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SBCM II - Provas Anteriores 1 Bimestre

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SBCM II – 1º BIMESTRE 
GABARITOS 
 
PSIQUIATRIA 
1. PSiQUIATRIA 
Atitudes e sentimentos cujas origens são inconscientes para o paciente. Os sentimentos positivos ou negativos. Ex: Paciente refere que não 
estava tomando suas medições e que não gosta de remédios. A médica então lhe orienta firmemente que o mesmo deve tomar seus remédios 
ou não iria ficar bem e orienta que o paciente tenha mais responsabilidade com o tratamento. O paciente imediatamente sente um ódio intenso, 
da mesma forma que sentia quando sua mãe lhe dava ordens, por ser sempre muito autoritária. O paciente se irrita, diz que não quer mais ser 
atendido pela médica e evade da ESF sem as medicações. O médico, portanto, passou a ocupar o lugar que o pai ou a mãe ocupavam no passado. 
Contratransferência: O médico projeta inconscientemente sentimentos do passado em seus pacientes. Podem ser sentimentos como de raiva, 
medo, piedade, carinho, repulsa… Devemos ter consciência que esses sentimentos vem de nossos próprios conflitos para lidar com eles de forma 
racional. Por exemplo, após um atendimento, o médico libera o paciente que apresentava falta de ar, taquicardia, medo intenso e choro 
compulsivo sendo descartado causas orgânicas e diagnosticado crise de pânico. se vê esgotado no consultório, com sentimento de pena da 
paciente, pois recentemente sua filha, de idade parecida, apresentou sintomas ansiosos após passar por traumas em um relacionamento abusivo 
 
2. PSIQUIATRIA 
As duas alterações da inteligência que os pacientes podem apresentar são, desenvolvimento deficiente e deterioração cognitiva. 
A paciente apresenta-se desorientada autopsiquicamente e alopsiquicamente em tempo e espaço 
 
3. PSIQUIATRIA 
São funções mentais investigadas: consciência , atenção, sensopercepção, memória, linguagem, pensamento, inteligência, orientação, afeto, 
funções executivas. As monoaminas, dopamina, norepinefrina e serotonina, são importantes moduladores das funções mentais e, portanto, 
podem interferir em diferentes níveis com todas as funções anteriormente mencionadas. 
 
4. PSIQUIATRIA 
O paciente torna-se indiferente ao meio, às outras pessoas e, algumas vezes, a si próprio, sendo a expressão emocional bastante restrita 
 
5. NEUROLOGIA 
Trata-se de uma Síndrome Cordonal Posterior ou Degeneração combinada subaguda de medula por provável déficit de vitamina B12, que 
acomete o Cordão ou corno posterior da medula, região responsável pela Propriocepção ou Sensibilidade profunda. 
Ao exame do equilíbrio estático espera-se encontrar o Sinal de Romberg e ao equilíbrio dinâmico (marcha) espera-se encontrar marcha 
talonante 
 
6. PSIQUIATRIA 
Sensações incomuns e claramente anormais em diferentes partes do corpo são chamadas de alucinações cenestésicas. 
 
7. PSIQUIATRIA 
Carlos apresenta alterações de curso do pensamento descritas com aceleração e roubo do| pensamento. Em relação ao conteúdo suas alterações 
têm conteúdos persecutórios, de poder e grandeza e conteúdos depreciativos. 
Carlos apresenta ideação delirante ou simplesmente delírios, que são juízos faisos da realidade. Os indícios ou características importantes para 
a identificação clínica de delírios são: 
1- o indivíduo apresenta uma convicção extraordinária — certeza subjetiva; 
2- é impossível a modificação do delirio pela experiência objetiva; 
2- o seu conteúdo é impossível - é um juízo faiso. 
O neurotransmissor envolvido na produção dos delirios é a dopamina, envolvendo as vias mesolímbica e mesocortical. O aumento de dopamina 
leva a superativação da via mesolímbica e a desativação da via mesocortical. À serotonina está envolvida na regulação| das vias: corticais 
(regulação do humor); estriatais (controle do movimento e, talvez| relacionado a obsessões e compulsões); límbicas (ansiedade e pânico); 
hipotalâmicas| (controle alimentar) e espinhais (comportamento sexual e ejaculação). À serotonina está| envolvida na regulação das vias 
corticais (humor),vias estriatais (controle do movimento, obsessões e compulisões), vias limbicas (ansiedade e pânico), vias hipotalâmicas 
(controle alimentar) e vias espinhais (comportamento sexual e ejaculação). 
 
8. PSIQUIATRIA 
A síndrome confusional apresentada pelo paciente é o deliium. É uma síndrome composta por sinais de encefalopatia aguda, manifestando-se 
com rebaixamento leve a moderado do nível de consciência (obnubilação à confusão mental), alucinações e/ou ilusões, em geral, visuais, com 
desorientação temporal e espacial, agitação e/ou lentificação psicomotora, com piora ao ancitacer, As funções mentele alleradas no peciente 
sõo: CONSCIÊNCIA, ATENÇÃO, SENSOPERCEPÇÃO e ORIENTAÇÃO. 
 
