Buscar

Apostila Panetone BARRA FUNDA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FORMAÇÃO CONTINUADA PANETONE 
 
 
FFAABBRRIICCAAÇÇÃÃOO 
DDEE 
PPAANNEETTOONNEE 
 
Escola SENAI “Horácio Augusto da 
Silveira” 
 
Centro de Tecnologia em Alimentos 
Rua Tagipuru, 242 – Barra Funda 
CEP: 01153-000, São Paulo – SP 
Telefax: (11) 3826-6766 
e-mail: senaibarrafunda@sp.senai.br 
 
 
 
 
• Curso Técnico em Processamento de Alimentos 
• Cursos de Formação Continuada 
• Treinamento para Empresas 
• Assessorias Técnica e Tecnológica 
• Informação Tecnológica 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 4 
Fabricação de panetone 
 
 
SENAI-SP, 2007 
 
 
3ª Edição 
Trabalho elaborado pela Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” – CFP 1.05 do Departamento 
Regional do SENAI-SP para o curso de Formação Continuada – Panetone. 
 
 
Coordenação: 
 Cristiana Ambiel 
 
Elaboração: 
 Elias Rivero Alonso 
 
 
 
 
Ficha catalográfica 
 
 
SENAI-SP. Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira”. 
Fabricação de panetone. 3. ed. São Paulo, 2007. 
37 p. 
 
PANETONE 
 
 
 
 
 
 
 
 CDU 664.664 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 
Rua Tagipuru, 242 – Barra Funda 
01156-000 – São Paulo – SP 
tel.: (11) 3826-6766 
email: senaibarrafunda@sp.senai.br 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 5 
 
 
 
Sumário 
 
 
 
 
História do Panetone................................................................................................... 7 
 
Balanceamento ........................................................................................................... 9 
Cálculo de porcentagem.............................................................................................. 10 
Cálculo do rendimento ................................................................................................ 10 
Curiosidade................................................................................................................. 11 
Cálculo de encomenda................................................................................................ 11 
 
Matérias-primas .......................................................................................................... 13 
Matérias primas essenciais ......................................................................................... 13 
Matérias-primas não essenciais .................................................................................. 14 
Farinha de Trigo .......................................................................................................... 16 
Pré misturas ou misturas prontas ................................................................................ 18 
Fermento..................................................................................................................... 19 
 
Processo de fabricação............................................................................................... 23 
Fluxograma do processo............................................................................................. 23 
Preparo da massa....................................................................................................... 24 
Divisão da massa........................................................................................................ 24 
Descanso da massa.................................................................................................... 24 
Modelagem ................................................................................................................. 25 
Acondicionamento....................................................................................................... 25 
Fermentação............................................................................................................... 25 
Cozimento................................................................................................................... 26 
Resfriamento............................................................................................................... 26 
Controle de qualidade ................................................................................................. 26 
Embalagem................................................................................................................. 27 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 6 
 
 
 
Panetone com Recheio de Frutas............................................................................... 29 
Panetone com Recheio de Chocolate – Chocotone .................................................... 31 
Panetone com Pré-Mistura e Recheio de Frutas...........................................................33 
Panetone com Pré-Mistura e Recheio de Chocolate - Chocotone ..............................35 
Referência .................................................................................................................. 37 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 7 
 
 
 
História do Panetone 
 
 
 
 
A história se inicia no século XV quando um jovem, morador da cidade de Milão, 
apaixona-se pela filha de um padeiro. Buscando uma maneira de surpreender o pai da 
moça, que não aceitava o namoro, ele se disfarça de ajudante de padeiro e cria um 
pão doce. O pão tornou-se destaque na padaria pelo tamanho diferente para a época e 
por apresentar, no seu ápice, a figura moldada de uma cúpula de igreja. 
 
O jovem criador desta deliciosa receita, hoje apreciada em diversos países, atribuiu a 
autoria da receita a Toni, o pai da moça. O movimento da padaria cresceu 
significativamente e os clientes só pediam pelo pão do Toni. O nome sofreu algumas 
modificações ao longo dos anos até ficar somente panetone. 
 
