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Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Nutrição Josué de Castro Departamento de Nutrição e Dietética Disciplina: Administração de Serviços de Alimentação I Professoras: Silvia Couto, Aline Mello, Flávia Milagres, Amanda Viola e Maria Lúcia. Projeto Final - Planejamento de Unidade de Alimentação Grupo 5: Amanda Mello Amanda Roppa Hector Azevedo Nathalia Muratori Rio de Janeiro 2016 1) Introdução A Unidade de Alimentação e Nutrição se localiza nas dependências de uma empresa farmacêutica na Zona Sul do Rio de Janeiro, e contará com um serviço terceirizado, cuja produção das refeições ficará sob responsabilidade de outra empresa detentora de tal especialidade; e o contrato do tipo Gestão Mista, no qual há uma redução de custos pela não incidência do ICMS sobre os serviços prestados, apenas pela aquisição dos gêneros. Possui 1350 comensais de segunda-feira à sábado. O sistema de distribuição é o de self-service com cardápio padrão luxo (A), que é baseado em preparações refinadas e de alto custo, dispondo de 6 opções para guarnições, entradas, acompanhamentos, pratos proteicos e 4 de sobremesa com horário de distribuição do almoço de 11:00 h às 14:00h, funcionando de segunda à sábado. Para o desjejum espera-se 60% dos comensais, ou seja, 810 comensais. Já para o almoço espera-se 80% dos comensais, totalizando 1,080 comensais. No jantar são esperados 675 comensais, sendo 50% dos comensais totais. No sábado espera-se no total de refeições 30% dos comensais, totalizando 405 comensais. Ao final serão necessárias 2565 refeições preparadas por dia, sem contar na soma de refeições o sábado, pois acredita-se que se a UAN suporta o atendimento de segunda à sexta, que é muito maior, o sábado será rendido também. A sobremesa é elaborada na UAN. Através da implementação das Boas Práticas de Fabricação, que são exigidas pela ANVISA, as empresas passam a contar com uma ferramenta de controle de qualidade da sua produção, nas quais são apresentadas formas adequadas de manipular, preparar, acondicionar, aquecer, servir e transportar os alimentos, sendo fundamental que as BPF sejam orientadas e acompanhadas por profissionais especializados (Gestores em Alimentação, Nutricionistas e Técnicos em Nutrição). As empresas que utilizam as BPF, possibilitam aos seus clientes e funcionários um ambiente com máxima qualidade, o que permite um retorno favorável a sua imagem e ao seu produto. 2) Fluxograma do processo produtivo EM ARQUIVO ANEXO 3) Controle higiênico-sanitário A segurança dos alimentos é uma questão de saúde pública que vem sendo construída através de um minucioso planejamento estratégico, que analise e construa a viabilidade da implementação das estratégias de melhoria; crie instrumentos de análise e avaliação dos serviços nas UAN; detecte seus principais pontos críticos, analisando-os e avaliando suas possibilidades de gerenciamento nos mais diversos cenários e que esteja voltado para a prática profissional e aos resultados, gerando impactos reais, para com isso possibilitar uma melhor gestão do processo e manutenção da qualidade. O controle higiênico se refere a toda e qualquer ação que visa melhorar a higiene como um todo. São boas práticas em procedimentos de higiene e na preparação dos alimentos, que envolvam um controle da contaminação. Já o controle sanitário é definido como qualquer tipo de ação que visa melhorar os processos e atribuir segurança na preparação dos alimentos. Implica, necessariamente, no controle da sobrevivência e na redução dos perigos biológicos. A ANVISA, no uso de suas atribuições, considera a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população, através de cartilhas e da implementação da RDC n° 216, de 15 de setembro de 2004. ● Higienização É a operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção. Para controle de concentração e tempo de uma substância sanitizante em contato com os alimentos vegetais e/ou com os utensílios, equipamentos e instalações, utilizando o calor ou frio, a fim de garantir os gêneros alimentício. (SILVA JÚNIOR, 2005) A higiene dos alimentos se caracteriza, essencialmente, pelos os processos pelos quais os alimentos se tornam higienicamente e sanitariamente adequados para o consumo, incluindo a utilização de técnicas de limpeza e desinfecção, além de técnicas de processamento, utilizando o calor ou frio, a fim de garantir os gêneros alimentícios. Tanto o ambiente como os equipamentos e utensílios devem ser lavados com sabão neutro, sanitizados com solução de cloro ativo a 200 ppm e enxaguados com água limpa diariamente. Deverá ser afixado a rotina de limpeza das áreas refrigeradas, não importando se de câmaras ou de geladeiras. Diariamente deverão ser retiradas as sujidades e organizados os gêneros. Semanalmente deverá haver a retirada de todos os gêneros e a lavagem e a sanitização das prateleiras, estrados, paredes e do piso. Em câmaras de congelamento essa limpeza ocorre mensalmente. Utilizam-se diferentes produtos sob diferentes concentrações, tanto para alimentos quanto para instalações. Dessa forma, evita-se o perigo de toxicidade e/ou injúria dos móveis e equipamentos. Para facilitar a realização dos procedimentos de forma correta, a UAN deverá manter em local de fácil acesso um cronograma para higienização ambiental. Este cronograma deve está adequado, incluindo procedimento, frequência, produtos utilizados em cada operação e tempo de contato dos desinfetantes utilizados. Além do cronograma, a empresa também deverá manter procedimento escrito adequado para diluição de produtos de higienização. Para monitoramento, a empresa adota o formulário para controle das operações de higienização de equipamentos e instalações que será realizado diariamente. Para tal procedimento é necessário o uso do Manual de Boas Práticas, documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; utiliza-se o POP, além do preenchimento de Protocolos fornecidos pelo estabelecimento para seguintes registros: Instalação, Critério ou Limite Crítico, Monitoramento, Frequência de verificação, Ação Corretiva e Registro (ata do setor). Cronograma de Limpeza Geral EQUIPAMENTOS E ÁREAS A SEREM LIMPOS PRODUTO A SER UTILIZADO FUNCIONÁRIO ESCALADO Plantão A Plantão B Plantão C 1 2 3 4 5 6 ● Recebimento Recebimento de produtos alimentícios, alimentos “in natura”, produtos semi-preparados ou produtos preparados para o consumo que,pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura para sua conservação (ANVISA, 2004). Os alimentos são recebidos e espera-se que estejam em condições pré-estabelecidas em contrato, sendo então verificados: temperatura, as condições das embalagens, que devem estar limpas e íntegras, verificar a data de validade e se os mesmos serão utilizados antes do prazo e as características sensoriais, como aparência e odor; caso contrário as mercadorias em desacordo com as especificações devem ser, imediatamente, devolvidas ao fornecedor para troca, caso isto não aconteça no momento do recebimento os produtos destinados à devolução devem ser identificados por fornecedor e colocados em locais apropriados, separados da área de armazenamento e manipulação. Após a conferência, e estando todos os produtos em conformidade com o preconizado, as mercadorias devem ser retiradas das embalagens originais, como caixas de papelão e engradados de madeira, para serem acondicionadas em contentores de polietileno ou aço inox. Os contentores devem sempre ser depositados sobre estrados e nunca diretamente sobre o chão, respeitando o espaçamento mínimo necessário que garanta a circulação de ar. Os gêneros recebidos devem ser registrados