Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO CHO (NP2) 1. COMUNICAÇÃO Processo em que duas partes ou mais trocam informações e compartilham significados. É a TRANSFERÊNCIA DE SIGNIFICADOS ENTRE PESSOAS. E a COMPREENSÃO desses significados. É um INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO, troca mútua e desenvolvimento entre as pessoas em uma atividade. É “por em comum”, trocar experiências por meio de ideias, sentimentos e emoções. Nenhum grupo existe sem comunicação, pois só com a transferência e a compreensão de significados que informações e ideias são transmitidas. A linguagem serve para comunicar informações e para exprimir aquele que fala, ou seja, CONSTRÓI A EXISTÊNCIA PESSOAL. Representação da realidade por meio de signos (a palavra, a mensagem). Esse signo tem um significado, que vai ser entendido de modos diferentes. o Nunca será linear, sem distorções, por causa disso. Além de passar pela subjetividade e do processo mental que cada um fez, leva em conta também o comportamento verbal. Eu transmito e recebo (verbalizado ou não) mensagens/sinais ao mesmo tempo. Quando digo algo e alguém franze a testa, isso é um sinal. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO: FONTE/COMUNICADOR/EMISSOR (1) CODIFICA (2) SINAIS/MENSAGENS (3), virando formas ao CANAL (4), que é DECODIFICADA (5) pelo RECEPTOR (6) para ser compreendida. Nesse processo, passa o RUÍDO (7) e o FEEDBACK vai verificar o sucesso na transmissão, determinando se foi compreendida ou não. o Para que haja comunicação, não basta o envio da mensagem, mas também a compreensão de seu significado. É um PROCESSO DE MÃO DUBLA, DE RETROAÇÃO. o CANAL – mídia por onde a mensagem viaja. Podem ser FORMAIS (estabelecidos pela organização e transmitem msgs relacionadas ao trabalho) ou INFORMAIS (pessoais/sociais, espontâneas). Sua escolha depende do tipo de mensagem: ROTINEIRA (diretas, pouco ambíguas) ou NR (complicadas e podem levar a erro). Diferem na capacidade de transmitir informação. Anúncios, boletins, relatórios > memorandos, cartas > e-mail > grupos de discussão online > voice-mail > discursos ao vivo > telefone > videoconf. > conversa cara a cara. (pobre/rotineira > rico/nr). A conversa é a mais rica, pois oferece múltiplos sinais, feedback imediato e o toque pessoal de “estar ali”. o RUÍDO – barreiras à comunicação que distorcem a clareza da mensagem. Problemas de percepção, excesso de informação, dificuldade semântica, diferença cultural... Podem ser internos ou externos. Pode ser evitado pensando no canal. DIREÇÃO DA COMUNICAÇÃO: DESCENDENTE, ASCENDENTE (VER) e LATERAL (HOR) (mesmo nível ou mesmo grupo). COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL o Entre duas pessoas, face a face ou em grupo. o Poder ser oral (PRINCIPAL meio. Conversas, discursos, trocas), escrita (cartas, memorandos, relatórios, manuais, formulários) e não verbal (expressão, gestos, linguagem, tom de voz). VANTAGENS DA ORAL – rapidez e feedback. DESVANTAGENS – quanto maior o número de receptores, maior a probabilidade de distorção. VANTAGENS DA ESCRITA – tangível, verificável, maior cuidado. DESVANTAGENS – mais tempo, sem feedback. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL o Entre diversos indivíduos ou grupos. o Pode ser a dois (pessoal ou profissional) ou em grupo (intragrupo ou intergrupo). o FUNÇÕES: CONTROLE (orientações formais), MOTIVAÇÃO (esclarecendo o que deve ser feito e dar o feedback), EXPRESSÃO EMOCIONAL (intragrupo) e INFORMAÇÃO (para tomar decisões). COMUNICAÇÃO MAL ESTABELECIDA (por ela funcionar como um sistema aberto): por conta do ruído, da filtragem (receber só em parte, comunicação não por inteiro, ou manipulação do emissor) ou do bloqueio (não capta e a comunicação é interrompida). OS EXECUTIVOS NÃO PODEM ELIMINAR OS RUMORES, SÓ MINIMIZAR SUAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS! BARREIRAS PARA A COMUNICAÇÃO: o PESSOAIS: limitações, emoções, valores, motivações, interesses, deficiências, medo, diferença de status, percepção seletiva, preconceitos... o FÍSICAS: interferências no ambiente (um trabalho que distraia, espaços físicos, ruídos, distância). o SEMÂNTICAS: decorrem dos símbolos, palavras, gestos... o FILTRAGEM: manipulação da info pelo emissor para que ela