula com a raquete e volante, realizando batimentos para a direita e para a esquerda, devendo ir ao encontro do volante e utilizar as pegas abordadas.
	Serviço Longo
	Dois a dois, os alunos realizam:
- Serviço longo para o colega que se encontra do outro lado do campo. Após receção, o aluno agarra o volante e entrega-o na mão do colega. Cada aluno serve 5 vezes, de seguida, trocam de posições.
	Lob
	Dois a dois, os alunos realizam:
- Serviço longo seguido do batimento lob. Após batimento, o colega deve agarrar o volante e realizar novo serviço.
	Clear
	Dois a dois, os alunos realizam:
- Serviço longo seguido do batimento lob e posteriormente clear. Após o último batimento referido, o aluno agarra o volante e inicia-se nova jogada (através de serviço longo).
	Jogo de Singulares
	Dois a dois, os alunos realizam:
- Situação de jogo aplicando todos os conteúdos introduzidos e atendendo às regras da modalidade abordadas durante as aulas.
Tabela 2 – Exercícios práticos
Fisiologia do treino e condição física:
Durante as aulas este aspeto será trabalhado maioritariamente durante a fase inicial (flexibilidade e resistência) e final (Jogo). No jogo será desenvolvido a força, velocidade, resistência, reação, orientação espacial, diferenciação cinestésica e ritmo. 
Os alunos que não estiverem a participar no jogo, também irão trabalhar maioritariamente a força inferior, média e superior. 
Todas estas capacidades coordenativas e condicionais são essências à prática do andebol.
Conceitos Psicossociais:
Este aspeto será desenvolvido durante todas as aulas, uma vez que está inerente a todas as tarefas propostas na aula.
Módulo VIIII – Aplicações Reais
Sendo este último módulo o único de aplicação, conta com o que será posto em prática no decorrer de toda a Unidade Didática. Como tal, os planos de aula e restantes documentos resultantes de todo o trabalho desenvolvido até ao momento, podem ser contemplados e analisados no portfólio digital (portefolioestagioprofissional.webnode.pt/).
Bibliografia
· Antunes, J; Romão, P; Silvina, P. (1996). “Educação Física 11ºano”. Porto Editora.
· Aparício, J. (1998). Educação Física. Porto. Edições Asa;
· Website da Federação Portuguesa de Badminton (http://www.fpbadminton.pt/), acesso no dia 20 de Abril de 2011.
· Barata, J. e Coelho, O. (1998). Hoje há educação física: 7º/8º/9º anos (1ª Edição). Lisboa: Texto Editora.
· Batista, P.; Rêgo, L.; Azevedo, A. (2001), “Movimento um Estilo de Vida”. (2ª Ed). Edições Asa;
· Bento, J. (1985): “Planificação e avaliação do ensino em Educação Física”. Lisboa: Ed. Livros Horizonte.
· Costa, D. (1997). Educação e Desporto Escolar: 7º Ano do Ensino Básico. Porto: Porto Editora.
· Costa, J. (2011): “Jogo Limpo” (livro adotado pela escola – 3º Ciclo do Ensino Básico). Porto Editora;
· Documentação de apoio solicitada pelo docente Luís Maia na unidade curricular de Didática Específica de Badminton – FADEUP 2010/2011;
· Quinaz, L. (s.d.): “Badminton: A criança e o jogo”. In Revista Horizonte;
· Quinaz, L. (s.d.): “Badminton: O jogo de singulares”. In Revista Horizonte;
· Romão, P. e Pais, S. (1998). Educação Física: 7º/8º/9º anos (1ª edição) Porto: Porto Editora;
· Romão, P; Pais, S. (2007), “Educação Física”. Porto Editora;
· Vickers, J. (1990): Instituctional design for teaching Physical Activities. A Knowledge Approach. Human Kinetics Books. Champaign, Illinois.
