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Profa. Ma. Maria Guimarães UNIDADE II Estudos Disciplinares Abordagens Preventivas e de Reabilitação na Saúde do Trabalhador Principais doenças ocupacionais. Principais doenças ocupacionais Bursite do cotovelo (olecraniana): Mecanismos desencadeantes Dedo em gatilho: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Compressão do cotovelo contra superfícies duras. Ex.: apoiar o cotovelo em mesas. Compressão palmar associada à realização de força. Apertar alicates e tesouras. Epicondilite do cotovelo: Mecanismos desencadeantes Síndrome do canal (túnel) cubital: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Movimentos com esforços em postura estática e preensão prolongada de objetos, principalmente com punho posicionado em extensão associado aos movimentos de pronação e supinação do cotovelo em tarefa que exija força. Ex.: apertar parafusos, desencapar fios, tricotar, operar motosserra. Flexão exacerbada do cotovelo associada à abdução de ombro. Vibrações. Apoiar cotovelo ou antebraço em mesa. Síndrome do canal (túnel) de Guyon: Mecanismos desencadeantes Síndrome do túnel do carpo: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Compressão da borda ulnar do punho. Ex.: carimbar. Movimentos repetitivos de flexão e/ou extensão de punho, principalmente se associado com realização de força. Ex.: digitar, tarefas de montagens industriais, empacotar. Tenossinovite dos extensores dos dedos: Mecanismos desencadeantes Síndrome do desfiladeiro torácico: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Manter o punho em postura estática antigravitacional. Movimentos repetitivos de flexão e extensão dos dedos. Ex.: digitar, operar mouse. Compressão sobre o ombro, flexão lateral do pescoço, elevação do braço. Ex.: tarefas manuais: trocar lâmpadas, pintar paredes, lavar vidraças, apoiar telefones entre o ombro e a cabeça. Tendinite da porção longa do bíceps: Mecanismos desencadeantes Tendinite do supraespinhoso: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Postura estática do antebraço em supinação e flexionado sobre o braço ou do membro superior em abdução. Ex.: carregar pesos. Elevação com abdução dos ombros associada à elevação de força. Ex.: carregar pesos sobre o ombro. Tenossinovite de De’Quervain: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Manutenção do polegar em posição de pinça seguida de rotação ou desvio ulnar do carpo, principalmente se acompanhado de força. Ex.: apertar botão com o polegar. Cervicobraquialgia: Mecanismos desencadeantes Lombalgia: Mecanismos desencadeantes Principais doenças ocupacionais Movimentos repetitivos em extensão da coluna cervical, posturas estáticas em rotação e/ou inclinação da coluna cervical. Ex.: carregamento de carga em cima da cabeça. Movimentos que envolvam entorses e distensões da coluna. Ex.: esforços repetitivos em flexão e extensão da coluna com ou sem associação de carga. Sensação de peso e/ou desconforto no membro ou região acometida; Dor Alteração de sensibilidade; Parestesia; Redução da força muscular; Edema. Principais sintomas de LER/Dort RESULTADO PERDA DA FUNÇÃO Início – leve Progressão – grave Local e/ou irradiada Afecções musculoesqueléticas constituem um grande problema de saúde pública. Agravos interferem na qualidade de vida dos trabalhadores. Limitação para realização de suas atividades diárias. Principais doenças ocupacionais H.G.S, 38 anos, sexo masculino, ocupação profissional como assistente administrativo há oito anos, realizando como principal tarefa ocupacional o atendimento aos clientes por meio do envio e recebimento de e-mails e principalmente contato telefônico, em muitos momentos realizando as duas atividades simultaneamente. H.G.S. relata queixa de desconforto, referindo dor em região de coluna cervical e pescoço, associada à sensação de parestesia em membro superior direito. Diante do relato apresentado, qual seria o possível diagnóstico desse trabalhador? a) Síndrome do desfiladeiro torácico. b) Síndrome do túnel do carpo. c) Lombalgia. d) Epicondilite do cotovelo. e) Cervicobraquialgia. Interatividade H.G.S, 38 anos, sexo masculino, ocupação profissional como assistente administrativo há oito anos, realizando como principal tarefa ocupacional o atendimento aos clientes por meio do