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Os desafios da escola pública na perspectiva do Professor PDE

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 
Professor PDE/2013 
Título: GINÁSTICA DE ACADEMIA COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO 
FÍSICA ESCOLAR 
Autor Claudia Regina Cayres Vieira 
Escola de Atuação Colégio Estadual Professora Reni Correia Gamper– 
EMPN 
Município da escola Manoel Ribas 
Núcleo Regional de 
Educação 
Ivaiporã 
Orientador Fernando Pereira Cândido 
Instituição de 
Ensino Superior 
UEL 
Disciplina/Área Educação Física 
Produção Didático-
pedagógica 
Unidade Didática 
Relação 
Interdisciplinar 
 
Biologia, História, Química, Física. 
Público Alvo 
 
Alunos do 1º ano do Ensino Médio 
Localização 
 
Colégio Estadual Profᵃ Reni Correia Gamper - EMNP, 
situado à Rua primeiro de maio nº 454, localizado no 
centro de Manoel Ribas. 
 
Resumo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A implementação deste projeto deve oportunizar aos 
alunos a ampliação do conhecimento diverso, 
contribuindo para a formação humana dos alunos, 
dando a eles mais saúde corporal e mental e 
respeitando o outro independentemente de etnia, 
habilidade ou nível social. O projeto tem como intuito 
debater e efetivar a aplicação da ginástica de 
academia, evidenciando a sua importância na 
conjuntura escolar, especificamente no Colégio 
Estadual Professora Reni Correia Gamper - EMPN, 
mostrando que é um conteúdo possível, e dinâmico o 
qual deve ser lecionado nas aulas de Educação Física 
escolar. Aborda, neste sentido, com o tema 
contemporâneo e de fácil assimilação, mas que vem 
fazendo jus ao espaço precário da totalidade escolar, 
por meio da ação de alguns professores em 
diversificar suas aulas, sugerindo a ginástica como 
uma substância escolar. Desta maneira, 
desempenhamos uma investigação através de uma 
revisão bibliográfica, para evidenciarmos algumas 
recomendações de trabalho de ginástica de academia 
nas escolas e uma análise de campo por meio de um 
questionário, para examinarmos se os alunos 
conhecem a ginástica de academia e como vem sendo 
trabalhado este conhecimento em seu método 
profissional e desta forma se é útil ao aluno como vida 
funcional e acadêmica. 
Palavras-chave Ginástica de Academia; Ensino; Conteúdos; Educação 
Física. 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 
A ginástica de academia como conteúdo da Educação Física escolar é 
uma unidade didática apresentada à Secretaria de Estado da Educação, 
como Produção Didático-Pedagógica resultante do Programa de 
Desenvolvimento Educacional, na disciplina Educação Física, na Universidade 
Estadual de Londrina sob a orientação do Professor Me. Fernando Pereira 
Cândido. Está direcionada aos alunos do primeiro ano do ensino médio, e foi 
elaborada de acordo com as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares 
Educacionais, sem perder de vista o perfil sócio- econômico- cultural dos 
alunos das escolas públicas do Paraná. 
Esta Unidade Didática tem como objetivo mostrar a importância de 
debater e efetivar a aplicação da ginástica de academia, evidenciando a sua 
importância na conjuntura escolar, especificamente no Colégio Estadual 
Professora Reni Correia Gamper - EMPN, mostrando que é um conteúdo 
possível, e dinâmico o qual deve ser lecionado nas aulas de Educação Física 
escolar. Na natureza da ginástica de academia ela é muito compreensiva e as 
probabilidades de circulação e expressão através da ginástica são distintas, 
bem como diversas. Aborda, neste sentido, com o tema contemporâneo e de 
fácil assimilação, mas que não está muito presente nos precários espaços da 
escola, senão por meio da ação de alguns professores em diversificar suas 
aulas, sugerindo a ginástica como um tema da educação escolar. 
A implementação deste projeto deve oportunizar aos alunos a ampliação do 
seu conhecimento sobre a cultura corporal, contribuindo para a formação 
humana dos alunos, dando a eles mais saúde corporal e mental e respeitando 
o outro independentemente de etnia, habilidade ou nível social. No 
entendimento de Mello (2009, p. 142), “a mudança interna na Educação Física 
se esboçava na crítica ao seu paradigma pautado nas ciências naturais e 
humanas de cunho positivista, direcionada à aptidão física vinculada à saúde e 
ao esporte”. Porque na época isso poderia acontecer, haja vista as questões 
que estavam ocorrendo no mundo e no Brasil neste instante. Entende-se que a 
cada época muda a forma de ver o mundo e, em consequência, a forma de ver 
a Educação Física. 
Na Ginástica de Academia as possibilidades de trabalho sem materiais 
específicos são maiores do que em modalidades como a Ginástica Artística, a 
Ginástica Rítmica e outras. Na Ginástica de Academia com um aparelho de 
som simples podemos executar várias especificidades de movimentos 
importantes para a formação do aluno nas aulas de Educação Física. 
Queremos, com este projeto, permitir aos alunos vivenciar e conhecer a 
ginástica de academia, pois fora da escola poucos terão acesso a ela. 
Considerando que o professor de Educação Física tenha a formação 
necessária para ensinar este conteúdo, seria uma falta não fazê-lo pois, 
conforme entendemos, seu domínio é útil tanto em sua vida cotidiana quanto 
na acadêmica. Mello (2009) diz que 
[...] na Educação Física histórico-concreta, sua necessidade histórica está 
atrelada às funções sociais da sociabilidade que a criou. Isto implica não só a 
reprodução social, mas a reprodução das contradições inerentes a ela. 
Contradições que abrem possibilidades de impulsionar as relações sociais para 
além da sociedade posta, produzindo a necessidade da busca dos meios para 
a sua superação radical (p. 16). 
Para alcançar este intento, romper com o cunho da esportivização torna-se 
necessário para que tanto educandos quanto educadores, que negam outras 
possibilidades corporais nas aulas de educação física, possam vencer a 
limitação encontrada na sua formação acadêmica, que resulta na reprodução 
de movimentos esportivos estereotipados, justificando essa prática pelas suas 
preferências. Todavia, é fato que não nos identificamos com o que não 
conhecemos, veicular diferentes manifestações da ginástica no contexto 
escolar é necessário para ultrapassar esses limites e garantir a exploração do 
novo e a apropriação de conhecimentos capazes de resultar na formação de 
hábitos saudáveis, de modo prazeroso e produtivo. Para isto, é necessário 
compreender criticamente esse conteúdo em seu movimento histórico. 
Segundo Almeida (2005, p. 40), “a ginástica no sistema escolar brasileiro foi 
implementada a partir de políticas educacionais para atender o modelo 
produtivo industrializado, o qual exigia novos padrões sociais, econômicos e 
culturais.” 
“Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as 
possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as 
diferentes formas de representação das ginásticas” (DCE’s, 2008, p. 67). 
Nessa direção, o ensino da Ginástica de Academia pode mediar o 
conhecimento concreto sobre a ginástica na escola. 
Outro instrumento pedagógico que dispomos no Estado do Paraná, o Livro 
didático de Educação Física para o Ensino Médio traz como um dos conteúdos 
da Educação Física a arte circense, entre outros, relacionada ao ensino da 
ginástica que, como outros conteúdos, entre os quais lutas e danças, não é 
trabalhado amplamente conforme a literatura indica e minha experiência como 
professora atesta. 
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o 
acervo de formas e representaçõesdo mundo que o ser humano tem 
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, 
danças, lutas, ginásticas e esportes (DCE’s, 2008, p. 53). 
Prevendo essas inúmeras formas desenvolvidas pelo homem ao longo dos 
tempos, buscamos refletir a prática pedagógica na Educação Física pois, 
considerando essa abrangência, devemos refletir porque as ações dessa 
disciplina aparecem atreladas exclusivamente à prática esportiva no contexto 
escolar. 
Considerando a importância que a escola possui na formação dos indivíduos 
percebemos a necessidade de ampliar os meios para apropriação do saber 
elaborado nesse espaço. A partir da colaboração de todos os elementos que a 
constituem, pressupondo os conhecimentos postulados no interior de cada 
disciplina prevista no currículo, devemos considerar as barreiras de diversas 
ordens que enfrentamos. 
A realidade da Escola apresenta algumas limitações não apenas de ordem 
estrutural, como também cultural, além da limitação do espaço físico, dos 
materiais e implementos necessários, da formação acadêmica dos professores 
existe também o regionalismo que determina os hábitos e costumes locais. 
[...] a Educação Física tal qual a conhecemos hoje, expressa, de alguma 
maneira, a forma como os seres humanos se relacionam no modo societário 
capitalista. As modificações do seu conteúdo e da forma de aplicá-los, bem 
como as disposições legais desta disciplina no âmbito escolar, tendem a 
obedecer à lógica das modificações dessa organização social (MELLO, 2009, 
p. 10). 
Esta situação nos auxilia a pensar de acordo com Mello (2009, p. 10): “(...) as 
instituições, os complexos sociais, toda a práxis humana, são frutos das 
relações sociais estabelecidas em determinados períodos históricos, 
respondendo a determinadas necessidades humanas”. 
Cabe ao espaço designado para a formação inicial prever formas de garantir o 
acesso de todos os indivíduos a toda proposição de conhecimento elaborada 
pelos homens nas suas relações sociais. A ginástica nasce em meio ao culto 
do corpo e também como preparação para a guerra, sua evolução permitiu 
atender as necessidades que o homem desenvolveu socialmente. A ginástica 
de academia nasce para satisfazer a ausência de movimento no mundo 
moderno, sendo que a satisfação encontrada permitiu a continuidade do 
desenvolvimento de atividades voltadas à busca da força, da beleza e da 
saúde. Tendo em vista a apropriação desses conhecimentos a Educação 
Física deve relacionar não apenas os aspectos motores do movimento 
humano, mas também os demais momentos desse desenvolvimento como o 
afetivo, o cognitivo e o social. Para abordar a Ginástica de Academia e as 
expectativas formadas em torno do universo escolar é necessário repensar a 
prática pedagógica da Educação Física e propor muito além dos esportes. 
Prevendo essas inúmeras formas constitutivas da cultura corporal, 
desenvolvidas pelo homem ao longo dos tempos, nos preocupamos com a 
prática pedagógica na Educação Física a partir dessa abrangência, refletindo 
sobre a atuação dessa disciplina atrelada quase exclusivamente à prática 
esportiva no contexto escolar, e considerando que a ginástica nasce primeiro 
que o esporte –apesar da sua anulação no espaço escolar em favor da 
esportivização, chegamos aos seguintes questionamentos: O que é a 
ginástica? O que o aluno tem que saber para conhecer a ginástica? Como o 
ensino da Ginástica de Academia pode mediar o conhecimento da ginástica na 
escola? 
 Considerando estas problemáticas estabeleceu-se para a intervenção o 
objetivo geral de estudar a Ginástica de Academia nas aulas de Educação 
Física, a partir de uma proposta de ensino do conteúdo ginástica que 
contemple as suas múltiplas determinações. Os objetivos específicos 
elencados são estudar a origem e desenvolvimento da ginástica e da ginástica 
de academia; Sistematizar para o ensino alguns conhecimentos que 
fundamentam a ginástica como conteúdo da Educação Física escolar; 
desenvolver o trabalho pedagógico com a ginástica de academia considerada 
como conteúdo específico da Educação Física. 
 Dada esta estruturação, desenvolvemos a unidade didática Ginástica de 
Academia como conteúdo da Educação Física escolar que apresentamos aos 
colegas professores, contendo os seguintes pontos: . 
1. Introdução. 
2. História da ginástica: ginástica hoje; ginásticas competitivas (descrição 
breve de cada uma); ginástica de academia; ginástica de rua (street workout). 
3. Aspectos anatômicos relacionados à ginástica: os ossos do corpo humano; 
os músculos do corpo humano. 
4. Aspectos fisiológicos relacionados à ginástica: valências físicas; os 
nutrientes fundamentais. 
5. Ginástica de academia: step; jump; ginástica localizada; atividades físicas e 
esportivas na adolescência: mudanças de preferências ao longo das últimas 
décadas; objetivo da ginástica em academias; a influência motivacional da 
música em mulheres praticantes de ginástica de academia; as academias só 
para mulheres. 
6 orientações metodológicas. 
 