Não se sabe se esta lenda é verídica ou não, no entanto, a autêntica receita do 
panetone aprimorou-se ao longo dos séculos, através de novas técnicas de 
preparação e melhoria das matérias primas utilizadas. Milão cidade localizada ao 
norte das Itália , foi a grande irradiadora da tradição de comer panetone nas festas 
natalinas, a qual estendeu-se para as Cidades do sul e outros países do mundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 8 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 9 
 
 
 
Balanceamento 
 
 
 
 
Balancear receitas significa determinar a quantidade de cada ingrediente que entrará 
na formulação da massa, segundo as características essenciais desejadas para o 
produto final. 
 
Ao formular uma receita, três fatores devem ser considerados: 
• A função que cada ingrediente exerce na massa e no produto final, bem como as 
porcentagens máximas e mínimas toleráveis; 
• As características internas e externas desejadas para o produto final; 
• Os métodos utilizados em panificação. 
 
Finalidades do balanceamento: 
• Controle de qualidade: estabelece padrões de qualidade para os produtos e 
processos, assegurando uniformidade na produção e permitindo identificar 
possíveis falhas no processo e suas causas; 
• Normalização e registros: descrição completa do processo, incluindo os tempos de 
masseira, descanso, fermentação, assamento, temperaturas da massa e do forno, 
tamanho das peças. Isso permite que todos os funcionários desenvolvam as 
receitas da mesma forma, auxiliando na solução dos imprevistos e criando uma 
identidade para o estabelecimento. 
• Controle de estoque: proporciona redução de custos pelo uso correto das matérias-
primas, evitando o desperdício. 
• Controle de produção: possibilita avaliação financeira do negócio através do 
dimensionamento da produção, dos custos e lucros. 
 
Exemplo: 
A quantidade de farinhaé igual a 100% e os demais ingredientes devem ser calculados 
percentualmente, como vemos a seguir: 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 10 
Pão de cachorro quente 
Farinha 100% 5000 g 
Açúcar 10% 500 g 
Sal 2% 100 g 
Melhorador 1% 50 g 
Água 50% 2500 ml 
Gordura 8% 400 g 
Fermento 5% 250 g 
 
 
Cálculo de porcentagem 
 
Para calcular a quantidade dos ingredientes, basta multiplicar o peso da farinha pela 
porcentagem do ingrediente e dividir por 100. 
 
Exemplo: 
Quanto devemos pesar de fermento, sendo 4% de fermento para cada 5000g de 
farinha? 
 
5000 x 4% = 
20000
4x 
5000
 
 20000 : 100 = 200g Resposta: 200g de fermento. 
 
 
Cálculo do rendimento 
 
Para calcular o rendimento ou o número de pães que serão produzidos com uma 
receita, basta dividir o peso total da massa pelo peso de cada pão ainda cru. 
 
Exemplo: 
Farinha 100% 5000 g 
Açúcar 2% 100 g 
Sal 2% 100 g 
Melhorador 1% 50 g 
Água 60% 3000 ml 
Fermento 4% 200 g 
Peso total 8450 g 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 11 
Se o peso do pão cru for igual a 65g, para saber o número de pães, basta dividir o 
peso total (8450g) pelo peso do pão cru (65g): 
 
8450 : 65 = 130 
Portanto o rendimento será de 130 pães. 
 
 
Curiosidade 
 
Ao ser assado, o pão perde peso devido à evaporação de água e perda dos gases. 
Essa perda varia conforme o tipo de massa e o peso do pão. 
 
 
Cálculo de encomenda 
 
Para fazer uma encomenda de pães, é preciso definir a quantidade de farinha que será 
utilizada. Para tanto, é necessário saber a quantidade de pães a ser produzida e 
multiplicar este número pelo peso do pão cru. 
 
Exemplo: 
Quantidades de pães a produzir = 300 pães 
Peso cru = 65g 
Massa necessária = 300 x 65 = 19500g 
 
Farinha 100% 
Açúcar 8% 
Sal 2% 
Melhorador 1% 
Água 60% 
Fermento 4% 
Total 175% 
 
19.500  175% 
x - 100% 
 
175
1950000
x = 
 
x = 11143g 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 12 
Portanto, para obter a encomenda em questão serão necessários 11143g de farinha. 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 13 
 
 
 
Matérias-primas 
 
 
 
 
Matérias primas essenciais 
 
Sal 
Funções: 
• Realça o sabor; 
• Controlador da fermentação e tempo de mistura; 
• Fortalecedor do glúten. 
Características: 
• Livre de impurezas para que não reaja com outros ingredientes da formulação; 
• Granulometria homogênea; 
• Refinado. 
 