em formulário próprio para controle das mercadorias, fiscalização das notas fiscais e controle de custo. Esses formulários podem ser feitos em forma de Check-List, tratando de assuntos como guia de transporte animal e atestado sanitário, respeitando todos os critérios estabelecidos pelas POP e BPF. Recebimento de mercadorias Item Código Mercadoria Quantidade Validade Preço 01 02 03 04 05 06 RESPONSÁVEL: DATA: VALOR: FORNECEDOR: N°: ● Controle de Pragas A existência de roedores, insetos, pássaros e outras pragas gera graves riscos à saúde dos consumidores. Da mesma forma, o uso de praguicidas sem controle técnico também poderá prejudicar gravemente a saúde dos mesmos. O uso indiscriminado de praguicidas comuns acaba gerando efeitos colaterais. Falhas nas técnicas de aplicação e a falta de seleção criteriosa dos princípios ativos podem levar a redução aparente dos focos que ressurgem assim que houver descontinuidade dos cuidados. Além disso, alguns praguicidas são tóxicos ao organismo e a falta de cuidado no seu uso contaminará o alimento causando danos, que poderão ser irreversíveis a saúde do indivíduo. Com a necessidade cada vez maior de atendimento aos requisitos de qualidade, saúde e segurança surgem conceitos que cumprem com todas as exigências de combate às pragas e preservação da saúde do homem. É preciso empregar o mínimo de produtos químicos, com eficácia, baixo custo e garantia da redução de contaminantes. Um Controle de Pragas que atenda a todos os requisitos de eficiência, garantia e custo deverá associar medidas preventivas (BPF e POP) e corretivas (APPCC); faz-se uso de uma planilha com: data da aplicação do produto, qual a praga em questão, área empregada, identificação do produto, empresa responsável e técnico responsável. O objetivo principal é impedir que as pragas ambientais se instalem. Antes de serem definidos os métodos de controle é preciso saber que a presença e a proliferação das pragas estão ligadas às condições favoráveis de entrada, abrigo e alimentação, que propiciam a reprodução desenfreada. Formulário de Registro de Controle de Pragas Mês DATA DA APLICAÇÃO PRAGA ÁREA PRODUTO UTILIZADO EMPRESA RESPONSÁVEL TÉCNICO RESPONSÁVEL ● Lixos e Resíduos Deve-se assegurar o afastamento e/ou ausência do lixo e todo material orgânico perto do refeitório e área de produção. Retirar os sacos do recipiente, amarrá-los e colocar em local próprio fora da área da cozinha para coleta. Higienizar os latões ao menos 1 vez ao dia. Retirar o resíduo, lavar com sabão neutro e banho de solução clorada a 200ppm por 20 minutos. A cozinha deve ter lixeiras de fácil limpeza, com tampa e pedal, para manter o lixo fora da área de preparo de alimentos em sacos bem fechados. Após o manuseio do lixo, deve-se lavar as mãos. O lixo, além de atrair insetos e outros animais para a área de preparo dos alimentos, é um meio ideal para a multiplicação de micróbios patogênicos. O resíduos sólidos devem ser pesados, avaliados e destinados, pois o descarte dos resíduos deve atender ao disposto em legislação específica. Esta área, destinada ao armazenamento diário do lixo, deve estar localizada em ponto fácil de remoção, ser totalmente revestida de material lavável. Dotada de esguicho de pressão com água fria e quente. De preferência deve existir câmara refrigerada para lixo, para retardar a proliferação da bactérias e a produção de odores em ambiente refrigerado de + 2º C a + 4º C. Deve estar distante de área de circulação e próximo ao acesso do carro coletor. Pode ser estabelecido um cronograma semanal de limpeza, com: o nome do encarregado, peso do lixo, temperatura e hora da coleta e a hora do repasse para a empresa transportadora de lixo. Utiliza-se o Manual de Boas Práticas, o POP e um Registro de Controle. ● Descongelamento de Carnes Qualquer tipo de carne só poderá ser descongelada sob refrigeração ou, em casos de emergência, em água corrente fria, em embalagem vedada. Em nenhuma hipótese poderá ser feita o descongelamento em temperatura ambiente. O descongelamento deve ser programado com 48h do consumo da carne para carnes que não precisem de pré-preparo e de 72h do consumo para aquelas que necessitam de pré-preparo (o pré-preparo é realizado 24h antes do consumo). O descongelamento em água corrente não pode superar ao período de 2 horas. A temperatura das carnes em descongelamento não podem ultrapassar os 4º C. O recongelamento não é permitido. As carnes em descongelamento devem estar devidamente etiquetadas e deverão ser retiradas da refrigeração aos poucos para sofrerem o pré-preparo. Deverão retornar à refrigeração até o preparo final. A quantidade a ser descongelada e o corte que a carne sofrerá deverá obedecer ao Mapa de Descongelamento de Carnes junto às práticas das BPF, com: data da retirada do freezer, responsável pela retirada, o tipo de carne e a quantidade da mesma. Mapa de descongelamento de carnes DATA PARA RETIRADA DO FREEZER 48 ou 72h antes do consumo) RESPONSÁVEL: TIPO DE CARNE QUANTIDADE (Kg) ● Pré-preparo de vegetais Esse procedimento deverá ser feito nos legumes antes do corte de pré-preparo. Neste momento, cabe relembrar que a higienização das hortaliçasconsiste em uma operação que compreende a limpeza e desinfecção. Segundo a Resolução ANVISA RDC nº 216/2004, os alimentos a serem consumidos crus devem ser submetidos a processo de higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os produtos utilizados na higienização dos alimentos devem estar regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e serem aplicados de forma a evitar a presença de resíduos no alimento preparado. Esta legislação não determina a concentração em que deve ser realizada a etapa de desinfecção. O tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve exceder a 30 minutos por lote e a 2 horas em área climatizada entre 12 e 16ºC (Silva Jr., 2014). 1. Seleção dos hortifrutis, com a retirada das folhas, legumes e frutas danificadas. Não poderão ser aproveitadas partes de legumes e frutas estragadas; 2. Lavagem, em água corrente potável, folha a folha ou, um a um dos legumes e frutas. Essa operação retira o resíduo de terra que por ventura tenha restado da pré-lavagem. É importante pois a terra irá inativar o cloro. Essa etapa elimina 70% dos microrganismos; 3. Desinfecção: Imersão dos vegetais limpos em solução de cloro ativo a 200 ppm por 15 a 30 minutos; 4. Enxágue, com água filtrada. As 3 etapas juntas (lavagem, desinfecção e enxágue) eliminam 99,8% dos microrganismos patogênicos dos vegetais. São necessárias fichas técnicas que contenham descrições do pré-preparo e para qual finalidade serão empregados no preparações. Faz-se uso, principalmente, do POP para garantia do controle da qualidade dos alimentos preparados através da monitorização. Esse documento é uma exigências legal – Portaria 1428, RDC 216 - referêncial de consulta. O conteúdo do mesmo deve refletir a realidade da UAN, e não o que seria ideal. PRODUTOS PERMITIDOS PARA DESINFECÇÃO DOS ALIMENTOS Princípio ativo Concentração ppm Hipoclorito de sódio a 2,0 – 2,5% 100 a 250 ppm mg / Kg Hipoclorito de sódio a 1% 100 a 250 ppm mL / L Cloro orgânico 100 a 250 ppm mL / Kg Fonte: Portaria CVS-6/99 4) Dimensão do refeitório O refeitório atenderá em média 1080 funcionários, esse valor foi encontrado a partir do índice de utilização do mesmo, que está na faixa de 80% dos comensais potenciais da UAN, que são 1350 comensais. A área total do refeitório será de 1410,75m², sendo dividido em 169,29m² para a estocagem, 282,15 m² para a área de preparo, 112,86 m² para a área de higiene e limpeza, 677,16 m² para a área de distribuição e 169,29 m² para a administração da