 
 
Produção Didático-Pedagógica 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O que vocês lembram quando ouvem a palavra Ginástica? 
 
O conceito de ginástica engloba modalidades competitivas e não 
competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos que exigem 
força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento 
físico e mental. 
 Aquilo que hoje conhecemos como ginástica se iniciou na Pré-História, 
onde as atividades físicas eram praticadas nos jogos, rituais e festividades da 
época. No Oriente, Grécia e Roma, a ginástica tinha grande importância porque 
era usada na preparação de soldados para as guerras, para as lutas e jogos 
praticados na época. 
Na Idade Média, a Ginástica ou atividade física era praticada nos 
esportes, marchas, na caçada e outras atividades praticadas na época. Nesse 
momento já existiam os praticantes de Ginástica nas ruas onde se faziam 
acrobacias circenses para entretenimento da sociedade europeia, que 
podemos considerar o início da ginástica moderna. 
A partir do século XVIII e XIX a Ginástica começou a ser sistematizada, 
onde os movimentos espontâneos, acrobáticos e desenvolvidos livremente que 
compunham a Ginástica, foram negados para se afirmar a Ginástica Científica, 
voltada a educar e adestrar o corpo. 
A ginástica na sua configuração atual surgiu no século XIX, com as 
primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas 
em público e nos ginásios. Neste período, a ginástica tinha a finalidade de 
constituir um corpo saudável, afastando-o das doenças que cresciam 
juntamente com a população dos grandes centros urbanos. A ginástica foi 
usada como prática de poder das elites perante a nova classe dominada, os 
trabalhadores assalariados urbanos. Com a justificativa do seu caráter 
científico, buscou posicionar o corpo de forma retilínea, utilizando, para tanto, 
da anatomia, da fisiologia, da higiene, dentre outras áreas desta natureza. Ela 
se constituía numa forma de educar gestos e comportamentos, tão necessários 
para a ordem social daquela época, quantos são para os nossos dias. A 
Ginástica já foi denominada de Educação Física, Ginástica Médica ou 
Terapêutica e era usada como uma ginástica educativa para a formação do 
corpo e melhoria da saúde. 
Se pararmos para pensar nós dias de hoje sobre a ginástica ela nós 
remete a práticas competitivas e excludentes, com fins estéticos, ou na busca 
pela saúde. Por isso, devemos pensar em ampliar nosso conhecimento sobre a 
ginástica nas aulas de Educação Física e não apenas considera-la como 
coadjuvante dos esportes, como exercíciospara aquecimento e alongamento 
no inicio, ou como relaxamento no final das aulas. Quando estudada na escola 
a ginástica permitirá adquirir instrumentos para compreender e interpretar os 
movimentos em geral, mesmo aqueles que não são específicos da ginástica. 
Estudando a ginástica podemos conhecer além dos movimentos 
específicos de cada modalidade ginástica os fundamentos históricos, sociais, 
anatômicos, fisiológicos e biomecânicos dos diferentes movimentos. Entender 
o movimento dessa forma é necessário para conhecer o homem de forma 
integral, pois estes movimentos são criações humanas, produzidos 
historicamente e representam parte das conquistas culturais da humanidade. 
Podemos entender a ginástica, desta maneira, como uma “teoria” geral do 
movimento humano. 
No Brasil a primeira academia que oferece aulas de ginástica data do 
século XX, quando foi aberta na cidade do Rio de Janeiro uma academia deste 
tipo em 1930. A partir deste momento as academias se disseminaram pelo 
país, se constituindo uma boa opção para a prática da ginástica. Vamos 
estudar o processo histórico de saída da ginástica das instituições militares o 
que significou a possibilidade de civis terem o acesso à prática da ginástica, 
suas transformações e formatos atuais. E, para conhecer cientificamente esta 
criação humana chamada ginástica, você verá nesta apostila: 
a) A história da ginástica; 
b) Aspectos anatômicos relacionados à ginástica; 
c) Aspectos fisiológicos relacionados à ginástica; 
d) Ginástica de academia. 
 