9. PSIQUIATRIA 
Para examinar a inteligência de um indivíduo é preciso verificar primeiro nível de consciência, motivação, concentração e humor. Questionar 
qual a escolaridade, se repetiu e quais os motivos. Pesquisar habilidades como se sabe fazer contas, ver horas, sabe lidar com dinheiro, se veste 
sozinho, é capaz de ir sozinho de ônibus ao centro da cidade, vê televisão e entende filmes e novelas. Verificar a extensão do vocabulário, se 
sabe ler e escrever, se lia gibis, jomais, etc. Verificar capacidade de abstração, generalização e sofisticação da linguagem. Caso tenha dúvidas, 
solicitar que interprete ditados, perguntas de abstração. metáforas, 
 
 
 
 
10. PSIQUIATRIA 
o ato compulsivo caracteriza-se por ser reconhecido como indesejável e inadequado, além da tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. São egodistônicos, 
isto é, experienciados como indesejáveis. Há a sensação de alívio ao realizar o ato compulsivo, logo substituído pelo retorno do desconforto 
subjetivo e pela urgência em realiza-lo novamente. Frequentemente está associado a ideias obsessivas. 
 
11. PSIQUIATRIA 
 Observar as fácies e atitude do paciente, notar se está desperto ou sonolento; 
Observar se o paciente está perplexo, com dificuldade de interagir coerentemente aos estímulos ambientais; 
Por meio da orientação (sobretudo temporo-espacial), que muitas vezes se avalia o nível da consciência; 
Teste da parede ou papel branco. 
 
12. PSIQUIATRIA 
A ilusão se caracteriza pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Na ilusão, há sempre um objeto extemo real, gerador 
do processo de Sensopercepção, mas tal percepção é deformada, adulterada, por fatores patológicos. 
As alucinações correspondem à percepção de um objeto sem que este esteja presente, sem 0 respectivo estimulo sensorial. 
 
13. PSIQUIATRIA 
EAAS, 19 anos, sexo masculino, é trazido pela mãe para consulta com o médico da ESF, com queixa de que há três meses está vendo coisas 
que não existem, falando sozinho e se isolando da família e dos amigos, além de acreditar que os vizinhos querem prejudicá-lo, 
Cite a atteração de sensopercepção presente. 
As alterações qualitativas da sensopercepção, paciente possui alucinações auditivas e visuais 
 
14. PSIQUIATRIA 
Carlos, 24 anos, branco, estudante, sotteiro, reside em república com mais quatro amigos. Chega a UPA tranquilo, porém bastante alerta a 
todos os detalhes que se passam na sala de espera. Na consuta, relata que tem dormido pouco, demora para pegar no sono e acorda com 
qualquer mínimo barulho que aconteça na casa. Nega uso de álcool e drogas. Sem histórico de doenças psiquiátricas na família. 
Nomeie o estado de elevação da atenção em que se encontra Carios e relacione esta alteração com o neurotransmissor, que provavelmente 
se encontra alterado, capaz de aumentar a vigila. 
Hiperprosexia o qual é o estado de atenção exacerbada. Essa alteração possivelmente está relacionada a um aumento na noraepinefrina o qual 
é o neuro transmissor que irá aumentar o nível de alerta. Essa hiperativação do circuito da noraepinefrina deve estar relacionada com o quadro 
de ansiedade 
 
15. PSIQUIATRIA 
Maria Aparecida de Lima, 52 anos, branca, aposentada, evangélica, viúva, reside em casa de alvenaria com dois filhos, na zona leste em 
Presidente Prudente (SP). Foi atendida há algumas semanas com diagnóstico de transtomo depressivo,sendo encaminhada para a atenção 
secundária para continuidade do caso. 
Denomine o instrumento cientifico utiizado pela psiquiatria para descrever 0 atual quadro da paciente. Liste sete componentes do 
instrumento. 
Descreva as alterações esperadas da Atenção de um paciente com transtomo depressivo. 
O instrumento cientifico utilizado pela psiquiatria é a sumula psicológica. Os componentes do instrumento são: memoria; fala e linguagem; 
humor e afetividade; orientação; consciência de morbidade; psicomotricidade; inteligência. A alteração esperada para o paciente do caso será 
hipoprossexia e hipertenacidade 
 
16. PSIQUIATRIA 
O fenômeno atenção é dependente da saliência dos estímulos independentemente de modalidade sensorial. Altera-se diferentemente nos 
vários transtomos mentais, como corretamente exemplificado na afirmação |ll e envolve alterações relacionadas ao Lobo Frontal no TDAH, 
possivelmente por questões de neurodesenvolvimento, levando aos prejuizos de sustentação da orientação da atenção característicos da 
condição. 
 