UAN, estes cálculos foram realizado segundo as normas de Haydée Lanzilotti (1973), onde considera-se 12% da área total para estocagem, 20% da área total para preparo, 8% da área total para higiene e limpeza, 48% da área total para distribuição e 12% da área total para administração. No refeitório serão utilizadas mesas retangulares de 6 lugares com cadeiras soltas, sendo necessária a utilização do índice de mesas de 5,85m², onde será inserido o espaço total em que cada mesa utilizada pela UAN irá gerar no refeitório. Após cálculos, foi verificado que o número total de mesas necessárias para atendimento dos 1080 comensais reais, utilizando os 80% de índice de utilização, foi de 30 mesas, sendo necessários assim 180 lugares ao total, com índice de rotação de 6 rotações por lugar. No geral, serão necessários 175,5 m² para todas as mesas retangulares de 6 lugares na UAN. Cálculos: Área total: Maior turno do almoço – 80% no almoço – 80% de 1350 = 1080 comensais Segundo Lanzilotti, acima de 1000 refeições deve-se utilizar o índice de 0,50 m² vezes o número total de refeições para encontrar a área total: Área total = 0,50 x 2565 refeições = 1282, 5 m² Lanzilotti estipula uma adição de 10% a mais da área total, por ser um cardápio de luxo e é necessário um maior espaço na UAN por completo para que possa ter uma circulação melhor dos comensais. 10% da área total = 128, 25 m² Logo, área total + 10% = 128, 25 m² + 1282, 5 m² = 1410,75 m² Com isso, a área total da UAN passa para 1410, 75 m². Subáreas: Estocagem : 12% de 1410,75 m² = 169,29 m² Preparo: 20% de 1410,75 m² = 282, 15 m² Higiene e limpeza: 8% de 1410,75 m²= 112,86 m² Distribuição: 48% de 1410,75 m² = 677,16 m² Administração: 12% de 1410,75 m²= 169,29 m² Índice de utilização: IU = usuários reais ÷ usuários potenciais x 100 = 1080 ÷ 1350 = 0,8 0,8 x 100 = 80% Índice de rotação teórico: Total da distribuição em minutos ÷ tempo médio = 180 minutos ÷ 30 minutos = 6 rotações Número de lugares: 1080 ÷ 6 = 180 lugares Se temos 1080 comensais e cada assento terá 6 rotações iremos, precisar de 180 assentos para atender a todos os comensais no tempo necessário. Número de mesas : 1 mesa ------ 6 lugares x mesas------180 lugares x= 30 mesas Se cada mesa retangular terá 6 lugares, para que se tenha 180 lugares no total, serão necessárias 30 mesas ao total. Dimensionamento de mesas com espaço corredor: Índice para mesas de 6 lugares retangulares: 5,85 m² 30 mesas x 5,85 m² = 175,5 m² Será necessário 175,5 m² para colocação de mesas levando em conta o espaço para passagem dos comensais entre cadeiras e pelo corredor. 5) Equipamentos Para início dos cálculos de equipamentos foi necessário o cálculo total de cada gênero alimentício que será utilizado na UAN: Gênero Porção Total Arroz 0,200kg 0,200 x 2565= 513 kg Feijão 0,160 kg 0,160 x 2565 = 410,4 kg Prato proteico sem osso 0,120 kg 0,120 x 2565 = 307,8 kg Prato proteico com osso 0,160 kg 0,160 x 2565 = 410,4 kg Frango inteiro 1 unidade/ 4 pessoas 1 unidade --- 4 pessoas x unidades ---2565pessoas 641,25 unidades Guarnição com vegetais 0,150 kg 0,150 x2565 = 384,75 kg Vegetais B p/ salada 0,110 kg 0,110 x 2565 = 282, 15 kg Folhosos 0,08 kg 0,08 kg x 2565 = 205, 2 kg Frutas 0,150 kg 0,150 x 2565 = 384, 75 kg Frios 0,03 kg 0,03 x 2565 = 76,95 kg Tabela 1: Cálculo a partir de todas as refeições a serem servidas, pois os setores de higienização de vegetais e armazenamento, apresentados abaixo, necessitam estar preparados para o cuidado de todas as refeições. O cálculo de equipamentos foi dividido por subáreas da Unidade de Alimentação e Nutrição: Área de recebimento Para área de recebimento foi necessário 2 carros plataforma, 2 carros caixa, 1 balança plataforma e a plataforma de recepção de 12,82m². Cálculos Plataforma de recepção: 0,005 m² x nº de refeições= 0,005 m² x 2565 =12,82 m² Carros plataforma: 1 carro atende 2000 refeições, logo, 2 carros por conta das 2565 refeições Carros caixa: 1 carro atende 2000 refeições, logo, 2 carros por conta das 2565 refeições. A área de recebimento comporta também a área de pré higienização de vegetais. Pré higienização de vegetais Para o setor de higienização é necessária a compra de 5 tanques de lavagem de vegetais, 6 bancadas inox entre tanques. Cálculos Tanque de lavagem: 1 tanque para cada 500 refeições 1 tanque --- 500 refeições x tanques --- 2565 refeições x= 5,13 tanques ≅ 5 tanques Higienização e limpeza O setor de higienização e limpeza, será divido na UAN por: higienização de utensílios, higienização de panelas eárea de galpão de lixo. Sendo que na área de higienização de utensílios serão necessárias 2 máquinas lavadouras de louças com capacidade 200 gavetas cada, 1 guichê para recebimento de bandejas sujas e 1 carro porta detritos. Já na área de higienização de panelas, que será utilizada para higienizar, gastronorms, fritadeiras e frigideiras, serão necessárias 2 bancadas inox e 2 tanques com cuba inox. Será necessária a compra de 1 mangueira com jato de água com pressão, para higienização de panelões, na própria área de preparo. Para o galpão de lixo será necessária a aquisição de 1 câmara para armazenamento do mesmo, com aproximadamente 5,4 m². Fora a aquisição de 43 caixas plásticas vazadas e 6 caixas plásticas não vazadas que serão redistribuídas para o setor de higienização como um todo. Os cálculos foram feitos em cima de 1080 refeições pois deve-se calcular com o número de refeições do maior turno da UAN e não com o total de refeições, pois a UAN não estará higienizando todas as refeições em um único momento, já a pré higienização de vegetais foi calculado pelo número de refeições completas, pois é necessário que a UAN esteja preparada para higienizar todos vegetais estocados. Cálculos Máquina de lavar louças: A higienização ocorrerá no horário de 11:30h às 14:30h. Sendo que: 1 gaveta --- 9 bandejas x gavetas---1080 bandejas x= 120 gavetas 1 gaveta --- 160 talheres x gavetas---3240 talheres x= 20,25 gavetas 1 gaveta --- 16 pratos x gavetas--- 1080 pratos x=67,5 gavetas Número total de gavetas= 120 + 20,25 + 67,5 = 207,75 gavetas ≅ 208 gavetas Capacidade real = 80% de 150= 120 gavetas Sendo assim, o número total de gavetas necessárias para maquina lavadoura de louças será 207,75 gavetas, o grupo optou por arredondar para 208 gavetas finais, logo será necessária a compra de duas máquinas de lavar louças com capacidade para 150 gavetas, pois utilizando o cálculo de capacidade real elas lavarão 120 gavetas, para diminuir o tempo de espera, serão utilizadas duas, pois enquanto uma está lavando de uma lado da área, a outra estará lavando do outro. Câmara para lixo: 0,005 m² x Maior turno de refeições 0,005m² x 1080 =5,4 m² Caixa plástica vazada : 1 caixa plástica --- 25 refeições x caixas --- 1080 refeições x = 43,2 ≅ 43 caixas plásticas vazadas Caixa plástica não vazada: 1 caixa plástica --- 200 refeições x caixas --- 1080 refeições x= 5,4 ≅ 6 caixas plásticas não vazadas Armazenagem seca Na área de armazenagem seca serão necessários 3 estrados com aproximadamente 3 metros lineares e ocupando uma área total de 26 m² e 11 estantes modulares de 1 metro cada. De acordo com a periodicidade dos gêneros, principalmente, o arroz e o feijão, serão necessários armazenar 256,5 kg de arroz e 135,94 kg de feijão por dia. Cálculos: Total de arroz e feijão levando em conta periodicidade: Porção do arroz: 0,200kg Per capita: 0,100kg, levando em conta que o arroz rende 2 vezes Porção de feijão: 0,160 kg Per capita: 0,053 kg, levando em conta que o feijão rende 3 vezes Consumo diário de arroz: 0,100 kg x 2565= 256,5 kg Consumo diário de feijão: 0,053 kg x 2565 = 135,94 kg Consumo total de ambos os gêneros: 