Escola Secundária Clara de Resende
2º Ciclo – Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
Ricardo Coelho | Mestre Mª José Cardoso | Mestre Mariana Cunha
FADEUP�
Modelo de Estrutura de Conhecimento - Badminton�
�
Habilidades Motoras
Fisiologia do Treino
Conceitos Psicossociais
Cultura Desportiva
Estrutura de Conhecimento - Badminton
As origens do jogo remontam para o jogo indiano da “Poona”, trazido para a Europa pelos oficiais Ingleses por volta de 1800. Na Índia o jogo transformou-se num desporto competitivo e no ano de 1870 passou a designar-se Badminton. Formaram-se os primeiros clubes ingleses que compuseram a Associação Nacional de Badminton. A expansão da modalidade levou à fundação da Federação Internacional de Badminton em 1934. Existem registos da modalidade em Portugal que datam de 1895, mas o grande precursor da modalidade em Portugal foi o Sr. Henrique Pinto, sendo também o 1º presidente da Federação Portuguesa de Badminton. O badminton é modalidade olímpica oficial desde os jogos olímpicos de 1992 em Barcelona.
História da Modalidade
Sinais da Arbitragem
Regras
Sorteio
Antes de começar a partida, os lados oponentes deverão realizar o sorteio e o lado vencedor poderá exercer o direito de escolha de servir ou receber em primeiro lugar, iniciar a partida de um lado ou do outro campo. O lado perdedor poderá exercer então o direito de escolher a opção restante.
O campo, deverá ser um rectângulo e disposto da seguinte forma:
Linha de serviço curto singulares: 5,18m;
Linha de fundo ou linha de serviço longo para singulares: 5, 18m;
Linha lateral de singulares: 13,40m;
Linha de serviço curto ( rede: 1,98m;
�
Jogadores
“Jogador” aplica-se a todos os praticantes da modalidade. O jogo será jogado, no caso de singulares, por um jogador de cada lado. O lado a quem pertencer o direito de servir deverá ser chamado de “servidor” e o lado oposto de “recebedor”.
Regras (singulares)
Cultura Desportiva
Conceitos Psicossociais
Fisiologia do Treino
Habilidades Motoras
História da Modalidade
Sinais da Arbitragem
Estrutura de Conhecimento - Badminton
Volante dentro/fora
Todas as linhas que limitam os campos fazem parte integrante do mesmo. Considera-se volante fora, quando este toca no solo para além das linhas ou, ainda, se tocar no teto. Considera-se volante dentro, quando este toca nas linhas ou no interior do campo.
Os portes fazem parte integrante do campo, assim, considera-se volante jogável quando este bate nos postes acima da rede.
Serviço
Tanto o servidor como o recebedor deverão encontrar-se dentro das áreas de serviço diagonalmente opostas, sem pisar as linhas limites respectivas. A raquete do servidor deverá contactar, inicialmente a base do volante, enquanto todo o volante estiver posicionado abaixo da cintura do servidor. Considera-se que o serviço é executado quando, uma vez iniciado, o volante é batido pela raquete do servidor, ou quando, na tentativa de servir, o servidor falha o volante.
Pontuação
Os opositores deverão jogar à melhor de 3 jogos. Um jogo será ganho pelo lado que atingir 21 pontos. Se atingir os 20 – igual ganha o lado que obtiver 2 pontos de diferença. Se atingir os 29 – igual ganha quem atingir o 30º ponto. O lado que ganha serve em primeiro no jogo seguinte. Sempre que o jogador comete falta, ou o volante cai ao chão, é de imediato assinalado ponto.
Regras (singulares)
Estrutura de Conhecimento - Badminton
Cultura Desportiva
Conceitos Psicossociais
Fisiologia do Treino
Habilidades Motoras
História da Modalidade
Sinais da Arbitragem
Volante: Pode ser feito de materiais naturais ou sintéticos. A base deve ter entre 25 e 28 mm de diâmetro e arredondada no fundo; Raquete: A superfície da raquete que bate o volante deve ser plana e consistir num padrão de cordas cruzadas, presas a uma estrutura ou, sobrepostas, ondese cruzam; A estrutura da raquete não deverá exceder 680 mm em todo o seu comprimento e 230 mm em toda a sua largura. Rede: deverá ser feita de corda fina, de cor escura, de espessura constante e com a malha não inferior a 15 mm e não superior a 20mm. Deverá ter 760mm de profundidade e no mínimo 6,10m de largura. A distância entre a superfície do solo e o topo da rede será de 1,524 m ao centre e 1,55 m nos postes. Postes: Deverão ter 1.55 metros de altura, contada a partir da superfície do campo.