 
2. HISTÓRIA DA GINÁSTICA 
 
 
A história da Ginástica confunde-se com a história do homem. A Ginástica 
entendida por Ramos (1982, p.15) como a prática do exercício físico ”vem da 
Pré-história, afirma-se na Antiguidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-
se na Idade Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade 
Contemporânea”. 
No homem pré-histórico a atividade física tinha papel relevante para sua 
sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e 
defender-se. O exercício físico de caráter utilitário e sistematizado de forma 
rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais 
e festividades. 
Na Antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos aparecem 
nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar 
com o arco, como exercícios utilitários, nos jogos, nos rituais religiosos e na 
preparação guerreira de maneira geral. 
Na Grécia nasceu o ideal da beleza humana, o qual pode ser observado 
nas obras de arte espalhadas pelos museus em todo o mundo, onde a prática 
do exercício físico era altamente valorizada como educação corporal em 
Atenas e como preparação para a guerra em Esparta. O fato de ser a Grécia o 
berço dos Jogos Olímpicos, disputados 293 vezes durante quase 12 séculos 
(776 a.C-393 d. C), demonstra a importância da atividade física nesta época. 
Em Roma, o exercício físico tinha como objetivo principal a preparação 
militar e num segundo plano a prática de atividades desportivas como as 
corridas de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados 
às questões bélicas. Recordações das magníficas instalações esportivas desta 
época como as termas, o circo, o estádio, ainda hoje impressionam quem os 
visita pela magnitude de suas proporções. 
Na Idade Média os exercícios físicos foram a base da preparação militar 
dos soldados, que durante os séculos XI, XII e XIII lutaram nas Cruzadas 
empreendidas pela igreja. Entre os nobres eram valorizadas a esgrima e a 
equitação como requisitos para a participação nas Justas e Torneios, jogos que 
tinham como objetivo “enobrecer o homem e fazê-lo forte e apto” (Ramos, 
1982, p.23). 
Há ainda registros de outras atividades praticadas neste período como o 
manejo do arco e flecha, a luta, a escalada, a marcha, a corrida, o salto, a caça 
e a pesca e jogos simples e de pelota, um tipo específico de futebol e jogos de 
raquete, as bases fundamentais da justificativa da educação física enquanto 
necessidade histórica de uma burguesia que se firmava como hegemônica na 
Europa do século XIX e que, segundo Soares (1994, p. 11), “rompe e abole as 
relações feudais em toda a Europa Ocidental, e cria, com seu ideário, as 
condições objetivas para a construção desta nova sociedade regida pelas leis 
do capital, e pautada na abordagem positivista de ciência.” 
O exercício físico na Idade Moderna, considerada simbolicamente a partir 
de 1453, quando da tomada de Constantinopla pelos turcos, passou a ser 
altamente valorizado como agente de educação. Vários estudiosos da época, 
entre eles inúmeros pedagogos, contribuíram para a evolução do conhecimento 
da Educação Física com a publicação de obras relacionadas à pedagogia, à 
fisiologia e à técnica. 
A partir daí surgiu um grande movimento de sistematização da 
Ginástica. Esse modelo de sociedade, de modo de produção, pautado na 
abordagem positivista de ciência adota um modelo de conhecimento 
alicerçado, sobretudo, na biologia e na história natural, passa então a “produzir 
um conjunto de teorias que passarão a justificar as desigualdades sociais pela 
via das desigualdades biológicas” (SOARES, 1994, p 13). 
Até 1800 as formas comuns de exercício físico eram os jogos populares, as 
danças, folclóricas e regionais e o atletismo. Nessa nova ordem das coisas “o 
corpo dos indivíduos e o “corpo social” são tomados como objetos 
mensuráveis, passíveis de classificações e generalizações isentas de paixões 
e impregnadas da neutralidade própria da abordagem positivista de ciência” 
(SOARES, 1994, p. 27). 
Para estes autores, a origem da atual Ginástica data do início do século 
XIX, quando surgiram quatro grandes escolas: A Escola Inglesa, a Escola 
Alemã, a Escola Sueca e a Escola Francesa, sendo a primeira mais 
relacionada aos jogos, atividades atléticas e ao esporte. 
As demais escolas foram as responsáveis pelo surgimento dos principais 
métodos ginásticos, que por sua vez determinaram a partir de 1900 o início dos 
três grandes movimentos ginásticos na Europa. São eles: o Movimento do 
Oeste na França, o Movimento do Centro na Alemanha, Áustria e Suíça e o 
Movimento do Norte englobando os países da Escandinávia. 
A denominação Ginástica, inicialmente utilizada como referência à todo tipo 
de atividade física sistematizada, cujos conteúdos variavam desde as 
atividades necessárias à sobrevivência, aos jogos, ao atletismo, às lutas, à 
preparação de soldados, adquiriu a partir de 1800 com o surgimento das 
escolas e movimentos ginásticos acima descritos, uma conotação mais ligada à 
prática do exercício físico. 
De acordo com Soares (1994, p.64), a partir desta época, a Ginástica 
passou a desempenhar importantes funções na sociedade industrial, 
“apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atitudes 
adotadas no trabalho, demonstrando assim, as suas vinculações com a 
medicina e, desse modo, conquistando status”. 
 
 
2.1 GINÁSTICA HOJE 
 
2.1.1 Ginásticas competitivas 
 
Ginástica rítmica são movimentos em forma de dança em variados tipos 
e dificuldades e também com utilização de pequenos equipamentos como: 
fitas, arcos, bolas e claves, (GR). 
Ginástica artística ou ginástica olímpica como é também chamada no 
Brasil, ela pode ser executada no solo e aparelhos como: cavalo com alças, 
argolas, barras paralelas, barra fixa e trave de equilíbrio. 
Ginástica acrobática tem como objetivo de fazer acrobacias de forma 
que se tem habilidade, força, equilíbrio e flexibilidade. 
Ginástica de trampolim é usada um ou dois trampolins para executar 
uma série de dez elementos.Ginástica Aeróbica é combinação de ginástica clássica com dança, pode 
ser qualquer atividade física caracterizada pela prática de exercício isométrico. 
 
 
 
 
2.1.2 Ginástica de academia 
 
Musculação é uma atividade anaeróbica, de alta intensidade e curta 
duração, e é praticada em aparelhos específicos e com pesos; Proporciona 
ganho de massa muscular; redução da quantidade de gordura corporal, 
auxiliando no ganho ou na perda de peso. Para cada objetivo existe um tipo de 
treinamento especifico. 
RPM é uma das modalidades mais intensas, executadas por bike 
proporcionando condicionamento físico e é ótimo aliado para emagrecer, além 
de treinar e tonificar as pernas e glúteos. 
ERGOMETRIA são caminhada, corrida e ciclismo em bicicletas, esteiras 
e elípticos ergométricos proporcionam maior controle do treinamento aeróbio. 
GINÁSTICA LOCALIZADA é uma das mais tradicionais formas de 
exercício físico, ela proporciona o fortalecimento dos músculos e aumenta a 
resistência de forma geral, através de uma variedade de exercícios, que 
incluem pesos e caneleiras. 
JUMP/ STEP circuito aeróbico com atividades que desenvolvem a 
resistência, o equilíbrio e a coordenação praticados com implementos o mini 
trampolim e plataforma. 
BODY PUMP é uma aula de treinamento com pesos (utilizando barras e 
anilhas). 
HIDROGINÁSTICA são exercícios executados dentro da água 
melhorando a capacidade aeróbica, a resistência muscular, a flexibilidade e o 
bem estar geral. 
PILATES é um método de alongamento e exercícios físicos que utiliza o 
peso do próprio corpo em sua execução. É uma técnica de reeducação do 
movimento, composto por exercícios profundamente alicerçados na anatomia 
humana, capaz de restabelecer e aumentar a flexibilidade e a força muscular, 
melhorar a respiração, corrigir a postura e prevenir lesões. 
GINÁSTICA LABORAL compreende exercícios específicos de 
alongamento, de fortalecimento muscular, de coordenação motora e de 
relaxamento realizado em diferentes setores ou departamentos da empresa, 
tendo como objetivo principal prevenir e diminuir os casos de LER/DORT 
(Oliveira, 2006). 
GINÁSTICA AERÓBICA é combinação de ginástica clássica com dança, 
pode ser qualquer atividade física caracterizada pela prática de exercício 
isométrico. 
 
 
2.1.3 Ginástica de Rua (street workout) 
 
STREET WORKOUT ou Ginástica de rua é uma combinação de 
ginástica, atletismo, parkour (percurso) e outros desportos. É um esporte 
gratuito onde qualquer pessoas e idade podem fazer, usando apenas o peso 
corporal. 
 É um movimento baseado em exercício em lugares públicos, como 
pátios das escolas, praias, parques, etc. 
 Street Workout é extremamente popular entre os jovens, sua 
popularidade vem da capacidade de construir um grande físico e promover um 
estilo de vida saudável e sociável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ASPECTOS ANATÔMICOS RELACIONADOS À GINÁSTICA 
 Os principais ossos, músculos e articulações do corpo humano 
envolvidos com os movimentos de membros inferiores e superiores. 
 