17. PSIQUIATRIA 
Caso 1: Maria Juliana, 18 anos, entra no PS do HR desacompanhada e é atendida pelo Dr. João. A paciente apresentava falta de ar, taquicardia, 
medo intenso e choro compulsivo sendo descartado causas orgânicas e diagnosticado crise de pânico. O médico após atender e lberar a 
paciente se vê esgotado no consultório, com sentimento de pena da paciente, pois recentemente sua filha, de idade parecida, apresentou 
sintomas ansiosos após passar por traumas em um relacionamento abusivo. 
Caso 2: Manoel, 46 anos, procura a ESF próxima de casa pois necessita de atendimento para acompanhar sua hipertensão arterial. Após horas 
aguardando sua médica, Camila, esta o chama em voz ata no corredor para a consulta. No consultório a médica encontrava-se agitada devido 
a fila de espera e logo de cara pergunta quais medicações o paciente toma. O paciente refere que não estava tomando suas medições e que 
não gosta de remédios. A médica então lhe orienta firmemente que o mesmo deve tomar seus remédios ou não iria ficar bem e orienta que 
o paciente tenha mais responsabilidade com o tratamento. Manoel imediatamente sente um 6dio intenso, da mesma forma que sentia 
quando sua mãe lhe dava ordens, por ser sempre muito autoritária. O paciente se irrita, diz que não quer mais ser atendido pela médica e 
evade da ESF sem as medicações. 
 “Avalie o processo psicopatológico em cada um dos dois casos apresentados e justífique com elementos do caso. 
No primeiro caso o paciente chega no consultório com um quadro de ansiedade no qual o médico apresenta um sentimento de pena, já que no 
seu passado não muito distante sua filha apresentou sinais de ansiedade, assim o medico demonstra um processo de contratransferência. 
No segundo caso o paciente se apresenta alegando que não gosta de tomar medicações e amedica acaba apresentando uma postura autoritária 
de forma inconsciente. Essa postura faz com que o paciente acabe obtendo uma péssima relação com a medica, haja visto que o paciente sofria 
por ações autoritárias da própria mãe no período da infância. Desse modo o paciente apresenta um processo de transferencia 
 
 
 
18. PSIQUIATRIA 
Carlos apresenta alterações de curso do pensamento descritas com aceleração e roubo do pensamento. Em relação ao conteúdo suas 
alterações têm conteúdos persecutórios, de poder e grandeza e conteúdos depreciativos. Carlos apresenta ideação delirante ou simplesmente 
delírios, que são juízos falsos da realidade. Os indícios ou características importantes para a identificação clínica de delírios são: 
1- o indivíduo apresenta uma convicção extraordinária – certeza subjetiva; 
2- é impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva; 
3- o seu conteúdo é impossível – é um juízo falso. 
O neurotransmissor envolvido na produção dos delírios é a dopamina, envolvendo as vias mesolímbica e mesocortical. 
O aumento de dopamina leva a superativação da via mesolímbica e a desativação da via mesocortical. 
A serotonina está envolvida na regulação das vias: 
- corticais (regulação do humor); 
- estriatais (controle do movimento e, talvez relacionado a obsessões e compulsões); 
- límbicas (ansiedade e pânico); 
- hipotalâmicas (controle alimentar) e 
- espinhais (comportamento sexual e ejaculação). 
 
19. PSIQUIATRIA 
As características importantes para a identificação clínica de um delírio são: 
1- o indivíduo apresenta uma convicção extraordinária – certeza subjetiva; 
2- é impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva; 
3- o seu conteúdo é impossível – é um juízo falso. 
A alteração de pensamento apresentada por Everaldo é um delírio, que são erros do ajuizar, evidenciando juízos patologicamente falsos, cuja 
origem está nos transtornos mentais. O delírio identificado é o delírio persecutório. O curso do pensamento pode ser descrito como o modo 
como ele flui em termos de velocidade e ritmo. 
Exemplos de alterações quantitativas de curso do pensamento são aceleração, alentecimento, interrupção ou bloqueio e roubo do pensamento. 
 
20. PSIQUIATRIA 
A síndrome confusional apresentada pelo paciente é o delirium. 
É uma síndrome composta por sinais de encefalopatia aguda, manifestando-se com rebaixamento leve a moderado do nível de consciência 
(obnubilação à confusão mental), alucinações e/ou ilusões, em geral, visuais, com desorientação temporal e espacial, agitação e/ou lentificação 
psicomotora, com piora ao anoitecer. As funções mentais alteradas no paciente são: CONSCIÊNCIA, ATENÇÃO, SENSOPERCEPÇÃO e ORIENTAÇÃO 
 
21. PSIQUIATRIA 
A capacidade de orientar-se é classificada em autopsíquica e alopsíquica. 
Autopsíquica é aquela do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito sabe quem é, seu nome, idade, profissão, etc. 
A orientação alopsíquica diz respeito à capacidade de orientar-se em relação ao mundo, isto é, quanto ao espaço (orientação espacial ou 
topográfica) e quanto ao tempo (orientação temporal). 
 