envio e recebimento de e-mails e principalmente contato telefônico, em muitos momentos realizando as duas atividades simultaneamente. H.G.S. relata queixa de desconforto, referindo dor em região de coluna cervical e pescoço, associada à sensação de parestesia em membro superior direito. Diante do relato apresentado, qual seria o possível diagnóstico desse trabalhador? a) Síndrome do desfiladeiro torácico. b) Síndrome do túnel do carpo. c) Lombalgia. d) Epicondilite do cotovelo. e) Cervicobraquialgia. Resposta Como avaliar os trabalhadores? Avaliação fisioterapêutica do trabalhador Foco: Averiguação detalhada do quadro clínico e funcional do trabalhador. Métodos: História do quadro clínico. Exame físico/cinético-funcional. Exames complementares. Avaliação fisioterapêutica do trabalhador Investigação do quadro clínico: História clínica detalhada: informações importantes sobre o diagnóstico. Investigação sobre outros órgãos e sistemas do corpo: existência de outras lesões. Comportamentos e hábitos relevantes: atividades diárias, de lazer, domésticas, hobbies etc. Avaliação do trabalhador Investigação do quadro clínico: Antecedentes pessoais: atividades, ocupacionais ou não, realizadas anteriormente. Antecedentes familiares: existência de possíveis diagnósticos em familiares próximos. Anamnese ocupacional: tarefa ocupacional realizada, segmento corporal com sobrecarga biomecânica, tempo de execução da função, existência de afastamento. Avaliação do trabalhador Exame físico: Avaliação: Força muscular. Amplitude de movimento. Sensibilidade superficial e profunda. Motricidade voluntária. Avaliação do trabalhador Exame palpatório: região acometida. Testes especiais: Compressão cervical. Epicondilite lateral. Tendinite bicipital. Tendinite de De’Quervain. Síndrome do túnel do carpo. Teste para compressão cervical: Descrição do teste: Posição do paciente: o paciente permanece em sedestação com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para um dos lados a serem testados. Estímulo/movimento do teste: o fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. Resultado: positivo – quando os sintomas são manifestados ou exacerbados por meio da compressão. Dores inespecíficas podem ser consequentes ao aumento de pressão das superfícies articulares das vértebras. Avaliação do trabalhador Epicondilite lateral – Teste de Cozen: Descrição do teste: Posição do paciente: em sedestação com cotovelo posicionado em flexão de 90º e antebraço em pronação. Estímulo/movimento do teste: solicita-se ao paciente que realize extensão ativa do punho, contra a resistência aplicada pelo fisioterapeuta. Resultado: positivo – quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. Avaliação do trabalhador Tendinite bicipital – Teste de Yergason: Descrição do teste: Posição do paciente: em sedestação ou ortostase, com o cotovelo posicionado em flexão de 90º ao lado do corpo e com o punho cerrado e em pronação de antebraço. Estímulo/movimento do teste: nesse teste, o fisioterapeuta coloca uma das mãos sobre o sulco intertubercular do ombro e a outra mão sobre o punho do paciente. O terapeuta realiza então um movimento no sentido da extensão do antebraço e resiste ao movimentode supinação do antebraço e rotação externa efetuado pelo paciente. Resultado positivo – surgimento/relato de dor. Avaliação do trabalhador Tendinite/tenossinovite de De’Quervain – Teste de Finkelstein: Descrição do teste: Posição do paciente: em sedestação ou ortostase. Estímulo/movimento do teste: paciente posiciona o polegar contra a palma da mão, envolvendo-o com os demais dedos, posteriormente, realiza o movimento de desvio ulnar do punho (em direção ao dedo mínimo). Resultado: positivo – forte dor na base do polegar durante a realização desse teste. Avaliação do trabalhador Síndrome do túnel do carpo – Teste de Phalen: Descrição do teste: Posição do paciente: em sedestação ou ortostase. Estímulo/movimento do teste: paciente posiciona os punhos em flexão, pressionando uma mão contra a outra por meio da região dorsal, mantém-se nessa postura entre 30 a 60 segundos. Resultado: positivo – sensação de parestesia no trajeto do nervo mediano. Teste de Phalen invertido – punhos em extensão. Avaliação do trabalhador Exames complementares: Eletromiografia de superfície – captação dos sinais