Água 
Funções: 
• Possibilita a formação do glúten; 
• Determina a consistência final da massa; 
• Conduz e controla a temperatura da massa; 
• Dissolve os ingredientes da formulação 
• Permite a ação do fermento; 
• Contribui para a textura e maciez do pão; 
• Toma possível a atividade enzimática. 
Tipos: 
• Água doce: salinidade menor ou igual a 0,05%; 
• Água salobra: salinidade entre 0,05% a 0,3%; 
• Água salina: salinidade acima de 0,3%. 
• Água dura: contém grande quantidade de sais minerais; 
• Água mole: contém pequena quantidade de sais minerais; 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 14 
• Água clorada: contém grande quantidade de cloro. O excesso de cloro poderá 
influir na fermentação e no sabor do produto. Nesse caso, devemos aumentar a 
quantidade de fermento. 
• Água destilada: não contém sais minerais como é o caso da água da chuva. Esse 
tipo de água não serve para panificação. 
Características: 
• Limpa, inodora, incolor e potável. 
 
Matérias-primas não essenciais 
 
Açúcar 
O açúcar ou sacarose é extraído não somente da cana-de-açúcar, mas também de 
beterraba. O mais comunmente usado, entretanto, é o de cana-de-açúcar. Seu papel é 
muito importante. 
Funções: 
• Confere sabor; 
• Amaciante; 
• Substrato para o fermento biológico produzir o gás; 
• Colabora na retenção da umidade. 
Tipos: 
• Cana-de-açúcar 
- granulado/pó 
- xarope 
- invertido 
- mascavo 
- melaço 
• Amido 
- glucose 
- glicose 
• Lactose 
• Mel 
• Frutose 
O tipo e a quantidade de açúcar utilizado influem em diversos pontos: 
• Na qualidade/tipo de massa 
• Forneamento: quanto maior a concentração de açúcar menor a temperatura do 
cozimento. 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 15 
Gorduras 
Funções: 
• Lubrificante; 
• Melhora a textura; 
• Aumenta a retenção de umidade; 
• Contribui para o aumento de volume do pão; 
• Melhora as propriedades de conservação. 
Tipos: 
• Animal (banha, manteiga); 
• Vegetal (óleo, gordura vegetal hidrogenada, margarina, creme vegetal) 
Características: 
• Semi-sólidas ou líquidas; 
• Ausência de cor, sabor e aromas estranhos; 
• Estabilidade à estocagem; 
• Preferencialmente hidrogenada. 
 
Leite 
Funções: 
• Enriquece o sabor e o aroma; 
• Melhora a coloração da crosta do pão; 
• Retém a umidade; 
• Aumenta o valor nutritivo; 
• Dá maior estabilidade à massa; 
• Melhora a conservação do pão. 
Características: 
• Ausência de cor, aroma e sabor estranhos; 
• Integral ou desnatado; 
 
Melhorador 
Sua utilização necessita de aprovação dos órgãos oficiais da saúde pois não deve 
fazer mal a saúde humana, devem ser empregados nos quadros recomendados pelos 
fabricantes. 
Funções: 
• É adicionado à massa para obter um produto de melhor qualidade. 
• Neutraliza as deficiências dos ingredientes da massa; 
• Aumenta o tempo de conservação do pão. 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 16 
Ovos 
Funções: 
• Melhora a cor do produto; 
• Melhora o sabor do produto; 
• Aumenta o valor nutritivo do produto; 
• Melhora a textura do produto. 
Características: 
• Sem contaminação microbiológica. 
 
 
Farinha de Trigo 
 
Proteínas 
A capacidade da farinha de trigo de forma uma massa viscosa e elástica, necessária 
para a produção de pão, depende amplamente das propriedades do componente mais 
importante, o glúten. 
 
O teor de proteínas na composição do trigo está diretamente relacionado com a 
qualidade e quantidade de glúten presente. 
 