3.1 OS OSSOS DO CORPO HUMANO 
CABEÇA: A cabeça é constituída pelos ossos do crânio. Os principais ossos 
são o occipital, parietais, frontal e temporais. 
O ossos da face: nasais, lacrimais, maxilares e mandíbula. 
As 7 cervicais são grupo flexível que sustenta a cabeça e o pescoço. Manter a 
cabeça ereta desenvolve e mantém a curvatura destas vértebras. 
TÓRAX: O tórax é um conjunto móvel de estruturas essenciais à função 
respiratória, alojando vísceras delicadas como pulmões e o coração. O esterno 
consiste de ossos fundidos, onde as articulações são fibrocartilaginosas. As 
cartilagens costais unem a maioria das costelas ao esterno e conferem 
considerável elasticidade ao tórax. As sete costelas superiores (verdadeiras) 
ligam-se diretamente a cartilagens costais individuais; das 5 costelas seguintes 
(falsas), 3 ligam-se à 7ª cartilagem costal e as duas restantes (flutuantes) 
terminam na parede muscular abdominal. 
MEMBROS SUPERIORES: Os ossos do membro superior a clavícula e a 
escápula formam uma plataforma móvel a parti da qual o úmero se move 
livremente através da articulação escapulo-umeral. No cotovelo, a articulação 
principal está entre a ulna e o úmero. Distal mente, a ulna afina e não forma 
nenhuma articulação importante com os ossos do carpo. O rádio, formando a 
menos estável das duas articulações que existem no cotovelo, espessa-se 
distal mente, tornando-se o osso principal do antebraço na articulação com 
ossos do carpo. Note como cada osso metacárpico e falange formam uma 
unidade de sustentação. A ação de garra da mão, possível graças à estrutura 
articular, é mais eficiente quando a articulação do pulso (radiocárpica) está 
estendida. As articulações mediocárpicas auxiliam a radiocárpica para permitir 
as ações do pulso. 
QUADRIL: A cintura do membro inferior é formado por 2 ossos do quadril que 
se unem através da sínfise púbica. A pelve é esta bacia criada pelos dois ossos 
do quadril, além do sacro e cóccix. Tem uma abertura superior e uma inferior. 
Os dois ossos do quadril, cada um com sua forma propulsora, juntamente com 
o sacro, formam um arco que sustenta o peso do corpo, dirigindo para o fêmur. 
As pelves feminina e masculina se diferenciam bastante uma da outra a 
feminina é mais arredondada e mais larga para poder acomodar mais 
facilmente um feto em desenvolvimento. A articulação do quadril, embora 
similar em estrutura à ombro, é muito mais seguro com sua fossa profunda e 
fortes ligamentos. Por estas razões seus movimentos são um pouco mais 
limitados do que as do ombro. 
MEMBROS INFERIORES: O fêmur é o maior osso do corpo e é curvado 
oblíqua e medialmente de modo que os pés situem diretamente sob o peso do 
corpo. A articulação do joelho é uma das mais complicadas articulações do 
corpo, pois precisa sustentar o peso do corpo todo em equilíbrio e proporcionar 
liberdade de movimento na locomoção. A tíbia é o osso mais forte do corpo. 
Ela transmite diretamente o peso do corpo para a articulação talocrural 
(tornozelo). 
O pé é uma estrutura móvel que suporta peso. Os largos ossos társios e as 
curtas falanges estão ligados a esta função. A estrutura óssea, reforçada e 
mantida por ligamentos e sob a influência de músculos, forma arcos – 
longitudinal e transverso. Estes ossos são importantes na absorção de cargas 
de choque e no equilíbrio do corpo. O arco longitudinal (medial) transmite a 
força do peso do corpo para o chão quando se está em pé, parado, e para o 
hálux durante o movimento, criando uma alavanca gigante que ocasiona o 
andar. Os ossos do pé são falanges, metatársicos, cuneiformes, navicular, 
cuboide, tálus e calcâneo. 
 
 
3.2 OS MÚSCULOS DO CORPO HUMANO 
 
Os grandes músculos envolvidos nos movimentos dos membros 
inferiores, superiores, anterior e posterior do tronco. 
Um músculo esquelético consiste de feixes (fascículos) de células 
musculares (fibras) envoltas em sua bainha de tecido conjuntivo (epimísio, 
perimísio, endomísio, respectivamente). À medida que o músculo esquelético 
se aproxima de seu ponto de inserção, as fibras musculares terminam; e o 
tecido conjuntivo continua como tendão. 
 
MÚSCULOS DA FACE 
 
Os músculos da expressão facial geralmente se originam de osso ou 
cartilagem e se inserem na fáscia superficial ou num dos músculos 
esfinctéricos da órbita e da boca. Esses músculos são muitos delicados e o 
sistema nervoso tem um controle bastante preciso sobre eles, como você bem 
sabe, pois é muito grande o número de expressões que você pode criar. A 
boca constitui a estrutura mais móvel na face,portanto, a maioria dos músculos 
faciais se insere em seu esfíncter. Esses músculos são principalmente 
inervados pelo nervo facial; se esse nervo se danificar, os músculos do lado 
afetado se tronam flácidos e a pele cai, especialmente em torno dos olhos e da 
boca. 
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO 
 
O pescoço constitui uma área muitíssimo complicada de qualquer 
perspectiva e o arranjo muscular não é exceção. Aparecem aqui os músculos 
mais superficiais do pescoço ajustados dentro de duas áreas triangulares e o 
músculo demarcatório esternocleidomastóideo. Não aparecem os músculos 
que se inserem no crânio e nas vértebras cervicais, a maior parte dos músculos 
profundos do dorso e do pescoço e os músculos intrínsecos da laringe e da 
língua. O esternocleidomastóideo é um músculo importante na rotação, na 
flexão e mesmo na extensão da cabeça. Esse músculo é uma estrutura chave, 
já que separa os triângulos anterior e posterior do pescoço. As artérias 
carótidas, as veias jugulares internas e os nervos vagos correm por detrás 
desses músculos. 
 
MÚSCULOS DO TRONCO 
 
O Transverso-Espinhal: Semispinhal da cabeça, do pescoço, do tórax, 
multífido, rotadores e elevadores são músculos em grande parte rotadores da 
coluna, pois em geral eles vão dos processos transversos de uma vértebras. 
Os semispinhais são os músculos maiores de seu grupo, que também 
estendem a coluna vertebral. 
E já as Inter transversais e Inter espirais são músculos pequenos, sob a 
musculatura sobrejacente mais ampla, estendem e flexionam lateralmente a 
coluna vertebral. 
 
MÚSCULOS DO ABDOMEM 
 
Os músculos da parede abdominal anterior são o transverso, reto, 
oblíquo interno e externo. Em geral, os músculos da parede abdominal anterior 
são semelhantes aos músculos intercostais da parede torácica em termos de 
orientação. O músculo mais profundo é o transverso do abdômen, que 
corresponde ao músculo intercostal mais interno, que é bem grosso. O 
transverso encerra as fibras inferiores do reto, depois soma-se à camada 
posterior da bainha do reto. O reto do abdômen se origina em segmentos 
conectados por tendões planos, é enclausurado numa bainha para a qual 
contribuem as aponeuroses dos outros três músculos abdominais, e é um 
flexor questionável da coluna vertebral. As fibras dos oblíquos externo e interno 
são orientadas a 90º uma com relação à outra e correspondem aos músculos 
intercostais interno e externo, respectivamente. Estes músculos são ativos na 
compressão do conteúdo abdominal, como no estiramento, e contribuem para 
a flexão e rotação do dorso. Todos esses músculos se tornam ativos nos 
exercícios de sentar e levantar. 
 Os da região inguinal é os ligamentos inguinal, cremaster, anel inguinal 
superficial, funículo espermático e ligamento fundi forme do pênis. 
Essa região é a porção medial mais baixa da parede abdominal e é importante 
porquanto o funículo espermático atravessa a parede obliquamente em seu 
percurso desde a cavidade pélvica ate o escroto. 
Os músculos da parede abdominal posterior são diafragma do tórax e 
músculos intercostais. Esses músculos intercostais ocupam os espaços entre 
as costelas e são importante músculos da respiração. Eles mudam as 
dimensões (o volume) da cavidade torácica, assim criando alterações em sua 
pressão interna. O diafragma é um grande músculo que fecha e abertura 
torácica inferior hermeticamente. Ele se contrai durante a inspiração e é o 
principal musculo da respiração. O diafragma se origina no processo xifoide, 
das seis costelas inferiores e das vértebras lombares; a parte direita e a 
esquerda do músculo se inserem uma na outra ao nível do largo centro 
tendíneo. A artéria principal que vai do coração para o abdômen (aorta), a 
principal veia que vai para o coração desde o abdômen e abaixo (veia cova 
inferior) e o esôfago passam através de aberturas individuais (hiatos) no 
diafragma. 
 
MÚSCULOS DO QUADRIL 
 
O iliopsoas é principalmente flexor da articulação do quadril. Pode 
representar um papel no equilíbrio do dorso na postura sentada. Na postura 
ereta, há indícios de que o iliopsoas funciona para contrariar a tendência do 
dorso a se inclinar fora da linha de gravidade, que passa aproximadamente por 
trás das articulações dos quadris. É certamente um importante músculo 
postural para alinhar o membro inferior com o tronco do corpo. 
Músculos do períneo e o assoalho pélvico, o períneo é a região sob a cavidade 
pélvica situada dentro do orifício pélvico. É limitado pelas estruturas. Seu 
assoalho é a pele; seu teto é o diafragma pélvico, a maior parte do qual é o 
músculo elevador do ânus. Esse músculo também é o assoalho da pelve. Por 
razões descritivas, o períneo, em forma de losango, é bi seccionado ao nível do 
turbe isquiático formando dois triângulos: o urogenital e o anal. 
 