265,5 kg + 135,94 kg = 392,44 kg Área de armazenamento dos estrados : 0,01 m2 x TR 0,01 m² x 2565 refeições = 25,65 ≅ 26 m² Metros lineares: L = quantidade de alimentos em Kg x dias de estoque ÷ 1000 L= 392,44 kg x 7 dias ÷ 1000 L= 2,747 m lineares de estrado ≅ 3 m² Sendo assim, será necessária a compra de 3 estrados com 1m²x1m² cada um. Estantes: L = 3 x n. de refeições x dias de estocagem ÷ 5000 L= 3 x 2565 x 7 dias ÷ 5000 L = 10,77 m lineares de estante ≅ 11 m lineares de estantes com 5 prateleiras 11 m lineares = 11 estantes modulares de 1 metro cada Armazenagem a frio Para o armazenamento foi necessário o cálculo baseado nas 2565 refeições preparadas pela UAN, pois os gêneros devem possuir espaço para serem armazenados todos de uma única vez. Câmara fria para refrigerados Nesta câmara serão armazenadas as carnes bovinas que chegarão do recebimento refrigeradas. Total de carnes bovinas = 307,8 kg Segundo Sant’ana, 1m³ comporta 160 kg de alimento, logo, os 307,8 kg de carne ocuparão 2 m³. 160 kg --- 1 m³ 307,8 kg --- x m³ x= 1,92 m³ ≅ 2 m³ Será necessário o aumento de 2 m² na área da câmara por conta da necessidade de circulação dos funcionários com carros transportadores de carnes, sendo assim, a área da câmara que ficou no valor de 0,83 m² , terá como área total 3 m² por conta da adição de 2 m². Área = volume ÷ altura = 2 ÷ 2,4 = 0,83 m² ≅ 1 m² 1m² + 2m² = 3m² Obs.: deve-se levar em consideração que em média uma câmara frigorífica tem 2,4 m de altura. Câmara fria de carnes para congelados Total de carnes: carnes suínas + frangos inteiros =1373,4 kg Carnes suínas = 410,4 kg Frangos ≅ 642 unidades = 963 kg 1 unidade - 1,5 kg 642 unidades- x x = 963kg Segundo Sant’ana, 1m³ comporta 160 kg de alimento, logo, os 1373,4 kg de carne ocuparão 9 m³. 160 kg --- 1 m³ 1373,4 kg --- x m³ x= 8,58 m³ ≅ 9 m³ Porém, é necessário o cálculo da área que essa câmara fria irá ocupar ao total, será necessário 4 m² (2 x 2) para a câmara, esse seria o espaço apenas para armazenamento de carnes, só que é necessário o acrescido de pelo menos mais 2 m² para que haja circulação de funcionários dentro da câmara e entrada e saída de carrinhos para transporte das carnes, sendo assim, a câmara fria de carnes ficou ao final com 6 m² (3 x 2). Área = volume ÷ altura = 9 ÷ 2,4 = 3,75 m² ≅ 4 m² 4 m² + 2 m² = 6 m² Obs.: deve-se levar em consideração que em média uma câmara frigorífica tem 2,4 m de altura. Câmara fria de frutas e hortaliças Total de frutas e hortaliças = guarnição com vegetais + vegetais B para salada + folhosos + frutas = 384, 75 + 282, 15 + 205,2 + 384,75 = 1256, 85 kg Segundo Sant’ana 160 kg de alimento é comportado em 1 m³, logo 1256,85kg seriam comportados 7,85 m³. 160 kg --- 1 m³ 1256,85 kg --- x m³ x= 7,85 m³ Com isso seria necessária uma área de 3 m² para a câmara fria de frutas e hortaliças. Área = volume ÷ área = 3,27 m² ≅ 3 m² Porém, é necessário o acréscimo de pelo menos mais 2 m² para que seja possibilitada a circulação de pessoas, deixando a câmara ao final com 5 m² (2,25 x 2,25): 3 m² + 2 m² = 5 m² Câmara de frios: Para o cálculo da câmara de frios é necessário levar o tempo de recebimento de frios em conta, que seria no caso de 3 em 3 dias. O tempo de recebimento não foi levado em conta nas câmaras frias de carnes pelo fato de que o recebimento é a cada 3 dias também, porém como no cardápio terão disponíveis 3 tipos de carne e o cálculo foi feito em cima de todas as refeições seria como se a UAN recebesse um tipo de carne por dia, enquanto o de frutas e hortaliças não houve necessidade do cálculo pois todos os dias são recebidas. Total de frios = 76,95 kg Para o cálculo relacionando o tempo de recebimento de frutas e hortaliças a cada 3 dias, seria necessário utilizar a quantidade total de frios de 230,85 kg. Total de frios x 3 dias = 76,95 kg x 3= 230,85 kg Se 160 kg são comportados em 1 m³, segundo Sant’ana, pode-se encontrar o volume que estará dentro da câmara, que será de 1,44 m³. 160 kg --- 1 m³ 230,85 kg --- x m³ x= 1,44 m³ Levando em conta que as câmaras possuem em média 2,4 m²de altura, ao calcular a área utilizando o volume de 1,44 m³ será encontrado 0,62 m² de área necessária na câmara, porém a mesma não será utilizada apenas para estocagem de frios, serão estocados também lacticínios, sobremesas e ovos, o que aumentará o volume comportado na câmara e consequentemente a área necessária para estocagem nela. A partir do pré preparo e do preparo, será necessário o cálculo dos equipamentos para 1080 refeições, que é o maior turno que a UAN irá receber, o almoço. Pensando nisso, os equipamentos são calculados para 1080 refeições pois se eles conseguem render para o maior turno, conseguirão render para o menor turno também, que seria no caso, o sábado. Gênero Porção Total Arroz 0,200kg 0,200 x 1080= 216kg Feijão 0,160 kg 0,160 x 1080 =172, 8 kg Prato proteico sem osso 0,120 kg 0,120 x 1080 = 129,6 kg Prato proteico com osso 0,160 kg 0,160 x 1080 = 172,8 kg Frango inteiro 1 unidade/ 4 pessoas 1 unidade --- 4 pessoas x unidades ---1080 pessoas 270 unidades Guarnição com vegetais 0,150 kg 0,150 x 1080 = 162 kg Vegetais B p/ salada 0,110 kg 0,110 x 1080 = 118,8 kg Folhosos 0,08 kg 0,08 kg x 1080= 86,4 kg Frutas 0,150 kg 0,150 x 1080 = 162 kg Frios 0,03 kg 0,03 x 1080 = 32,4 kg Tabela 2 : Cálculo feito em cima de maior turno de refeições, com o intuito de dimensionar equipamentos para áreas de preparo e pré preparo. Pré preparo O pré preparo será dividido em 4 partes, pré preparo de frutas e hortaliças, pré preparo de cereais e leguminosas, pré preparo de sobremesas e massas e pré preparo de carnes. Pré preparo de frutas e hortaliças No pré preparo de frutas e hortaliças será necessário 2 descascadores de tubérculos, 2 processadores de alimentos,1 fatiador manual de legumes, 1 máquina lavadora de vegetais e 2 bancadas inox. Cálculos Descascador de tubérculos: Total de frutas e hortaliças = 162 + 118,8 + 86,4 + 162 = 529,2 kg Logo, será necessária a compra de descascadores de tubérculos com a capacidade para 500kg, porém, deve-se levar em conta que a capacidade real do equipamento será de 400kg por hora, por conta dos 80% que deve ser calculado em cima da capacidade dada pelo fabricante. 1 descascador --- 400 kg x descascadores --- 529,2 kg x = 1,32 descascadores ≅ 2 descascadores Processador de alimentos: Será utilizado a mesma sequência do descascador de tubérculos para o cálculo do processador de alimentos, logo: 1 processador --- 400 kg x processadores --- 529,2 kg x= 1,32 ≅ 2 processadores Fatiador manual de legumes: 1 para cada 1000 refeições 1 fatiador ---- 1000 refeições x fatiadores --- 1080 refeições x = 1,08 fatiadores É possível comprar 1 e o mesmo trabalhar em 2 tempos. Pré preparo de cereais e leguminosas Para tal setor será necessário 2 bancadas inox, 1 bancada em inox com perfurações e 2 carros basculantes para higienização. Cálculos: Carro basculante: 216 kg de arroz para 1080 refeições 172,8 kg de feijão para 1080 refeições 388,8 kg de grãos ao total 1 carro --- 60 kg de grãos x carros --- 388,8 kg de grãos x= 6,48 carros ≅ 7 carros A UAN terá 2 carros basculantes pois não é necessário pré preparar todos os cereais e leguminosas de uma única vez, pode ser feito em até 7 vezes, porém o grupo optou por utilizar 2 carros para não sobrecarregar um só. Pré preparo de sobremesas e massas Para esse setor serão necessárias 2 bancadas em inox, 1 bancada em mármore e 2 batedeiras de 45 litros onde cada uma comporta de 300 a 600 refeições, a compra de 2 batedeiras de 45 litros e não 1 de 65 litros, teria sido por conta da UAN possuir preparações para sobremesas, tortas, guarnições, ou seja, preparações muito diversas