elétricos dos grupos musculares. Exames de imagem: condição das estruturas – tendões, cápsulas, ligamentos, articulações, entre outras. Avaliação do trabalhador Importância: Entendimento do quadro clínico e funcional do trabalhador. Permite estabelecer plano de tratamento individual e adequado. Aumentando a possibilidade de melhores resultados. Avaliação do trabalhador De acordo com os testes especiais estudados, qual é a maneira correta de aplicar o teste para verificação da condição de compressão cervical? a) Paciente em ortostase – fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. b) Paciente em sedestação – fisioterapeuta se posiciona na frente do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 20 segundos. c) Paciente em decúbito dorsal – fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 30 segundos. d) Paciente em sedestação – fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. e) Paciente em ortostase – fisioterapeuta se posiciona na frente do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 60 segundos. Interatividade De acordo com os testes especiais estudados, qual é a maneira correta de aplicar o teste para verificação da condição de compressão cervical? a) Paciente em ortostase – fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. b) Paciente em sedestação – fisioterapeuta se posiciona na frente do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 20 segundos. c) Paciente em decúbito dorsal – fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 30 segundos. d) Paciente em sedestação – fisioterapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. e) Paciente em ortostase – fisioterapeuta se posiciona na frente do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 60 segundos. Resposta Como prevenir as LER/Dort? Prevenção LER/Dort Caráter multifatorial. Medidas isoladas – prevenção difícil. Atuação abrangente. Prevenção LER/Dort Avaliar e identificar os fatores de riscos presentes na empresa que possam interferir na saúde e no bem-estar dos trabalhadores. Avaliar por meio da inspeção dos locais de trabalho, realizando entrevistas com os trabalhadores para a averiguação das principais queixas, de aspectos físicos ou cognitivos. Obs.: conversar e ouvir o trabalhador é extremamente importante, pois, em muitos casos, somente eles são capazes de trazer informações primordiais para a implantação e a implementação de medidas preventivas efetivas. Identificar situações que exijam avaliação e intervenção ergonômica e, a partir disso, organizar e colocar em prática as mudanças físicas necessárias no ambiente, como alterações nos mobiliários e equipamentos utilizados pelo trabalhador. Objetivos da abordagem preventiva para LER/Dort Controlar a exposição e a proteção dos trabalhadores pelo uso de EPIs, modificações na realização e na organização do trabalho (intervalos para descanso/pausas, trabalhos em equipes e melhorias na gestão). Identificação e intervenção nas condições psicossociais: estresse, fadiga mental, falta de motivação, conflitos no ambiente de trabalho, monotonia do trabalho. Identificação dos problemas ou danos à saúde decorrentes da exposição aos fatores de risco. Objetivos da abordagem preventiva para LER/Dort Desenvolver estratégias para garantir a participação ativa dos trabalhadores. Estratégias de sensibilização dos gestores para a implementação das medidas a serem adotadas. Fiscalizar as empresas para a verificação do cumprimento de regras e medidas preventivas necessárias para o controle ambiental e para a saúde do trabalhador. Objetivos da abordagem preventiva para LER/Dort Ministrar palestras de conscientização. Exposição e distribuição de materiais educativos que orientem ao trabalhador sobre importantes aspectos. Análises do posto de trabalho, adaptações e modificações necessárias para melhora do conforto e prevenção de dores e queixas musculoesqueléticas. Efetuar análises antropométricas, biomecânicas e posturais do trabalhador para adequação do posto de trabalho. Aplicar intervalos para descanso, pausas passivas e/ou ativas. Estratégias para prevenção de LER/Dort Ginástica laboral Pausas ativas e pausas passivas. Estratégias para prevenção de LER/Dort Cinesioterapia laboral Empresa Aumento de produtividade. Aumento dos lucros. Diminuição significativa dos