O glúten é uma proteína insolúvel em água, composto por duas frações: glutenina, 
que regula o tempo de mistura da farinha, e a gliadina, responsável pelo volume 
potencial do pão. Uma justa proporção de ambas nos fornece uma farinha com 
condições ideais para o uso na panificação. 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 17 
Quando a farinha de trigo e os demais ingredientes da massa são misturados com 
água e ocorre a homogeneização mecânica, há hidratação das proteínas, formando 
assim a rede d e glúten: 
 
Farinha de trigo + água + batimento → rede de glúten 
 
Nesse momento, as proteínas se entrelaçam e formam uma rede ou malha fibrosa. 
Dessa rede de fibras resulta uma estrutura, que representa para o pão o que uma 
estrutura de ferro representaria para um edifício, retendo grande parte da água que 
permanecerá no pão, mesmo depois de assado. 
 
O glúten é responsável pela extensibilidade e pela elasticidade da massa, isto é, 
pela capacidade que a massa tem de se entender e de voltar ao normal, ou seja, reter 
maior umidade e armazenar o gás liberado pela fermentação. 
 
A combinação da resistência e da elasticidade das proteínas do glúten é o princípio 
básico da panificação, pois do equilíbrio entre esses fatores dependem o volume e a 
qualidade dos produtos. 
 
Funções da farinha de trigo 
• Fonte de açúcar; 
• Produção de gás; 
• Retenção de gás; 
• Responsável pela estrutura do produto. 
 
Tipos de farinha 
A farinha de trigo é dividida em quatro tipos: 
• Farinha especial: é extraída da parte central do endosperma. Apresenta 
tonalidade mais clara e granulometria mais fina. 
• Farinha comum: é obtida da parte mais externa do endosperma, próxima da 
casca, e por isso apresentatonalidade mais escura e granulometria mais grossa. 
• Farinha integral: é proveniente da casca, de parte do farelo e gérmen. 
• Farinha semolina: é extraída apenas da parte central do grão, apresenta uma 
coloração bem clara e maior granulometria. 
 
Classificação da farinha 
A farinha pode ser classificada em forte e fraca: isto está diretamente relacionado ao 
comportamento físico da massa durante o processo. 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 18 
 
A farinha forte apresenta boa quantidade de proteínas com ótima qualidade e produz 
massas bastante consistentes. 
 
A farinha fraca, por sua vez, possui proteínas de qualidade inferior e em quantidade 
menor que a farinha forte. Produz massas pegajosas, sujeitas a abaixar fora ou dentro 
do forno, proporcionando menor rendimento. 
 
Condições ideais para o armazenamento da farinha 
Verifiquemos quais os fatores que proporcionam condições favoráveis ao 
amadurecimento da farinha durante o armazenamento: 
• Área azulejada ou com piso e paredes laváveis; 
• Luminosidade natural, evitando a incidência direta do sol; 
• Temperatura interna máxima de 27ºC; 
• Umidade relativa inferior a 70%, para evitar desenvolvimento de fungos; 
• Evitar a presença de pragas, com o uso de telas finas nas portas e janelas e ralos 
sifonados; 
• Estabelecer uma rotina de desinfecção da área; 
• Seguir a rotação de estoque: “o primeiro que chega é o primeiro a sair”. 
• Utilizar estrados de material higiênico para o empilhamento dos sacos; 
• Empilhar os sacos conforme esquema abaixo: 
 
 
 
• Manter espaços entre as pilhas para permitir a ventilação e aeração da farinha; 
• Não empilhar os saco encostados nas paredes; 
 
 
Pré misturas ou misturas prontas 
 
As misturas surgiram no Brasil nos anos 70, desenvolvidas pelos moinhos de trigo, 
visando atender uma solicitação do mercado de ampliar a praticidade e rapidez no 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 19 
preparo, aliado à melhoria de qualidade dos produtos, e diminuir o número de 
ingredientes necessários. 
Então foram criados os mixes ou bases, onde se encontravam alguns ingredientes, 
para obtenção dos pães era necessário a adição de outros. 
Após alguns anos o conceito evoluiu para as pré-misturas ou misturas prontas, que 
nada mais são do que todos os ingredientes de alta qualidade em uma receita já 
balanceada numa única embalagem, sendo necessário adicionarmos apenas água e 
fermento. 
As pré-misturas ou misturas prontas não impedem o desenvolvimento de uma receita 
exclusiva, resultando num produto diferenciado ao consumidor, através da criatividade 
na modelagem e apresentação, por exemplo. 
Observe a seguir algumas informações que podem auxiliá-lo a criar sua opinião sobre 
o emprego dessa tecnologia: 
• Redução global de custos: 
- dispensa pesagem individual dos ingredientes; 
- diminui o desperdício e as perdas de matéria-prima; 
- reduz o número de itens a serem estocados. 
• Uniformidade na qualidade do produto, não sofrendo interferências ou alterações 
de qualidade pelas matérias-primas; 
• Otimização da mão de obra através do melhor aproveitamento da jornada de 
trabalho; 
• Melhor aspecto sanitário nas dependências de uma padaria; 
Assistência tecnológica aos clientes por toda parte das empresas fabricantes. 
 