que poderiam diminuir o tempo de preparo caso houvesse a presença de 2 batedeiras que estivessem pré preparando alimentos diferentes. Para a parte do setor de pré preparo de sobremesas serão necessários 2 liquidificadores industriais de 20 litros cada, x bancadas inox, 1 fabricador de gelo para as bebidas e 1 extrator de suco de 10 litros, tais quantidades foram escolhidas por conta de que as preparações para sobremesas são muito variadas, sendo assim é melhor a compra de 2 liquidificadores para que mais preparações possam estar sendo feitas ao mesmo tempo. Pré preparo de carnes Para o setor de pré preparo será necessária a compra de 1 moedor de carne com capacidade de 200kg, 3 bancadas inox, 1 balança de mesa para que fique em uma das bancadas inox, 2 carros tipo caçamba para transporte de carnes , armário abaixo de uma das bancadas, em alumínio para guardar utensílios e temperos, além de materiais de limpeza, com divisórias para isolar cada parte e utensílios, como afiadores de faca, facas de modelos diversos e placas de polietileno. O pré preparo de carnes, iniciará às 9h da manhã. Cálculos: Carro tipo caçamba para transporte de carnes: 1 carro --- 500 refeições x carros --- 1080 refeições x = 2,16 carros ≅ 2 carros Moedor de carne: Quantidade total de carne a ser preparada = 129,6 kg de carne Logo, a capacidade ideal para o moedor de carnes, seria algum modelo que estive acima desse valor, o escolhido foi o de 200kg pois a sua capacidade real será de 160kg. 80% de 200kg = 160kg Logo, será necessário para moer durante 1 hora estipulado para pré preparo 1 moedor com capacidade de 200kg. 1 moedor --- 160kg --- 1hora x moedores --129,6kg --1hora x= 0,81 ≅ 1 moedor Preparo Para área de preparo serão necessários 1 panelão de 90 litros para preparo do arroz, 3 caldeirões de 500 litros, 1 caldeirão de 90 litros para guarnições, 2 fornos combinados com modelo de 10 gastronorms, 3 fornos convencionais com o modelo de 3 câmaras comportando 18 tabuleiros, 1 bifeteira com 1 unidade de grelhagem,4 bancadas inox, 1 fogão industrial de 6 queimadores, 1 fritadeira , 2 frigideiras e 4 panelões. Cálculo: Panelão de arroz Quantidade total de arroz para 1080 refeições = 216 kg Levando em conta que o arroz leva em média 1 hora e 15 minutos para ficar pronto e não deve ser preparo todo de uma única vez, será necessária a divisão da preparação em 3 etapas começando às 9 horas e terminando 12:45 horas, coccionando 72kg de arroz por etapa. Volume = Número de refeições x consumo (porção) ÷ 800 Volume =1080 x 200 ÷ 800= 270 litros ÷ 3 etapas = 90 litros Logo, para a cocção em 3 etapas será necessária a aquisição de 1 panelão de 90 litros. Panelão de feijão Quantidade total de feijão para 1080 refeições= 172kg No caso do feijão, deve-se levar em conta o rendimento da preparação que será 6. Volume = número de refeições x consumo (porção, levando em conta rendimento) ÷ 800 Volume= 1080 x (160 x 6) ÷ 800 = 1296 litros 1 panelão --- 500 litros x panelões---1296 litros x= 2,59 panelões ≅ 3 panelões Logo será necessária a aquisição de 3 panelões para preparação de feijão. Forno combinado Para cálculo do forno combinado, foi escolhido como referência a porção de frango. Os fornos combinados trabalham a partir do cálculo de gastronorms que estarão dentro dos mesmos. 1 gastronorm --- 12 unidades x gastronorms--- 1080 unidades x= 90 gastronorms Esse cálculo de 90 gastronorms seria caso a UAN preparasse todas as unidades de uma única vez, porém, pode-se calcular pela quantidade de vezes necessárias para chegar a quantidade total de unidades, segundo o tempo de preparação (2 horas e 30 minutos). 150 minutos totais ÷ 18 minutoscada unidade = 8,33 vezes Já que a preparação pode ser feita em 8 vezes, durante todo o tempo de preparação, a UAN necessitará de menos gastronorms. 90 gastronorms inciais ÷ 8 vezes possíveis = 11,25 ≅ 12 gastronorms Por conta da UAN possuir preparações diferentes com alto número de guarnições e entradas, logo, optou-se por comprar 2 fornos com modelo de 10 gastronorms. Forno convencional Nos fornos convencionais, foram utilizadas 2 horas de preparação, pois eles irão atender apenas as sobremesas que não demandam de tanto tempo para serem preparadas como as carnes. Além disso, não deverá ser utilizado o número de refeições do maior turno e sim metade dele (540 refeições), pois a UAN atenderá apenas 4 tipos de sobremesas. Cálculo: 540 refeições ÷ 2 horas de preparo = 270 refeições a cada 60 minutos Cada tabuleiro que virá dentro do forno convencional comportará 32 porções, sendo assim: 270 refeições ÷ 32 porções = 16,87 tabuleiros ≅ 17 tabuleiros Sendo assim, houve a escolha pelo modelo de forno 3 fornos com 3 câmaras, pelo fato de que cada câmara dentro do forno comporta 6 tabuleiros. Bifeteira Para o cálculo de bifeteira utilizou-se ⅓ da produção de maior turno pelo motivo de a UAN trabalhar com 3 tipos de carnes diferentes que não serão coccionadas ao mesmo tempo e nem todas utilizarão a bifeteira. Cálculo: ⅓ de 1080 refeições = 360 refeições Sendo que 1 etapa da bifeteira utiliza 10 minutos para preparar o alimento, 4 grelhando ele e mais 6 minutos trocando os bifes, temos o cálculo: 1 etapa --- 10 minutos x etapas --- 150 minutos x = 15 etapas Para o cálculo do número de unidades de grelhagem é necessário o cálculo do dimensionamento desta bifeteira levando em conta o número de refeições e de etapas. Dimensionamento = 0,013 m² x 360 refeições ÷ 15 etapas = 0,312 m ² Unidades de grelhagem: 1 unidade --- 0, 32 m x unidades --- 0,312 m x= 0,975 ≅ 1 unidade de grelhagem Chega-se a conclusão que será necessária 1 bifeteira com 1 unidade de grelhagem. Fritadeira Para o cálculo de fritadeira foi necessário o uso de ⅓ da quantidade de maior turno da UAN, ou seja, foi necessário utilizar ⅓ de 1080 refeições, pois nem todas as refeições serão preparadas em fritadeiras e além disso a UAN possui 3 possibilidades de carnes. Utilizou-se como referência para o cálculo da fritadeira as porções de frango. ⅓ de 1080 refeições = 360 refeições 1 cesta-- 12 pedaços-- 7 minutos x pedaços -- 150 minutos x= 257 pedaços em 1 cesta 1 cesta -- 257 pedaços x cestas--360 pedaços x= 1,4 cestas ≅ 2 cestas Logo, será necessária a compra de 1 fritadeira de 60 litros com 2 duas cestas. Frigideira O cálculo da frigideira é muito semelhante ao da fritadeira, ou seja, utilizando 360 refeições. 1 frigideira --- 25 porções---15 minutos x porções --- 150 minutos x= 250 porções em 1 frigideira Logo: 1 frigideira --- 250 porções x frigideiras --- 360 porções x= 1,44 ≅ 2 frigideiras Sendo assim será necessária a compra de 2 frigideiras. Área de distribuição Gênero Porção Total Quantidade de GN GNs por rotação Arroz 0,200kg 180 x 0,200= 36kg 7 GN 4 Feijão 0,160kg 180 x 0,160= 28,8kg 11 GN 2 Prato proteico com osso 0,160kg 180 x 0,160= 28,8kg 6 GN 6 Guarnição com vegetais 0,150kg 180 x 0,150= 27kg 12 GN 6 Vegetais B para salada 0,110kg 180 x 0,110= 19,8kg 30 GN 3 Folhosos 0,08kg 180 x 0,08= 14,4kg 43 GN 3 Frutas 0,150kg 180 x 0,150= 27kg 41 GN 4 Tabela 3: Demonstração para número de GNs total por turno para cada preparação e sua quantidade a cada rotação. Arroz: 216kg ÷ 3 = 72kg dividido em 3 etapas de preparo 1 GN ------- 10 kg X GN ------- 72 kg X = 7,2 GN ≈ 7 GN GN por rotação: 7 ÷ 2 = 3,5 ≈ 4 GN Feijão: 1 GN ------- 16 kg X GN ------- 172,8 kg X = 10,8 GN ≈ 11 GN GN por rotação: 11 ÷ 6 = 1,8 ≈ 2 GN Salada folhosos: 1 GN ------ 2 kg X GN ------ 86,4 kg X = 43,2 GN ≈ 43 GN GN por rotação: 43 ÷ 6 = 7,16 ≈ 7 GN (Optou por 3 GN por rotação para seguir os parâmetros do cardápio do tipo luxo). Frutas fracionadas: 1 GN ------- 4 kg X GN ------- 162 kg X = 40,5 GN ≈ 41 GN GN por rotação: 41 ÷ 6 = 6,8 ≈ 7 GN (Porém, foi escolhido 4 GN por rotação devido ao padrão de cardápio) Prato proteico com e sem osso (base frango): 1080 ÷ 8 = 135 unidades (dividido em 8 etapas de preparo) 1 GN ------ 30 porções X GN ------ 135 unidades X = 4,5 GN ≈ 6 GN (O número estipulado obedece o padrão de cardápio) Guarnição com vegetais (purê de batata): 1 GN ----- 16 kg X GN ----- 162 kg X = 10,12 ≈ 12 GN (O número estipulado leva em consideração o padrão de cardápio do tipo luxo) GN por rotação: 12 ÷ 6 = 2 GN (Porém, deve ter 6 GNs de acordo com o cardápio) Vegetais B para salada (salada legumes): 1 GN ----- 4 kg X GN ----- 118,8 kg X = 29,7 GN ≈ 30 GN GN por rotação: 30 ÷ 6 = 5 GN (Optou por 3 GN por rotação para seguir os parâmetros do cardápio do tipo luxo) Sistema de distribuição Para o sistema de distribuição foi utilizada uma média de pessoas que passam em 1 minuto pelo balcão. Segundo Pinheiro, em 1 minuto passam 5 pessoas pelo sistema de distribuição. 