seja vista de modo mais favorável. Quanto maior a diferença de status, mais tem. o PERCEPÇÃO SELETIVA: o receptor vê e escuta seletivamente, com base nas suas características pessoais. Também projetam interesses e expectativas quando decodificam. o SOBRECARGA DE INFORMAÇÕES: principalmente com executivos e profissionais de alta qualificação (maior demanda). Podem esquecer informações ou deixar de processar o adicional, afetando a comunicação. o EMOÇÕES: modo como o receptor se sente no momento. o LINGUAGEM: cada pessoa entende de um jeito. o MEDO DA COMUNICAÇÃO ou ansiedade: evitam situações de comunicação oral, distorcem demandar para isso... o CLIMA ORGANIZACIONAL: é necessário um clima de confiança para que haja credibilidade na comunicação. o TECNOLOGIA: menor transparência e o isolamento pessoal, sendo que muitas vezes é usada para assuntos que deviam ser cara a cara. o PRESSÃO DO TEMPO: quando informações precisam ser transmitidas rápido. Devo ter uma mensagem rápida, clara e objetiva.. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENVOLVE MAIS DO QUE MEIOS: ENVOLVE PESSOAS, E ESSE É O GRANDE DESAFIO. POR ISSO O FEEDBACK (RETROALIMENTAR) É IMPORTANTE, PARA CORRIGIR AS DEFICIÊNCIAS NO PROCESSO. FEEDBACK: processo de ajuda para a mudança de comportamento, comunicação que fornece informações sobre como uma conduta está afetando. o Pode ser POSITIVO ou NEGATIVO. o DEVE SER: descritivo ao invés de avaliativo; específico ao invés de geral; compatível com as necessidades de ambos; dirigido; solicitado ao invés de imposto; oportuno (logo após a ocorrência); esclarecido para ter uma boa comunicação. o Para superar as dificuldades: deve-se estabelecer uma relação de confiança para ter menos barreiras entre emissor e receptor; reconhecer que o feedback é um processo de exame conjunto; aprender a receber feedback sem defensiva; aprender a dar feedback sem conotação emocional intensa. o Falar os dados subjetivos (quando você fez aquilo, me senti mal) é importante, porque não invalida os motivos, apenas indica a repercussão em nós. A COMUNICAÇÃO PERFEITA É INATINGÍVEL. A escolha do canal adequado (ver, hor e informais), a escuta eficaz e o uso do feedback ajuda, mas o fator humano gera distorções que não se eliminam. Por isso, quanto menos incerteza, melhor. 2. TRABALHO EM EQUIPE Em um grupo, cada um passa por diferentes formas de atender suas necessidades interpessoais (inclusão, controle e afeição). Existe o SÓCIOGRUPO (se organiza e orienta em função da execução de uma tarefa) e o PSICOGRUPO (estruturado em função da polarização de seus membros). LEWIN o Inicia os estudos de grupo no campo organizacional. o Considera que a dinâmica do grupo é determinada pelo conjunto de interações existentes no espaço psicossocial. o O comportamento dos indivíduos é função dessa dinâmica, independentemente das vontades individuais. o A interação do indivíduo no grupo depende da clara definição de sua participação, ele usa o grupo para satisfazer suas necessidades, nenhum membro do grupo deixa de sofrer o impacto/escapa da totalidade, e o grupo é um dos elementos do espaço vital do indivíduo. Por meio dos grupos numa organização, é possível atender à satisfação de necessidades sociais, permitir que cada um estabeleça seu autoconceito, conseguir apoio para atingir objetivos e reconhecera capacidade de modificar comportamentos. GRUPO OU EQUIPE? o GRUPO – união de duas ou mais pessoas que interagem e se dividem tarefas, buscando um objetivo interrelacionado. Há a INTERAÇÃO entre os membros, objetivo e conjunto de normas comuns, conjunto de papéis e uma rede de atração interpessoal (diferente de uma coleção de pessoas). Cada uma influencia e é influenciada pela outra. COOPERAÇÃO. Os grupos de trabalho não têm necessidade nem oportunidade de se engajar em um trabalho coletivo que requeira esforço conjunto. Assim, seu desempenho é apenas a somatória das contribuições individuais de seus membros. Não existe uma sinergia positiva que possa criar um nível geral de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais. o EQUIPE – tipo de grupo em que se tem elevada interdependência na execução das atividades. Há um elemento de identidade que une as pessoas, manifesto em comportamentos visando o bem comum, e