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casos concretos de processo civil III corrigidos para av3

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A data da sessão de julgamento... Manoel Carlos...
R. SIM, assiste razão ao patrono de Manoel, pois o NCPC pressupõe que deverá existir espaço mínimo de 5 dias entre a publicação da pauta e a sessão de julgamento, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido julgados. Porém, pelo Princípio da Celeridade, Jurisprudências e por ressalva no próprio artigo do NCPC, assiste razão ao advogado, no sentido de que presentes os advogados e as partes não seria necessário o comunicado expresso, encontrando-se, então regularmente intimados. O pedido de nulidade do julgamento carecerá de um outro recurso.
João ingressou com uma ... reintegração de posse...
NÃO. O pedido de reconsideração tem natureza jurídica de sucedâneo recursal, tem os mesmos objetivos/características do recurso, mas não é considerado como tal por não constar no rol de recursos do NCPC e legislação vigente.
NÃO, pois não é recurso. Para ser considerado recurso é necessário que esteja previsto como tal na legislação vigente em razão do Princípio da Taxatividade.
O Princípio da Fungibilidade, é aplicado quando há dúvida objetiva e não haja má-fé. 
Marco Antônio ingressou com ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável...
R. SIM. A associação já é parte do processo como interveniente conforme previsão legal – AMICUS CURIAE, admitida a participar do processo para que dê seu ponto de vista e assim, o juízo analise o reflexo de sua decisão/sentença neste grupo específico da sociedade. Porém, como parte da demanda, a associação não poderá atuar, tendo em vista características específicas para intervenção de terceiros que necessita apresentar interesse jurídico na demanda.
Assistente simples – precisa demonstrar interesse jurídico na demanda e comparece ao processo para auxiliar uma das partes.
Amicus Curiae- alguém que mesmo não sendo parte da demanda, em razão de seus conhecimentos específicos e técnicos, demonstra representatividade adequada nas causas de forte repercussão social, para que com sua opinião / ponto de vista , o juízo analise os reflexos de sua decisão/sentença no grupo específico da sociedade.
CARLOS ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP...
 . NÃO, pois para decisão interlocutória que indeferiu desconsideração da personalidade jurídica, o recurso cabível é Agravo de Instrumento, conforme previsão, porém para a sentença que condenou à indenização, está correta, é apelação.
NÃO. O juízo de admissibilidade não cabe ao juízo “a quo”, ele apenas deve receber, ouvir as partes e remeter ao juízo “ ad quem”.
Rafael e José impetraram mandado de Segurança em face do Município... reintegração na Guarda Municipal...
R. NÃO agiu corretamente o relator, pois da decisão interlocutória que exclui litisconsorte o recurso cabível é Agravo de Instrumento, conforme previsto no NCPC.
Márcia ingressou... revisão cláusulas contratuais...
R. NÃO agiu adequadamente o juiz, pois ainda que haja restrição na Lei específica do Juizado Especial, o NCPC autoriza sua aplicação , assim, os Embargos de Declaração interrompem o prazo e não mais suspendem sendo, então tempestivo o recurso.
Determinado Tribunal Regional Federal... equiparação de soldos... REFLEXA...
R. NÃO, o relator deveria converter o recurso extraordinário em recurso especial, por entender que a questão diz respeito a norma federal.
CONTRARIA ENTENDIMENTO DA TURMA...o relator pode decidir sozinho?
R. NÃO. Pois a decisão não vem do colegiado maior, enumerados no NCPC como incumbências do relator.
RECURSO CABÍVEL é Agravo interno observadas as regras do regimento interno do tribunal, será dirigido ao relator , o agravado terá 15 dias para manifestar-se, não havendo retratação , levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
Quando o agravo interno for inadmissível ao agravado multa de 1% a 5% do valor atualizado da causa. Qualquer outro recurso ficará condicionado ao depósito prévio da multa, exceto a fazenda Pública e o benificiário de gratuidade de justiça que farão pagamento no final.
 STJ- viola lei federal - Recurso especial, contraria a CRFB – STF recurso extraordinário.
Determinado tribunal... confirmou sentença juízo federal... negar equiparação de soldos... encaminhado ao próprio TRF ... intempestividade e pressupostos recursais...
A) . Agravo em recurso extraordinário.
B) O juízo de admissibilidade é feito no STF- súmula 929 STF.
Diante da MULTIPLICIDADE de recursos especiais ...em face da União...
SIM. Poderá a desistência da ação até a prolação da sentença sem a concordância do réu.
Depois do Trânsito em julgado não poderá desistir. Se desistir antes da contestação a parte estará isenta de custas e honorários sucumbenciais.
Divergente do seu processo, deverá requerer que caía a suspensão endereçando a quem suspendeu, ou melhor, ao Juiz, relator ou ao Vice-presidente que demonstrado a distinção entre o recurso paradigma e o recurso afetado, será analisado e julgado.
9) Antônio Silva...funcionário público... Município de Jacarezinho...
R. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. O órgão Judiciário pode analisar a constitucionalidade como prejudicial, como fundamento do pedido, mas não declarando a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de uma norma, apenas dela conhecendo, tal decisão cabe a 2/3 ( mínimo) do colegiado = Reserva de Plenário.
10) Em sessão plenária o STF alterou entendimento... Meritocracia...
R. Não. O sistema de procedentes exige que haja a modulação temporal para que seja mantida a segurança jurídica e a atenção aos interesses sociais.
11) Arlete celebrou com José um contrato de compra e venda de um imóvel...
R. NÃO. O juiz agiu inadequadamente, pois estando José em local incerto e não enviando o boleto, cabe ação de CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO para que Arlete não fique inadimplente com sua obrigação. 
Por outro lado, agiu corretamente o juiz por não haver dúvidas a quem pagar, uma vez que o Negócio Jurídico foi celebrado entre José e Arlete, sendo este o legitimado credor.
12) Lindalva... Usucapião...
R. NÃO. O pedido de reconhecimento da Usucapião administrativo será processado diretamente perante o cartório em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado representado por seu advogado.
13) Fernando José propôs ação de reintegração de posse em face de Pedro... Diego de Sá e Marieta...
R. SIM. Embargos de declaração é a ação própria para defesa de quem sofreu contrição de bens ou coisas que se tenha a posse ou a propriedade. 
No caso em tela, Diego de Sá e Marieta já eram proprietários do imóvel antes mesmo da ação proposta por Fernando em face de José. A coisa julgada na reintegração de posse não produz efeitos em relação a terceiros.
14) não corrigido
15) Deise Lúcia e Álvaro... separação judicial...
R. NÃO. O juiz não agiu adequadamente. A EC 66/2010- não extinguiu a separação judicial, apenas suprimiu o lapso temporal exigido para ação de divórcio. Logo, os interessados podem propor ação de separação consensual caso queiram ter a convivência em comum sem romper, porém, o vínculo conjugal. Separação judicial e divórcio são institutos distintos: divórcio rompe o vínculo conjugal e a separação rompe com os deveres matrimoniais.
16) Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano...
A) Ação de reintegração de posse, uma vez que se trata de esbulho possessório.
B) Para Mauro caberia propor ação de despejo cumulado com a cobrança dos aluguéis em atraso, sendo ele o locador é o meio de reaver o imóvel por inadimplemento contratual de maria.
MANUTENÇÃO DA POSSE= TURBAÇÃO (PARCIAL)
REINTEGRAÇÃO DA POSSE = ESBULHO (TOTAL)

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