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Mulher de 45 anos deu entrada em pronto-socorro, com cólica em andar superior do abdome, náuseas, vômitos e referindo coloração amarelada nos olhos observada há 1 dia. Relata estar na 'fila' aguardando ser chamada para cirurgia de cálculo de vesícula.
A melhor conduta para esta paciente será:
A Iniciar antibioticoterapia e solicitar uma tomografia de abdome superior com contraste para melhor avaliação da via biliar devido à alta probabilidade de coledocolitíase.
B Iniciar antibioticoterapia e solicitar uma ressonância de abdome superior para avaliação da via biliar, devido à possibilidade de haver coledocolitíase.
C Iniciar antibioticoterapia e solicitar colangiografia endoscópica retrógrada para avaliação da via biliar, devido à possibilidade de haver coledocolitíase.
D Solicitar colangiografia endoscópica retrógrada devido à alta probabilidade de coledocolitíase, seguida por colecistectomia eletiva.
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Exercícios Para o Aprendizado

há 9 meses

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há 9 meses

Vamos analisar as opções apresentadas com base na situação clínica da paciente, que apresenta sintomas sugestivos de coledocolitíase (cálculo biliar no ducto colédoco), como a icterícia (coloração amarelada nos olhos) e dor abdominal. A conduta mais adequada deve considerar a avaliação da via biliar e a possibilidade de intervenções cirúrgicas subsequentes. A) Iniciar antibioticoterapia e solicitar uma tomografia de abdome superior com contraste para melhor avaliação da via biliar devido à alta probabilidade de coledocolitíase. - A tomografia não é o exame de escolha para avaliação da via biliar em casos de suspeita de coledocolitíase. B) Iniciar antibioticoterapia e solicitar uma ressonância de abdome superior para avaliação da via biliar, devido à possibilidade de haver coledocolitíase. - A ressonância magnética é útil, mas não é a primeira escolha em situações de urgência. C) Iniciar antibioticoterapia e solicitar colangiografia endoscópica retrógrada para avaliação da via biliar, devido à possibilidade de haver coledocolitíase. - A colangiografia endoscópica retrógrada (CPRE) é um exame diagnóstico e terapêutico que pode ser indicado para desobstruir a via biliar. D) Solicitar colangiografia endoscópica retrógrada devido à alta probabilidade de coledocolitíase, seguida por colecistectomia eletiva. - Esta opção sugere a realização da CPRE para desobstrução e, se necessário, a colecistectomia eletiva posteriormente. A melhor conduta para esta paciente, considerando a alta probabilidade de coledocolitíase e a necessidade de avaliação e possível desobstrução da via biliar, é a opção C.

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Mulher, 58 anos, procura atendimento na unidade básica de saúde com queixa de prurido e escurecimento da urina há duas semanas, com piora progressiva. Refere ter notado que o olho está mais amarelado neste período. Referiu também perda de apetite e perda ponderal de 3 kg no período. De história prévia cita três cesáreas, último lho com 28 anos, apendicectomia há 30 anos e colecistectomia há 5 anos. Ao exame físico encontra-se em bom estado geral, ictérica +/IV, hidratada. Abdome globoso, ácido, indolor e sem visceromegalia ou sinais de irritação peritoneal.
Em relação a este caso clínico, analise as assertivas abaixo classificando-as em verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) A ultrassonografia de abdome é o exame que apresenta maior sensibilidade para o diagnóstico desta paciente.
( ) O tratamento definitivo deste paciente pode ser realizado através de escleroterapia endoscópica.
( ) Neoplasia deve ser a principal hipótese diagnóstica, com os prováveis focos sendo cabeça de pâncreas, vias biliares ou papila duodenal.
( ) A principal hipótese diagnóstica é coledocolitíase secundária e a investigação deve ser realizada com colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.
( ) A principal hipótese diagnóstica é hepatite viral, medicamentosa ou por esteatose hepática, devendo ser solicitado sorologias virais hepáticas e perfil de colesterol.
A V – F – F – F – V.
B F – V – F – V – V.
C V – F – V – V – F.
D V – V – V – F – V.
E F – F – V – F – F.

Mulher, 41 anos, portadora de colelitíase assintomática, refere aparecimento há um dia de dor abdominal em região de epigástrio e hipocôndrio direito, acompanhada de náuseas, vômitos, icterícia, colúria e acolia fecal, seguida de febre e calafrios. Exame físico: REG, IMC: 34 kg/m2, descorada +/4+, desidratada ++/4+, ictérica ++/4+, eupneica, FC: 88 bpm, FR: 20 irpm, PA: 120 x 85 mmhg, temperatura 38, 6°C. Ap. cardiorrespiratório: taquicardia sinusal. Abdome: globoso, levemente distendido, RHA pouco diminuídos, hepatimetria 14 cm, indolor à palpação. Sinal de Murphy negativo, DB negativa. Foram solicitados exames laboratoriais (Imagem1) e uma ultrassonografia que mostra fígado pouco aumentado, homogêneo, dilatação difusa da via biliar até colédoco distal, em que a visualização do fator obstrutivo não é possível pela interposição gasosa. Solicitada, então, uma colangiorressonância magnética para melhor avaliação (Imagem 2).
Em face do exposto, assinale a alternativa que contempla, corretamente, o diagnóstico da paciente e a opção terapêutica mais recomendada.
A Icterícia obstrutiva devido a processos inflamatórios crônicos periampulares / colecistostomia, cateter transpapilar e analgesia.
B Icterícia hepatocelular em razão da Síndrome de Mirizzi IV / colecistectomia videolaparoscópica, biópsia hepática e anastomose biliodigestiva.
C Icterícia colestática em razão de coledocolitíase e colangite aguda / manter a paciente em jejum, introduzir antibioticoterapia e indicar descompressão da via biliar pela colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE).
D Icterícia hepatocelular por neoplasia periampular / jejum, analgesia, biópsia pancreática e complementação diagnóstica com colangiografia transparieto hepática.
E Colecistite crônica calculosa + hepatite transinfecciosa / jejum, hidratação, antibioticoterapia e colecistectomia eletiva após 2 meses por videolaparoscopia.

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