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PAPER ANALISE ALIMENTOS 3

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FERMENTAÇÃO NATURAL NA PANIFICAÇÃO
Adimilson Merim
Maicon Melchioretto¹
Tutor: Carlos Rafael Vaz²
INTRODUÇÃO	Comment by Carlos Rafael Vaz: Ao contrário da problemática, não escreveram nada na introdução.devem começar conceituando biossegurança igual realizaram. Depois podem levantas as consequencias da exposição do profissional na radiologia. finalizando com uma pequena justificativa que o caso seria o objetivo geral da pesquisa. por isso vão pesquisar Não esquecem que TODOS OS PARAGRÁFOS QUE TRAZEM CONCEITOS DEVEM SER REFERENCIADOS 
 No âmbito da panificação, a fermentação natural corresponde à ação de leveduraspresentes no ar, na água e no trigo que se alimentam dos açúcares contidos na farinha quandoa mesma é misturada a uma proporção de água. Esses micro-organismos produzem gáscarbônico, álcool e ácidos durante esse processo de digestão dos açúcares, ajudando a massaa se expandir e ganhar sabor e aroma característicos.
Embora a história do pão seja mais antiga que a dos fermentos naturais, eles vêmevoluindo juntos há milhares de anos. Esse foi o método principal de fabricação de pães até osurgimento do fermento biológico industrializado no século XIX através de pesquisasdesenvolvidas por Louis Pasteur e, desde então, o fermento natural foi amplamentesubstituído pela versão industrial. No entanto, atualmente, o fermento natural vem retomandoseu espaço no mercado gastronômico, uma vez que seus benefícios nutricionais elevadosestão sendo cada vez mais ressaltados na mídia e na literatura
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA	Comment by Carlos Rafael Vaz: Na problemática de vocês tem tudo menos a problemática. Os danos causados na saude profissional exposto na radiologia sem as medidas de biossegurança necessária? essa seria uma problemática, e vocês deveriam justificar. Tem muito texto muita informação, é problemática e justificativa um parágrafo completa o outro. 
 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO FERMENTO NATURAL
Como a principal desvantagem do processo produtivo dos pães com Levain está o tempo prolongado de fermentação, que se estende de 8 a 15 horas, conforme o tipo de pão, a temperatura e condições do ambiente. Outro ponto negativo é a manutenção do fermento natural, que consiste de alimentá-lo com farinha e água em intervalos regulares de forma a renovar a cultura. Esses dados interferem no custo final do produto devido à mão-de-obra empregada e ao tempo requerido, e não tanto pelo preço elevado de matéria-prima.
Além disso, supostamente é mais difícil obter uma padronização do produto quando se emprega o fermento natural, conforme nos informou o padeiro responsável pelo Santo Trigo Padaria, estabelecimento localizado na cidade de Santos, durante entrevista realizada no dia 27 de setembro de 2014. Neste ponto, o fermento biológico comercial apresentaria maior uniformidade, além de menos acidez e maior destaque para o sabor da farinha em si.
Por outro lado, os pães fabricados pelo processo de fermentação natural apresentam um bom tempo de conservação, de 2 dias ou mais (SEBESS, 2013, p. 65) se bem armazenados, pois possuem um pH ácido que preserva contra o envelhecimento inibindo a ação enzimática de micro-organismos nocivos.
Esses pães apresentam um aroma sutil e delicado, um sabor ácido único e duradouro, e um odor azedo característico e produzem texturas mais densas, além de conferirem mais umidade a pães integrais (CANELLA-RAWLS, 2003, p.142)
Ademais, com este método, a padaria tem a possibilidade de diminuir gastos com matéria-prima no que se refere aos fermentos industrializados e também aos melhoradores de farinha, pois a incorporação do levain melhora a qualidade da massa sem necessidade de aditivos químicos (SEBESS, 2013, p. 65)
OBJETIVO GERAL
 Apresentar os conceitos, as bases e a aplicação da fermentação natural no processo depanificação, bem como seus benefícios à saúde.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
 