busca-se resultados de interesse comum a todos, decorrentes da necessidade mútua de atingir OBJETIVOS E METAS. Antes não existia equipe, era só grupo. Porém, por conta de conflitos (alguns trabalharem menos para o outro fazer por ele, porque tinha o esquema de terminar o trabalho e ajudar o outro, virou equipe). O gestor trabalha com a equipe (por causa da busca por produtividade, rapidez, comprometimento com resultados), e a intenção é cooperação, mas na verdade se tem COMPETIÇÃO. o QUANDO O VÍNCULO EMOCIONAL OU A INTERDEPENDÊNCIA DEIXA DE EXISTIR, A EQUIPE VIRA GRUPO. COMO GRUPOS SE FORMAM? o Primeiro, por necessidade, depois por desejo de proximidade, depois por desafios (tentar superar dificuldades). o Precisamos do companheirismo (necessidade social), identificando-se com outros, para sermos compreendidos, orientados, apoiados e protegidos. COMO GRUPOS SE FORMAM NAS ORGANIZAÇÕES: de acordo com a similaridade naquilo que fazem. o Podem ser agrupadas por FUNÇÃO ou por FLUXO de trabalho. o Podem ser formais (designados pela organização) ou informais. TIPOS DE EQUIPES o AUTOGERIDAS: os membros têm poder para desempenhar deveres que seriam de um supervisor. Costuma ter um líder, que liga a equipe à gerência. o MULTIFUNCIONAIS: formadas por trabalhadores de diferentes especialidades, mas nível organizacional semelhante. o DE ALTA GERÊNCIA: formadas pelos grupos de executivos. As principais decisões são tomadas em colaboração. o GRUPO DE AFINIDADES: grupo de empregados que se reúnem fora de seus grupos funcionais buscando aplicar seus conhecimentos a questões do local de trabalho. o EQUIPES VIRTUAIS: pessoas que trabalham juntas e resolvem problemas por intermédio de computadores e não com a interação cara a cara. Reuniões eletrônicas. VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE: o Melhor tratamento das informações,reduz ansiedade nas situações de incerteza (apoio mutuo, mesmas ansiedades), maior geração de ideias, interpretações mais flexíveis, menos probabilidade de erros de julgamento, simplifica a supervisão e as comunicações interpessoais, fidelidade às decisões, maior aceitação das diferenças, melhor aproveitamento das potencialidades, maior chance de sucesso. DESVANTAGENS: o Cultura do consenso obrigatório, redução excessiva da supervisão (muita confiança nas equipes > se distancia), radicalização das decisões, sentimento de identidade excessivo (não aceita gente nova), redução da ousadia na tomada de decisões. O mau funcionamento da equipe pode advir de liderança despreparada ou sem perfil, escolha de participantes sem se preocupar com o perfil/tarefa/disponibilidade, falta de preocupação em fixas a missão e objetivos, ou supervisão inadequada/ausente. Uma equipe bem coesa precisa de um bom gestor, que consegue colocar metas claras e resolver os conflitos que vão surgindo. Assim ele consegue MINIMIZAR a situação. No grupo, cada um tem um objetivo específico, apesar de ter um em comum. Na equipe sempre tem um líder que comanda essa equipe e ele tem que ser um modelo. Se ele não for, surgirão outros líderes. Ele deve ser claro, objetivo. Ele tem que conhecer os indivíduos, entender as diferenças, mas o foco é a equipe, pois se for entender o problema de cada um fica uma bagunça e não cumpre os objetivos e metas, mostrando um péssimo líder. 3. LIDERANÇA E EQUIPES: LÍDER é quem dirige e coordena tarefas relevantes nas iniciativas grupais (ou quem faz isso em sua ausência). LIDERANÇA é a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas Sua tarefa é CONDUZIR AS ATIVIDADES PARA QUE FLUAM DE FORMA NATURAL e estabelecer um CLIMA FAVORÁVEL PARA A PARTICIPAÇÃO DE CADA UM. Precisa perceber as variáveis ambientais para orientar as ações e o futuro da equipe, pois equipes têm características situacionais, dinâmicas e evolutivas, modificando suas estratégias e comportamentos para ajustá-los às circunstâncias. A liderança tem que estar atenta ao momento, como os fatores se apresentam, e operar esse grupo para alcançar maior desempenho e satisfação. O líder pode enfraquecer ou fortalecer os vínculos emocionais que dão consistência à equipe, portanto, cabe ao líder descobrir as habilidades de cada um, respeitar as diferenças e preparar novos líderes. NÃO HÁ EQUIPES SEM LIDERANÇA. Precisam