22. PSIQUIATRIA 
O ato compulsivo caracteriza-se por ser reconhecido como indesejável e inadequado, além da tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. 
São egodistônicos, isto é, experienciados como indesejáveis. 
Há a sensação de alívio ao realizar o ato compulsivo, logo substituído pelo retorno do desconforto subjetivo e pela urgência em realiza-lo 
novamente. 
Frequentemente está associado à ideias obsessivas. 
 
23. PSIQUIATRIA 
Alucinação é a percepção de um objeto, sem que este esteja presente, sem o respectivo estímulo sensorial. É a percepção clara e definida de 
um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença do objeto estimulante real. 
A alucinação auditiva é o tipo mais frequente nos transtornos mentais. 
 
24. PSIQUIATRIA 
A ilusão se caracteriza pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Na ilusão, há sempre um objeto externo real, gerador 
do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada, adulterada, por fatores patológicos. 
As alucinações correspondem à percepção de um objeto sem que este esteja presente, sem o respectivo estímulo sensorial 
 
25. PSIQUIATRIA 
O fenômeno atenção é dependente da saliência dos estímulos independentemente de modalidade sensorial. 
Altera-se diferentemente nos vários transtornos mentais, como corretamente exemplificado na afirmação III e envolve alterações relacionadas 
ao Lobo Frontal no TDAH, possivelmente por questões de neurodesenvolvimento, levando aos prejuízos de sustentação da orientação da 
atenção característicos da condição 
 
26. PSIQUIATRIA 
Atenção pode ser definida como conjunto de que leva à seleção ou priorização no processamento de certas categorias de informação, com 
componentes de alerta, orientação e controle executivo. O alerta é o componente com mais impacto sobre a Consciência, pois influencia 
justamente o nível de vigília do sujeito, o mais alto nível de consciência observado. Além disso, a consciência pode estar obnubilada, quando a 
sensopercepção está rebaixada, em torpor, quando o indivíduoresponde basicamente à dor apenas ou em coma, quando não é possível 
despertar o sujeito. 
 
 
 
 
27. PSIQUIATRIA 
São funções mentais investigadas: consciência, atenção, sensopercepção, memória, linguagem, pensamento, inteligência, orientação, afeto, 
funções executivas. 
A importância da súmula psicopatológica é de promover um panorama geral do estado psíquico do paciente, permitindo a qualquer clínico ou 
profissional de saúde compreender as alterações funcionais e, até mesmo, a extensão dos prejuízos do indivíduo. 
A correta síntese dos prejuízos funcionais é o fundamento da precisão diagnóstica e da correta tomada de decisão terapêutica. 
 
28. PSIQUIATRIA 
H.M. tornou-se incapaz de formar novas memória explícitas. 
Sinais: não se lembrar da própria neurocirurgia de remoção do Lobo Temporal Medial, não atualizar a própria idade (eternos 27 anos), não 
reconhecer as alterações da fisionomia com a idade, não se lembrar de novos amigos, não lembrar o endereço da nova casa 
 
29. PSIQUIATRIA 
É fundamental acolher o sofrimento, ouvir realmente o paciente, ter paciência e respeito, promover um ambiente seguro e privado, se 
apresentar ao paciente e explicar seu papel naquele momento. Pacientes desorganizados ou em um nível alto de ansiedade devem ter 
entrevistas mais estruturados, em que o entrevistador fala mais, faz perguntas simples e dirigidas (fáceis de serem compreendidas e 
respondidas). No início da consulta com pacientes ansiosos iniciar com perguntas neutras (nome, onde mora, profissão..), gradativamente 
formular perguntas mais constrangedoras. Deve-se evitar posturas rígidas atitude excessivamente neutra ou fria, reações 
exageradamente emotivas, comentários valorativos ou julgamentos, reações emocionais intensas de ena ou compaixão, responder com 
hostilidade ou agressividade, entrevistas extremamente prolixas, fazer muitas anotações durante a entrevista. No momento em que o paciente 
se torna hostil deve-se estabelecer limites e proteger-se, buscando acalmar o paciente. O médico deve explicar que está ali para tentar ajudar o 
paciente e dizer, claramente, que irá interromper o atendimento ou solicitar reforço da equipe caso o mesmo continue a se portar de forma 
inadequada. 
 