acidentes de trabalho. Diminuição no número de afastamentos e faltas. Trabalhadores Redução da dor e tensões musculares. Redução do estresse ocupacional. Melhora da consciência corporal, da concentração e da satisfação com o trabalho. B E N E F ÍC IO S Empresa Aumento de produtividade. Aumento dos lucros. Diminuição significativa dos acidentes de trabalho. Diminuição no número de afastamentos e faltas. Estratégias para prevenção de LER/Dort Trabalhadores Redução da dor e tensões musculares. Redução do estresse ocupacional. Melhora da consciência corporal, da concentração e da satisfação com o trabalho. BENEFÍCIOS RESULTAM/PROMOVEM Estratégias eficazes para prevenção de LER/Dort. Considerando as principais estratégias que contribuem para a prevenção de LER/Dort, analise as assertivas abaixo, defina como verdadeiras ou falsas e assinale a alternativa correta: I. Organizar eventos de grande magnitude para apresentação de materiais didáticos sobre prevenção das lesões musculoesqueléticas. II. Introduzir intervalos para descanso com o objetivo de promover alívio do desconforto físico e mental. III. Desenvolver estratégias de prevenção que envolvem exclusivamente os gestores da empresa. a) Somente a assertiva II está correta. b) Somente a assertiva III está correta. c) Somente a assertiva I está correta. d) Todas as assertivas estão corretas. e) Todas as assertivas estão incorretas. Interatividade Considerando as principais estratégias que contribuem para a prevenção de LER/Dort, analise as assertivas abaixo, defina como verdadeiras ou falsas e assinale a alternativa correta: I. Organizar eventos de grande magnitude para apresentação de materiais didáticossobre prevenção das lesões musculoesqueléticas. II. Introduzir intervalos para descanso com o objetivo de promover alívio do desconforto físico e mental. III. Desenvolver estratégias de prevenção que envolvem exclusivamente os gestores da empresa. a) Somente a assertiva II está correta. b) Somente a assertiva III está correta. c) Somente a assertiva I está correta. d) Todas as assertivas estão corretas. e) Todas as assertivas estão incorretas. Resposta Como tratar as LER/Dort? Tratamento LER/Dort Multidisciplinar: Entre outros... Tratamento LER/Dort TRATAMENTOMédico Fisioterapeuta Psicólogos Nutricionista Terapeuta ocupacional Tratamento fisioterapêutico... Dentro das empresas – ambulatórios específicos. Clínicas e/ou consultórios conveniados ou não com a empresa. Tratamento LER/Dort Tratamento fisioterapêutico... Dentro das empresas – ambulatórios específicos. Tratamento fisioterapêutico LER/Dort Recomendado O fisioterapeuta acompanha a rotina diária dos trabalhadores, observando de perto a execução da tarefa ocupacional. Consultório e/ou clínica. ≠ Direcionado... Tratamento fisioterapêutico LER/Dort TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Grau I Grau IV Grau II Grau III Características: Tratamento fisioterapêutico LER/Dort LER/DORT GRAUS I II III V Sensação de peso Dor localizada Dor persistente e forte - contínua Dor forte, contínua e insuportável Dor localizada - leve Parestesia Dor irradiada Fraqueza muscular Melhora com o repouso Calor Diminuição da força muscular Déficit de coordenação Sem manifestações de sinais clínicos Manifesta-se com algumas atividades domésticas Manifesta-se em atividades diárias Déficit de movimento Bom prognóstico Alteração de sensibilidade - leve Alteração de sensibilidade Redução da produtividade Redução da produtividade Bom prognóstico Prognóstico reservado LER/Dort – Graus I e II Recursos anti-inflamatórios, analgésicos e regenerativos: Ultrassom. Laser. Corrente interferencial. Ondas curtas. Crioterapia. Cinesioterapia: Fortalecimento muscular. Ganho de amplitude de movimento e melhora da mobilidade articular. Melhora da circulação sanguínea e produção do líquido sinovial. Melhora da consciência corporal. Preparação do trabalhador para a realização da sua tarefa ocupacional. Tratamento fisioterapêutico LER/Dort LER/Dort – Graus I e II Recursos anti-inflamatórios, analgésicos e regenerativos: Ultrassom. Laser. Corrente interferencial. Ondas curtas. Crioterapia. Cinesioterapia: Fortalecimento muscular. Ganho de amplitude de movimento e melhora da mobilidade articular. Melhora da circulação sanguínea e produção do líquido sinovial. Melhora