 
Fermento 
 
Noções sobre microrganismos 
 
Microrganismos ou micróbios são seres vivos que apresentam as seguintes 
características: 
• São microscópicos, invisíveis a olho nu; 
• Necessitam de condições básicas de vida, como água, alimento, temperatura, PH, 
etc. 
• Quando não encontram condições favoráveis de vida os microrganismos entram 
em fase de latência ou esporulação, uma espécie de hibernação. 
• Estão presentes em diversos locais, como o ar, o solo, a água e até no corpo 
humano. 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 20 
• Produtos resultantes da ação dos microrganismos poder ser desejáveis, como o 
pão, o vinho, os antibióticos, a cerveja, ou indesejáveis como as toxinas que 
provocam as intoxicações alimentares. 
• Todos os microrganismos tem as seguintes características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Habilidade de 
reprodução 
 Habilidade de 
eliminação dos 
produtos residuais 
 Capacidade de 
transformar as 
substâncias dos 
alimentos 
satisfazendo suas 
necessidades de 
energia e 
crescimento 
 Capacidade de 
reagir a 
alterações do 
meio ambiente 
(calor, frio, 
umidade, etc.) 
 
Função 
• Agente de crescimento, transforma o açúcar presente na massa em gás carbônico, 
determinando o volume dos pães; 
• Produção de substâncias aromáticas, conferindo aroma e sabor aos pães. 
 
Curiosidade 
O gás que o fermento produz é formado por uma parte de carbono e duas partes de 
oxigênio. Esse gás chama-se dióxido de carbono (CO2). É responsável pelo 
crescimento e pela transformação da massa. 
 
Cuidado: deve-se evitar o contato direto entre o sal e o fermento fresco, pois o sal é 
um forte inibidor da atividade do fermento. 
 
Fermento comercial 
Há no mercado 3 tipos de fermento comercial: o fermento biológico fresco, o seco e o 
seco instantâneo. Entre os tipos existentes no mercado, o fermento comercial 
apresenta diferenças apenas no teor de água, implicando em alterações nos métodos 
de utilização na massa e no armazenamento. 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 21 
Diferenças entre os tipos de fermento biológico 
 
 Fermento fresco Fermento seco 
 Prensada Granulada Instantânea 
Armazenagem à 
temperatura 
Controlada de 4 a 
8ºC 
Temperatura 
ambiente 
Temperatura 
ambiente 
Conservação Curta Longa Longa 
Atividade / Kg Baixa Média Alta 
Poder gaseificante Consistente Variável Consistente 
Umidade Alta: 70% Baixa: 7 a 9% Baixa: menos de 5% 
Manuseio especial Não Reidratação Não 
 
Fermento biológico seco 
Obtenção: secagem do fermento fresco por ar quente, é quebrado em pequenas 
partículas ou grânulos. O fermento seco é mais fraco do que o fermento fresco porque, 
durante o processo de secagem, ocorre a perda da água que se encontra no interior da 
célula, parte dessas células acabam morrendo e o restante permanece em estado de 
dormência. Portanto, este tipo de fermento deve ser usado em quantidades indicadas 
na embalagem. 
 
Fermento biológico seco instantâneo 
Obtenção: consiste em células de levedura das quais a água é extraída por meio da 
desidratação, o que lhe permite contar ao final do processo com uma baixa umidade, e 
permanecendo em estado de dormência. O empacotamento é feito à vácuo, o que 
aumenta o tempo de uso, ou de vida-de-prateleira. 
 
Vantagens: 
• Não necessita de refrigeração; 
• A embalagem fechada possui alta durabilidade (2 anos); 
• Proporciona excelente tolerância e salto de forno às massas; 
• Permite maior controle de fermentação em temperaturas elevadas; 
• Proporciona melhor uniformidade das células no miolo do pão. 
 
