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Prof. Wilson Zanon TOPOGRAFIA ➢ Levantamento de poligonal. Operações de campo - cálculo dos azimutes. ➢ Fechamento - análise dos erros – ajustamento. Poligonação expedita à bússola. ➢ Cálculo de coordenadas. Processo – fechamento. Análise dos erros – ajustamento. ➢ Avaliação de áreas. Processos analíticos - processos gráficos e mecânicos. ➢ Planímetros, precisão e aplicações. Representação do relevo. Processos e aplicações – perfis. ➢ Curvas de nível e suas propriedades de nível. Desenho das curvas, técnica e normas. ➢ Nivelamento trigonométrico. Princípio e aplicação. Efeitos da curvatura e da refração. ➢ Distanciômetros de dupla visada. Mira fixa horizontal. ➢ Nivelamento geométrico. Princípio, precisão e classificação. ➢ Níveis de luneta: tipos, operação e retificação. Nivelamento e contranivelamento. Conteúdo Programático ➢ Visadas recíprocas. Erros e ajustamento. Nivelamento de linhas. Correção ortométrica. ➢ Realização do trabalho topográfico. Especificação. Reconhecimento. Planejamento. Orçamento. ➢ Implantação da rede. Sinalização. Medidas de campo, cálculo e desenho. Cronogramas. Prazos. Apresentação. ➢ Triangulação topográfica. Princípio e realização. Sinalização. ➢ Cálculo e ajustamento empírico. Medidas de bases. Técnica, correções. ➢ Medida eletrônica das distâncias. Princípio e histórico. ➢ Classificação, precisão e aplicações. Poligonação eletrônica e trilateração. ➢ Cortes e aterros. Plataformas e interseções. Definição dos taludes de cortes e aterros. Linhas de off-set. Avaliação de volumes. Conteúdo Programático Básica: ABNT, NBR 13.133. Execução e Levantamento topográfico, 1994. ABNT, NBR 14.166. Rede de referência cadastral municipal – procedimento, 1998. BORGES, A. C. “Topografia Aplicada à Engenharia Civil”, volumes 1 e 2, Editora Blucher, 2002. MCCORMAC, J. “Topografia”, 5ª Edição, Editora LTC, 2007. CASACA, J. M. “Topografia Geral”, 4ª Edição, Editora LTC, 2011. Complementar: COMASTRI, J. A. “Topografia: Plani-Altimetria e Altimetria”, Universidade Federal de Viçosa, 1996. DOMINGUES, F. A. “Topografia e Astronomia de Posição”, McGraw-Hill, 2000. GEMAEL, C., ANDRADE J. B. “Geodésia Celeste”, MUNDOGEO, 2004. SILVEIRA, A. A. “Topografia”, Editora Melhoramentos, 2004. Bibliografia Aulas práticas aos sábados: 1. Trabalhos em grupos. 2. Levantamentos em campo, utilizando planilha “Caderneta de Campo”. 3. Planilhas de cálculos. 4. Desenhos em escala. 5. Valor: 0 a 3. Provas: 1. Individuais e sem consulta. 2. Valor: 0 a 7. CRITÉRIO DE NOTA Topografia: do grego “topos” (lugar) e “graphein” (descrever) Objetivo: ciência que visa representar, no papel ou arquivo eletrônico, a configuração de uma porção de terreno com as benfeitorias que estão em sua superfície. Ela permite a representação, em planta, dos limites de uma propriedade, dos detalhes que estão em seu interior (cercas, construções, benfeitorias em geral, córregos, vales, espigões, etc.). Através de plantas com curvas de nível, representa o relevo do solo, permite conhecer a diferença de nível entre dois pontos; possibilita a obtenção do volume de terra a ser retirado (corte) ou colocado (aterro) para que um terreno irregular se torne plano e possibilite a edificação ou qualquer outra finalidade. Em resumo, pode-se dizer que a Topografia atende qualquer atividade do engenheiro ou arquiteto, pois é base para estudos da construção de: estradas, pontes, barragens, túneis, linhas de transmissão, indústrias, edifícios, escavações de minas, canalizações, etc. 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais Planimetria: são medidas as grandezas sobre o plano horizontal, ou seja, são medidos os ângulos e distâncias horizontais, onde serão representados em planta. Altimetria: são medidos os ângulos e distâncias verticais, onde serão representados em vistas laterais, perfis, elevações ou cortes. Como exceção temos as curvas de níveis, embora sejam detalhes de altimetria, aparecem em planta. Lembrete: a Topografia é totalmente baseada na Geometria e Trigonometria, sempre estarão em foco figuras geométricas e cálculos trigonométricos. 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais Exercícios: Ex.1) Somar os ângulos: a) 28º 32’ 43” + 192º 48’ 51” b) 180º 59’ 59” + 179º 59’ 59” c) 0º 10’ 15” + 22º 15’ 10” Ex. 2) Subtrair os ângulos: a) 35º 12’ 08” - 34º 37’ 56” b) 360º - 280º 44’ 55” c) 132º 45’ 25” - 32º 45’ 26” Respostas: Ex.1) a) R = 221º 21’ 34” b) R = 360º 59’ 58” c) R = 22º 25’ 25” Ex. 2) a) R = 0º 34’ 12” b) R = 79º 15’ 05” c) R = 99º 59’ 59” As escalas são representadas pela proporção entre 1 unidade de medida no desenho e a quantidade de unidades reais (no local do levantamento). As escalas mais comuns, para desenhos em planta, são: a) Pequenos lotes urbanos: 1:100 ou 1:200 b) Arruamentos e loteamentos: 1:1.000 c) Propriedades rurais, dependendo das dimensões: 1:1.000; 1:2.000 e 1:5.000 d) Escalas inferiores: são utilizadas em grandes regiões e mapas geográficos. Para desenhos de altimetria: podem ser utilizadas escalas diferentes entre os valores verticais e os horizontais, por ex: escala vertical 1:100 e horizontal 1:1.000; isto ajuda a enfatizar as diferenças de nível. 