METODOLOGIA
1.1 HISTÓRIA DO PÃO 
Ligado à civilização ocidental há seis mil anos e inventado na região da Mesopotâmia, o pão foi uma das maiores descobertas químicas da humanidade, completamente ligado ao cultivo do trigo e do centeio e relacionado à economia, religião e política.
O pão com levedura teria surgido no Egito por volta de 300 a.C. e a partir de lá, a arte dos pães atingiu todo o Oriente Médio e chegou ao povo grego, que por sua vez, disseminaram o pão pela Europa. Em Roma, o pão se tornou um alimento mais valorizado do que a carne. O governo romano distribuía farinha e disponibilizava à população fornos para que pudessem assar seus pães.
Produzido em praticamente todas as culturas, desde o pão árabe da Bíblia até pães no vapor na China, passou por muitas alterações até chegar ao produto que conhecemos hoje. O pão sofreu grandes modificações principalmente no aspecto e na forma de preparo, resultando em uma enorme variedade de métodos, técnicas, tipos e qualidades. Inicialmente, eram feitos de farinha misturada com o fruto do carvalho (também chamado de lande ou noz) e tinham características de rigidez, secura e amargor. Antes do consumo, era realizada a tradição de lavar o pão algumas vezes em água quente e depois assá-lo sobre pedras ou sob cinzas.
Nos tempos antigos, o pão era fermentado naturalmente, porém modernizações foram surgindo com o passar dos séculos. Por exemplo, a espuma de leveduras da cerveja possibilitava uma fermentação mais rápida e era vendida por proprietários de destilarias holandesas para os padeiros até 1780. Outro avanço foi o processo vienense de 1867, que consistia em retirar a espuma das leveduras, filtrá-la, lavá-la e comprimi-
la em ‘bolos”. Já em1872, Charles Fleischmann patenteou um processo otimizado para produzir e comprimir o fermento biológico fresco que é utilizado até os dias atuais. (KLIEGER, p. 13, 2004). As próximas modernizações foram o desenvolvimento do fermento biológico ativo seco na década de 1950 e do fermento biológico instantâneo seco, que apresentaram maior tempo de estocagem em relação ao fermento fresco (CANELLA-RAWLS, 2003, p. 134). Em suma, o fermento biológico comercial resulta de um cultivo industrial de bactérias selecionadas.
1.2 CONCEITO DO FERMENTO NATURAL
O fermento natural, também conhecido como levain, é a mistura de uma proporção de água e farinha e micro-organismos que, durante sua metabolização anaeróbica de carboidratos –  processo chamado de glicólise – , transformam o ácido pirúvico em etanol e produzem gás carbônico e ácidos como o acético e lático– substâncias que inibem processos enzimáticos de micróbios, o que ajuda a criar um ambiente seletivo onde apenas determinadas bactérias conseguem sobreviver, ajudando a preservar os alimentos. 
Após a mistura inicial de farinha, água e outro ingrediente se desejar – como frutas, que auxiliam na fermentação –, é necessário um período de ‘incubação’ da massa que leva geralmente de 15 a 20 dias, período durante a qual a cultura de bactérias se estabiliza e vai ganhando sabor e aromas mais azedos. Essa massa mãe precisa ser alimentada periodicamente para que não morra e pode ser mantida sob refrigeração para que não seja necessário alimentá-la com tanta frequência. Somente então esta mistura pode ser utilizada como um agente de crescimento para a produção de outros produtos de panificação, auxiliando no aroma e textura da mesma. 
Os micro-organismos citados incluem bactérias (esquizomicetos), ficomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e fungos imperfeitos. Cada tipo será adequado à fermentação de um produto específico, seja leite, grãos ou outros. Para os pães, os mais relevantessãoasbactérias,comoLactobacillus acidophilus,Lactobacillus casei e Lactobacillussanfranciscensis –  a última é responsável pela produção do famoso pão sourdough de São Francisco e só pode ser encontrada nessa região dos EUA; os ascomicetos, como Saccharomyces cerevisiae. Saccharomyces carlsbergensis,eSaccharomycesexiguous,– considerados o fermento de fato, que metabolizam o carboidrato e se reproduzem assexuadamente– ; eos fungos imperfeitos.
Em relação à fermentação de alimentos em geral, “certas estimativas informam que cerca de um terço de toda a comida ingerida por seres humanos ao redor do mundo é fermentada” (KATZ, p. 1, 2012).De modo geral, os benefícios da fermentação consistem em: tornar os alimentos resistentes à deterioração por micróbios e ao desenvolvimento de toxinas alimentares; diminuir a probabilidade de um alimento transferir micro-organismos patogênicos; conservar os alimentos entre os momentos de colheita e consumo; modificar o sabor original dos ingredientes e, muitas vezes, aumentar o valor nutricional. (STEINKRAUS apud  KATZ, 2012, p. 18)
1.3 VARIANTES E APLICAÇÕES DO FERMENTO NATURAL