30. PSIQUIATRIA 
R.F.S., masculino, 65 anos, branco, viúvo, comerciante, natural de Londrina, e procedente de Presidente Prudente, ensino médio completo e 
evangélico. Queixa e duração: Minha vida acabou há três anos. História pregressa da moléstia atual: Paciente procurou o Pronto Socorro da 
Psiquiatria de um hospital terciário, apresentando quadro de tristeza intensa a maior parte do tempo, com perda importante do prazer em 
fazer as coisas, depois que sua mulher faleceu há três anos. Relata que desde então mora sozinho e a família pouco o visita. Não vê mais os 
seus netos que tanto gostava, sente um grande vazio e pensa em tirar a sua vida. Tem tido ideias de como se matar. Está triste, com choro 
fácil, apático (tanto faz, como tanto fez), com falta de sentimento. Diz que “é terrível, não consigo sentir mais nada”. Fica irritado com 
quaisquer ruídos e com muitas pessoas ao seu redor, prefere ficar sozinho no seu canto e não sai de casa. Sente-se fadigado, com perda do 
apetite e insônia. Com ideias de morte, desejo de desaparecer e vontade de dormir para sempre. Com descuido pessoal, portando roupas em 
desalinho, barba por fazer, respondendo de maneira calma e certa lentidão de ideias. Sempre olha pra baixo durante a entrevista, fica sem 
iniciativa e sem atenção no que é perguntado, com voz de choro. Ouve vozes que falam que é para acabar logo com este sofrimento. Conta 
que às vezes está em casa sozinho e vê uma pessoa no sofá quando está acordando, mas depois percebe que eram somente almofadas juntas. 
Quando pergunto a data de hoje, o paciente responde que estamos no dia 08 de junho de 2008, mas acerta o lugar e a cidade que estamos. 
Quando pergunto três palavras e peço para ele repetir, repete com dificuldade, porém depois de algum tempo quando peço para repeti-las 
novamente ele as esquece. Percebe que está doente e que precisa de ajuda médica. 
Elabore o exame psíquico do paciente, destacando como se apresentam as funções mentais de consciência, atenção, memória, orientação, 
sensopercepção, pensamento, juízo crítico e insight. 
Consciência: Vigil ou alerta 
Humor: depressivo 
Orientação autopsíquica preservada; 
Orientação temporal prejudicada e 
Orientação espacial preservada 
Memória de fixação preservada e de fixação prejudicada 
Sensopercepção: Ilusão visual e alucinação auditiva 
Pensamento: lógico e coerente, com ideias de menos valia 
Insight: Total 
 
31. PSIQUIATRIA 
Tendo o álcool um caráter tóxico a todas as células do organismo, em particular às células nervosas, o usuário crônico de álcool tende a ter 
sintomas neurológicos diversos. O alcoolista de longa data adiciona elementos de imaginação para completar as lacunas de sua memória, por 
alteração da memória de fixação. 
Cite a alteração qualitativa de memória desse indivíduo. 
Confabulação 
 
32. PSIQUIATRIA 
A vida afetiva é a dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas. Sem afetividade, a vida mental torna-se vazia, 
sem sabor. 
Cite a alteração da afetividade em que o indivíduo não consegue sentir prazer em atividades que antes gostava ou que tinha interesse. 
Anedonia 
 
NEUROLOGIA 
1. NEURO 
B; As afirmativas II e III estão corretas. A alternativa I é equivocada, devido o Sinal de Romberg representar disfunção de sensibilidade profunda 
e não cerebelar; a lesão cerebelar levará a uma marcha ebriosa. A alternativa IV também é equivocada, já que a marcha talonante representa 
disfunção proprioceptiva, também denominada como sensibilidade profunda. 
 
2. NEURO 
A; Afirmativa III: Não há alterações do alerta, dado que não há queixas de diminuição do nível de atividade ou da diminuição da resposta a 
estímulos. Afirmativa IV: Não há queixas de prejuízos de memória em outros conteúdos explícitos. Não há queixas de falta de lembrança; as 
perdas parecem relacionar-se à distrações. 
 
3. NEURO 
Paciente apresenta uma Síndrome Cordonal posterior, aqui representada por um déficit evidente da propriocepção. O quadro clínico sugere 
muito uma Degeneração Combinada Subaguda de medula por déficit de vitamina B12. 
Esperamos encontrar ao equilíbrio estático o sinal de Romberg e ao equilíbrio dinâmico a marcha talonante, já descritos pelo paciente quando 
se referia aos seus sinais e sintomas. 
 
4. NEURO 
Pelo quadro clínico em questão, estamos diante de um provável AVC que se apresentou como uma Síndrome Cerebelar topografada no 
hemisfério cerebelar direito (as alterações são ipsilaterais à lesão). Ao exame neurológico o paciente apresentará déficit de equilíbrio e 
coordenação, caracterizando-se por: equilíbrio estático e dinâmico com base alargada (distasia e disbasia, respectivamente) e tendência a queda 
para o lado da lesão; às provas de coordenação observamos dismetria, decomposição do movimento e disdiadococinesia a direita. Fala escandida 
(tipica de lesão cerebelar). 
 
5. NEURO 
No ambulatório de neuro são avaliados dois pacientes: José, 62 anos, hipertenso, tabagista e disfipidêmico, apresentou um AVC isquêmico 
na região da cápsula interna D há um ano e desenvolveu hemiparesia E, completa e proporcionada, com marcha ceifante. Aparecido, 65 anos, 
faz ratamento para doença de Parkinson há quatro anos, apresentando marcha em pequenos passos, rigidez e bradicinesia. Ambos estão em 
tratamento clínico reguiar. 
Descreva sucintamente as diferenças de tônus esperadas nestes pacientes. 
Quando ocorre o AVC haverá hipertonia elástica e destruição do trato corticoespinal. A hipertonia não é a mesma, muda de musculo para 
musculo e quando há movimentação passiva ocorrera resistência inicial e a mesma se anula com o acontecimento do movimento, porem quando 
solta o membro, ele retorna a sua posição de origem assim realizando o sinal do canivete. 
Na doença de Parkinson haverá hipertonia plástica,a qual manifesta resistência em todo o movimento passivo. Haverá o aumento difuso do 
tônus muscular o qual é caracterizado como sinal da roda denteada. 
 