Equipamentos
Cultura Desportiva
Conceitos Psicossociais
Fisiologia do Treino
Habilidades Motoras
Regras
História da Modalidade
Estrutura de Conhecimento - Badminton
Habilidades Motoras
Conceitos Psicossociais
Estrutura de Conhecimento - Badminton
Fisiologia do Treino
Coordenação óculo-manual
O exercício físico cria novas adaptações e novas capacidades para suportar uma dada carga, assim como a capacidade de produção e obtenção de energia. Para isso são solicitados conjuntos de mecanismos, estruturas e sistemas que se adaptam determinando certos efeitos nos mesmos, no sentido da promoção da condição física, relevantes à modalidade em questão, nomeadamente ao Badminton.
Depois do esforço realizado, surge a necessidade de recompensar a “agressão” produzida, pelo que é necessário ter um momento de relaxamento, recorrendo ao alongamento das principais estruturas articulares, dos grupos musculares solicitados durante a aula. No entanto, consoante a intensidade da mesma, dá-se maior ou menor relevância. 
É ainda conveniente realizar uma breve conversa sobre a aula, de modo a reforçar os conteúdos abordados, corrigindo erros e as dúvidas que possam surgir. 
Como parte essencial e com uma importância fulcral, o aquecimento tem que ser vigoroso e contemplar uma mobilização geral, onde é realizado o aquecimento geral das principais articulações, e específico através de exercícios específicos de flexibilidade que permitem desenvolver uma maior amplitude das articulações e com bola, para criar uma predisposição motora mais específica para a modalidade.
Todo o aquecimento deve ser adaptado aos conteúdos e exigências dos exercícios realizados durante a aula.
A principal importância do aquecimento reside no facto de ser o primeiro meio de prevenção de lesões no decorrer da aula.
Capacidades Condicionais
Cultura Desportiva
Equilíbrio 
Diferenciação Cinestésica
Orientação Espacial
Capacidades Coordenativas
Força
Flexibilidade
Velocidade
Resistência
Condição Física
Retorno à Calma 
Aquecimento
Batimentos abaixo da cintura:
Serviço longo: Pés à largura dos ombros, pé esquerdo adiantado; Ombro esquerdo na direcção do adversário; Volante segurado pela mão esquerda à altura do ombro; Movimento do MS pendular para a frente e para baixo, contacto com o volante ao lado e à frente do nosso corpo, ao nível da coxa;
Lob: Afundo sobre o pé direito, MS para trás do tronco, cotovelo bem flectido apontando para o chão, mão perto do ombro direito segurando a raquete que está perpendicular ao chão. Movimento pendular para baixo e para a frente. O impacto com o volante é efectuado bem à frente do nosso corpo e para a direita deste mais ou menos à altura do joelho.
Pegas:
Direita: Segurar a raquete pela haste com a mão esquerda. Haste horizontal ao nível da cintura, cabeça ou face em posição vertical. Colocar a mão direita com os dedos abertos na face sob as cordas, deslizar a mão ao longo da haste até atingir o cabo, dedo mínimo ao nível da base do mesmo. Fechar a mão e segurar a raquete de forma estável sem apertar demasiadamente. O dedo polegar e o indicador.
Esquerda: Rotação externa da raquete (sentido contrário aos ponteiros do relógio) de cerca de 45º. O dedo polegar fica assente sobre uma das faces mais largas do cabo da raquete.
Conteúdos Tático - Técnicos
Conteúdos Técnico - Táticos
Habilidades Motoras
Cultura Desportiva
Fisiologia do Treino
Conceitos Psicossociais
Estrutura de Conhecimento - Badminton
Batimentos acima da cabeça:
Clear: Colocação atrás do volante; Pé esquerdo adiantado, pé direito recuado firmemente assente no chão. Articulações de ambas as pernas bem flectidas; Braço direito segurando a raquete em pega de direita; Está junto do ombro direito, raquete praticamente perpendicular ao chão, cotovelo direito bem flectido e apontando para o mesmo; Braço esquerdo flectido com o cotovelo na direcção do volante; Extensão das pernas; Rotação anterior da perna e ancas direitas. Elevar o ombro direito e baixar o esquerdo; Impacto por cima da cabeça.
