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CÂNCER GÁSTRICO – PATOLOGIA II Pólipos: Também chamados de nódulos ou massas, se projetam acima do nível da mucosa circundante são identificados em mais de 5% das endoscopias digestivas altas. Os pólipos podem se desenvolver como resultado de hiperplasia de células epiteliais ou estromais, inflamação, ectopia ou neoplasia Eles são seguidos pela apresentação de tumores gástricos, incluindo adenocarcinomas Os pólipos não neoplásicos compreendem 75% dos casos Os pólipos neoplásicos são do tipo adenomatoso e são pré-maligno Principal fator de risco: é a inflamação crônica, a incidência depende parcialmente da prevalência regional da infecção por H.pylori. Mais comuns em indivíduos entre 50 e 60 anos de idade. Em geral, se associam a gastrite crônica, a qual inicia a lesão que resulta na hiperplasia reativa e no crescimento do pólipo. Como o risco de displasia se correlaciona com o tamanho, os pólipos maiores do que 1,5 cm devem ser removidos e examinados histologicamente. Os pólipos de glândula fúndica ocorrem esporadicamente e em indivíduos com polipose adenomatosa familiar (PAF). Neoplásicos Não Neoplásicos Adenomatosos Hiperplásicos Inflamatórios ADENOCARCINOMA: . O adenocarcinoma é a malignidade mais comum do estômago, compreendendo mais de 90% de todos os canceres gástricos Esses tumores são frequentemente descobertos em estágios avançados, quanto os sintomas, perda de peso, anorexia, plenitude gástrica (principalmente nos canceres difusos), anemia e hemorragia. O câncer gástrico é mais comum em grupos socioeconômicos baixos e em indivíduos com atrofia mucosa multifocal e metaplasia intestinal Displasia e adenoma gástrico são lesões precursoras reconhecíveis associados ao adenocarcinoma gástrico. A causa de redução geral do câncer gástrico é mais proximamente relacionada às quedas de prevalência de H.pylori Fatores de risco: AINEs, tabagismo, H.pylori CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DE LAUREN: INTESTINAL: formam massas volumosas – infiltrado inflamatório + localizado. DIFUSA: se infiltra na parede difusamente, a área de necrose e infiltrado inflamatório é maior e mais difusa. PATOGÊNESE – CA GASTRICO GÉNETICO: 1. Ocorre perda de função germinativa de genes supressores de tumor BRCA2 e tp53 e CDH1 (esse gene codifica a proteína de adesão celular E-caderina, sem ela o tecido se torna frouxo dando um caráter difuso da infiltração neoplásica no tecido) 2. Com a perda de função desse genes, desenvolve-se o câncer gástrico familiar, cujo a maior parte é de morfologia difusa. PATOGÊNESE – CA GASTRICO ESPORÁDICO: 1. Os estímulos nocivos advindos dos fatores de risco, dá o start na carcinogênese 2. Ocorre perda de função do gene APC (gene supressor de tumor da adenomatose coli) 3. Ocorre ganho de função no gene codificador da b-catenina (CTNNB1) – a b-catenina é um uma proteína de adesão intracelular e quando é expressa em altas concentrações, ativa o programa de proliferação celular, pois se liga a fatores de crescimento tumoral 4. Essas alterações resultam no aumento da sinalização da via Wnt MACROSCOPIA E HISTOLOGIA – ADENOCARCINOMA TIPO INTESTINAL Adenocarcinoma tipo intestinal consistindo em uma massa elevada com bordas amontoadas e ulceração central. Adenocarcinoma tipo intestinal, composto de células colunares e formadoras de glândulas, infiltrando o estroma desmoplásico. Tumores gástricos com uma morfologia intestinal, os quais tendem a formar massas volumosas e são compostos por estruturas glandulares. Perda de formação glandular – formação de cordões sólidos TIPO DIFUSO: ÊMBOLOS NEOPLÁSICOS EM VASOS LINFÁTICOS. Na profundidade, o tumor se propaga extensamente através de êmbolos em linfáticos. TIPO DIFUSO: Células em anel de sinete: grandes vacúolos citoplasmáticos de mucina e núcleos em formato de lua crescente, deslocados perifericamente. CÉLULAS EM ANEL DE SINETE CÂNCER GÁSTRICO – PATOLOGIA II