6. NEURO 
Fernanda, 34 anos, diabética, insulino dependente desde os 20 anos, evoluiu com doença renal crônica e precisou iniciar hemodiálise há um 
ano. Desde então, começou a sentir progressivamente sensação de dor e dormência nos pés, ascendendo até os joelhos, que depois de seis 
meses se iniciaram nas mãos, percebendo que estava deixando objetos cairem. 
Há três meses vem apresentando quedas e desequilíbrio, principalmente quando está em locais irregulares ou pouco iluminados. Neste 
período vem sentindo piora das dores, sobretudo nos membros inferiores, que não estão melhorando com analgésicos comuns, e pioram no 
período notumo. Relata também que as pernas estão afinando muito, perdendo peso e tendo dificuldade para subir escadas, abaixar e 
levantar, andar por longas distâncias. Este quadro vem lhe causando muita limitação e incapacidade para desempenhar seu trabalho e 
atividades de vida diária. Determine o diagnóstico sindrômico. Explique as aterações de força e tônus descritas neste caso considerando a 
fisiopatologia e topografia lesional. 
Caracterize o exame neurológico dos reflexos tendinosos profundos desta paciente. Descreva os achados do exame das sensibiidades 
superfícial e profunda 
O diagnóstico mais provável para esse caso é o de neuropatia periférica diabética. A paciente se apresenta com diminuição da força em MMII, 
variação dos movimentos e fadiga. Provavelmente está acontecendo uma sindrome do segundo neurônio. O exame neurológico dos reflexos 
tendinosos profundos são achados reflexos inesgotáveis. Visto que o paciente se queixa de dormência e dor nos pés que chegam até os joelhos 
pode ser pesquisado o reflexo patelar já que é esperado como resposta a contração do musculo quadríceps femoral com a extensão da perna. 
E aquileu onde será esperado como resposta a contração do tríceps sural com a extensão do pé sobre a perna. Vendo que há comprometimento 
das mãos, devemos pesquisar sobre o reflexo estiloradial sendo que a resposta esperada é a contração do musculo braquiorradial com supinação 
e flexão do antebraço. Já em relação aos achados do exame de sensibilidade superfícial e profunda, esperamos que o distúrbio de sensibilidade 
profunda ipsilateral a lesão, ocorerrá hipoestesia em “bota e luva” característico da polineuropatia. E a sensibilidade superfícial será contralateral 
a lesão 
 
7. NEURO 
Estamos diante de 2 casos de ataxia, sendo o primeiro de origem cerebelar e o segundo de origem sensitiva, por déficit de sensibilidade profunda. 
O primeiro caracteriza uma incoordenação e o segundo uma Sd. Cordonal posterior. 
No primeiro caso o paciente apresenta déficits cerebelares com marcha ebriosa, disdiadococinesia, dismetria e decomposição do movimento. 
O segundo apresenta marcha talonante e Sinal de Romberg. 
Topografia: cerebelo e cordão posterior, respectivamente. 
 
8. NEURO 
Paciente do sexo masculino, 54 anos é trazido pela esposa em cadeira de rodas pois há seis meses vem progressivamente apresentando 
dificuldade para ficar em pé e deambular. Esposa comenta que vem apresentando quedas, sobretudo quando anda em locais escuros e com 
calçada irregular. 
Paciente diz que perdeu a firmeza nas pernas e que precisa andar com a base alargada para se equilirar, sempre olhando para o chão e 
apoiado na esposa Agora tem usado andador para deambular. Esposa diz que o paciente é etiista e tabagista de longa data, fazendo uso de 
bebida alcoólica diariamente, sendo que em alguns dias nem se alimenta direito (so). 
Defina a Sindrome neurológica apresentada. Descreva sucintamente os principais achados do equilbrio estático e dinâmico que se espera 
encontrar durante o exame neurológico. 
O paciente apresenta uma sindrome cordonal posterios, há qual sera representada por um déficit evidente da propriocepção. O quadro clinico 
sera muito sugestivo para uma degeneração combinada subaguda de medula por falta da vitamina B12. Esperamos encontrar ao equilíbrio 
estativo o sinal de romberg e ao equilíbrio dinâmico a marcha talonante, já descrito pelo paciente quando se referia 205 seus sinais e sintomas. 
 
9. NEURO 
Manifestações clínicas da disfunção cerebelar: 
- tremor (postural e ausente em repouso) 
- lentidão 
- incoordenação, dificuldade de andar 
- disartria 
- nistagmo 
- hipotonia 
- desvios 
- dissinergia (decomposição do movimento) 
- dismetria (lesão cerebelar; hipermetria / hipometria). 
O nistagmo ocorre pela disfunção nas vias vestibulocerebelares. 
A topografia da lesão é em hemisfério cerebelar a direita, já que esperamos que as manifestações clínicas quando há infarto cerebelar sejam 
ipsilaterais. 
 