Amortie: Fase de batimento idêntica à do clear e remate. Ponto de impacto por cima da cabeça com a raquete ligeiramente inclinada atrás, havendo uma desaceleração repentina do membro superior antes do momento de impacto.
Colocação atrás do volante; Pé esquerdo adiantado, pé direito recuado firmemente assente no chão. Articulações de ambas as pernas bem flectidas; Braço direito segurando a raquete em pega de direita; Está junto do ombro direito, raquete praticamente perpendicular ao chão, cotovelo direito bem flectido e apontando para o mesmo; Braço esquerdo flectido com o cotovelo na direcção do volante; Extensão das pernas; Rotação anterior da perna e ancas direitas. Elevar o ombro direito e baixar o esquerdo; Impacto por cima da cabeça.
Colocação atrás do volante; Pé esquerdo adiantado, pé direito recuado firmemente assente no chão. Articulações de ambas as pernas bem flectidas; Braço direito segurando a raquete em pega de direita; Está junto do ombro direito, raquete praticamente perpendicular ao chão, cotovelo direito bem flectido e apontando para o mesmo; Braço esquerdo flectido com o cotovelo na direcção do volante; Extensão das pernas; Rotação anterior da perna e ancas direitas. Elevar o ombro direito e baixar o esquerdo; Impacto por cima da cabeça.
Posição base: Posição de alerta, pés paralelos à largura dos ombros, peso igualmente repartido pelos referidos apoios, ao nível do seu terço anterior, perna do lado da raquete ligeiramente mais adiantada. Pés, joelhos e ancas ligeiramente flectidos. Os dois braços estão elevados, cotovelos à frente do corpo, raquete ao nível do nosso peito.
Deslocamentos: A movimentação em campo deve ser realizada de forma rápida e com grande amplitude na passada.
O jogador deve manter uma atitude ativa, mantendo-se constantemente a saltitar. Esta atitude proporciona uma reação mais eficaz à resposta do adversário.
Para isso, o jogador deve realizar passe caçado, através de passos laterais, cruzados ou não, para a frente ou para trás.
Os deslocamentos diferem nas zonas do campo: Zona da rede – deslocamento para a rede e da rede para a base; Zona média – Deslocamento lateral na zona média do campo e retorno à base – deslocamento com afundo lateral direito e esquerdo com e sem cruzamento da perna direita, deslocamento com salto lateral esquerdo; Fundo do campo – Deslocamento para o fundo do campo e regresso à base – Deslocamento para o fundo do lado direito para o batimento ao lado do corpo, para o fundo do lado direito para o batimento por cima da cabeça, para o fundo do lado direito com salto tipo intercepção, para o fundo do lado esquerdo para o batimento à volta da cabeça, para o fundo do lado esquerdo para o batimento de esquerda.
Conteúdos Tático - Técnicos
Jogo:
Cooperação: 1x1
O aluno cooperação com o colega. O objetivo é estar o máximo de tempo sem fazer ponto.
Oposição: 1x1
O aluno joga como opositor. O objetivo é marcar ponto o mais rápido possível, e não perder tempo
Ofensiva
Jogar com intencionalidade para os espaços vazios.
Relacionar o posicionamento adversário com a área disponível.
Estruturação do espaço
Ocupar racionalmente o espaço, de forma a reduzir ao máximo os espaços vazios.
Assumirum posicionamento correto dentro do campo.
Tomada de decisão
Fair-Play
Superação
Autonomia
Concentração
Auto - confiança
Responsabilidade
Conceitos Psicossociais
Psicológicos
Sócio - Afetivos
Respeito
Aceitação
Cordialidade
Cooperação
Espírito de Equipa
Disciplina
Motivação
Empenho
Habilidades Motoras
Fisiologia do Treino
Cultura Desportiva
Estrutura de Conhecimento - Badminton
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Ano letivo 2011/2012

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