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Raquel Diniz FARMÁCIA – 7º P BROMATOLOGIA | APARÊNCIA ODOR = AROMA VOLÁTIL TEXTURA SABOR ((AROMA + Sensações + GOSTO) introdução ADITIVOS “Substâncias ou mistura de substâncias, adicionadas aos alimentos, com a finalidade de lhes conferir ou intensificar o aroma, a cor, o sabor ou modificar seu aspecto físico em geral ou ainda prevenir alterações indesejáveis”(Normas Técnicas Especiais Regulamentadoras do Emprego de Aditivos Químicos e Alimentos (Decreto 50.040/61). ORDEM DE PERCEPÇÃO OBJETIVOS DO USO DE ADITIVOS Preservar qualidade nutricional do alimento; Prover alimentos adequados para necessidades DIETÉTICAS específicas; Melhorar a estabilidade do alimento; Tornar o alimento mais atrativo. REQUISITOS PARA O EMPREGO DOS ADITIVOS De ordem regulamentar; De ordem química e constitucional; De ordem higiênica e econômica. REQUISITOS PARA A NÃO UTILIZAÇÃO DOS ADITIVOS Não é seguro para consumo; Interferir no valor nutritivo do alimento; Encobrir falhas, alteração ou adulteração; Induzir o consumidor a erro, engano ou confusão. Classificação ADITIVOS INTENCIONAIS/ALIMENTARES Adicionados diretamente ao alimento. É todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir. OBJETIVO: modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. CLASSIFICAÇÃO DOS ADITIVOS INTENCIONAIS o Quanto à utilização: Obrigatórios: quando se incorporam ao produto, fazendo parte de sua estrutura - como os espessantes e umectantes. Facultativos: quando sua presença não influi na estrutura do produto. Ex: corantes e edulcorantes. o Quanto à origem: Naturais: obtidos por processos extrativos. Ex: Óleos essenciais de cravo, canela, resinas. (Também podem ser tóxicos). Sintéticos: obtidos a partir de reações químicas de produtos de diferentes origens. Ex.Propilenoglicol. Semi-sintéticos: obtidos a partir da combinação de extratos naturais e produtos sintéticos. Ex: Eugenol de cravo. TIPOS o Acidulantes Conferir ou intensificar gosto ácido, mascarar a doçura e regular a alcalinidade; Ex: ácidos cítrico, fumárico, fosfórico, glicólico, láctico, málico, tartárico, glicônico; Ex. produtos: geléias, sorvetes, balas, produtos de confeitaria, sorvetes, pós para pudins e sucos. o Antiespumíferos e Espumíferos Influenciam na tensão superficial dos produtos; Antiespumíferos Ex. produtos: molhos de tomate, xaropes, produtos líquidos; Espumíferos Ex. produtos: cerveja e molho. o Antioxidantes Evitam a alteração de alimentos lipídicos; Tipos: antioxidantes verdadeiros e sinergistas; Ex: ácido ascórbico, cítrico, tartárico, fosfórico, butil-hidroxianisol (BHA), butil-hidroxitolueno (BHT); Ex. produtos: margarinas, óleos, gorduras, produtos de cacau, leite de coco. o Umectantes e Antiumectantes Atuam na higroscopicidade dos alimentos; Ex. antiumectantes: carbonatos de Ca e Mg, dióxido de silício, ferrocianeto de sódio, silicato de cálcio (sal de mesa, pós para refresco, fécula, aromatizantes em pó, temperos); Ex . umectantes: glicerol, sorbitol (bombons). Raquel Diniz FARMÁCIA – 7º P BROMATOLOGIA | o Aromatizantes e Flavorizantes Intensificam o sabor e o aroma dos alimentos; Tipos: naturais, sintéticos, misturas; Ex: essências artificiais, naturais, vanilina; Ex. produtos: pós para bolos, geléias, pudins, refrescos, sorvetes; balas, biscoitos, refrigerantes, produtos de confeitaria. o Conservantes Retardam a deterioração do alimento; Conferem proteção temporária; Ex: ácido benzóico, ácido ascórbico, antibióticos, bissulfito de sódio, nitrato de sódio, nitrito de Na e K; Ex. produtos: refrigerantes, vinhos, sucos, vinagre, pescado, camarões , lagostas, queijo, carne. o Corantes Transmite ou exalta a cor do alimento; Deve ser estável, resistente, solúvel; Tipos: corantes orgânicos naturais; corantes orgânicos artificiais. Ex: Naturais: clorofila, curcumina, indigo, urucum, urzela, carotenóides, xantofilas. Artificiais: laranja GGN, escarlate GN, vermelho sólido E. Ex. produtos: pós para pudim, sorvete, biscoitos, balas derivados, mostarda, licor, salsicha. o Espessantes Aumenta viscosidade de soluções, emulsões e suspensões; Ex: agar-agar, alginatos , carboximetilcelulose, goma arábica, caraia e goma guar; Ex.produtos: confeitaria, pós para pudins e sorvetes, conserva de carne, goma de mascar, molho, ketchup, mostarda. o Estabilizantes Favorecer e assegurar características físicas de emulsões e suspensões; Ex.: agar-agar , alginato, amido modificado, goma xantana, sorbatos; Ex. produtos: geléia de mocotó, pó para pudins, refresco e sorvete, produtos de confeitaria, balas, creme de leite, chantilly. o Edulcorantes Adoçantes sintéticos e naturais; Ex: sacarina e ciclamato; esteviosídeo e sorbitol. ADITIVOS INCIDENTAIS/CONTAMINANTES Adicionados à matéria prima, ou decorrente do processamento do alimento; Ex: Resíduos de pesticidas, produtos farmacêuticos, coadjuvantes tecnológicos e substâncias que migram das embalagens; Estas substâncias podem interferir na qualidade e segurança dos alimentos e devem ser controlados; A ANVISA trata este tipo de aditivo como contaminante; Substâncias residuais ou migradas, encontradas: a. Nos alimentos ou produtos alimentícios (matéria-prima); b. Durante suas fases: beneficiamento, embalagem, transporte, armazenamento. Ex: hidróxido de cálcio, inseticidas (DDT), antiparasitários, N-Fenil-Bnaftilamina. Critérios e exigências para permissão de uso de aditivos nos alimentos A segurança dos aditivos é primordial. Isto supõe que, antes de ser autorizado o uso de um aditivo em alimentos, este deve ser submetido a uma adequada avaliação toxicológica, em que se deve levar em conta, entre outros aspectos, qualquer efeito acumulativo, sinérgico e de proteção, decorrente do seu uso. Os aditivos alimentares devem ser mantidos em observação e reavaliados quando necessário, caso se modifiquem as condições de uso. Além disso, o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado para que a ingestão do aditivo não supere os valores de ingestão diária aceitável (IDA). Regulamentação Normas Técnicas Especiais Regulamentadoras do Emprego de Aditivos Químicos a Alimentos (Decreto 50.040/61) Modificações: Decreto 55.871/65; Decreto-Lei 986/69; Resolução CNNPA 21/75; Resolução 4/88; Portaria 540/77. Determinações Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz,1985.
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