Fermento Natural 
O fermento natural, conhecido também por fermento selvagem, consiste na obtenção 
de uma massa de farinha e água que, exposta ao ar, seja contaminada por 
microrganismos dispersos no ambiente. Esses microrganismos vão encontrar nessa 
massa um ótimo meio de crescimento e desenvolvimento, ocasionando uma série de 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 22 
fermentações não controláveis diferentes de quando utilizamos o fermento biológico, 
em qualquer uma das apresentações comerciais. 
 
Essas fermentações incontroláveis vão, na maioria das vezes, produzir gás carbônico 
(CO2) e alguns ácidos, sendo os mais comuns os ácidos acético e lático. É importante 
notar que, no fermento selvagem, dificilmente encontramos células da levedura 
comercial, Saccharomyces cerevisae. 
 
Depois de um certo tempo de incubação e crescimento, essa massa infectada por 
microrganismos tem condiçõesde servir de fermento, ou seja, de agente de 
crescimento para outras massas, recebendo o nome de isca, pé-de-massa, massa 
mater ou massa madre. 
 
Utilização do fermento natural 
A utilização do fermento natural se dá em casos muito específicos, em virtude da 
alteração das características comuns aos pães de modo geral; são muito utilizados 
para a produção de pães do tipo italiano, ciabatta, panetone, etc. 
 
Diferenças entre o fermento comercial e natural 
 
Fermento comercial 
(biológico fresco, seco e seco instantâneo) 
Fermento natural 
Tempo de crescimento curto; 
utilização simples; 
menor perda de água da massa; 
regularidade no tempo de processo; uso em 
qualquer tipo de produto. 
Tempo de fermentação longo; 
processo de produção artesanal;
melhor odor característico; 
maior durabilidade do produto 
final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 23 
 
 
Processo de Fabricação 
 
 
 
 
Fluxograma do processo 
 
Pesagem dos ingredientes 
↓ 
Preparo da massa 
↓ 
Descanso 
↓ ↑ 
Divisão 
↓ 
Modelagem 1 → Descanso 
 ↓ 
 Modelagem 2 
 ↓ 
Modelagem 3 ← Descanso 
↓ 
Descanso 
↓ 
Modelagem 4 → Acondicionamento 
 ↓ 
 Fermentação 
 ↓ 
Resfriamento ← Cozimento 
↓ 
Corte e embalagem 
↓ 
Comercialização 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 24 
Preparo da massa 
 
Esta etapa tem a finalidade de: 
• Homogeneizar os ingredientes da fórmula, de modo que o amassamento possa 
desenvolver-se plenamente, com a presença de cada elemento na proporção 
adequada; 
• Aerar a farinha e assegurar um trabalho mecânico sobre a massa, ou seja, o 
desenvolvimento do glúten. 
 
É importante lembrar que: 
• O tempo necessário para o perfeito desenvolvimento da massa depende do tipo de 
masseira utilizado, ou seja, da velocidade e do trabalho mecânico que a mesma 
fornece à massa. 
• A temperatura da massa durante a mistura é controlada pela temperatura da água 
adicionada. 
 
 
Divisão da massa 
 
A divisão pode ser feita manualmente, com o uso de uma faca ou espátula ou nas 
divisoras, máquinas especialmente destinadas para esse fim. 
 
 
Descanso da massa 
 
O tempo de descanso permite, por um lado, que a massa cresça e, por outro, que o 
glúten se torne mais consistente. 
 
Após o período de descanso, a massa fica cheia de gás porque o fermento transforma 
o açúcar em gás carbônico e álcool. Para retirar este gás, a massa deve ser 
pressionada e depois modelada. Em seguida, é posta outra vez para crescer. 
 
Como o glúten já está desenvolvido, o pão terá maior volume. 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 25 
Modelagem 
 
Na modelagem as peças de massa adquirem forma do pão que se quer obter. A 
modelagem pode ser manual ou mecânica, sendo que nesta última faz-se uso da 
modeladora, que efetua cinco operações seqüenciais sobre as peças da massa. 
• Desgaseificação; 
• Laminação; 
• Alongamento; 
• Enrolamento; 
• Selagem. 
 