1 minuto --- 5 pessoas 180 minutos---x pessoas x= 900 pessoas Levando em conta que o tempo de distribuição da UAN é de 180 minutos, passarão pelos sistemas de distribuição 900 pessoas, sendo assim, cada sistema atende a 900 comensais, porém, no maior turno a UAN terá 1080 comensais, sendo assim será necessário o cálculo novamente do sistema. 1 sistema--- 900 comensais x sistemas--1080 comensais x= 1,2 balcões Sendo assim, o grupo optou por deixar a UAN com 2 sistemas de distribuição completos, pois como se tratará de um cardápio de luxo, será necessária uma melhor sofisticação em seu salão de refeições. 6) Layout 6.1 Layout com distribuição dos equipamentos 6.2 Os seguintes fluxos: matéria-prima, preparações prontas, manipuladores, clientes e lixo Fluxo 1. Matéria prima Fluxo 2: Preparações prontas Fluxo 3: Manipuladores Fluxo 4: Lixo Fluxo 5: Clientes 7) Cargos da UAN Recepção/ Armazena- mento Pré-preparo Preparo Distribuição Higienização Administração - Estoquista - Auxiliar de estoque - Chefe de cozinha - Cozinheiro - Auxiliar de cozinha - Magarefe - Chefe de cozinha - Cozinheiro - Auxiliar de cozinha - Copeiro - Auxiliar dos Serviços Gerais (ASG) - Gerente de recursos humanos e relações trabalhistas - Nutricionista - Técnico em nutrição Gerente de recursos humanos e relações do trabalho = Gerenciam atividades de departamentos ou serviços de pessoal. Recrutamento e seleções de cargos e salários, benefícios, treinamento e desenvolvimentos, liderando e facilitando o desenvolvimento do trabalho das equipes. Assessoram diretoria e setores da empresa em atividades como planejamento, contratações, negociações de relações humanas e do trabalho. Nutricionista = coordenar e controlar todas as atividades desenvolvidas na unidade. Comandar a equipe de trabalho. Elaborar cardápios de acordo com as necessidades da clientela. Elaborar fichas técnicas das preparações disponíveis nos cardápios.Encaminhar ordem de produção (pré-preparo, preparo e distribuição). Realizar atendimento adequado aos usuários. Capacitar o pessoal da unidade. Controlar valores per capitas, resto/ingestão, fatores de correção e cocção e rendimento das preparações e alimentos. Coordenar a limpeza e higienização em todos os setores do restaurante. Participar do processo de seleção e admissão de pessoal. Elaborar descrição de cargos. Realizar pesquisa de satisfação junto aos clientes e funcionários. Elaborar rotinas de trabalho e escala de serviços dos funcionários. Avaliar desempenho dos funcionários. Coordenar e zelar pela higiene e segurança dos funcionários. Manter contato com os fornecedores. Elaborar inventário mensal junto do estoquista. Técnico em nutrição = auxiliar o nutricionista nas atividades de gerenciamento da unidade. Acompanhar as atividades. Acompanhar as atividades do estoque, informando eventuais impossibilidades de atendimento à demanda. Realizar atividades de controle de qualidade. Aferir temperatura das preparações. Realizar a colheita de amostras. Auxiliar na capacitação de funcionários. Realizar a avaliação do resto/ingestão. Realizar orientação quanto ao acondicionamento e guarda de alimentos. Orientar funcionários no pré-preparo, preparo e distribuição das refeições. Supervisionar a higiene dos funcionários, bem como dos uniformes. Chefe de cozinha = confeccionar, junto a nutricionista, cardápios e receitas. Coordenar a elaboração dos cardápios. Supervisionar e orientar a equipe de trabalho durante a execução do cardápio. Avaliar a qualidade da matéria-prima. Controlar o tempo de preparo, conforme o fluxo de clientes. Garantir higiene do local de trabalho. Cuidar da apresentação dos pratos servidos. Realizar a degustação dos pratos antes de serem encaminhados à distribuição. Auxiliar na capacitação de pessoal. Avaliar satisfação de clientes e equipe. Cozinheiro = observar o cardápio diário e responsabilizar-se pela elaboração do mesmo. Coordenar seus auxiliares, procurando sempre trabalhar em equipe. Finalizar os pratos sob sua responsabilidade. Observar paladar e apresentação dos pratos que forem de sua responsabilidade. Zelar pela limpeza de sua área de trabalho. Verificar o funcionamento de equipamentos e comunicar a necessidade de manutenção ou conserto. Auxiliar de cozinha = auxiliar o cozinheiro no preparo das refeições. Separar ingredientes e instrumentos necessários ao preparo. Iniciar o preparo do cardápio. Processar os alimentos conforme orientações do cozinheiro. Organizar e manter limpa a área de trabalho. Magarefe = Preparam carcaças de animais (aves, bovinos, caprinos, ovinos e suínos) limpando, retirando vísceras, depilando, riscando pequenos cortes e separando cabeças e carcaças para análises laboratoriais. Tratam vísceras limpando e escaldando. Preparam carnes para comercialização desossando, identificando tipos, marcando, fatiando, pesando e cortando. Realizam tratamentos especiais em carnes, salgando, secando, prensando e adicionando conservantes. Acondicionam carnes em embalagens individuais, manualmente ou com o auxílio de máquinas de embalagem a vácuo. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental. Copeiro = organizar e limpar a área de distribuição. Arrumar utensílios diretos. Verificar se o balcão de distribuição está ligada e em funcionamento. Manter limpo o balcão de distribuição. Controlar a distribuição das refeições, realizando a reposição das preparações e de utensílios. Auxiliar o cliente durante o servimento. Porcionar as preparações, quando necessário. Realizar coleta de amostras. Controlar fluxo de clientes. Verificar o funcionamento de equipamentos e comunicar a necessidade de manutenção ou conserto. Ser educado e prestativo. Estoquista = realizar atividades relacionadas ao abastecimento da unidade. Controlar a qualidade das materiais durante o recebimento e armazenamento. Arquivar notas fiscais provenientes de compras de materiais. Realizar a cotação de preços junto a fornecedores. Conferir o pedido realizado e entregue, checando quantidade, qualidade, preço e pragas. Providenciar a devolução de mercadorias que não estiverem em condições de consumo. Atender a requisição da unidade, realizando controle adequado. Codificar mercadorias em estoque. Preencher formulários próprios de controle do almoxarifado. Realizar inventário mensal. Realizar a guarda adequada dos materiais, conforme características próprias. Manter o ambiente de trabalho limpo e sempre organizado. Monitorar controle de gás. Inspecionar as atividades dos responsáveis pela limpeza. Controlar estoques. Avaliar níveis de estoque. Controlar custos. Coordenar o auxiliar de estoque. Auxiliar de estoque = atender as requisições da cozinha. Distribuis diariamente as