dela para funcionar bem. Até 80, acreditava-se que o líder era inato, mas depois se percebeu que ele pode ser treinado. Uma pessoa pode ser líder em função do cargo que ocupa (origem formal) ou de forma não sancionada (fora da formal), surgindo naturalmente ou por indicação formal. O CHA forma um bom líder. O tipo de líder depende de qual papel ele vai incorporar. Existem três modos: o AUTOCRÁTICO: não delega responsabilidade (por autoritarismo ou medo de ameaça), rígido, punitivo. Às vezes, deixa as pessoas falarem, mas a última decisão é dele, e isso não é democrático. o DEMOCRÁTICO: ouve as pessoas, acolhe as opiniões da equipe, aceita desde que seja condizente. o LIBERAL (laissez-faire): deixa que outro faça. Não impõe respeito (por insegurança, por não dominar ou por não querer). LIDERANÇAS CONTEMPORÂNEAS o CONTIGECIONAL OU SITUACIONAL: há vários tipos de liderança, e sua escolha varia com a situação, a demanda... Sob uma condição x, o estilo a pode ser adequado, enquanto o b, para uma condição y. A eficiência do líder depende da situação, pois alguns podem ser eficientes em uma org e não em outra. TEORIAS: o LPC: motivação por tarefa x motivação por relacionamento. A eficácia da liderança depende da combinação entre personalidade do líder e a situação. O desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. O estilo de liderança é fixo, então se uma situação requer um líder orientado para a tarefa e a pessoa seja orientada para o relacionamento, ou a situação terá que mudar, ou o líder. É moderna, mas não é funcional. Relaciona as características do líder, determinadas a partir da forma como ele classifica o colaborador menos preferido, com a eficácia do grupo. Desempenho do grupo = estilo de liderança + situação. Leva em relação líder, membros, grau de confiança e respeito dos seguidores pelo líder; estrutura das tarefas, o grau de formalização e dos procedimentos na atribuição do trabalho; poder formal – o líder influencia todas as atividades baseadas em poder (contratação, disciplina, as promoções, os aumentos salariais). o META E CAMINHO: o líder deve ajudar os subordinados no alcance de suas metas, dando orientação e/ouapoio para assegurar que elas sejam compatíveis com os objetivos da organização. Eles abrem os caminhos para a meta. O desempenho muda a partir de como ele passa as ordens. Os líderes podem facilmente se adaptar a situações diferentes. Os subordinados são motivados pelos líderes. O líder afeta o desempenho deles, tornando claros os comportamentos (caminhos) que levarão às recompensas (metas). O líder pode ser diretivo, incentivador, participativo e orientado à realização. o HERSEY E BLANCHETT/LIDERANÇA SITUACIONAL: Funciona em grandes empresas, pois tem plano de carreira e aí pessoas mais motivadas sabem que podem ascender. O comportamento do líder varia de acordo com a disposição profissional dos subordinados. A receptividade depende do nível de maturidade dos demais, que têm quatro estágios e influenciam no estilo de agir do líder: ESTILO 1 – DETERMINAR: maturidade baixa, não sentem confiança ou vontade. O líder deve delegar e acompanhar de perto. ESTILO 2 – PERSUADIR: maturidade média a moderada, mas não tem as habilidades. O líder direciona o trabalho, apoia, incentiva para ter autoconfiança e motivação necessárias. ESTILO 3 – COMPARTILHAS: maturidade moderada e alta, habilidade, mas não motivação ou confiança. O líder deve buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões. ESTILO 4 – DELEGAR: maturidade alta, habilidade e disposição. O líder não precisa apoiar ou direcionar efetivamente, pois o colaborador tem autonomia e confiança do líder para criar soluções e executar sozinho. O líder situacional CRIA POTENCIAIS SUCESSORES E EQUIPES EFICAZES. A liderança bem-sucedida é alcançada pela escolha do estilo adequado, que deve ser contingente ao nível de prontidão (disposição) dos liderados. Foca nos liderados, pois são eles que aceitam ou não um líder. A eficácia do que o líder faz depende deles. Os líderes devem reduzir o controle sobre os liderados quando estes ficam mais responsáveis. Eles apenas compensam as limitações motivacionais e de capacitação. Há quatro comportamentos do líder, que vai do mais diretivo até o laissez-faire. Liderados