MÚSCULOS DA CINTURA ESCAPULAR 
 
Os músculos da estabilização da escápula são trapézio, romboides, 
elevador da escápula, serrátil anterior e peitoral menor. 
Estes músculos são responsáveis pelo suporte das escápulas e clavículas. O 
único ligamento ósseo que esses ossos têm com o esqueleto axial é na 
articulação esterno clavicular; assim, eles necessitam de suporte. Um bônus 
dessa estabilização muscular da faixa peitoral é a considerável mobilidade da 
escápula e, portanto, do braço. Os grupos de músculos dentro de um músculo 
inteiro são capazes de se contrair ou relaxar independentemente. Assim com 
as fibras médias do trapézio são retratados eficazes, ao passo que as fibras 
superiores elevam e ajudam a rodar as escápulas, e as fibras inferiores são 
depressoras das escápulas, tal como no ato de empurrar uma parede; ele 
auxilia também na depressão dos ombros e na rotação descendente da 
escápula. 
Músculos que atuam sobre a articulação do ombro são deltoide, peitoral 
maior, grande dorsal, redondo maior e coracobraquial. Esses músculos são os 
principais movimentadores do ombro ou articulação escápula-umeral. Essa 
articulação esférica, reforçada pela bainha musculotendínea, é livremente 
móvel em quase todas as direções e são esses músculos que efetuam a 
movimentação como: adução, abdução, extensão flexão, rotação medial e 
rotação lateral. 
 
MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
Músculos que atuam no antebraço, na parte flexora são: bíceps do 
braço, braquial, braquiorradial, pronador redondo e no extensor: tríceps do 
braço e ancôneo. 
Os principais flexores da articulação do cotovelo são o braquial e o 
bíceps do braço, dos quais o primeiro tem mais vantagem mecânica. Dado o 
modo pelo qual o tendão do bíceps se insere ao nível da tuberosidade do rádio, 
é ele também um supinador do antebraço. O braquiorradial, ao que se tem 
demonstrado, é ativo na flexão do cotovelo e na rápida extensão onde contraria 
a força centrífuga produzida por esse movimento. O pronador redondo ajuda na 
flexão do cotovelo, mas é antes de tudo um pronador. Já o principal extensor 
do antebraço é o tríceps do braço (com três cabeças). O ancôneo, menor, 
auxilia nesta função. A exemplo do bíceps é fácil sentir o tríceps apalpando-o. 
Os músculos que atuam no pulso, na mão e nos dedos. Os flexores do pulso e 
dos dedos tornam a maior parte do compartimento anterior do antebraço, 
originando-se como um grupo do epicôndilo medial, da parte superior do rádio 
e da ulna e da membrana interóssea interveniente. Cruzando a articulação do 
pulso, os músculos “cárpicos” se inserem nos ossos cárpicos distais ou 
metacárpicos, ao passo que os dois flexores dos dedos, um imediatamente por 
trás do outro e partilhando o mesmo túnel e a mesma bainha, prosseguem para 
as falanges média e distal. O palmar longo, ausenteem cerca de 10% da 
população, funde-se com o tecido conjuntivo palmar (aponeurose). 
Os extensores se originam no epicôndilo lateral e das partes superiores 
dos ossos e da membrana Inter óssea do antebraço, com exceção do lado 
posterior, criando um compartimento extensor. Como você pode ver 
prontamente em seu próprio antebraço, a massa de músculo aqui é menor que 
no lado flexor. Os músculos “cárpicos” se inserem nos ossos cárpicos distais 
ou metacárpicos, ao passo que os extensores dos dedos formam uma 
expansão de tendão sobre as falanges média e distal em que se inserem os 
pequenos músculos intrínsecos da mão. 
O flexor longo do polegar é um membro do compartimento flexor, situado 
ao longo do flexor profundo dos dedos. 
 
MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
MÚSCULOS DOS GLÚTEOS 
 
Músculos da região glútea são: glúteo máximo, médio e mínimo, tensor 
da lata, 6 rotadores laterais profundos: piriforme, obturador interno e externo, 
quadrado da coxa, gêmeo superior e inferior. 
Os músculos das nádegas operam a articulação do quadrado eles são 
responsáveis pela extensão, abdução e rotação do fêmur. O glúteo médio é um 
importante estabilizador do quadril e músculo postural, porquanto mantém o 
nível dos quadris quando se anda ou corre. O glúteo máximo, geralmente com 
uma polegada ou mais de espessura, desempenha seu maior papel quando 
corremos ou galgamos obstáculos. Há uma quantidade variável de gordura na 
fáscia superficial sobrejacente a essa região, que da mais forma à nádega. 
Músculos posteriores da coxa são: semimembranoso, semitendinoso e bíceps 
da coxa. Os músculos posteriores da coxa são igualmente eficazes tanto na 
articulação do quadril como na do joelho como extensores e flexores, 
respectivamente. Os tendões desses músculos podem ser facilmente 
apalpados e identificados na parte posterior do joelho quando a articulação do 
joelho está parcialmente flexionada. São esses músculos que restringem a 
extensão do joelho durante o chute forte. 
 
MÚSCULOS DAS PERNAS 
 
Músculos mediais da coxa(adutores). É o pectíneo, adutor curto, longo, 
magno e o grácil. Esses músculos adutores constituem uma considerável 
poção da coxa. Como grupo, eles têm suprimento nervoso próprio. O pectíneo 
é também um flexor da coxa. Note o hiato no músculo adutor magno. Por este 
hiato passam a artéria/veias femorais, do compartimento anterior da coxa para 
o posterior. 
Músculos anteriores da coxa são: sartório, quadríceps da coxa, reto da 
coxa, vasto lateral, intermédio e medial. O músculo quadríceps é o único 
extensor da articulação do joelho. O quadríceps da coxa se origina de quatro 
pontos: o reto da coxa da espinha ilíaca, como é indicado; o vasto medial e o 
lateral da linha áspera na face posterior do fêmur e o vasto intermédio que se 
origina da diáfise femoral anterior. Todos os quatro convergem num tendão 
espesso que se liga à tuberosidade da tíbia. A patela é um osso sesamóide 
que se desenvolve dentro do tendão; e sentido estrito, portanto, o tendão entre 
a patela e a tíbia é um ligamento. O sartório é considerado mais como um fraco 
flexor do quadril, sendo sua principal ação a de flexor da articulação do joelho e 
auxilia na rotação lateral do quadril. 
Músculos da parte lateral da perna é a fíbular longo e curto. Os 
músculos fibulares são principalmente eversores do pé, os tendões desses 
músculos passam para a margem lateral e para o lado de baixo do pé. O fibular 
terceiro é, na realidade, parte do extensor do dedo, mas pode representar um 
papel na e versão. Estes músculos também podem proteger contra a inversão 
excessiva. 
Parte anterior da perna(dorsiflexores).Tibial anterior, extensor longo dos 
dedos e do hálux e fibular terceiro. Esses músculos se encontram no 
compartimento ântero-lateral da perna, pois a área ântero- medial é tomada 
pela diáfise tibial. Eles cruzam várias articulações e são, portanto, dorsiflexores 
dos tornozelos, assim como extensores dos dedos dos pés. O tibial anterior 
cruza para o arco do pé e é, portanto, um importante inversor do pé, assim 
como dorsiflexor do tornozelo. 
Músculos posteriores da perna: tibial posterior, flexor longo do dedo e do 
hálux, poplíteo, plantar, sóleo e gastrocnêmio. 
O gastrocnêmio (2 cabeças) e o sóleo formam um músculo tricipital que 
se insere no calcâneo (como tendão calcâneo) e ergue o corpo nas cabeças 
dos metatársicos (flexão plantar). Os outros músculos/tendões cruzando a 
articulação do tornozelo por trás do centro de gravidade auxiliam nessa ação. 
Os músculos/tendões dos dedos flexionam os dígitos(articulações 
interfalângicas) e são assim denominados. A orientação tibial posterior 
influencia principalmente as articulações intertásicas, tornando esse músculo 
principalmente inverso, bem como um flexor plantar. O uso funcional dos 
termos flexão/extensão na articulação do tornozelo é um tanto confuso, embora 
haja uma firme base embriológica para tal uso. Em geral, os termos flexão 
plantar(flexão) e dorsiflexão (extensão) são usados para os movimentos da 
articulação do tornozelo. 
 
MÚSCULOS DOS PÉS 
 
Os músculos da mão e do pé são em geral complementares em sua 
estrutura. Entretanto, o pé é estruturado para suportar o peso do corpo e para 
proporcionar uma plataforma móvel numa variedade de terrenos. Os músculos 
da face plantar são arranjados em cerca de 4 camadas, em conjunção com os 
músculos da perna que contribuem com tendões para o pé, criam uma 
superfície estável e, ao mesmo tempo, com considerável mobilidade. Os 
músculos intrínsecos do pé estão em grande parte relacionados com a 
estabilização do pé na posição ereta ou ao andar/correr em qualquer das 
muitas superfícies diferentes. 
 
