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Grupo: Breno Garcia Alverca de Souza; Lívia Maria Campos da Silva; Rafael Gonçalo de Azevedo Correia; Rhayanne Victória Marques Santos. ESÔFAGO - DOENÇAS ESOFÁGICAS Localizado entre a traquéia e a coluna vertebral; É o começo do tubo digestório e tem aproximadamente 25cm; Leva através dos movimentos peristálticos o bolo alimentar da orofaringe para o estômago; Passam pelo esfíncter esofágico superior, que se relaxa pra passar o alimento e vai descendo pelo tubo em direção ao estômago. No final do esôfago, há um músculo chamado esfíncter esofágico inferior, que se relaxa para permitir a passagem do alimento para o estômago e se fecha para evitar o refluxo do suco gástrico para o esôfago. ESÔFAGO Caminho do Bolo alimentar até o estômago. ESÔFAGO Não é responsável pela digestão química dos alimentos nem pela absorção significativa de nutrientes. Sua principal função é o transporte do alimento até o estômago. No entanto, pequenas quantidades de água e certas substâncias, como medicamentos, podem ser absorvidas através das membranas mucosas do esôfago. Movimentos peristálticos. ESOFAGITE CONSISTE NA INFLAMAÇÃO DA MUCOSA ESOFÁGICA. PODE SER CAUSADA POR REFLUXO, INGESTÃO DE AGENTE CORROSIVO, INFECÇÃO VIRAL OU BACTERIANA, INTUBAÇÃO, RADIAÇÃO OU INFILTRAÇÃO EOSINOFÍLICA. Esofagite por refluxo; Esofagite de eosinófilos; Esofagite por medicamento; Esofagite infecciosa. TIPOS Dor no peito; Dificuldade ao engolir; Azia; Sensação de refluxo; Pigarro; Rouquidão. SINTOMAS Raio x de Bário; Endoscopia; Testes laboratoriais; Testes de alergia. DIAGNÓSTICO Deve-se priorizar alimentos que diminuam a acidez do estômago. É recomendado consumir alimentos com baixo teor de gordura, como frango sem pele, peixe branco, ovos, leite desnatado e queijos brancos. Além disso, é recomendado também investir em preparações cozidas ou assadas e sem molhos, e comer de 2 a 3 porções diárias de frutas não ácidas, como banana, manga, coco, pera e mamão. Evitar: Bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas, pimenta, alimentos gordurosos, frutas ácidas, alimentos com cafeína e alimentaços ricos em açúcar. DIETOTERAPIA PARA ESOFAGITE OBJETIVOS: Melhorar a sintomatologia, prevenir a sua progressão e diminuir eventuais complicações que possam advir da doença. DRGE - DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO É UMA FORMA CRÔNICA OU PROLONGADA MAIS SÉRIA DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO, DEFINIDA COMO SINTOMAS OU COMPLICAÇÕES RESULTANTES DO REFLUXO DO CONTEÚDO GÁSTRICO PARA O ESÔFAGO. Pirose; Amargor na boca; Regurgitação ácida Manifestações atípicas: Dor torácica não coronariana, tosse e asma bronquica, disfonia, pigarro e sensação de globo faríngeo e erosão dental, aftas e halitose. SINTOMAS História clínica, com a anamnese focando em identificar os sintomas característicos; Endoscopia Digestiva ativa; Exame Radiológico contraste do esôfago; Cintilografia esofaágica; pHmetria esofágica prolongada; Teste de berstein; Teste terapêutico. DIAGNÓSTICO DRGE - DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO O mecanismo facilitador do RGE mais relevante é o relaxamento transitorio do esfíncter interior do esôfago, isso permite que o conteúdo do estômago volte para o esôfago. Esse relaxamento pode ocorrer pelo estômago estar muito cheio de alimentos ou gases. DRGE - DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Portadores de DRGE de longa data, com evolução da patologia podem apresentar complicações mais severas, como esôfago de barret e estenose péptica que causa disfagia e hemorragia. Além disso, está relacionado também com a DGRE alterações da barreira anti-refluxo