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais Para se desenhar ou obter medidas com escala, deve-se utilizar a fórmula: d onde: E - escala E = d - distância no desenho VG VG - distância em verdadeira grandeza Ex. 3) Representar uma divisa com distância de 150 m em escala 1:500. 1/500 = d/150 d = 150 m / 500 = 0,3 m ou 30 cm. R: d = 30 cm Ex. 4) Numa planta, temos a medida de 42 cm, sendo a escala 1:250, qual será a distância real? Ex. 5) Uma planta impressa num livro, mostra a cota 650 m e sua medida no do desenho é de 25 cm. Qual é a escala desta planta? Ex. 4) R: VG = 105 m Ex. 5) R: E = 1:2.600 ➢ A Topografia supõe a Terra plana para efeito de cálculos e representações, porém na realidade ela é um elipsoide de revolução, achatado. Esse elipsoide, na maioria dos casos, pode ser interpretado como esfera. ➢ Para distâncias pequenas, seus valores medidos sobre a superfície esférica pode-se dizer que é praticamente a de uma superfície plana. ➢ Estabeleceu-se um limite de superfície terrestre como plana em 55 km², ou seja, 55.000.000 m². Como idéia, este valor chega a 2.272,7 alqueires paulistas (24.200 m²), para obter trabalhos de grande precisão. Para medições aproximadas, de propriedades rurais, os métodos topográficos podem satisfazer até o dobro da área citada, ou seja, 5.000 alqueires. ➢ Acima destes limites poderão haver erros grandes, portanto os métodos topográficos deverão ser substituídos pelos geodésicos. 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais ➢ Distâncias: utiliza-se o metro (m) e seus submúltiplos: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm), excepcionalmente utiliza-se o km. Países como os Estados Unidos e Inglaterra utilizam em suas medidas: a polegada (2,54 cm), o pé (12 polegadas ou 30,48cm), a jarda (3 pés ou 91,44 cm) e a milha (1.760 jardas ou 1.609,34 m). ➢ Áreas: utiliza-se o metro quadrado (m²), salvo em propriedades rurais, onde se fala em alqueire paulista (110 x 220 m = 24.200 m²) ou alqueire mineiro (220 x 220 m = 48.400 m²). No Brasil também se emprega o are (100 m²) e o hectare (10.000 m²). ➢ Volumes: utiliza-se o metro cúbico (m³), em certos casos utiliza-se o litro (l), 1 m³ = 1.000 l. ➢ Ângulos: utiliza-se o grau sexagesimal (º) que representa 1/360 da circunferência, um grau equivale a 60 minutos (‘) e um minuto vale 60 segundos (“). O grado centesimal é 1/400 da circunferência,sendo cada grado equivalente a 100 minuto de grado, e cada minuto vale 100 segundos de grado. Existem ainda o milésimo, de uso do exército, e os radianos, mas a maioria dos equipamentos trabalham com grau sexagesimal. 1. Definição, Objetivos, Divisões e Unidades Usuais ➢ Balizas: feitas em madeira de seção octogonal, tubo galvanizado ou eletroduto, com 2 m de altura, pintada em cores contrastantes (vermelho e branco), com ponta aguda. As de aço, devido ao peso, são divididas em duas partes conectadas com uma luva com rosca. É uma peça auxiliar indispensável em quaisquer trabalhos topográficos, possibilita a medida de distâncias, fazer alinhamento de pontos e serve para destacar um ponto sobre o terreno, tornando-o visível em locais mais afastados. ➢ Fichas: são peças de ferro, seção circular, com diâmetro entre 4 e 6,5 mm, com cerca de 40 cm de altura, pontiagudos na extremidade inferior, para cravação no solo, e podem ter a cabeça circular ou triangular, pintadas em cores vivas para maior visibilidade e evitar perdas no meio da vegetação. Tem a utilidade de demarcar um ponto sobre o solo, por curto período, porque sua forma permite sua fácil e rápida cravação e retirada do solo. ➢ Piquetes ou estacas: são peças de madeira, com seção quadrada de 2,5 x 2,5 cm, comprimento de 15 a 30 cm, costuma-se pintar de branco para facilitar a visualização, tem por função a marcação de pontos por períodos longos. 2. Equipamentos Auxiliares ➢ Correntes de agrimensor: 2. Equipamentos Auxiliares ➢ Trena de Pano ou Lona: ➢ Trena de Aço: 2. Equipamentos Auxiliares ➢ Fitas Plásticas: ➢ Fitas de Aço: 2. Equipamentos Auxiliares ➢ Cadernetas de Campo: 2. Equipamentos Auxiliares 3. Métodos de Medições de Distâncias Horizontais uso de diastímetros [trena de aço, trena de pano, corrente de agrimensor, fitas de plástico (PVC), trena de fibras] indireto: emprego de trigonometria Métodos direto percorrendo a linha: com aparelhos especiais: taqueometria mira de base método das rampas telemetria equipamentos eletrônicos ➢ Método direto: basta medir a linha AB diretamente, com trenas (diastímetros) ou com aparelhos. ➢ Método indireto: para se determinar a distância AB, mede-se outra reta que por trigonometria pode-se calcular AB. A B
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