mercadorias para os devidos setores. Avaliar a qualidade das mercadorias entregues. Auxiliar o desempenho dos fornecedores. Manter o estoque organizado. Responsabilizar-se pela recepção e guarda de mercadorias. Auxiliar realização de inventário físico. Auxiliar na preenchimento de planilhas de custos. Manter arquivos organizados. Controlar requisição. Verificar o funcionamento de equipamentos e comunicar a necessidade de manutenção ou conserto. Auxiliar de serviços gerais = executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica, carpintaria e alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando e instalando peças, componentes e equipamentos. Trabalhando seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente. Cargos 1º Turno (6:00 - 14:20) 2º Turno (8:40 - 17:00) 3º Turno (16:00 - 22:20) Total Gerente de Recursos Humanos e Relação de Trabalho 1 1 1 3 Nutricionista 1 1 1 3 Técnico em Nutrição 1 1 1 3 Chefe de Cozinha 0 1 1 2 Cozinheiro 1 1 1 3 Auxiliar de Cozinha 2 3 3 5 Magarefe 0 2 0 2 Copeiro 3 2 3 8 Estoquista 1 1 0 2 Auxiliar de Estoque 1 1 0 2 Auxiliar dos Serviços Gerais 2 2 1 5 Total 41 8) Dimensão do quadro funcional Dados: • Desjejum: 810 refeições (60% de 1350 comensais) • Almoço: 1080 refeições (80% de 1350 comensais) • Jantar: 675 refeições (50% de 1350 comensais) • Sábado: 406 refeições (30% de 1350 comensais) Desjejum + Almoço + Jantar = 810 + 1080 + 675 = 2565 refeições no total • Horário de distribuição: 180 minutos (11:00h às 14:00h) • Funcionamento da UAN: 6 dias (2ª à sábado) • Tabela de N minutos: Número de refeições Minutos 2500 ou mais 7 • Jornada de trabalho: 8h/dia Por se tratar de um cardápio padrão A, considera-se como parte das refeições grandes o desjejum, juntamente com almoço e jantar. Além disso, como o sábado tem um número menor de pessoas em todas as refeições, considera que o total obtido das mesmas já está superestimando o valor de refeições servido nesse dia. Indicador de Pessoal Fixo (IPF): Nº total de refeições servidas X n minutos Jornada diária de trabalho X 60 minutos IPF= 2565 x 7 = 17955 = 40,99 funcionários por dia ≈ 41 funcionários 7,3 x 60 438 Como a unidade funcionará seis dias por semana, os funcionários trabalharão 7,3 horas diárias para que em uma semana sejam cumpridas 44 horas semanais. Sendo assim, são necessários 41 funcionários para desenvolvimento do trabalho de produção de cardápio único e sistema de balcão térmico em um dia, sem considerar férias e folgas. Indicador de Período de Descanso (IPD): Dias do ano – Período de descanso anual Período de descanso anual IPD = 365 dias – 30 dias = 335 = 11,16 períodode descanso por substituto 30 dias 30 O período máximo de descanso dos colaboradores que pode ser coberto por um substituto é 11, ou seja, 1 substituto consegue cobrir com satisfação 11 funcionários, levando em conta que a UAN funciona 6 dias na semana, tendo um período de descanso anual de 30 dias. Indicador de Substituto de Descanso (ISD): IPF IPD ISD= 41 = 3,67 ≈ 4 11,16 Na UAN precisaremos de 4 funcionários substitutos daqueles que estão em período de descanso. Indicador de Pessoal Total (IPT): IPF + ISD IPT= 41 + 4 = 45 São necessários no total 45 colaboradores no serviço de alimentação. Número de nutricionistas: De acordo com a CFN 380/2005, 10 pequenas refeições é igual a 1 grande refeição. Sendo assim, serviremos 81 refeições grandes no desjejum, além de almoço e jantar, onde serviremos 1080 e 675 refeições, respectivamente, o que resulta em 1836 refeições grandes. Pela UAN possuir o tipo de refeição referente a 2 grandes refeições ou mais, seriam necessários 3 nutricionistas com carga horária semanal referente a 40 horas. 9) Programa de Capacitação O treinamento dos manipuladores é um procedimento de maior relevância para a prevenção da contaminação de alimentos durante as diferentes fases de preparo, nas quais são incluídas todas as medidas de higiene pessoal, utensílios e instalações (Germano & Germano, 2003). O treinamento é uma ação sistematizada de educação para a capacitação profissional, visando a educação para adaptar o homem a uma atuação sistemática. Todo o programa será oferecido gratuitamente para os funcionários que desejarem se atualizar e para os indivíduos em processo de seleção para efetivação de cargo. Dessa forma, a UAN arcará com todos os custo de deslocamento, material didático e qualquer outro recurso oferecido pela mesma. Os programas visam promover o engajamento das pessoas com o trabalho desenvolvido pela organização, fazendo-se primordial estimular a satisfação do funcionário. Portanto, são utilizados métodos para permitir a participação do indivíduo de forma prazerosa e sadia, sem que haja exposição dos mesmos, a fim de que haja um troca de conhecimentos e que todo o programa acresça na vida profissional do funcionário, ressaltando, sempre, as relações humanas e a saúde pública. Programa 1 Título: Capacitação de estoquistas para o manuseio e manutenção correta de gêneros alimentícios em Câmara Fria. Tema: Utilização de Câmara Fria Público-alvo : concorrentes a vagas de estoquista e auxiliar de estoque Fase : 2° fase para os aprovados no processo de seleção Duração: 5 dias ( 2h por dia) Carga Horária: 10 horas Local: Na unidade Justificativa : O uso correto da câmara fria possibilita a conservação ideal de certos gêneros alimentícios, impedindo a perda desses alimentos por erros no armazenamento em temperatura inadequada. Métodos didáticos: Palestras expositivas; Demonstração Prática; Experimentação Recursos didáticos: Retroprojetor, vídeos explicativos, gêneros alimentícios, caixas plásticas vazadas Objetivo: Utilizar corretamente a câmara fria; fazer controle de condições de conservação e temperatura; respeitar o empilhamento máximo. Conteúdo Programático Dia 1 Palestra Motivacional e Dinâmica em grupo sobre Higiene dos Alimentos Dia 2 Apresentação da câmara fria e jogo de perguntas e respostas Dia 3 Apresentação das EPI’s e palestra sobre segurança do trabalho Dia 4 Controle de Temperatura e Empilhamento Dia 5 Noções de Higiene Pessoal e Higienização da Câmara Critério de Avaliação : Observação do uso da Câmara durante 1 hora de simulado Responsáveis: Nutricionista, Gerente de RH e Técnico em Nutrição Programa 2 Título: Apresentação e Capacitação de Cozinheiros para uso correto do Caldeirão Industrial Tema: Uso de Caldeirão Industrial Público-alvo: Concorrentes a vagas de Chefe de Cozinha, Cozinheiros e Auxiliar de Cozinha. Fase: 2° fase para os aprovados no processo de seleção Duração: 4 dias (2 horas por dia) Carga Horária: 8 horas Local: Na unidade Justificativa: O uso correto de um caldeirão industrial numa UAN reduz os riscos da ocorrência de algum acidente e proporciona mais uniformidade na qualidade da preparação. Métodos Didáticos: Aula demonstrativa; Demonstração Prática; Oficina culinária, Recursos Didáticos: Retroprojetor, vídeos explicativos, DVD, gêneros alimentícios, caldeirão industrial, experimentação, jogo do verdadeiro-falso, apostilas. Objetivo: Capacitar cozinheiros para o manuseio do caldeirão industrial para utilizar corretamente o equipamento; realizar preparações em grandes quantidades; diminuir o tempo de preparo das refeições. Dia 1 Palestra Motivacional e Dinâmica sobre culinária Dia 2 Apresentação do Caldeirão e suas especificações técnicas Dia 3 Elaboração de Preparações e Técnicas Dietéticas Dia 4 Noções de Higiene Pessoal e Higienização do Equipamento Critério de Avaliação: Demonstração de uma preparação comum à UAN em 1 hora e meia Responsáveis Técnicos: Nutricionista, Gerente de RH e Técnico em Nutrição Programa 3 Título: Capacitação de copeiros para exercício de suas funções