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27/09/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2160800/1379344 1/5 Gerenciamento e planejamento tributário Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico) 1) 2) Prepare-se para iniciar a Avaliação Substitutiva (AS)! Se você está realizando esta atividade significa que você não obteve nota maior ou igual a 7,0 (sete) na média da disciplina, portanto, a AS é a oportunidade de substituir a sua média e, em seguida, ser aprovado (a). Ela é realizada eletronicamente, composta por questões objetivas, pode ser realizada consultando o material de estudos e tem duração de 7 (sete) dias corridos para realização após a compensação do boleto. ATENÇÃO! Diferente da AV, você pode “Enviar” as questões, que são automaticamente corrigidas, APENAS UMA VEZ. Boa prova! A manutenção de obrigações já pagas como saldo devedor na contabilidade configura um passivo fictício. Sobre passivo fictício, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas, pois: Alternativas: significa que a empresa não tinha recursos em caixa suficientes para quitar a obrigação. se a obrigação já foi paga, mas o pagamento não foi contabilizado, se deduz que a origem dos recursos utilizados no pagamento também não pôde ser contabilizada porque se deixou de emitir a nota fiscal que era exigida; CORRETO o saldo devedor passivo não pode superar o saldo do ativo na contabilidade; se o passivo é inexistente, deve ter havido diferença no levantamento quantitativo dos estoques; a contrapartida do passivo fictício foi uma despesa também fictícia, que não poderia ter sido deduzida para fins de apuração do lucro real; Código da questão: 36687 As empresas obrigadas ao regime do Lucro Real, quando não possuírem determinadas condições na sua escrituração contábil, estão sujeitas à aplicação das regras do Lucro Arbitrado. O Lucro Arbitrado pode ser aplicado pelo próprio contribuinte, na condição de autoarbitramento. Nesse sentido, avalie as afirmações a seguir: O autoarbitramento não pode ser aplicado pela empresa em qualquer situação PORQUE o autoarbitramento somente deve ser utilizado quando a contabilidade não for apta a demonstrar a efetiva movimentação financeira ou o lucro real. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: Alternativas: As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. CORRETO A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. As duas afirmações são falsas. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. Código da questão: 36643 Resolução comentada: Quando se tem um passivo fictício na contabilidade, a fiscalização presume que houve omissão de receitas porque o recurso financeiro existiu para liquidar o saldo devedor do passivo, mas não se contabilizou o pagamento porque a origem dos recursos também não pôde ser contabilizada por falta de emissão de nota fiscal (omissão de receitas). Caso se contabilizasse o pagamento, o saldo de caixa ficaria credor, situação que também implica na presunção de omissão de receitas. Resolução comentada: De fato, o autoarbitramento pode autoarbitrar o lucro, desde que a sua contabilidade não seja apta a demonstrar a efetiva movimentação financeira ou o lucro real. 27/09/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2160800/1379344 2/5 3) 4) 5) “A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em recurso repetitivo, que o prazo de prescrição para cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve ser contado a partir da notificação do contribuinte, com a entrega do aviso de vencimento - realizada tradicionalmente no início de cada ano. O entendimento, na prática, delimita o prazo a cinco anos. (...) a propriedade de veículo em 1º de janeiro de cada ano (fato gerador do IPVA) dá origem ao débito tributário”. Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2017 (adaptado). O IPVA é um imposto cobrado por meio de lançamento de ofício, que cabe à Administração Tributária realizar. Se esta deixar de realizar o lançamento de ofício: Alternativas: o contribuinte fica sujeito à fiscalização e cobrança do imposto com acréscimo de multa de ofício. não há data para marcar o início da contagem do prazo de decadência do imposto; o contribuinte deve fazer o lançamento por homologação, e caberá à fiscalização posteriormente verificar se a apuração foi feita corretamente; o contribuinte deve fazer o lançamento do imposto por meio de declaração, uma vez que o fato gerador tenha se materializado; o contribuinte não é obrigado ao pagamento do imposto, ainda que o fato gerador tenha se materializado; CORRETO Código da questão: 36690 O lançamento de um imposto é indispensável para constituição de uma obrigação tributária para o contribuinte pagar, não bastando somente ter ocorrido o fato gerador do tributo. Além do lançamento de ofício, são previstos pela legislação: Alternativas: O lançamento por declaração e o lançamento por homologação. CORRETO O lançamento por declaração e o lançamento por auto de infração. O lançamento por denúncia espontânea do contribuinte e o lançamento por homologação. O lançamento por auto de infração e o lançamento por homologação. O lançamento por auto de infração e o lançamento por denúncia espontânea do contribuinte. Código da questão: 36693 Uma empresa nacional, sediada no Brasil, que tenha optado por exportar mercadorias para o exterior em vez de vendê-las aqui, como ação de planejamento tributário, já que sobre as mercadorias exportadas não há incidência de ICMS, IPI, PIS e Cofins, conforme previsto na legislação desses tributos, os quais seriam normalmente devidos no caso de venda dentro do País. O planejamento tributário realizado é de: Alternativas: Resolução comentada: Para o contribuinte ser devedor do imposto, não basta que tenha sido realizado o fato gerador (no caso, a propriedade de veículo em 1º de janeiro de cada ano). É necessário que o débito tributário seja constituído por meio de lançamento. Resolução comentada: Além do lançamento de ofício, previsto no art. 149 do Código Tributário Nacional, o mesmo prevê, nos arts. 147 e 150 o lançamento por declaração (ou misto) e o lançamento por homologação. 27/09/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2160800/1379344 3/5 6) 7) Antielisão fiscal. Elisão fiscal. CORRETO Fraude fiscal. Sonegação fiscal. Evasão fiscal. Código da questão: 36633 “Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se: Alternativas: Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais de presunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado. Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. CORRETO Código da questão: 36641 “A Associação Nacional dos Procuradores da República é contra a inclusão, no projeto de lei do Imposto de Renda das empresas, do artigo que dá ao sonegador o direito de pagar o débito e ficar livre de outras penalidades previstas na legislação. Os procuradores entendem que se essa regra for aprovada -a chamada "possibilidade de extinção da punibilidade"-, será um estímulo à sonegação. Para os procuradores, por envolver direito penal a questão merece mais reflexão.” Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado). A notíciaacima foi publicada em 13 de dezembro de 1995, quatorze dias antes da publicação da Lei nº 9.249/1995. A crítica dos procuradores se dava, provavelmente, em razão de que a nova lei viria a dispor: Alternativas: que o pagamento dos débitos apurados pela fiscalização no prazo fixado extinguiria a punição no campo penal; CORRETO sobre o cancelamento da multa agravada nos casos de sonegação; sobre a necessidade de aguardar a decisão final da matéria tributária na esfera judicial, para que repercutissem as sanções penais. sobre a redução da multa agravada no caso de o contribuinte confessar o débito; Resolução comentada: O planejamento tributário descrito é lícito, por isso é de “Elisão fiscal”, do tipo decorrente de aproveitamento de benefício concedido pela própria lei, nesse caso a não incidência dos tributos mencionados sobre a exportação de mercadorias para o exterior. Resolução comentada: Caso a empresa do Lucro Presumido tenha distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção deverá comprovar, por meio da escrituração contábil, que dispõe de saldo suficiente de lucros para tal distribuição. Se isso não ocorrer, a empresa pode ter a distribuição de lucros tributada a título de pagamento sem causa aos sócios. 27/09/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2160800/1379344 4/5 8) 9) que os contribuintes em caso de autuação fiscal cancelada na última instância administrativa deveriam, mesmo assim, pagar multa agravada de 150%. Código da questão: 36640 A Medida Provisória (MP) nº 694, publicada no Diário Oficial da União em 30 de setembro de 2015, dispunha, no seu art. 1º, sobre a elevação da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte, de 15% para 18%, incidente sobre o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio a titular, sócios ou acionistas de empresa. O art. 4º da MP dispunha: Art. 4º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir: I - de 1º de janeiro de 2016, em relação ao art. 1º; (...) A MP não foi convertida em Lei e, portanto, perdeu sua eficácia. Contudo, considerando a situação hipotética de que a MP tivesse sido convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente poderia ser aplicado às empresas a partir de: Alternativas: 1º de janeiro de 2016. 5 de janeiro de 2016. Decreto de regulamentação da MP. 1º de janeiro de 2017. CORRETO 30 de setembro de 2015. Código da questão: 36699 Uma empresa possuía em determinado período de apuração um estoque inicial de 10 unidades de mercadoria. Ao longo desse período de apuração, adquiriu 20 unidades de mercadoria e declarou ter vendido outras 15 unidades. No final desse mesmo período de apuração, declarou um estoque de 10 unidades de mercadoria. Uma vez intimada pela fiscalização, a empresa não conseguiu justificar a diferença de estoque. No tocante à presunção de omissão de receitas, essa empresa foi autuada pela fiscalização por diferença no quantitativo de estoque porque: Alternativas: no final do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado; no início do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado; no final do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado. CORRETO no início do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado; Resolução comentada: O art. 34 da Lei nº 9.249/1995 veio a prever a disposição de que a punibilidade pelos crimes fiscais é extinta quando o contribuinte pagar o tributo e acessórios antes do recebimento da denúncia criminal. Antes de encaminhar a representação fiscal para fins penais, a fiscalização precisa constatar que o contribuinte não realizou o pagamento dos tributos indicados no auto de infração, além de a questão tributária ter de ser resolvida em última instância. Resolução comentada: Conforme o parágrafo 2º do Art. 62 da Constituição Federal, o aumento de impostos por meio de Medida Provisória (MP) não surte efeitos no ano seguinte, se a MP não for convertida em Lei dentro do mesmo exercício da sua edição. No caso hipotético de ter sido a MP nº 694 convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente seria eficaz a partir de 1º de janeiro do ano seguinte (2017). 27/09/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2160800/1379344 5/5 10) durante o período de apuração deveria ter adquirido mais mercadorias; Código da questão: 36686 Se uma determinada empresa aufere receita bruta em montante superior a R$ 300 milhões no ano anterior, além de ser impedida de adotar o regime do Lucro Presumido no ano seguinte, pode-se dizer que também estará impedida de autoarbitrar seu lucro. Isso é decorrência prática da Lei nº 11.638/2007, que prevê a seguinte obrigatoriedade para empresas com receita bruta acima do limite mencionado acima: Alternativas: Manutenção de escrituração contábil, conforme previsão do Código Civil de 2002. Auditoria independente das demonstrações contábeis. CORRETO Apuração do Lucro Real com majoração de 20% na base de cálculo do IRPJ. Entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) à Receita Federal. Entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) à Receita Federal, com a inclusão do Livro Caixa. Código da questão: 36646 Resolução comentada: Se a empresa tinha estoque inicial de 10 unidades e adquiriu mais 20 unidades, havia um estoque disponível para venda de 30 unidades. Tendo vendido 15 unidades, o estoque final deveria apontar a existência de 15 unidades restantes, porém, apresentou-se somente 10 unidades. Não havendo justificativa para a diferença, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas quanto a 5 unidades que não foram declaradas como estoque final nem como vendas. Resolução comentada: Breve explicação sobre resposta correta. Prazo de agendamento: 01/05/2020 - 25/01/2021 Código Avaliação: 13109825 Arquivos e Links