da consciência corporal. Recuperação do trabalhador de forma global – retorno às suas atividades ocupacionais. Tratamento fisioterapêutico LER/Dort 70% 30% LER/Dort – Grau IV Intervenções semelhantes aos graus I, II e III; porém a aplicabilidade dos recursos se modifica. Tratamento fisioterapêutico LER/Dort Mês Recursos eletrotermofototerapêuticos e crioterapia Cinesioterapia 1º 80% 20% 2º 60% 40% 3º 40% 60% Recomendação: reduzir a utilização de recursos eletrotermofototerapêuticos e aumentar aos poucos a introdução de exercícios ativos, até o momento da alta do trabalhador. O tratamento fisioterapêutico não é homogêneo. Progressão ocorrerá de acordo com a evolução apresentada pelo trabalhador. Foco principal: qualidade de vida! Tratamento LER/Dort Trabalhadora M.N.P., 46 anos, sexo feminino, operadora de montagem no setor industrial, com diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo à direita, chega ao ambulatório de fisioterapia da empresa relatando as seguintes queixas: dor de intensidade leve, que persiste durante a realização de sua tarefa ocupacional e já se manifesta durante algumas atividades domiciliares, leve alteração de sensibilidade e parestesia, identificando prejuízo em seu desempenho profissional, não está conseguindo cumprir a demanda de trabalho estabelecida por seu supervisor. De acordo com as informações apresentadas, essa trabalhadora apresenta Dort em qual grau de evolução e qual seria o plano de tratamento recomendado? a) Grau IV – 20% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 80% de cinesioterapia. b) Grau II – 50% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 50% de cinesioterapia. c) Grau I – 70% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 30% de cinesioterapia. d) Grau III – 30% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 70% de cinesioterapia. e) Grau II – 60% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 40% de cinesioterapia. Interatividade Trabalhadora M.N.P., 46 anos, sexo feminino, operadora de montagem no setor industrial, com diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo à direita, chega ao ambulatório de fisioterapia da empresa relatando as seguintes queixas: dor de intensidade leve, que persiste durante a realização de sua tarefa ocupacional e já se manifesta durante algumas atividades domiciliares, leve alteração de sensibilidade e parestesia, identificando prejuízo em seu desempenho profissional, não está conseguindo cumprir a demanda de trabalho estabelecida por seu supervisor. De acordo com as informações apresentadas, essa trabalhadora apresenta Dort em qual grau de evolução e qual seria o plano de tratamento recomendado? a) Grau IV – 20% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 80% de cinesioterapia. b) Grau II – 50% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 50% de cinesioterapia. c) Grau I – 70% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 30% de cinesioterapia. d) Grau III – 30% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 70% de cinesioterapia. e) Grau II – 60% de recursos eletrotermofototerapêuticos e 40% de cinesioterapia. Resposta CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução n. 465, de 20 de maio de 2016. GOMEZ C. M.; VASCONCELLOS, L. C. F.; MACHADO, J. M. H. Saúde do trabalhador: aspectos históricos, avanços e desafios no sistema único de saúde. Ciência & saúde coletiva, 23(6):1963-1970, 2018. JÚNIOR, J. R. V. Fisioterapia do trabalho: cuidando da saúde funcional do trabalhador. 2. ed. São Paulo: Editora Andreoli, 2014. MAENO, M.; SALERMO, V.; ROSSI, D. A. G.; FULLER, R. Protocolos de atenção integral à saúde do trabalhador de complexidade diferenciada. Ministério da Saúde. Brasília/DF, fev. 2006. Referências MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Instrução Normativa do INSS/DC n. 98, 2003. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADOR. Portaria Federal GM/MS n. 1.823, de 23 de agosto de 2012. SANTANA V. S.; SILVA, J. M. Os 20 anos da saúde do trabalhador no sistema único de saúde do Brasil: limites, avanços e desafios. Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, 2008. TAMBELLINI A. T. et al. Saúde do trabalhador: coleção saúde, ambiente e sustentabilidade. Ministério da Saúde. Fundação Fiocruz, 2018. Referências ATÉ A PRÓXIMA!