É importante ressaltar que a base de farinha de trigo e água não é a única possibilidade de preparo do fermento natural, também conhecido como massa mãe, massa lêveda, massa azeda, pré-fermento, levain ou pâte fermentée na França, sourdough ou starter nos Estados Unidos, biga na Itália, e poolish na Polônia. Embora o trigo e o centeio sejam os cereais mais utilizados, muitos outros cereais –  e mesmo tubérculos –  podem entrar no preparo conforme a região. Além disso, a água pode ceder lugar a ingredientes líquidos como cerveja, iogurte, leite azedo, kefir, kombucha, rejuvelac, suco de frutas fermentado, e as bases utilizadas apenas para iniciar a fermentação podem incluir cebolas, maçãs, uvas, batatas, e diversos outros vegetais. As taxas de hidratação variam conforme o tipo de fermento entre65% e 100%.
Os métodos de fermentação de cereais e tubérculos para a fabricação de pães são tão amplos e diversos quanto suas plantações pelo mundo. Cada cultura desenvolveu sua própria maneira de armazenar excedentes de produção e reutilizá-los posteriormente ou de usar os excedentes para fabricar produtos que tivessem grande durabilidade. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os cereais mais importantes na alimentação mundial em ordem de consumo por quantidade são milho, trigo, arroz, cevada, sorgo, milhete, aveia e centeio; e os tubérculos mais importantes são batata, mandioca, batata doce, inhame e cará (FAO apud KATZ, p. 417, 2012).
Alguns métodos incluem a de molhagem e a germinação dos grãos antes da fermentação, outros grãos são maltados, outros são cozidos para formar um mingau antes de serem juntados à massa de um pão, alguns tubérculos são demolhados e triturados. Além disso, os pães podem ser fritos na chapa – como alguns pães árabes – , fritos por imersão em gordura –  por exemplo, os donuts – , cozidos no vapor –  método comum na China – , cozidosem água –  como os bagels –, ou assados – o método mais tradicional na Europa e América. 
Entre exemplos clássicos de fermento natural aplicado estão o pão pumpernickel alemão, que contém grãos inteiros de centeio, e o famoso pain de campagne francês. Menos tradicionais são os casos da dosa, uma panqueca indiana a base de grãos de arroz e de uma lentilha local triturados e fermentados, e do injera, um pão fino e maleável da Etiópia feito com uma massa fermentada de farinha do grão teff. 
REFERÊNCIAS
AGRICULTURALRESEARCHSERVICE. Basic Report: Bread, french or vienna (includessourdough). USDA (UnitedStatesDepartmentofAgriculture): 2014. Disponível em:<http://ndb.nal.usda.govndb/foods/show/5540?qlookup=18029&max=25&man=&lfacet=&new=1 >. Acesso em: 3/9/2014.
CAMARGO, Luiz Américo. Pão Nosso: Receitas caseiras com fermento natural. São Paulo :Editora Panelinha, 2013. 176 p. 
CANELLA-RAWLS, Sandra. Pão: Arte e ciência. São Paulo: Editora Senac, 2003, 4ª ed. rev. 348 p. 
DUARTE, Marcelo. Panesse: novo tipo de pão chega ao mercado com slogan, site, SAC e página no Facebook. SP Curiosos, 7 de novembro de 2013. Disponível em: <
 http://spcuriosos.com.br/pao-caseiro-secreto-comeca-a-fazer-sucesso-nas-padarias-paulistanas/>. Acesso em: 20/10/2014.
FLORES, Magê. Padarias recebem massa de pão com farinha francesa. Folha Comida, 11 de outubro de 2013. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/comida/2013/12/1383467- padarias recebem massa de pao-farinha-francesa.shtml>. Acesso em: 20/10/2014.
GRAHAM, Terry.Sourdough Bread Has Most Health Benefits, Prof Finds. 7 de julho de 2008. Department of Human Health and Nutritional Sciences. Univesity of Guelph,Califórnia.
GRECO, Luigi. Safety for Patients With Celiac Disease of Baked Goods Made of WheatFlour Hydrolyzed During Food Processing.
Clinical Gastroenterology and Hepatology. Vol.9, p. 2429,janeiro de2011.Disponívelem:< http://www.cghjournal.org/article/S1542-3565(10)00987-0/abstract >. Acesso: 11/9/2014.HAARD, Norman.Fermented cereals: a global perspective. Agricultural Services Bulletin,Vol. 138. Roma: FAO, 1999. Disponível em:<http://www.fao.org/docrep/x2184e/x2184e00.HTM>. Acesso em: 3/9/2014.
KATZ, Sandor Ellix.
The Art of Fermentation
: An in-depth exploration of essential conceptsand processes from around the world. EUA: Chelsea Green Publishing, 2012. 531 p.KLIEGER, P. Christiaan.
The Fleischmann Yeast Family
. EUA: Arcadia Publishing, 2004.129 p.MIRANDA, Lilian.
O segredo das padarias
: estabelecimentos investem em inovações,produtos e serviços. In: FOOD SERVICE NEWS. Ano 12, nº 86, julho de 2014, p. 18-22.OLIVEIRA, Cintia.
Fermentação Natural
: A multiplicação dos pães. São Paulo: Go’Where
Gastronomia, 2012. 56ª ed. 60 a 64 p.SEBESS, Paulo.
Técnicas de Padaria Profissional
. Rio de Janeiro: Senac Editoras, 2013. 2ªed. ampl. 336 p.
 
19
 
SINDICATO DOS PADEIROS DE SÃO PAULO.
Projeto Memória
. 2012. Disponível em:<www.issuu.com/padeirosspmemoria/docs/14_2>. Acesso em: 10/9/2014
Adimilson Merin
Francine Paula da Silva
Maicon Melchioretto¹	
Tutor: Carlos Rafael Vaz²
Centro Universitário Leonardo da Vince – UNIASSELVI – Curso: Biomedicina – Prática do modulo II – 01/06/2020

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