 
4. ASPECTOS FISIOLÓGICOS RELACIONADOS À GINÁSTICA 
 
 
O exercício físico é uma condição onde ocorre um aumento da demanda 
energética do organismo visando a manutenção da atividade muscular. A 
energia derivada dos nutrientes ingeridos na alimentação tem fundamental 
importância para o fornecimento de energia química, contribuindo com a 
manutenção do trabalho muscular a partir da geração de adenosina trifosfato 
(ATP) (FOX, BOWERS & FOSS, 1991). 
Atividades realizadas por um longo período de tempo podem apresentar 
um equilíbrio (“steady-state”) entre a capacidade de geração de energia e a 
demanda decorrente da atividade muscular. Contudo, nos momentos iniciais do 
esforço e em exercícios severos, a ativação das reservas de substratos 
energéticos torna-se fundamental para o atendimento da maior exigência 
metabólica. Desta forma, o funcionamento e/ou a ativação destas vias de 
fornecimento de energia tem como objetivo fornecer uma quantidade adequada 
de nutrientes para o desempenho da atividade muscular (FOX, BOWERS & 
FOSS, 1991). 
Inicialmente é importante descrever um resumo das funções do sistema 
cardiorrespiratório, que segundo Fox, Bowers e Foss (1991). Onde o sistema 
respiratório proporciona em primeiro lugar o meio pelo qual o ar é movimentado 
para dentro e para fora dos pulmões. Movimento este denominado de 
ventilação pulmonar. Assim o oxigênio do ar é oferecido ao sangue graças a 
uma extensa rede de capilares que circundam os alvéolos, e o sangue venoso 
se torna arterial. A Segunda tarefa é o transporte do sangue arterial aos 
tecidos, que é realizado pelo coração e por seus vasos sanguíneos, que se 
capilarizam e promovem a troca a nível de tecido de C02 por 02 utilizado para 
obtenção de energia, para trabalho dos músculos. 
Segundo Fox, Bowers & Foss (1991, p.19); “o sistema aeróbico libera 
energia para a produção de ATP graças a desintegração de carboidratos e 
gorduras.” Com o treinamento os músculosconseguem mobilizar, transportar e 
oxidar a gordura, aumentando o fluxo sanguíneo e maiores quantidades de 
enzimas para mobilizarem e metabolizarem as gorduras. 
Um dos fatores mais importantes dos exercícios relacionados à saúde é 
o condicionamento cardiovascular, que ocorre quando “há hipertrofia cardíaca 
nos atletas, caracteriza-se por um aumento da cavidade ventricular e por 
espessura normal da parede ventricular”. 
 Além desta adaptação que ocorre, de forma e função do coração 
(anatomo-fisiológica), outros conceitos importantes devem ser conhecidos por 
nós quando estudamos a ginástica e os exercícios físicos. Estes conceitos são 
as valências físicas. 
 
4.3 VALÊNCIAS FÍSICAS 
 
FORÇA: A força muscular pode ser definida como a força ou tensão que um 
músculo ou, mais corretamente, um grupo muscular consegue exercer contra 
uma resistência, em um esforço máximo. 
 
RESISTÊNCIA: É o tempo em que o indivíduo suporta desempenhar uma 
atividade com determinada intensidade, ou seja, o indivíduo não se fadiga com 
facilidade ou pode até trabalhar em estado de fadiga. 
 
FLEXIBILIDADE: É a amplitude de movimento ao redor de uma articulação. 
 
VELOCIDADE: É a capacidade de o sistema neuromuscular reagir a uma dada 
estimulação no mínimo tempo, rapidez de um movimento. 
 
AGILIDADE: É a capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros com 
mudanças nas direções, que as pessoas necessitam para ter uma boa forma 
física. 
 
4.4 OS NUTRIENTES FUNDAMENTAIS 
 
São denominados nutrientes energéticos essenciais carboidratos, 
gorduras, proteínas. Carboidratos, gorduras e proteínas são as únicas fontes 
de energia alimentar; assim sendo, recebem a designação de nutrientes 
energéticos. Por não possuírem carbono os minerais e a água constituem os 
nutrientes inorgânicos. As vitaminas desempenham papel metabólico em todas 
as células do organismo, com o complexo B sendo particularmente importante 
no metabolismo energético. 
 
Carboidratos 
 
Carboidratos são compostos químicos que abrangem o grupo nutricional 
denominado carboidratos. Açucares simples tipo glicose e frutose 
(monossacarídeos), açúcares duplos tipo sacarose e maltose (dissacarídeos) e 
açúcares complexos tipo amido e glicogênio ( polissacarídeos) estão entre os 
carboidratos mais importantes. 
Fontes alimentares de carboidratos são o feijão seco, o pão, os bolos, os 
cereais, as frutas secas, o mel, as panquecas, as massa, as batatas, os 
espaguetes, a calda de açúcar, os vegetais (legumes) e os bolinhos. 
 
Gorduras 
 
Gorduras ou lipídios são encontrados no corpo principalmente como 
triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol. Os triglicerídeos são armazenados nas 
células gordurosas existentes em todo o corpo e dentro dos músculos 
esqueléticos. Representam a forma de gordura utilizada como combustível 
alimentar na produção aeróbica de energia ATP (adenosina trifosfato). 
Fontes alimentares de ácidos graxos, as gorduras saturadas encontram-
se habitualmente em forma sólida à temperatura ambiente. Incluem a maioria 
das gorduras animais como, por exemplo, as gorduras presentes nas carnes de 
gado, porco e carneiro. Os ovos e produtos lácteos também contêm altos níveis 
de gorduras saturadas. 
As gorduras insaturadas apresentam-se em estado líquido nas 
temperaturas ambientes. São encontradas nos óleos vegetais tipo óleo de 
amendoim, óleo de milho, óleo de soja e óleo de algodão. Outras fontes de 
gordura são o toucinho, a manteiga, a margarina e os óleos para salada. 
 
Proteínas 
 
Proteínas desempenham uma ampla variedade de funções fisiológicas 
que são consideradas essenciais para a saúde e o desempenho físico. Apesar 
do papel da proteína no fornecimento de energia não tem sido considerado 
importante para a maioria das formas de atividades musculares, está se 
tornando cada vez mais claro que o catabolismo proteico aumenta durante a 
atividade de endurance (mais de 60 minutos) e pode contribuir com entre 5 e 
15% das necessidades energéticas. 
Fontes alimentares de proteínas, os alimentos mais ricos em 
aminoácidos essenciais são as proteínas animais e o leite. As proteínas 
vegetais contêm alguns porém não muitos dos aminoácidos essenciais. As 
fontes comuns de proteínas são os cereais, os queijos, os ovos, os peixes, as 
carnes magras, o fígado, o leite. 
 
