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EXMO SR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE VIÇOSA – MG 
Processo nº XX
A empresa Luz Material Elétrico Ltda., já qualificada nos autos em epígrafe, em que contende o Roberto Moreira também já devidamente qualificado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada adiante assinado (procuração anexa), com endereço profissional no endereço completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro nos artigos 895, I da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, INTERPOR:
RECURSO ORDINÁRIO
Em face da sentença proferida nos fólios da Reclamação Trabalhista em desfavor da EMPRESA LUZ MATERIAL ELÉTRICO LTDA, mediante os argumentos que corporificam a presente peça.
Encontram-se presentes todos os pressupostos de admissibilidade do presente recurso, dentre os quais se destacam: 
a) Depósito Recursal: devidamente recolhido no importe de R$ xxx conforme guia anexa; e
b) Custas: devidamente recolhidas de acordo com o art. 789, § 1º, da CLT, a razão de R$ xxx, conforme guias anexas dentro do prazo recursal.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, requer o conhecimento do presente recurso, com a posterior notificação do recorrido para apresentação das Contrarrazões ao Recurso Ordinário no devido prazo de 8 (oito) dias conforme exposto no art. 900 da CLT, e a posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da xx Região.
                             Termos em que, 
                              Espera deferimento.                       
                            XXXX, XX de XX de 20XX
________________________________
OAB XX nº XXX
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA XXX REGIÃO.
PROCESSO Nº XXXXXX
RECORRENTE: LUZ MATERIAL ELÉTRICO LTDA.
RECORRIDO: ROBERTO MOREIRA
 
EMÉRITOS JULGADORES,
 O recorrente, mui respeitosamente, por sua advogada, vem interpor RECURSO ORDINÁRIO, com alicerce no art. 895, I, da CLT, mediante os argumentos fáticos e jurídicos que corporificam as Razões Recursais, demostrados, desde logo o atendimento dos pressupostos de admissibilidade:
 
a) Depósito Recursal: devidamente recolhido no importe de R$ xxx conforme guia anexa; e
b) Custas: devidamente recolhidas de acordo com o art. 789, § 1º, da CLT, a razão de R$ xxx, conforme guias anexas dentro do prazo recursal.
Entre outros, que para tanto, respeitosamente, vem expor suas razões, articuladamente, como a seguir:
I – DA NULIDADE DA SENTENÇA – CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA
Preliminarmente, a recorrente vem requerer a nulidade da sentença, por violação ao inciso LV do art. 5º da CF e ao art. 821 da CLT, pois seu direito à ampla defesa foi infringido.
Na audiência de instrução, o Juízo a quo dispensou a oitiva das testemunhas presentes da reclamada, sob fundamentação de que a prova documental presente nos autos era suficientemente satisfatória para o convencimento do juízo, privando assim a recorrente de prova vital para o pleno exercício do seu direito de defesa, causando, com isso evidente prejuízo.
O ato de exoneração das referidas testemunhas é nulo de pleno direito, porquanto provocou manifesto prejuízo a recorrente, à luz do que o art. 794 da CLT.
Sendo nulo o ato de dispensa da oitiva de testemunhas convidadas pela recorrente, tornam-se nulos todos os atos posteriores praticados, assumindo, decisão ora guerreada, a forma de um “fruto de uma árvore envenenada”, como dispões o art. 281 do CPC: Art281. “Anulando o ato, consideram-se  de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam (...)”. No mesmo sentido do art. 789 da CLT
Diante do vício insanável que macula a sentença impugnada, o recorrente requer a sua nulidade, para que os autos processuais retornem ao Juízo a quo, com determinação de reabertura da instrunção para a colheita do depoimento das testemunhas dispensadas.
II - DA REFORMA DA SENTENÇA – DA INEPCIA DA PETIÇÃO INICIAL E IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE VÍNCULO 
Por extrema cautela, caso este E. TRT entenda por rejeitar a preliminar de nulidade da sentença, passa o recorrente a impugnar o error in judicando no decisum molestado.
Mostra-se desequilibrada a improcedência do pedido de inexistência de vínculo, data maxima venia, pois o Juízo de primeiro grau, na sentença molestada, não observou pelo recorrido não ser empregado da recorrente, se torna a petição inicial daquele inepta como aduz o art. 330, §1°, do Código de Processo Civil, que 
“Considera-se inepta a petição inicial quando: I – lhe faltar pedido ou causa de pedir; II – a parte for manifestamente ilegítima; III – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV – contiver pedidos incompatíveis entre si”.
É evidente que a petição inicial é inepta, pois sendo o vínculo empregatício inexistente afeta diretamente a causa de pedir do pedido, devendo, portanto, a petição inicial ser declarada inépcia e o feito ser extinto sem resolução de mérito.
III – DO PEDIDO 
Diante o exposto, requer que o presente recurso seja conhecido. E no mérito, por seu provimento, requer a improcedência da demanda em face da violação ao princípio da ampla defesa, retornando, os autos processuais, ao juízo a quo, com a determinação de reabertura da instrução, para a colheita do depoimento das testemunhas dispensadas e prolação de nova sentença.
Em sendo outro o entendimento de Vossa Excelência, requer inepta a inicial, a solução que se impõe é a extinção do processo, por força dos dispositivos legais invocados, o que se requer com a condenação às custas processuais e honorários de advogado que Vossa Excelência arbitrar.
Por cautela, a recorrente requer o provimento do recurso, mediante a reforma da sentença e a procedência pedido de inexistência de vínculo empregatício como também por consequência todos os pedidos do recorrido, à luz do que consta na contestação.
     Termos em que,
                             Espera deferimento.               
                            XXXX, XX de XX de 20XX
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OAB XX nº XXX