10. NEURO 
Trata-se de uma Síndrome Hemimedular, também conhecida como Sd de Brown Sequard. 
Neste caso, como foi acometida a hemimedula direita, considerando a topografia das vias motoras e sensitivas nesta altura da medula esperamos 
encontrar sintomas de déficit motor e sensitivo abaixo do nível da cicatriz umbilical (nível de T10). 
Abaixo da lesão o paciente apresentará paresia ou plegia no MID (ipsilateral a lesão) e hipoestesia tátil e dolorosa no membro contralateral 
abaixo da cicatriz umbilical (devido a decussação das fibras na entrada na medula – trato espinotalâmico lateral). Quanto a sensibilidade 
profunda também estará alterada ipsilateral a lesão, do mesmo lado do déficit motor. Os reflexos profundos poderão estar vivos ou exaltados 
no MID (ipsilaterais a lesão). 
 
11. NEURO 
Paciente apresenta uma Síndrome Cordonal posterior, aqui representada por um déficit evidente da propriocepção. O quadro clínico sugere 
muito uma Degeneração Combinada Subaguda de medula por déficit de vitamina B12. 
Esperamos encontrar ao equilíbrio estático o sinal de Romberg e ao equilíbrio dinâmico a marcha talonante, já descritos pelo paciente quando 
se referia aos seus sinais e sintomas 
 
12. NEURO 
A afirmativa I faz menção a Sinal de Romberg, típica de disfunção proprioceptiva e não cerebelar. O paciente com lesão cerebelar já apresentará 
a perda de equilíbrio antes mesmo de fechar os olhos. 
A afirmativa IV afirma que o paciente apresentará globalmente uma eudiadococinesia, o que não condiz com uma lesão cerebelar, que 
apresentará uma disdiadococinesia 
 
13. NEURO 
Um paciente de 56 anos é trazido ao PS pela esposa que refere que há 4 horas, enquanto almoçava, apresentou quadro súbito de fala enrolada 
e dificuldade para manusear os talheres com o MSD. Tentou levantar, porém pendia para o lado D, não conseguindo deambular “em linha 
reta”, sempre caindo para o mesmo lado. A esposa percebeu que falava como bêbado e não conseguia controlar o braço direito. Disse ao 
médico assistente que o paciente era hipertenso mal controlado havia apresentado infarto do miocárdio há 2 anos, porém tomava AAS 
irregularmente por haver apresentado sangramento com a medicação. Nomeie a Síndrome Neurológica apresentada e a topografia da lesão. 
Descreva, resumidamente, os principais achados do exame neurológico. 
Pelo quadro clínico em questão, estamos diante de um provável AVC que se apresentou como uma Síndrome Cerebelar topografada no 
hemisfério cerebelar direito (as alterações são ipsilaterais à lesão). 
Ao exame neurológico o paciente apresentará déficit de equilíbrio e coordenação, caracterizando-se por: equilíbrio estático e dinâmico com 
base alargada (distasia e disbasia, respectivamente) e tendência a queda para o lado da lesão; às provas de coordenação observamos dismetria, 
decomposição do movimento e disdiadococinesia a direita. Fala escandida (típica de lesão cerebelar). 
 
14. NEURO 
A hemianopsia homônima a direita compreende o comprometimento do campo visual nasal do olho esquerdo, e do campo visual 
lateral/temporal do olho direito, com disfunção retiniana respectivamente da retina lateral/temporal do olho esquerdo e da retina nasal do olho 
direito. 
As fibras oriundas das retinas lateraiscruzam no quiasma óptico e chegam até o lobo occipital contralateral, e as fibras oriundas das retinas 
laterais/temporais não irão cruzar no quiasma, com suas vias aferentes chegando até o lobo occipital psilateral. 
Assim, frente ao caso em questão, a lesão tem como topografia o lobo occipital esquerdo, onde esperamos encontrar uma hipodensidade na 
tomografia de crânio neste local. 
Consideramos esta localização dentro da via óptica, como pós quiasmática 
 
15. NEURO 
Trata-se de um quadro de Neuropatia diabética, portanto, de comprometimento do segundo neurônio motor. Espera-se encontrar hipotonia 
nos MMII, além de hiporreflexia ou arreflexia. 
 
16. NEURO 
Ocorre a inversão para flexão do hálux a partir do 9º mês de vida, 
Reflexo de Magnus-Kleijn desaparece até o 3º mês de vida. 
 
17. NEURO 
- A interrupção anatômica ou funcional da via corticoespinhal supramedular fará com que os motoneurônios alfa (responsável pela contração 
muscular) e gama (responsável pelo controle do tônus muscular) apresentem-se disfunionais, permitindo uma hiperatividade do alfa e inibição 
do gama, com consequente liberação piramidal: reflexo cutâneo-abdominal ausente, 
- sinal de babinsk e 
- hipertonia espástica (hipertonia elástica). 
 