INCAPAZES e DESMOTIVADOS – líder deve dar orientações claras e específicas. Líderes negativos que não motivam levam a liderados assim. Incapazes mas MOTIVADOS – líder oferece muita orientação para a tarefa e de relacionamento. Líderes incentivam. Capazes, mas DESMOTIVADOS – líder apoiador e participativos. Lideres invejosos podem levar a isso. CAPAZES e MOTIVADOS – líder não precisa fazer muito. PODER NAS ORGANIZAÇÕES: capacidade de uma pessoa ou grupo exercer controle sobre os outros. É voltado para grupos formais ou informais. o CONDICIONADO/LEGITIMO: o mesmo que autoridade, conferido de acordo com o cargo ocupado (hierarquia). Valor: o gestor tem o direito inerente de influenciar seus subordinados. o DE RECOMPENSA: capacidade de controlar as recompensas que os outros valorizam (remuneração, promoção, atribuição de tarefas). Pode estar ligado à estrutura, onde gerentes influenciam o comportamento usando recompensas para motivas o funcionário. o COERCITIVO: as pessoas reagem a ele por medo dos resultados negativos que podem ocorrer na falta de concordância. Ameaça ou sanções físicas. o DE REFERÊNCIA: se baseia na identificação com alguém. Se eu te admiro, você pode exercer poder sobre mim, pois quero agradá-lo. o DE PERÍCIA: o domínio da experiência ou da especialidade. É o do gestor, do psicólogo organizacional. o DA POSIÇÃO X PODER PESSOAL: reside no cargo, independente de quem ocupa X é um atributo do indivíduo, independente do cargo, e tem a ver com carisma. 4. CONFLITO Quando uma parte frustra a outra. É a existência de ideias, sentimentos, atitudes, interesses diferentes que colidem e se chocam. São naturais e inevitáveis. Podem ser funcionais (para enriquecimento pessoal, construtivo) ou disfuncionais (destrutivos). Não é necessariamente ruim, pois pode: ajustar o relacionamento interpessoal, amenizado tensões ao promover sua liberação; provoca o diálogo e o feedback; ativa a criatividade e a inovação; aprimora o senso de propósito e direção, expondo às adversidades. CAUSA: comunicação, estrutura e variáveis pessoais. o Modelos mentais que guiam a nossa percepção e ação. o Falta de clareza do objetivo. o Estratégia e táticas diferentes. o Divergências intelectuais e de interesse. o Tensão psicológica. o História pessoal, de cada um. o Atitude perante a vida. o Crenças, valores, filosofia de vida. o Nível de maturidade. o Família (trabalhar a diversidade, o que também é trabalho do psi). o Trabalho e o ambiente de trabalho. o Ambiente social como um todo (sociedade). TIPOS DE CONFLITO o Discussão (pode ser produtiva ou negativa) o Competição: quando a pessoa busca a satisfação de seus próprios interesses, independentemente do impacto que isso exerce sobre as outras partes envolvidas no conflito. Relação ganha-perde, ou seja, um tem que ganhar; Quando há o estabelecimento de padrões para um desempenho superior e motivação para as pessoas conseguirem a superação. Não dá para acabar com a competição, mas ela precisa ser justa! Competição não é nociva, DEPENDE. O lado bom leva a conseguir a superação de quem está devagar ou de quem já está bem. Competição tem quem ganha e quem perde, e daí vem conflito, falta de confiança, autoestima, sentimentos de inferioridade, mudança de perspectiva... CONFLITOS DESTRUTIVOS o Vingança (que pode ser confronto direto ou pela fuga, onde a pessoa fofoca). o Rigidez e inflexibilidade. o Sistema de dominação e subordinação. o Humilhação verbal (não é a mesma coisa que bronca. Aqui entra a maturidade. Depende de como ela vem e de como você aceita). O psicólogo precisa entender isso e não tomar as dores do humilhado. o Espiral (manipulação do poder, ameaça, coerção, decepção - a pessoa te elogia ou não dá feedback mas descobre que estão falando mal). Tudo isso gera sensação de perda. A estrutura não sabe valorizar o capital humano, não significa que você é incompetente. COMO MINIMIZAR o Liderança compartilhada (o líder não é autoritário, ele é aberto). o Confiança entre os membros da equipe; o Objetivos e metas claras >> FOCO o Melhorar a desorganização. o Diminuir os ruídos de comunicação. CINCO TIPOS DE PODERES/COMPORTAMENTOS POSSIVEIS PARA ADMINISTRAR CONFLITOS: o COMPETIÇÃO: quando a pessoa busca a satisfação de seus próprios interesses, independentemente