 
Acondicionamento 
 
Consiste na deposição dos produtos nas assadeiras ou esteiras; devem ser tomados 
os devidos cuidados no posicionamento das peças, como distanciamento, acerto das 
pontas, posição do fecho e etc., para evitar problemas futuros com a modelagem e, 
consequentemente, perda de qualidade do produto final. 
 
 
Fermentação 
 
A fermentação é uma etapa decisiva na fabricação do pão. Consiste na ação das 
leveduras, ou fermento ao consumirem o açúcar presente, transformando-o em álcool 
e gás carbônico; por isso é denominada fermentação alcoólica. 
 
Métodos de fermentação 
1. Método direto rápido 
Aqui os ingredientes são misturados de uma só vez; é necessário utilizar 
melhoradores, porque não há fermentação básica nesta fase, mas somente o 
descanso da massa ou das bolas. 
A temperatura da massa pode variar de 27ºC a 30ºC; após misturada, coloca-se a 
massa sobre a mesa para passar pelas outra operações. 
2. Método indireto - Esponja 
Este método permite que a massa desenvolva o ciclo total de fermentação. A 
massa é preparada em duas etapas: 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 26 
- prepara-se a esponja, isto é, uma massa básica com farinha, água e fermento, 
e deixa-se essa massa fermentar. A temperatura da esponja deve ser de 24ºC a 
26ºC. 
- agora juntamos os demais ingredientes à massa e novamente a massa é posta 
para fermentar. Após a segunda etapa, continuamos o processo de fabricação 
normal. 
 
Observação: com farinha forte, usaremos mais farinha na esponja e menos 
farinha na massa ou reforço. Já com a farinha fraca, o procedimento deverá ser de 
24ºC a 26ºC. 
 
 
Cozimento 
 
A peça de massa, que se encontra no interior do forno, é submetida a uma temperatura 
entre 170 a 220ºC. Nesta fase, ocorre um movimento das moléculas de água, do 
interior até o exterior, que ao chegar à superfície, se evaporam. 
Isso provoca um aumento de temperatura na superfície externa, formando a casca, 
sendo esta tanto mais grossa quanto maior a duração dessa fase. Ao final, quando o 
fluxo de água encerra completamente, pode ocorrer a queima do produto ou a 
carbonização. 
 
 
Resfriamento 
 
Os panetones, ao saírem do forno, estão com a temperatura bastante elevada e devem 
ser resfriados, antes de serem submetidos ao fatiamento para posterior embalagem. 
A forma mais simples de resfriamento é a temperatura ambiente, sendo processo lento 
e necessitando de muito espaço. O local deve apresentar ótimas condições de higiene, 
evitando a contaminação do produto. 
Outra forma seria o uso de esteiras esterilizadas que se movem lentamente e em 
constante ventilação, porém esta forma é mais presente em escala industrial. 
 
Controle de qualidade 
 
Devemos realizar a avaliação d produto final de acordo com critérios preestabelecidos 
que auxiliem a determinar as falhas ocorridas durante o processo. 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 27 
 
Embalagem 
 
A embalagem pode ser realizada: 
• Manualmente - método mais simples e utilizado, porém mais lento 
• Máquinas de embalagem - específicas para panificação, operam em alta 
velocidade. 
 
Existem diversos tipos de materiais que podem ser utilizados, como o celofane, 
prolipropileno e polietileno. Devem proporcionar boa visualização do produto e 
proteção à umidade e ao aroma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 28 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 29 
 
 
 
Panetone com Recheio de 
Frutas 
 
 
Ingredientes % Peso(g) Método 
Farinha de trigo 100 
Sal refinado 1 
Açúcar 22 
Fermento 8 
Gemas 16 
Gordura 10 
Melhorador 1 
Água 40 
Frutas cristalizadas 30 
Uvas passas 25 
Essência 0,5 
TM = 15’ 
TD = 10’ + 10’ 
Bolear 3 vezes e colocar nas 
formas. 
TF=120’ 
 
Processamento Avaliação do Produto 
 Observações 
Modelagem = As frutas devem ser lavadas e escorridas antes de se 
empregar 
Coloração = 
Decoração = As passas podem ser colocadas no vapor para amaciar, 
se necessário 
Aroma = 
Sabor = 
Aprovado ( ) sim ( ) não 
 
