Práticas Pedagógicas em Tempos de Ensino à Distância

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
	
	
	
	
	
	
	
CARLA DA SILVA GONÇALVES
CLAUDINÉIA MANOEL DA SILVA CLEMENTE
PEDAGOGIA (PED2452)
PROJETO DE ESTÁGIO:
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPOS DE ENSINO À DISTÂNCIA
MUTUM-MG
2020
SUMÁRIO
1 PARTE I: PESQUISA	3
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA	3
1.2 OBJETIVOS	3
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA	4
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO	6
2.1 METODOLOGIA	6
2.2 CRONOGRAMA	6
REFERÊNCIAS	7
APÊNDICES....................................................................................................................8
 
1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Área de concentração: Educação à Distância.
Tema: Práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino à distância.
O presente estudo delimita-se em investigar as Práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino à distância, e seus desafios e potenciais em tempo de pandemia.
A justificativa para o estudo decorre do fato da situação da pandemia provocada pelo COVID-19, ter tido como consequência necessária a medida de isolamento social, o que demandou às escolas, num primeiro momento, a suspensão das atividades presenciais. Nesse sentido, as redes escolares, privadas e públicas, se depararam com inúmeros desafios sobre a viabilização do processo remoto de escolarização.
As notícias, indicam a imprecisão do período pelo qual as escolas permanecerão fechadas. Diante dessa incerteza, algumas alternativas foram propostas para garantir o direito constitucional de acesso à educação, foi publicada uma Medida Provisória que desobriga os 200 dias letivos obrigatórios para escolas e universidades, mas pede o cumprimento da carga horária mínima anual de 800 horas na Educação Básica.  Sendo assim, o ensino à distância, utilizando plataformas digitais na internet, apresentou-se como a alternativa mais plausível no atual contexto. O Conselho Nacional de Educação e os conselhos estaduais emitiram notas nas quais regulamentam o ensino a distância nessa situação emergencial e permitem adotar providências que minimizem as perdas dos alunos com a suspensão de atividades.
1.2 OBJETIVOS
· Analisar e apontar os desafios e potenciais da educação à distância, adotadas às pressas em meio à quarentena. 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
Sabe-se que nos últimos meses, o Brasil e o mundo, com inúmeros esforços, trabalham para conter o aumento de pessoas com a Covid-19. Muitas são as medidas para evitar a disseminação do vírus, como o distanciamento social e a quarentena. Tais medidas têm impactado a vida da população em diversos setores, inclusive na educação. Escolas, universidades e creches estão com suas atividades suspensas atingindo mais de 50 milhões de estudantes e educadores no país.
A suspensão das aulas é uma medida importante para colaborar no isolamento social, pois a escola é um espaço onde o contato é inevitável. Mas devemos reconhecer também que essa pandemia coloca a humanidade, um planeta inteiro, em uma situação nunca antes experimentada. E neste contexto conturbado, crescem as pressões pela retomada das atividades econômicas, assim como para a retomada das atividades vinculadas ao ensino. Escolas, particulares ou púbicas, se empenham em levar para milhões de jovens brasileiros, conteúdos diversos de forma virtual.
Entretanto, diversos questionamentos têm sido feitos sobre quão válida é a retomada às pressas das atividades escolares para garantir a qualidade na formação cidadã. E quais desafios serão encarados até que se descubra o melhor formato para desenvolver as atividades nessa condição ora imposta pela pandemia e que irá perdurar em nossa civilização. 
Segundo Ribeiro e Souza (2020), uma vez em que os estudantes estejam confinados em suas casas, ou supostamente nelas isolados, escancara um problema, que é a própria qualidade de vida, incluindo aí acesso às condições básicas como alimentação adequada, à energia elétrica, saneamento, etc.  Isso sem falar no clima doméstico, por vezes, marcado por violências e falta de estrutura para manter as rotinas escolares, como um espaço adequado para os estudos. Importante ainda sublinhar que muitos pais se sentem incapazes em auxiliar seus filhos, seja por uma questão de limitações de conhecimento e informação (em relação ao conteúdo escolar e a habilidade para lidar com os recursos digitais) ou até por uma questão de condição existencial.