gastroesofágico decorrente da hérnia hiatal por deslizamento, peristaltismo esofagiano inadequado, lesão da mucosa esofagiana, obesidade, gravidez e uso de estrógenos. O tratamento é baseado em evitar alimentos de difícil digestibilidade, flatulentos e fermentáveis. Fracionamento de refeições, suplementação de vitaminas e minerais. Piridoxina (B6), Zinco, Ácido pantotênico e Vit C ingeridos após o almoço, evitar refeições com alto teor de gorduras ou ácidas, evitar alimentos quentes. Também é essencial que o tratamento não seja interrompido após a melhora do quadro clínico, para que os benefícios possam ser mantidos. DIETOTERAPIA PARA DRGE OBJETIVOS: Amenizar desconfortos gástricos e melhoria do quadro DRGE em pacientes. ESÔFAGO DE BARRETT O ESÔFAGO DE BARRETT (EB) É UMA CONDIÇÃO EM QUE O EPITÉLIO ESCAMOSO NORMAL DO ESÔFAGO É SUBSTITUIDO POR UM EPITÉLIO COLUNAR ANORMAL (METAPLASIA INTESTINAL ESPECIALIZADA), COMO FORMA DE ADAPTAÇÃO À PRESENÇA CRÔNICA DE ÁCIDO GÁSTRICO. Histórico de DRGE, idade avançada, sexo masculino, raça branca, obesidade, alcoolismo, tabagismo, história familiar de EB ou adenocarcinoma esofágico, Refluxo gastroesofágico (RGE). FATORES DE RISCO Os sintomas estão associados à DRGE: Azia; Nauseas e enjoos; Dor no peito; Regurgitação; SINTOMAS DIAGNÓSTICO É feito através da endoscopia, que mostra a metaplasia colunar esofágica. A realização da biópsia é necessária para confirmar o diagnóstico. Além da confirmação, deve-se identificar e graduar a presença de displasia. COMPLICAÇÕES O EB pode progredir de metaplasia para displasia de alto grau e , eventualmente, para um câncer denominado adenocarcinoma esofágico. ESÔFAGO DE BARRETT OBJETIVOS Tratar a DRGE, prevenir e controlar o refluxo e prevenir a piora da doença. FASES INICIAIS Medicamentos para inibir acidez: Antiácidos; Antagonistas de receptores H2 da histamina; Inibidores da bomba de prótons. FASES AVANÇADAS Mucosectomia; Fotoablação com laser (raios laser, eletrocauterização ou crioterapia); Terapia fotodinâmica; Esofagectomia. TRATAMENTO ESÔFAGO DE BARRETT DIETOTERAPIA PARA ESÔFAGO DE BARRETT Mudanças no estilo de vida: Reeducação alimentar, controle de peso, práticar atividade física, parar de fumar, reduzir a circunferência da cintura, aumentar o consumo de frutas e reduzir o consumo de carnes vermelhas e embutidos. Evitar deitar-se após comer; Alimentar-se com maior frequência, reduzir porções e comer lentamente; Evitar alimentos gordurosos, refrigerantes, álcool e café. BIBLIOGRÁFIA APARECIDO-GONÇALVES, T. dos S.; AMARAL, P. F. G. P. do; SOARES, A. A.; RODRIGUES, M. de L.; BERTINELI, L. M. S.; GERMANO, R. de M. A conduta dietoterápica no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico – relato de caso. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 20, n. 3, p, 199-203, set./dez. 20 CUPPARI, L.; Nutrição: Clínica no Adulto. 3 ed. São Paulo: Manole, 2014. FERRETTI, R.L. (org). Esôfago de Barrett. Gastroclinic, 2020. Disponível em: <https://gastroclinic.com.br/entendendo-o-esofago-de-barrett/>. Acesso em: 05 maio 2024. FERRARINI, Drª Cibele; TARGINO, Susana. Dieta para esofagite (e outras opEsôfago de Barrett: sintomas, tratamentos e causasões de tratamento). minhavida, 2022. Disponível em: <https://www.minhavida.com.br/saude/temas/esofago-de-barrett>. Acesso em: 05 maio 2024. Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda. "Diagnóstico e tratamento da doença do refluxo gastroesofágico." Scielo, Jul-Sep 2014. KRAUSE, Marie V. et al. Alimentos, nutrição e dietoterapia. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2013. BIBLIOGRÁFIA POLI, Drª Débora ; MELERO, Maria Beatriz . 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