do impacto que isso exerce sobre as outras partes envolvidas no conflito. Relação ganha-perde, ou seja, um tem que ganhar. o Quem trabalha com o único objetivo de competição, de ver resultados, é um chefe que tem o desejo em satisfazer o próprio interesse (mostrar resultado), independentemente do impacto sobre a outra parte em conflito. o COLABORAÇÃO: quando as partes conflitantes desejam satisfazer os interesses de ambas, temos uma situação de cooperação e de resultados mutuamente benéficos. Relação ganha-ganha; o Ameniza o conflito, mas é para empresas pequenas. "Você não está bem? Pode ir mais cedo". o O líder é seguro, não se sente ameaçado, confia nos outros. o ABSTENÇÃO: fuga ou a tentativa de suprimi-lo. Relação perde-perde; o ACOMODAÇÃO: quando uma das partes abre mão de seus interesses e coloca os do outro em primeiro lugar. Relação perde-ganha. Uma das partes envolvidas no conflito tem a postura de apaziguar a situação, preferindo colocar os interesses do oponenteem primeiro lugar. Não toma atitude. o TRANSIGÊNCIA: quando as partes em conflito abrem mão de alguma coisa, temos o compartilhamento, que pode conduzir a um resultado de compromisso. Situação na qual se busca a satisfação parcial das partes envolvidas. Ameniza adiantando férias, marcando um happy, dando um aumento... É o "cala boca". o CULTURA ORGANIZACIONAL A institucionalização opera para produzir uma compreensão comum, entre os membros da organização sobre o que é o comportamento apropriado. Influencia as percepções, os valores e os sentimentos, tornando os comportamentos das pessoas mais semelhantes entre si. A análise da cultura da organização é um requisito essencial para a compreensão do comportamento das pessoas que nela trabalham. Denotam as regularidades nos comportamentos. Uma forte cultura organizacional oferece aos funcionários uma compreensão clara da maneira como as coisas são feitas. Ela oferece estabilidade à organização. Toda organização tem uma cultura e que, dependendo de sua força, pode ter uma influência significativa sobre o comportamento e as atitudes de seus membros. Uma espécie de controle do comportamento individual, tornando-o mais semelhante aos dos demais membros da organização. Um conjunto de mecanismos de controle - planos, receitas, regras, instruções - para governar o comportamento. Conjunto de representações imaginário sociais, construídas e reconstruídas nas relações cotidianas dentro da organização, que são expressas em termos de valores, normas, significados e interpretações, visando a um sentido de direção e unidade, e colocando a organização como fonte de identidade e de reconhecimento para seus membros. Conjunto de atributos físicos e psicossociais de uma organização que caracteriza o seu modo de ser e determina sua identidade. COMPONENTES: há três níveis 1. Artefatos: facilmente percebidas e visíveis. Exemplo: organograma, hierarquia, missão/visão/valores, grau de formalidade, símbolos, padrões. > Na tradicional, você não fala com o diretos. A hierarquia é muito clara. > Reconheço só de entrar. 2. Valores compartilhados: é uma camada mais profunda, mas não totalmente imperceptível. Os valores já fixados pelos fundadores, as normas, a filosofia da empresa, os valores relevantes... > Decorações no ambiente. 3. Pressupostos: o que eles acreditam, crenças, se o plano de carreira realmemte existe. Está inserida no cerne da organização, intrínseca, dificilmente muda. > Os sentimentos e crenças inconscientes de cada um. > O trabalho do psi org/de plantão é acessar isso. Quando é possível mudar a cultura? o Cultura fraca (empresa nova, sem valores/filosofia muito bem fixada). o Empresas que buscam sempre inovação, se adequar à contingências. o Problemas financeiros. RELAÇÃO ENTRE CULTURA E CLIMA: o De causalidade. A cultura sendo a causa e o clima a consequência. o Clima é um fenômeno temporal, refere-se aquele dado momento. Já a cultura é decorrente de práticas recorrentes ao longo do tempo. CLIMA: é o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma empresa, num dado momento. Tem a ver com a satisfação dos funcionários, a percepção deles sobre aspectos que podem influenciá-los e com a cultura. o Indicadores: turnover, abstenteísmo, greves, avaliações de desempenho...
Compartilhar