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04/03/2020 1 Professor(a): Me. Dalyane Laís Dantas João Pessoa – PB 2020 1 ROTEIRO 1. Considerações gerais 2. Branqueamento 3. Pasteurização 4. Cinética da destruição dos microrganismos pelo calor 5. Esterilização 6. Alterações provocadas nos alimentos Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS CALOR Aplicação na DESTRUIÇÃO dos microrganismos em alimentos Intensidade determina a eficiência do processo Branqueamento Pasteurização Esterilização 3 Aplicação com o mesmo objetivo??? CONSIDERAÇÕES GERAIS Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização Pasteurização: Obtenção de alimento isento de microrganismos patogênicos não esporulados Esterilização: Obtenção de alimento microbiologicamente estável passível de ser armazenado durante longo período em temperatura ambiente 4 1 2 3 4 04/03/2020 2 5Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização BRANQUEAMENTO É um tratamento preliminar que tem como função inativar enzimas de frutas e hortaliças; Usualmente aplicado antes do congelamento, desidratação ou enlatamento; Aquecimento rápido a uma determinada T em curto período de tempo. 6Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização Inativação enzimática - principalmente antes da desidratação e congelamento. Redução do nº de microrganismos contaminantes (na superfície do alimento; desinfecção inicial). Abranda a textura, reduz os gases dos tecidos, favorece a fixação da cor. 7 OBJETIVOS Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização à vapor – submete o alimento por um determinado tempo em atmosfera de vapor saturado; água quente água (T ambiente/gelada) 8Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização FORMAS 5 6 7 8 04/03/2020 3 Nutrientes – perde-se minerais, vitaminas hidrossolúveis e outros componentes (as maiores perdas estão associadas a lavagem e destruição térmica). Propriedades sensoriais: cor e aroma – torna a superfície do alimento mais brilhante (modifica o da luz refletida, provoca alteração dos pigmentos) – adiciona-se à água de branqueamento bicarbonato de sódio ou óxido de cálcio para proteger a clorofila e reter a cor dos alimentos. Textura – abrandar a textura dos vegetais para facilitar as operações de enchimento e envase. Adiciona-se cloreto de cálcio que reage com a pectina formando pectato de cálcio que mantém a firmeza destes produtos (congelados ou desidratados). 9 EFEITO SOBRE OS ALIMENTOS PASTEURIZAÇÃO Tratamento térmico brando; Utilizada para minimizar possíveis riscos a saúde devido a contaminação por microrganismos patogênicos e para aumentar a vida de prateleira de alimentos (dias/meses); DEPENDE DO NÍVEL DE ACIDEZ DO ALIMENTO: Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização Classificação dos alimentos segundo o pH Alimentos de baixa acidez: pH > 4,5 Alimentos ácidos: 4,0 < pH <4,5 Alimentos muito ácidos: pH < 4,0 pH < 4,5 não ocorre crescimento de C. botulinum pH 4,0 é o mínimo para o crescimento da maioria das bactérias Destruição de bactérias patogênicas (leite, ovo líquido, sorvete) Destruição de mos. causadores de alterações e inativação enzimática (suco de frutas e cerveja) Pasteur em 1864 10 A maioria das bactérias pH próximo do neutro; podendo crescer no intervalo de 5,0 a 8,0; pH < 5,0 crescimento inibido; EXCEÇÕES: a) bactérias acéticas (pH 2,8 a 6,3); b) bactérias lácticas (pH 4,0 a 6,0); Mofos e Leveduras podem multiplicar-se a valores de pH mais baixos do que as bactérias, algumas espécies crescendo com pH entre (1,5 a 2,0). 