Ribeiro e Souza (2020) afirmam ainda que, “outro dos principais desafios tem a ver com a aquisição de dispositivos (computador, smartphone, tablets, etc.) e o acesso à internet de qualidade”. Isso desvela a chaga nacional, que é a terrível desigualdade social. Pois o Brasil, um dos países considerados democráticos, é também uma das nações mais injustas, onde poucos detêm a maior parte da riqueza e a maioria da população vive em grande pobreza.
Todavia, Moran (2007, p.12) nos orienta que, "se ensinar dependesse só de tecnologias já teríamos achado melhores soluções há muito tempo. Elas são importantes, mas não resolvem as questões de fundo". Ou seja, nenhuma tecnologia sozinha é capaz de ensinar, é necessário alguém que possa conduzi-la de maneira eficaz até o público alvo, que são os alunos. Visto isso, é fundamental uma capacitação continuada do profissional de educação, neste caso o professor.
Conforme o pensamento de Francisco (2011, p.50) sobre os estímulos tecnológicos da atualidade:
A finalidade da educação escolar na sociedade tecnológica, multimídia e globalizada, é possibilitar que os alunos trabalhem os conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvendo habilidades para operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria. A sociedade, baseada no desenvolvimento da tecnologia, realiza uma mudança no papel dos professores para que possam usar as TIC em sala de aula. (FRANCISCO, 2011, p. 50).
Alves (2014) acredita que a inserção de novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem encadeia em um interessante debate crítico sobre a sociedade atual e suas diferenças. Sendo assim, os profissionais da educação devem estar preparados para essa mudança imprescindível, sendo fundamental dar o suporte necessário para os alunos, que inevitavelmente vêm de condições diferentes, uns mais familiarizados com a tecnologia e outros nem tanto. É essencial saber como este jovem está recendo as informações provindas das linguagens tecnológicas e como está assimilando o seu aprendizado.
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
2.1 METODOLOGIA
A classificação da pesquisa se traduz no método indutivo, pois se trata de uma revisão bibliográfica e baseia-se em premissas para fazer uma análise conclusiva, como descreve Marconi e Lakatos (2019, p.82) visto que: “o objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam”. Portanto, objetiva a chegar a um conceito amplo do tema estudado partindo da premissa maior para a menor. 
A técnica para a coleta de dados é a análise textual por meio da revisão bibliográfica, tendo fontes de coleta de dados embasadas em publicações de alguns autores que discorrem sobre o tema, dando fundamentação a pesquisa, para que os dados necessários possam sustentar o problema levantado, utilizando-se de artigos científicos, livros e sites que foram citados nas referências.
A Pesquisa foi de caráter descritiva e cunho qualitativo, foco exploratório, onde foi elaborado um roteiro de observação virtual das atividades na Escola Estadual Juarez Calixto da Cruz Júnior, e elaborando um folder como produto virtual.
2.2 CRONOGRAMA
	ETAPA
	AÇÃO A SER REALIZADA
	DATA PARA POSTAGEM (Flex) ou ENTREGA (Semipresencial)
	Etapa 1
	Escrita do Projeto de Estágio.
Postar/Entregar o Projeto de Estágio.
	24/06/2020 à 01/07/2020
	Etapa 2
	Observação virtual e preenchimento do Roteiro de Observação.
Postar/Entregar o Roteiro de Observação Virtual.
	24/06/2020 à 01/07/2020
	Etapa 3
	Escrita do Paper de Estágio e elaboraçãodo projeto de extensão de acordo com o Programa de Extensão escolhido.
Postagem do produto virtual.
	24/06/2020 à 01/07/2020
	Etapa 4
	Realização da Socialização de Estágio.
	24/06/2020 à 01/07/2020
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, M. S. S e SOUZA, C. M. M. Aulas remotas e seus desafios em tempo de pandemia. IN: Pensar a educação, 10 de jun. de 2020. Disponível em: <https://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/aulas-remotas-e-seus-desafios-em-tempo-de-pandemia/> Acesso em 26 de junho. 2020.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. (Ed.). Novas tecnologias e mediações pedagógicas. 13. ed. São Paulo: Papirus, 2007, p. 11-66.
ALVES, Gabriel Araújo. Os filmes como recurso didático para o ensino de geografia no ensino fundamental II. Universidade de Brasília – DF. Brasília, 2014.
FRANSCICO, C. C. B. Formação docente: o uso de conteúdos midiáticos e das TIC no processo de ensino e de aprendizagem no ensino superior. Acta Scientiarum. Education, v. 33, n. 1, p. 49-55, jun. 2011.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. - [3. reimpr.]. – São Paulo: Atlas, 2019. Disponível em: < https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597010770/cfi/6/10!/4/16/2@0:53.5&gt;. Acesso em: 25/04/2020.
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