Tema: Relações pessoais e Noções de Higiene Público-alvo: Concorrentes a vagas de copeiro Fase: 2° fase para os aprovados no processo de seleção Duração: 4 dias (1h45min por dia) Carga Horária: 7 horas Local: Na Unidade Justificativa: Um melhor treinamento de atividades básicas reduz as chances de ocorrências de Métodos Didáticos: Discussão em grupo; vídeos; DVD; retroprojetor; análise crítica e experimentação. Recursos Didáticos: Retroprojetor; cartazes; discussão em grupo; gêneros alimentícios; produtos de limpeza; filmes e histórias Objetivo: Capacitar os copeiros para um melhor funcionamento do fluxo de processos; garantir a segurança dos alimentos; estabelecer vínculos para com os outros funcionários da UAN e clientes. Dia 1 Apresentação das funções, gincana sobre higiene pessoal e dinâmica comportamental Dia 2 Palestra Motivacional e Jogo de perguntas e respostas Dia 3 Higiene dos Alimentos e Higiene dos Equipamentos e Utensílios Dia 4 Demonstração Prática e Análise do Fluxo de Produção Critério de Avaliação: Observação durante 2h de simulado. Responsáveis Técnicos: Nutricionista e Gerente de RH. 10) Desempenho dos funcionários OBJETIVO As práticas que tem o objetivo de controlar e medir o desempenho, com o propósito de reconduzir as ações, caso necessário, visando o mais alto padrão da unidade. A atividade do empregado precisa ser excelente em todos os momentos, já que esse esforço contribui para que a UAN tenha competitividade para atuar e alcançar o sucesso. Sendo assim, os resultados desse controle e avaliação ocasionam em recompensas tanto para a empresa em geral, quanto para o próprio colaborador, já que mantém informação acerca da qualidade e quantidade dos trabalhos realizados. Nesse controle se detecta contratação ou demissão de funcionários, promoções e necessidades de treinamento. METAS O gestor observa as necessidades emtermos de competência e potencial a curto, médio e longo prazo. Além disso, define decisões associadas à gestão de pessoas, como aumento de salários por mérito, promoções, contratações ou demissões, entre outros assuntos. PROCEDIMENTOS O gestor avaliará o funcionamento dos integrantes da equipe; detectará etapas que merecem ter maior atenção e usará as informações obtidas para elaborar ações, com o objetivo de melhorar o desempenho na área de atuação. METODOLOGIA Formulário a ser preenchido pelos gestores quinzenalmente para avaliar seus assistentes. NOTAS Os avaliadores darão notas de 1 a 5 sobre as atribuições descritas abaixo. Quanto maior a nota, melhor o desempenho do assistente. 01. PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE 1. Faltas e atrasos frequentes. 2. Algumas faltas, atrasos frequentes. 3. Algumas faltas e atrasos. 4. Nenhuma falta, alguns atrasos. 5. Não falta, nem chega atrasado. 02. APARÊNCIA E CUIDADO PESSOAL 1. Desleixado, sem higiene pessoal e totalmente descuidado. 2. Normalmente descuida-se de sua aparência e cuidado pessoal, embora advertido. 3. Às vezes, desleixa-se com sua aparência pessoal. 4. Apresenta-se com cuidado e de acordo com sua posição. 5. Sempre impecável quanto o cuidado pessoal, preocupado com a higiene e a aparência. 03. SOCIABILIDADE 1. Pouco educado e às vezes grosseiro. 2. Geralmente é educado, porém às vezes suas atitudes são desagradáveis. 3. Simpático, dá-se bem com a maioria. 4. Educado, mantém bom relacionamento. 5. É muito simpático e solícito, dá-se bem com todos. 04. ATENÇÃO 1. É distraído e conversa em serviço. Esquece ordens recebidas. 2. É um pouco distraído. Às vezes esquece ordens importantes. 3. Procura estar sempre atento, porém às vezes se distrai em pequenas coisas. 4. É atento ao trabalho, esforça-se em seguir todas as ordens. 5. Trabalha com a atenção voltada inteiramente para o trabalho. Segue as ordens rigorosamente. 05. QUALIDADE 1. Trabalho com acentuada frequência de erros. 2. Trabalho de baixa qualidade, não é caprichoso, mas tem condições de melhorar. 3. Seu trabalho apresenta erros e omissões como a maioria, nada de anormal. 4. Apresenta trabalho bem feito com mínima margem de erros. 5. Seu trabalho é de excelente qualidade, sem erros ou omissões. 06. HABILIDADE MANUAL 1. É lento e parece ter certa dificuldade, não é muito hábil. 2. É lento e parece apresentar alguma dificuldade. 3. É um pouco lento, mas não apresenta maiores dificuldades. Boa coordenação. 4. É ágil, tem muita facilidade e boa coordenação. 5. É bastante ágil, perfeita coordenação. Excelente habilidade. 07. PRODUTIVIDADE 1. Desperdício de tempo. Produtividade insuficiente. 2. Procura não perder tempo, porém produz menos do que a maioria. 3. Procura aproveitar bem o tempo. Produtividade igual a maioria 4. Procura aproveitar bem o tempo. Produz mais do que a maioria. 5. Aproveita muito bem o tempo. Produz sempre mais do que a maioria. 08. INICIATIVA 1. Aguarda sem ação até que o orientem. 2. Pouco resolve sem perguntar. Não apresenta sugestões. 3. Em algumas situações resolve por si. Poucas sugestões. 4. Geralmente resolve por si. Apresenta boas sugestões. 5. Esforça-se em agir por si mesmo. É seguro. Apresenta ótimas sugestões frequentemente. De acordo com a nota geral dos auxiliares segundo os gestores, será designado um tratamento específico para melhorar os pontos em que cada funcionário apresentou nota ruim. 11) Conclusão O projeto realizado para a disciplina de ASA 1 foi bastante proveitoso por conta da compreensão e melhor visualização dos alunos do que é realmente uma UAN, como funciona todo o processo desde a montagem do fluxograma, o dimensionamento da UAN, o cálculo de cada equipamento, até o processo seletivo dos funcionários, o cálculo correto de sua jornada de trabalho e quais suas reais ocupações. A dificuldade principal do trabalho foi dimensionar a planta baixa, de acordo com os cálculos das porções e equipamentos. Além de que, tivemos dificuldade de montar os fluxos de acordo com as subáreas, e a confecção de um próprio fluxograma para ser diferente do Restaurante Universitário da UFRJ, fora a dificuldade relacionada a questão de o grupo ter utilizado um cardápio de luxo e com tipo de distribuição self service, o que não foi visto na teórica para ser empregado na prática. 12) Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº. 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial (da) República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2004. SÃO PAULO. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS nº 5, de 9 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação e o roteiro de inspeção. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 9 abr. 2013. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2010. RIO DE JANEIRO. Manual Higiênico-Sanitário para Produção de Refeições. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Outubro 2004. RJ ALIMENTOS. Manual de Boas Práticas de Fabricação. TFNS. Dezembro de 2011. RIO DE JANEIRO. Guia de elaboração do Manual de Boas Práticas para Manipulação de Alimentos. CRN 4, Rio de Janeiro, 2007. PINHEIRO-SANT’ANA, H. M. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro. Rubio, 2012. SILVA, J. Manual de Controle Higiênico - Sanitário Em Serviços de Alimentação - 7ª ed, 2014. Germano, M.I.S. Treinamento de manipuladores de alimentos: fator de segurança alimentar e promoção da saúde. São Paulo: Livraria Varela, 2003.165p Dados fornecidos na aula da unidade de dimensionamento e montagem de setores de unidades de alimentação e nutrição da profª Flávia Milagres Campos 13) Anexos Item 2, Apresentar o fluxo de produção e higiênico-sanitário, descrevendo os controles (de produção e higiênico-sanitários, quando houver), tomando como base a legislação pertinente.