18. NEURO 
Avalie as afirmativas quanto ao défict motor nas hemissecções medulares, também conhecidas como Síndrome de Brown-Sequard. 
I – É contralateral ao déficit de sensibilidade superficial. 
II – É contralateral e abaixo da lesão medular. 
III – É ipsilateral à hipopalestesia. 
IV – Incomum, mas pode vir acompanhado de incontinência urinária. 
É correto apenas o que se afirma em: 
b) II. 
Alternativa B. Nas hemissecções medulares o déficit motor é ipsilateral e abaixo da lesão medular devido ao trajeto assumido pela via piramidal 
 
19. NEURO 
Avalie as afirmativas em relação ao sinal de Romberg: 
I - Não ocorre nos pacientes com marcha talonante 
II - Sua presença é observada no exame do equilíbrio, portanto indica lesão cerebelar 
III - Não está presente nas lesões do cordão posterior da medula 
IV - É comum na tabes dorsalis (sífilis terciária) 
d) IV 
Gabarito: D 
O sinal de Romberg indica déficit de Sensibilidade profunda e é observado na pesquisa do Equilíbrio Estático. Está presente nas lesões do cordão 
posterior da medula, comumente acometido na sífilis terciária. 
 
NEURO + PSIQUIATRIA 
1. NEURO + PSIQUI 
Psiquiatria e Neurologia: A anamnese tanto psiquiátrica quanto neurológica é composta pela identificação do paciente, queixa principal e 
duracão, história da moléstia atual, antecedentes pessoais, aspectos/antecedentes familiares, exame físico e exame psíquico. 
Durante a execução do exame psíquico devemos caracterizar: impressão geral, consciência, atenção, orientação, memória, afetividade, 
sensopercepção, pensamento, alterações da atividade voluntária, inteligência e linguagem. Considerar se explicar alguns destes itens quando 
relevantes para o caso. 
Apesar da dificuldade do exame neurológico visto sua agitação e possível pouca contribuição voluntária, a história clínica nos fazer remeter um 
comprometimento de fossa posterior (aceitar cerebelo) associado ao trauma craniano, logo, avaliar sua marcha, a capacidade de coordenação 
axial e apendicular (MMSS e MMII), alterações na motricidade ocular, predileção de lado da queda ao andar e analisar o equilíbrio estático e 
dinâmico se fazem necessários. 
 
2. NEURO ++ PSIQUI 
Uma senhora, 78 anos, é trazida ao PS pela filha que diz ao médico que ela está prostrada, apática e “fora da casinha” (sic), Relata que a mãe 
toma medicações para diabetes e hipertensão há mais de 10 anos, e que embora um pouco esquecida, toma as medicações regularmente, 
consegue morar sozinha, faz tudo em casa e tem uma vida ativa. Porém, na última semana, a filha percebeu que a mãe estava esquisita (sic). 
Parou de cuidar da casa adequadamente, queimou panela no fogão, não estava dormindo a noite e durante o dia ficava sonolenta e começou 
a não “falar coisa com coisa”. Há 2 dias, a funcionária da casa relatou que ela estava desorientada: não sabia que dia era e nem que já tinha 
almoçado, questionando novamente que horário iriam almoçar ou se alguém iria passar lá para almoçarem juntas (sic). Ontem, a filha 
percebeu que a mãe estava muito agressiva, não a reconheceu e disse que havia pessoas entrando pelo telhado da casa. Percebeu também 
que não estava se alimentando bem e nem bebendo água. Esqueceu de tomar os remédios e seu xixi estava com cheiro muito forte e de 
aspecto avermelhado (sic). A filha muito preocupada resolveu levá-la ao médico. 
Determine o provável diagnóstico. Discorra sobre os dados de anamnese e exame neurológico que apontam para tal diagnóstico e descreva 
a conduta, no pronto socorro para elucidá-lo. 
Pelo quadro clínico em questão, estamos diante de um quadro de delirium. Uma alteração aguda no nível e conteúdo de consciência em um 
idoso com comorbidades. 
Pela anamnese percebemos que a paciente apresentava uma vida ativa e funcional, com poucas limitações descritas pela família. 
Passou a apresentar déficit de memória (esquecendo panela queimando), 
desorientação temporoespacial (não saber que dia é, se perdendo no tempo, não se lembrando de momentos já ocorridos durante o dia), 
flutuação do nível de consciência, oscilando sonolência com agitação psicomotora, agressividade e culminando com alucinações visuais. 
Diante deste quadro agudo, não pensamos em quadro demencial. Possivelmente, devido a queixa urinária apresentada pela filha, a paciente 
esteja apresentando uma ITU, que desencadeou todo o quadro de delirium. 
Deve-se realizar um breve screening metabólico-infeccioso para se afastar as principais causas de alteração aguda do sensório em idosos com 
ou sem comorbidades (hemograma/eletrólitos/função renal/urina I e urocultura) para confirmação e posterior tratamento, pois a instituição 
destas medidas reverte o quadro apresentado.

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