11 12Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 9 10 11 12 04/03/2020 4 ALIMENTO OBJETIVO PRINCIPAL OBJETIVO SECUNDÁRIO CONDIÇÕES MÍNIMAS DE TRATAMENTO pH < 4,5 Suco de frutas Inativação enzimática (pectinesterase poligalacturonase) Destruição de gérmens causadores de alterações (leveduras e fungos) 65 ºC/30 min; 77 ºC/1 min; 88 ºC/15 seg. Cerveja Destruição dos moos. causadores de alterações (leveduras selvagens, espécies de Lactobacillus e leveduras residuais (espécie de Saccharomyces) - 65-68 ºC/20 min (garrafas); 72-75 ºC/1-4 min a 900- 1000 kPa. pH > 4,5 Leite Destruição de gérmens patógenos: Brucella abortis, Mycobacterium tuberculosis (Coxiella burnetti) Destruição de enzimas e gérmens causadores de alterações 63 ºC/30 min; 71,5 ºC/15 seg. Ovo líquido Destruição de gérmens patógenos: Salmonella seftenburg Destruição de gérmens causadores de alterações 64,4 ºC/2,5 min; 60 ºC/3,5 min 13 PASTEURIZAÇÃO Extensão do tratamento térmico necessário para estabilizar o alimento é determinado pela enzima ou microrganismo mais termo resistente que pode estar presente naquele alimento: Ex: Pasteurização do leite baseia-se na destruição do C. burnetii Pasteurização do ovo líquido é tratado com base na destruição da S. seftenberg Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização Condições da pasteurização podem ser otimizadas para manter a qualidade sensorial e nutricional, utilizando-se altas temperaturas e tempos curtos 14 ◦ Os tratamentos térmicos mais elevados danificariam a qualidade do produto; ◦ Um dos objetivos é a destruição de microrganismos patogênicos; ◦ Os agentes de alteração mais importantes não são muito termo resistentes (ex.: as leveduras dos sucos de frutas); ◦ Os microrganismos sobreviventes se controlam por outros métodos adicionais (refrigeração do leite comercial). 15 EMPREGA-SE A PASTEURIZAÇÃO QUANDO: Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização LTH (LOW TEMPERATURE HOLDING) – PASTEURIZAÇÃO BAIXA OU LENTA Sistema descontínuo; P/ pequenos volumes (100 a 500L); Tempos longos (30 min.); Baixas temperaturas (62°C a 68°C); Equipamentos: tanques de parede dupla. HTST (HIGH TEMPERATURE, SHORT TIME) – PASTEURIZAÇÃO ALTA OU RÁPIDA • Sistema de fluxo contínuo; • Grandes volumes; • Tempos curtos (15 a 20 segundos); • Temperaturas elevadas (72°C a 85°C); • Equipamentos: trocadores de calor de placas ou de tubos. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 16 MODALIDADES DE PASTEURIZAÇÃO: 13 14 15 16 04/03/2020 5 Pasteurização lenta Pasteurização rápida 17Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização Envase asséptico 18Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização PASTEURIZAÇÃO 1. Pasteurização de alimentos embalados • Realizados em pasteurizadores de água quente; • Os + simples consistem de um banho de água no qual cestos com o alimento embalado são aquecidos durante tempo e temperatura determinados e posteriormente são resfriados com água fria que é bombeada p/ o tanque. 19Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização PASTEURIZAÇÃO 2. Pasteurização de líquidos a granel Pasteurização de líquidos de baixa viscosidade geralmente é realizada em trocadores de calor de placas; Alguns produtos requerem desaeração para evitar a oxidação (sucos); Tanto para o trocador de calor de placas como para o de tubos, o procedimento segue o mesmo princípio da pasteurização clássica: Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 1) Alimento aquecido em temperatura X durante um tempo Y; 2) Alimento sofre choque térmico onde é resfriado após período de aquecimento 20 17 18 19 20 04/03/2020 6 PASTEURIZAÇÃO 2. Pasteurização de líquidos a granel Após o processamento térmico os alimentos são embalados em caixas ou garrafas e selados para evitar recontaminação; Muito cuidado com tal manipulação após a pasteurização; Qualidade das embalagens; Estoque sob REFRIGERAÇÃO! 21Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização PASTEURIZAÇÃO VANTAGENS DOS TROCADORES DE CALOR EM RELAÇÃO AO PROCESSAMENTO EM GARRAFAS: Tratamento térmico + uniforme; Equipamentos + simples e menores custos; Menor necessidade de espaço e custos de mão-de-obra; Maior flexibilidade para diferentes produtos; Maior controle das condições de processamento. 22Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização ESTERILIZAÇÃO T suficiente para conseguir a morte térmica dos moos.; Essa T é determinada ao destruir o Clostridium botulinum e Bacillus stearothermophilus, em sua forma vegetativa e esporulada; Destruição dos microrganismos mais termorresistentes para conseguir a esterilidade comercial. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 23 CINÉTICA DA DESTRUIÇÃO DOS MICRORGANISMOS PELO CALOR ESTERILIDADE COMERCIAL Nos tratamentos de esterilização não teremos garantia de 100% de que nenhum esporo viável de microrganismo estará presente em nenhuma das embalagens; O alimento estéril comercialmente apresenta risco de 1/10-4 ou 1/10-5, ou seja, risco de alteração seja de 1 embalagem em cada 10.000 ou 100.000 fabricadas. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 24 21 22 23 24 04/03/2020 7 ESTERILIZAÇÃO TEMPO NECESSÁRIO PARA ESTERILIZAR UM ALIMENTO É ESTIMADO POR: 1. Resistência dos microrganismos ou enzimas presentes ao Tempo/T; 2. Condições de aquecimento; 3. pH do alimento; 4. Tamanho do recipiente; 5. Estado físico do alimento. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 25 ESTERILIZAÇÃO TAXA DE PENETRAÇÃO DE CALOR a) Tipo de produto – líquidos (convecção – ervilha em salmoura), sólidos (condução – creme de milho, batatas, carnes, etc.); b) Tamanho dos recipientes; c) Agitação do recipiente – alimentos viscosos (autoclaves com agitação); d) Temperatura da autoclave > diferença de T > penetração de calor; e) Forma do recipientes altos – correntes de convecção; f) Tipo de recipiente – metal > vidro ou plástico. Medida no centro geométrico do recipiente 26 CONVECÇÃO A parte mais fria e densa move-se para baixo. Esse ciclo repete-se várias vezes e forma uma corrente de convecção, que é ocasionada pela diferença entre as densidades, fazendo com que o calor seja transferido para todo o líquido. 27 ESTERILIZAÇÃO Taxa de penetração de calor 28 25 26 27 28 04/03/2020 8 Alimento 1 e 2 – Aquecimento por convecção; Alimento 3 – Aquecimento por convecção e condução Alimentos 4 e 5 – Aquecimento por condução 29 ) ESTERILIZAÇÃO 1. Autoclavagem Vasilhames passam por processo de exaustão para remover o ar que poderia causar expansão da embalagem, corrosão e alterações oxidativas no alimento; O processo de autoclavagem pode ocorrer com uso de vapor quente ou de água quente durante o aquecimento sob determinadas pressões para cada caso; Embalagens de metal apresentam maior condutividade térmica, além de maior resistência as variações de pressão geradas no sistema. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 30 ESTERILIZAÇÃO 1. Autoclavagem A aplicação do calor deve ser feita lentamente para evitar mudanças térmicas bruscas nos alimentos e deformações ou rompimentos das embalagens. Reduzir ao mínimo as diferenças de pressões. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 31 ESTERILIZAÇÃO 2. Aquecimento por chama Aquecimento direto das latas sob chama 1770°C; Tempos + curtos; Redução do consumo de energia; Altas pressões internas; Uso apenas para pequenas latas. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 32 29 30 31 32 04/03/2020 9 ESTERILIZAÇÃO 3. Temperatura ultra alta (UHT)/ processo asséptico Temperaturas altas em tempos + curtos; Processo ocorre antes do envase; Grande variedade de alimentos líquidos, viscosos e com pequenas partículas; Vida de prateleira de no mínimo 6 meses sem refrigeração; Alimento aquecido rapidamente até temperatura de retenção, onde ocorre maior parte da letalidade dos microrganismos, sob temperatura constante; C. botulinum são 1,8 s a 141°C. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 33 ESTERILIZAÇÃO 3. Temperatura ultra-alta (UHT)/ processo asséptico Processos indiretos: o aquecimento é feito mediante trocadores de calor (tubulares ou de placa); não há contato entre fluido calefator (vapor d’água e alimento). Processos diretos: consistem na injeção de vapor d’água no alimento (método de injeção) ou na injeção do alimento em vapor d’água (método de difusão). Nesse tipo de processo, há contato íntimo entre o agente calefator e o alimento, e o aquecimento é praticamente instantâneo, passando de 85°C a 140°C em décimos de segundos. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 34 35Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 36Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 33 34 35 36 04/03/2020 10 ESTERILIZAÇÃO Esquema do sistema de acondicionamento asséptico e a estrutura típica da embalagem laminada. Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 37 Enchimento do recipiente Retirada do ar, por vácuo Fechamento do recipiente Esterilização Resfriamento 38 OPERAÇÕES PARA A ESTERELIZAÇÃO DE PRODUTOS ENVASADOS Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização FATORES QUE INFLUENCIAM A TERMO RESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS FATORES INSTRÍNSECOS Tipo e a forma como se encontram (bactérias esporuladas > resistência ao calor do que as não formadoras de esporos; leveduras e mofos são sensíveis ao calor); FATORES EXTRÍNSECOS pH – a maioria das bactérias que formam esporos possui uma resistência máxima na região de neutralidade; pH>4,5 (pouco acido; pH (4,0 e 4,5) ácidos e pH<4,0 (muito ácidos). 39 COMPOSIÇÃO Composição – sal, açúcar, proteínas, gorduras, etc., parecem dar melhor proteção ao esporo; aW (atividade de água). NATUREZA DO CALOR Úmido (coagulação das ptnas; + efetivo) ou seco; Combinação tempo-temperatura. FATORES QUE INFLUENCIAM A TERMORESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS 40Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 37 38 39 40 04/03/2020 11 ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELOS TRATAMENTOS TÉRMICOS COR Na esterilização a mioglobina da carne é convertida em metamioglobina, a clorofila dos vegetais em feofitina, a antocianina é degradada a pigmentos marrons e os carotenoides perdem a intensidade da coloração; Ocorrência de reações de caramelização e reação de Maillard; Descoloração quando ferro e estanho reagem com antocianinas (repolho roxo – comum); Processo UHT: todas essas alterações são muito mais discretas. 41Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELOS TRATAMENTOS TÉRMICOS SABOR E AROMA Alterações como desaminação, descarboxilação de aa, degradações, reação de Maillard e caramelização (furfural e hidroximetilfurfural); Oxidação lipídica; Cozimento; Volatilização. Processo UHT: alterações menos drásticas e maior retenção de aromas Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 42 SISTEMA TEMPERATURA TEMPO DE AQUECIMENTO EFEITO GERMICIDA Pasteurização - Baixa/lenta - Rápida 62 – 65 °C 72 – 75 °C 30 minutos 15 segundos 95% 99,0 – 99,5% Esterilização - Autoclave - UHT 110 – 115 °C 135 – 150 °C 10 – 25 minutos 2 – 8 segundos 100% 99,9 – 100% TABELA 3. Sistemas de aquecimento do leite e seus efeitos sobre a flora microbiana. Fonte: Oliveira (1992) apud Vicenzi (2007). 43 EFEITO GERMICIDA Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização FRAÇÃO TRATAMENTO TÉRMICO DO LEITE Cru 62 °C 93 °C 110 °C 127 °C 147 °C Nitrogênio protéico - 3% 7,5% 27% 36% 57% Albumina - 0,3% 1% 22% 33% 59% Lactoglobulina - 4% 11% 23% 40% 70% Globulina - 6% 38% 53% 57% 63% TABELA 4. Alterações proteicas no soro do leite pelo calor. Fonte: Melachonris et al. (1966). 44 VALOR NUTRICIONAL Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização41 42 43 44 04/03/2020 12 ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELOS TRATAMENTOS TÉRMICOS TEXTURA E VISCOSIDADE; VALOR NUTRICIONAL; Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 45 1. FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: Princípios e prática. Porto Alegre, Artmed, 2006. 2. FRANCO, B. D. G. M.; LANDCRAF, U. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu. 3. GAVA, A. J.; SILVA, C. A. B.; GAVA J. R. F. Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo: Nobel, 2008. 4. ORDONEZ, J. A. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos. São Paulo: Artmed, Vol I, 2005. 46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Conservação dos alimentos pelo calor: Pasteurização e Esterilização 47 45 46 47