5. GINÁSTICA DE ACADEMIA 
 
A escola, como estabelecimento formador, tem um respeitável papel na 
sociedade contemporânea. Esta objetiva o ensino das habilidades físicas e 
intelectuais necessárias ao desempenho das diferentes funções do indivíduo, 
além de criar espaços de intervenção mais elaborados que visem a 
ressignificação dos saberes discentes, organizando criativamente os 
conhecimentos a serem tratados no tempo. 
 Dentro deste contexto, a Educação Física, está inserida em um 
currículo que propõe vivências corporais necessárias à formação humana 
integral do indivíduo. Estas vivências são oportunizadas dentro da denominada 
cultura corporal. Por cultura corporal compreende-se todo um acervo de 
práticas como (jogos, ginástica, dança, lutas e os esportes) que ao longo do 
tempo, o homem vem criando e modificando, conforme suas necessidades 
(SOARES, 1992). A Educação Física, por intermédio dessa cultura, precisa dar 
conta dos processos cognitivos, sociais, afetivos e motores, permitindo aos 
discentes, saberes bem elaborado dentro de uma proposta que venha propiciar 
a ressignificação da didática, bem como, da forma de ensinar no campo da 
Educação Física. 
 Pensando na ressignificação da prática e desvencilhando-se de 
alguns conteúdos tradicionais no âmbito da Educação Física é que se pensou 
na reelaboração das práticas corporais propostas dentro da ginástica, para o 
ensino médio, a fim de possibilitar ações que pudessem despertar maior 
interesse pelos assuntos tratados em aula, oportunizando o prazer, o bem-
estar, a satisfação e a alegria, por meio do se movimentar. Esta oportunidade 
de vivenciar a ginástica de academia dentro do contexto escolar, ao longo de 
um trimestre, no ano, foi possível, a partir da inserção desta prática corporal, no 
componente de Educação Física dentro do Plano de Estudos da escola. 
Considerando a promoção de algumas reflexões: 
- Pensar sobre o significado da ginástica sair da caserna e se tornar 
acessível à todos – todos que puderem pagar. O que muda em termos de 
objetivo, de ideal de homem, tipo de moral que é formada? 
- Identificar o aspecto de mercantilização de uma atividade humana. 
- Compreender os métodos que são franquias, que mudam e se 
substituem conforme a atividade que está na moda – ginástica aeróbica que foi 
quase totalmente substituída pelos sistemas body. A questão atual do método 
privilegia a determinação midiática que está em constante transformação. 
- Academia Curves (só para mulheres), o que significa, por que é 
necessário superar homens e mulheres na prática da ginástica: retorno à 
concepção higienista do início do século passado? A mulher é uma mercadoria 
do homem que paga e ela não pode ser exposta à outros homens? A mulher 
não se sente segura e livre para permanecer no mesmo ambiente que outros 
homens vivem. 
(que tipo de relação humana isso mostra?) – relação com o caso dos 
metrôs lotados, violência sexual nestes espaços e os vagões só para mulheres 
que foram estabelecidos; relacionar com o caso das mulheres violentadas nas 
manifestações do Egito. 
De acordo com Neiva, Gomes e Costa (2007), que estudaram As 
academias de ginástica ao longo da história e as mulheres, a ginástica de 
academia surgiu aproximadamente em 1930. Havia também ginásios 
destinadosà prática de ginástica e lutas. Novas (1991) investigou a ginástica 
em academia no Rio de Janeiro, afirmando que há pouca informação, mesmo 
assim, não muito precisa sobre o momento histórico da aparição das 
academias na cidade. A ginástica realizada em academia “teve como entidades 
propagadas a Associação Cristã de Moços e a Escola de Dança de Ballet 
Municipal” (p.11). Capinussú relata que: a unificação da expressão [academia] 
surgiu espontaneamente nas últimas décadas possivelmente por facilitar a 
identificação de um interventor profissional autônomo em múltiplas formas de 
atividades físicas. Portanto, a academia teve diferentes abordagens 
especializadas até o sentido eclético hoje dominante no Brasil.(2005, p.174). 
A partir da década de 1940, “delineou-se o modelo eclético de academia 
que hoje predomina no Brasil com base na ginástica, oferta adicional de lutas 
e/ou de halterofilismo” (ibid.) e profissionais com formação superior, declinando 
a atuação dos profissionais vindos do exterior. 
A ginástica de academia até ela tomar o formato atual ela passou por 
vários momentos como da Calistenia, nos anos de 60 e 70, já na década de 80 
foi a ginástica aeróbica ( alto e baixo impacto), e nos anos de 90 foi o step e 
ginástica localizada. A ginástica de academia tem como objetivo trabalhar o 
condicionamento físico, a saúde e a estética corporal, entre outros benefícios. 
Para que isso aconteça tem que focar em exercícios que trabalhem com 
resistência aeróbica, resistência muscular localizada, força muscular, 
flexibilidade e composição corporal. 
Hoje em dia nos centros maiores as academias estão investindo na 
Body System que é uma empresa Americana que vende seus programas e 
ministra cursos de treinamento para professores. Somente professores 
certificados e academia licenciada podem ministrar as aulas da Body System, 
que contem varias modalidades entre elas: Body Attack, Body Balance, Body 
Combat, Body Jam, Body Pump, Body Step, o Power Pool e o Power Jump. 
Também temos atualmente o caso das academias Curves, frequentadas 
somente por mulheres, no Brasil ela pareceu no ano de 2000, essa academia 
só apareceu porque um empresário ouviu de uma mãe de seu alunos da 
academia convencional que não se sentia bem malhar com homem e nem com 
jovem. Essa academia têm em comum o método de treinamento em circuito 
que duram trinta minutos, com atividades cardiovasculares e de fortalecimento 
muscular, pois seu foco é perder peso. 
Agora veremos algumas das modalidades de academia que vamos 
trabalhar na escola. 
 
 
5.1 STEP 
 
 O Step essa atividade é cardiovascular desenvolvida com a utilização 
das plataformas conhecidas como steps. 
 Ela promove gasto energético consequentemente queima calórica, além 
de fortalecer glúteos e pernas. São exercícios de sobe e desce em uma 
plataforma de altura variável entre 10 e 30cm, essa modalidade é de baixo 
impacto. O movimento básico é composto por quatro fases: partindo da posição 
inicial parado, de frente para a plataforma a pessoa sobe a perna direita e 
depois à esquerda na plataforma e de costa, desce a perna direita e depois à 
esquerda voltando à posição inicial, também na lateral, com elevação do 
joelho, elevação do calcanhar e colocando movimentos de braços, executando 
varias repetições. 
 
5.2 JUMP 
 
O jump é uma atividade cardiovascular desenvolvida num mini-trampolim 
conhecida também como cama elástica. 
 Ela promove queima calórica e proporciona uma espécie de drenagem 
linfática, que ativa a circulação e facilita o processo de eliminação das toxinas 
do organismo, fortalecendo a musculatura do core e tonifica os membros 
inferiores. A aula é segura e o impacto nas articulações e na coluna é mínimo. 
 Os movimentos básicos são correr, polichinelo, tesoura, saltito para 
frente e para trás e na lateral simples e duplos. 
 
5.3 GINÁSTICA LOCALIZADA 
 
Ginastica localizada são séries de exercícios com numero elevado de 
repetições, para manter e desenvolver a força e a resistência de um 
determinado músculo ou grupo muscular, dos membros superiores e inferiores. 
 Com essa prática é possível melhorar a postura e contribui para 
preservar massa magra. 
 Geralmente ela é praticada só por mulheres pelo fato dos homens não 
se sentirem bem com algumas posições voltada para o fortalecimento dos 
glúteos. Essa ginástica pode ser executada com alguns equipamentos como: 
halteres, caneleiras, colchonetes, bastões ou sem equipamento. 
 
 
5.4 ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTIVAS NA ADOLESCÊNCIA: 
MUDANÇAS DE PREFERÊNCIAS AO LONGO DAS ÚLTIMAS DÉCADAS 
 
 De acordo com a pesquisa de Azevedo Junior, Araújo e Pereira (2006), 
que estudaram atividades físicas e esportiva na adolescência, nos mostra 
jovens que dando preferência para a prática de atividade física tem vida ativa 
na vida adulta, por isso temos que dar várias oportunidades a eles na escola 
podendo ser o passo inicial para reverter o crescimento do sedentarismo no 
Brasil. 
 A pesquisa nos mostra preferência dos meninos pelo futebol e as 
meninas pelo voleibol, mesmo assim chama atenção pela procura por 
atividades oferecidas em academias, como aula de ginástica e musculação. Tal 
realidade é evidenciada pelo crescimento de números de academia de 
ginástica a partir da década de 80 e também pelo expressivo aumento do 
conhecimento sobre os benefícios da atividade física para a saúde no mesmo 
período. 
A Educação Física escolar poderia estar contribuindo mais efetivamente 
na oferta de atividades físicas que despertam a curiosidade e o interesse da 
população jovem, como: caminhada, corrida, musculação e aulas de ginástica 
localizada, tão procuradas fora do ambiente escolar entre os jovens de hoje. 
Entretanto, evidências têm mostrado um quadro desfavorável em 
relação ao aproveitamento da ginástica enquanto conteúdo nas aulas. 
 Ela mostrou que a cultura escolar é conservadora em relação à seleção 
de conteúdos, destacando o trabalho com os desportos coletivos tradicionais e 
o atletismo, enquanto que fora da escola aumentam a procura por atividades 
de lutas e ginástica, caminhadas e musculação. 
 
5.5 OBJETIVO DA GINÁSTICA EM ACADEMIAS 
 
Alguns métodos de origem estrangeira influenciaram diretamente a 
Ginástica de Academia até ela tomar o formato atual. Nas academias 
encontramos a Ginástica Aeróbica, o Step Training, a Ginástica Localizada, 
que tem sua base na musculação. E a musculação, pode ser considerada uma 
forma de ginástica de academia? Vários fatores, tais como cinesiológicos, 
anatômicos e de melhoria de desempenho são comuns nestas atividades, o 
que aumenta a correlação entre elas. 
 Com o desenvolvimento recente das academias em vários setores, 
muitas atividades, tratadas por alguns autores como ginástica, foram sendo 
oferecidas, tais como: Yoga, Ginástica Postural, Tai-chi Chuan, Pilates e 
ginástica com movimentos de animais. 
 A ginástica de academia, visa ao condicionamento físico, além de 
proporcionar melhor qualidade de vida a partir de aulas coletivas. Nas aulas 
normalmente se utiliza o estímulo musical, equipamentos os mais variados, e 
se desenvolvem a partir de uma organização sistemática feita pelo professor. 
 Para que um indivíduo desenvolva uma boa condição física é necessária 
a utilização de exercícios voltados à resistência aeróbica, resistência muscular 
localizada, força muscular, flexibilidade e composição corporal. 
 