Nota 0 a 10 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 30 
Método: 
1. Fazer uma massa esponja com 25% de farinha e todo o fermento, e colocar água 
até dar o ponto massa macia. Deixar descansar por 30 minutos, na estufa. 
2. Fazer o creme com sal, açúcar, gordura, gema, essência e melhorador. 
3. Adicionar a esponja e o restante da farinha ao creme, misturando tudo em 1ª 
velocidade +/- por 20 minutos, até obter uma massa enxuta e deixar descansar por 
3 minutos. Colocar as passas e as frutas e misturar +/- por 3 minutos. Dividir em 
peças de 550g. Bolear e deixar descansarpor 10 minutos. Rebolear e descansar 
por mais 10 minutos. Rebolear e colocar nas formas e deixar descansar para a 
fermentação +/- 1 hora e finalmente cortar em cruz. 
4. Fornear +/- por 35 minutos em forno a 170 °C. 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 31 
 
 
 
Panetone com Recheio de 
Chocolate – Chocotone 
 
 
 
Ingredientes % Peso(g) Método 
Farinha de trigo 100 
Sal refinado 1 
Açúcar 22 
Fermento 9 
Gemas 8 
Gordura 10 
Melhorador 1 
Água 35 
Chocolates em gotas 35 
Essência 0,5 
TM= 15’ 
TD= 10’ +10’ 
Bolear 3 vezes e colocar 
nas formas 
TF=120’ 
 
Processamento Avaliação do Produto 
Modelagem = 
Coloração = 
Decoração = 
Aroma = 
Sabor = 
Aprovado ( ) sim ( ) não 
 
Nota 0 a 10 
 
 
Método: 
1. Fazer uma massa esponja com 25% de farinha e todo o fermento, e colocar água 
até dar o ponto massa macia. Deixar descansar por 30 minutos, na estufa. 
2. Fazer o creme com sal, açúcar, gordura, gema, essência e melhorador. 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 32 
3. Adicionar a esponja e o restante da farinha ao creme, misturando tudo em 1ª 
velocidade +/- por 20 minutos, até obter uma massa enxuta e deixar descansar por 
3 minutos. Colocar o chocolate em gotas e misturar +/- por 3 minutos. Dividir em 
peças de 550g. Bolear e deixar descansar por 10 minutos. Rebolear e descansar 
por mais 10 minutos. Rebolear e colocar nas formas e deixar descansar para a 
fermentação +/- 1 hora e finalmente cortar em cruz. 
4. Fornear +/- por 35 minutos em forno a 170 °C. 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 33 
 
 
Panetone com Pré-Mistura e 
Recheio de Frutas 
 
 
 
Ingredientes % Peso(g) Observações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processamento Avaliação do Produto 
 
TM= 
TC= 
TD= 
TF= 
Lastro= 
Vertical= 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 34 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 35 
 
 
 
Panetone com Pré-Mistura e 
Recheio de Chocolate 
 
 
 
Ingredientes % Peso(g) Observação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processamento Avaliação do Produto 
 
TM= 
TC= 
TD= 
TF= 
Lastro= 
Vertical= 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 36 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação de Panetone 
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” 37 
 
 
 
 
Referências 
 
 
 
Ahmed A . EL-DASH, Celina de Oliveira Camargo, Norma Mancilla Diaz. 
Fundamentos da Tecnologia da Panificação Unicamp. Campinas. 1972. 
 
Antenor Pizzinatto, Cristina de Paula R. Santos Magno, Doralice M. F. Campagnolli. 
Avaliação e Controle de Qualidade de Farinha de Trigo. Ital. Campinas. 1994. 
 
Augusto Cezar de Almeida. ABC da Panificação & Dicionário da Panificação 
Brasileira. Vista Mechandising e Propaganda, São Paulo, 1994. 
 
Florinda O. Bobbio e Paulo A. Bobbio. Introdução à Química de Alimentos. Ed. 
Varela, São Paulo, 1989. 
 
Louise Garcia Pagani. Manipulação de Alimentos, SENAI-SP, 1995. 
 
Quaglia. Ciencia y tecnología de la panificación. Editora Acribia S. A ., Zarogoza, 
1991. 
 
Raymond Calvel. O pão francês e os produtos correlatos. Editora J. Macêdo S. A . 
Comércio, Administração e Participações, Fortaleza, 1987

Continue navegando