5.6 A INFLUÊNCIA MOTIVACIONAL DA MÚSICA EM MULHERES 
PRATICANTES DE GINÁSTICA DE ACADEMIA 
 
 De acordo com o artigo de Moura (2007), a música tem um papel 
importante para a motivação e o prazer de executar a práticade ginástica em 
mulheres nas academias, por isso vem crescendo muito as aulas de Body 
Systems . 
 A Body Systems é uma empresa que atua na América Latina divulgando 
seus programas como eficientes, motivantes e seguros, além de ministrar 
cursos oferecendo treinamento e formação dos professores responsáveis pelas 
aulas. Esses professores já recebem as aulas pré-coreografadas e com as 
músicas já selecionadas. Nos treinamentos, eles recebem todas as 
informações necessárias para que possam ter condições de aplicar essas 
aulas aos seus respectivos alunos. Somente professores certificados podem 
ministrar as aulas da Body Systems nas academias licenciadas. A atualização 
trimestral garante ao aluno praticar uma atividade sempre renovada. 
 Os programas de aula da Body Systems, são: Body Attack (combina-se 
exercícios aeróbicos de alta intensidade com trabalhos de força e 
estabilização), Body Balance ("Condicionamento Postural" que utiliza 
movimentos adaptados de disciplinas orientais, como o Tai-chi-Chuan e Yoga e 
também de disciplinas ocidentais como, o Pilates), Body Combat (baseado nas 
mais variadas artes marciais, pretende desenvolver a técnica dos golpes 
simultaneamente ao treinamento físico de todo o corpo), Body Pump 
(treinamento com pesos sincronizado às músicas, que visa desenvolver a força 
e a resistência muscular), Body Step (atividade cardiovascular desenvolvida 
com a utilização das plataformas conhecidas mundialmente como steps) e 
RPM, que é um programa de ciclismo indoor que visa o desenvolvimento da 
capacidade cardiovascular, Power Jump (ginástica em grupo que utiliza o mini-
trampolim como equipamento para realizar o trabalho cardiovascular), entre 
outros. 
 
5.7 AS ACADEMIAS SÓ PARA MULHERES 
 
 NEIVA, GOMES e COSTA apresentaram um trabalho com o título 
Academia de Ginástica só para Mulheres: Inovação ou Tradição?, durante o XV 
Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte - II Congresso Internacional de 
Ciências do Esporte, no ano de 2007 em Recife, onde expuseram as ideias a 
seguir. As academias para mulheres da atualidade iniciaram um movimento de 
expansão a partir da década de 1990, com surgimento nos Estados Unidos. 
Primeiro a Curves, em 1992; em 1995 foi inaugurado o primeiro clube 
franqueado. Os sócios de uma empresa, que eram donos de academia 
convencional, escutaram da mãe de um deles que ela não se sentia à vontade 
em frequentar a academia pela presença de homens e por jovens. No Brasil os 
primeiros clubes apareceram no ano de 2000. Denominadas como Academia 
Curves são frequentadas somente por mulheres, estas academias têm em 
comum o método de treinamento em circuitos que duram trinta minutos, com 
atividades cardiovasculares e de fortalecimento muscular. E seu foco é a 
perda de peso, pois o objetivo entre as mulheres é de um corpo mais magro. 
 
 
TRABALHO EM GRUPO 
 
 Discutam com seus colegas quais as modalidades que mais gostam de 
praticar na escola? E fora dela alguém pratica outra atividade física diferente? 
Quais? 
Dentro dessas modalidades diferente que vocês falaram, gostariam de 
trazer para estudar teoricamente dentro do ambiente escolar. 
A realidade nos mostra que desde 1980 ouve um crescimento de 
atividade física em academias com as aulas de ginásticas e musculação pelo 
devido conhecimento benéfica que atividade traz a saúde. 
 Então vamos praticar algumas dessas modalidades como: caminhada, 
corrida e ginásticas de academia nas nossas aulas de Educação Física. 
 
 
 
6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 
 
A intervenção será feita por uma análise de campo por meio de um 
questionário, para examinar o que os alunos conhecem sobre a ginástica e 
ginástica de academia. 
Essa intervenção será desenvolvida os elementos básicos da ginástica e 
de ginástica de academia, oportunizando o aluno conhecer o próprio corpo, 
bem com as possibilidades de movimentos. 
Serão sugeridas atividades teóricas e práticas, empregando leitura de 
textos, imagens, músicas e vídeos no ensino do conteúdo e na busca de 
informações pelos alunos que possam auxiliar a caracterização da origem e a 
evolução da ginástica. 
Para a execução deste trabalho serão necessárias leituras dirigidas, 
seleção de fotos e vídeos acerca da evolução histórica da ginástica, dos seus 
fundamentos anatômicos, fisiológicos e sociais. Nesta abordagem 
discutiremos o conjunto de modos que os conhecimentos da ginástica podem 
ser manipulados para a manutenção da ordem social vigente, ou como 
ferramentas passiveis de instrumentalizar os indivíduos, como qualquer outra 
área de conhecimento, para promover ascensão das classes as quais estão 
inseridas, a partir da apropriação dos saberes essenciais a qualquer indivíduo 
enquanto sujeito de classe, tendo em fim elevar os conceitos educacionais 
relacionados à ginástica. 
Serão necessários para a sua implementação a utilização de 
equipamento de som, TV pendrive, computador, internet, projetor multimídia, 
cópias de Xerox, pendrive, 15 colchonetes, 15 bastões, 15 arcos, 15 tablados, 
15 jumps, 15 garrafas pet, 15 cordas individuais de 1,5m, entre outros materiais 
que possam ser necessários para a sua implementação. 
Para o andamento das aulas com maiores possibilidades, estes 
materiais serão emprestados pela Academia Ação, do município de Manoel 
Ribas, situada no centro da cidade. 
A Intervenção seguirá as seguintes etapas descritas abaixo, onde 
conterá 15 aulas teóricas 15 aulas práticas; 2aulas de avaliação. 
As 15 aulas teóricas serão distribuídas da seguinte forma: aulas 
expositiva, leitura dos textos, leitura individual e em grupo, debates, pesquisa 
na internet. 
As 15 aulas práticas serão distribuídas da seguinte forma: aulas 
utilizando movimentos básicos da ginastica geral, com séries individuais e em 
grupo; aulas de step, aulas de jump e de localizada - membros inferiores e 
superiores. Desse total de aulas, 2 serão ministradas na Academia Ação, e as 
demais na quadra e no pátio do colégio. 
Para a avaliação desta implementação será utilizado seguinte 
instrumento: 
 
- Questionário inicial/final sobre ginástica 
 
a) O que vocês lembram quando ouvem a palavra Ginástica? 
b) O que é ginástica para você? 
c) Você já fez ginástica algum dia: 
( ) sim ( ) não 
d) Quais modalidades de ginástica você conhece? 
e) Você já praticou uma das modalidades de ginástica que conhece? 
f) Se nunca praticou, gostaria de praticar? Por que? 
g) Existe alguma relação entre ginástica e esporte? Qual? 
h) O que você pensa sobre a prática da Ginástica de academia? Para que 
serve? Que tipo de benefício ela pode trazer? Ela pode causar algum 
dano ao seu praticante? 
i) Escreva todos nomes de exercícios específicos de ginástica de 
academia que você conhece. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AZEVEDO JUNIOR, M. R. de; ARAÚJO, C. L. P.; PEREIRA, F. M. Atividades 
físicas e esportivas na adolescência: mudanças de preferências ao longo das 
ultimas décadas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v.20, n.1, 
p. 51-58, 2006. 
 
FERNANDES, R. C. Significados da ginástica para mulheres praticantes em 
academia. Revista Motriz. Rio Claro, v. 11, n. 2, p. 97-102, 2005. 
 
FOX, Edward,L. et al. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos 
Desportos, Quarta Edição. 
 
KAPIT,Wynn. Anatonia: Manual para colorir./wynnKapit, Law/wynnKapit, 
Lawence M. Elson; supervisão da tradução Walter Biazotto.- São Paulo: 
Harper & Row do Brasil, 1981. 
 
MELLO, R. A. A necessidade histórica da educação física na escola: a 
emancipação humana como finalidade. (TESE) 2009. Tese de Doutorado 
apresentada ao Programa de Pós-graduação em Educação, do Centro deCiências da Educação, da Universidade Federal de Santa Catarina. 297p. 
 
MOURA, N. L. et al. A influência motivacional da música em mulheres 
praticantes de ginástica de academia. Revista Mackenzie de Educação 
Física e Esporte, v. 6, n. 3, p. 103-118, 2007. 
 
NEIVA, G; GOMES, E. M . de P. ; COSTA, J. S. Academia de Ginástica só para 
Mulheres: Inovação ou Tradição? In: XV Congresso Brasileiro de Ciências do 
Esporte - II Congresso Internacional de Ciências do Esporte, 2007, Recife / 
Olinda, PE. Livro de Resumos e Programação do XV Congresso Brasileiro 
de Ciências do Esporte - II Congresso Internacional de Ciências do 
Esporte. Recife, PE : EDUPE - Editora da Universidade de Pernambuco. v. 1. 
p. 188-188. 
SOARES, C.L. et al. Metodologia da educação física. São Paulo: Cortez, 
1992. 
TOLEDO, E.; PIRES, F.R. Sorria! Marketing e consumo dos programas de 
ginástica de academia. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 
Campinas, v. 29, n. 3, p. 41-56, maio 2008. 
 
TOSCANO, José Jean de Oliveira. Academia de ginástica: um serviço de 
saúde latente. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Taguatinga, jan. 
2001.

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