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EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA PRODUÇÃO DE PÃES A evolução dos equipamentos relativos à panificação no Brasil ocorreu na década de 1960. Antes, a indústria da panificação era bastante precária, produzida artesanalmente, e controlada por imigrantes europeus. Os métodos de produção eram arcaicos se comparados aos dos americanos, por exemplo. Nas padarias da época, que eram enormes, utilizavam-se masseiras convencionais com grande capacidade (até quatro sacas) e cochos ou estancas para o crescimento da massa. Havia excesso de mão de obra para a modelagem manual de grandes produções e fornos imensos, que utilizavam lenha como fonte de energia. Nos anos 1960, surgiram pequenas indústrias com pequenos equipamentos que alavancaram as inovações tecnológicas necessárias. Modeladoras masseiras convencionais de menor capacidade (de 40 a 100 kg de farinha) invadiram o mercado, e os fornos deixaram de ser grandes estruturas em alvenaria para ganhar carcaça metálica. Nos anos 1990, iniciam-se os princípios de segurança e qualidade estabelecidos pela abertura de mercado e globalização da economia. Em dezembro de 2010, o Ministério do Trabalho e Emprego aprovou a Norma Regulamentadora 12, que estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas de panificação e mercearias, novas, usadas e importadas, fazendo com que os projetos das novas máquinas sejam totalmente remodelados para atender às exigências de segurança. Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com alimentos devem ser de materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores, conforme estabelecido em legislação específica. Principais equipamentos e utensílios A escolha correta dos equipamentos para uma empresa de panificação e confeitaria é muito importante. Eles devem ser estruturados de acordo com o perfil e capacidade produtiva da loja e têm considerável participação para que o alimento seja de boa qualidade. O setor de gastronomia, em especial a panificação, precisou encarar as grandes mudanças ocorridas ao longo dos anos, tendo que se adaptar às novas tendências e exigências no mercado, como também à concorrência desleal com os chamados restaurantes e padarias clandestinos, os quais não têm o devido preparo e cuidado, pois não dispõem da responsabilidade que os órgãos federais e municipais exigem quanto à regularização (do espaço, dos funcionários, dos produtos oferecidos), higiene e cuidados com os produtos disponibilizados, além dos registros contábeis (abrangendo toda a parte de contabilidade), como apresentam as padarias e estabelecimentos legalizados. Amassadeira A amassadeira ou masseira tem a função de misturar ingredientes de uma formulação para preparar a massa. A masseira assemelha-se a uma batedeira doméstica com um tacho ou bacia e gancho para misturar e cilindrar a massa. As bacias ou tachos podem ser estáticas ou fixas, removíveis ou não, no sentido horário ou não. São construídas de aço inoxidável e de aço de carbono, sendo obrigatório conter dispositivos de segurança, como grade de proteção com trava de acionamento. Para a higienização diária, deve-se limpar toda a máquina com pano úmido, especialmente a tina e o braço, retirando todo o resíduo de farinha e massa. Nas tinas de aço inoxidável, deve-se finalizar com álcool; nas de aço carbono, é necessário passar uma fina camada de óleo vegetal, inclusive no braço. Os tipos de masseiras são, de acordo com a rotação do motor: • Masseira semirrápida: apresenta duas velocidades, dispensando o uso do cilindro. A primeira velocidade mistura os ingredientes e produz a aeração da farinha, formando a massa, já a segunda velocidade sova (cilindra) a massa, desenvolvendo o glúten. Proporciona maior rendimento, maior oxigenação e pães com miolo mais aberto. Normalmente, possui um painel de controle com temporizadores para cada velocidade, facilitando a operação. • Masseira rápida: possui apenas uma velocidade de alta rotação, sendo necessário o uso de água gelada, pois o atrito aumenta a temperatura da massa e qualquer falha no cálculo do tempo de mistura provoca o rompimento da rede de glúten formada, ou seja, ocorre a queima de massa. O tempo de mistura, nesse tipo de masseira, é mínimo (dispensa o uso do cilindro). • Masseira lenta ou convencional: necessita do uso do cilindro para completar a formação do glúten. Sua rotação é baixa, apresentando consumo de energia excessivo, é de simples operação e manutenção e leva muito mais tempo para completar a mistura dos ingredientes. Depois desse tempo é necessário cilindrar a massa no cilindro de rolos, resultando em produtos com miolo bastante fechado, apresentando menor rendimento. As masseiras devem ser limpas diariamente com o auxílio de uma espátula e água limpa, assim podem ser retirados todos os resíduos que aderiram no equipamento. Para a secagem da masseira deve-se utilizar um tecido sintético. Câmara de fermentação A câmara de fermentação é utilizada para alojar as massas modeladas durante o processo de fermentação (maturação) final. A câmara de fermentação ou armários é um equipamento muito importante na panificação, pois apresenta controle de temperatura que ajuda no processo de fermentação, com o que possibilita uma maior economia no custo de mão de obra e também de energia elétrica. Esse equipamento tem a função do resfriamento e do aquecimento programável, portanto é o manipulador que decidirá o procedimento, tendo a opção de aquecê-lo para o processo fermentativo rápido ou resfriá-lo para o processo longo. É importante que as câmaras de fermentação possuam o umedecedor, pois as que não possuem o umedecimento da massa podem causar ressecamento nas peças do equipamento, o que pode resultar em má qualidade no produto final. A câmera de fermentação deve ser higienizada diariamente, sendo limpa com um pano úmido e detergente neutro, com o auxílio de uma espátula. É importante retirar os resíduos que foram aderidos. Assadeiras A assadeira é o local onde são colocados os produtos modelados de massa para fermentação final e forneamento. Os materiais utilizados nas assadeiras variam de acordo com o produto final desejado, podendo ser de formato plano ou ondulado, liso ou perfurado, de fabricação de alumínio, inox ou também similares. Das assadeiras, após o uso, devem ser retirados todos os resíduos maiores com o auxílio de uma esponja sintética, lavar com detergente neutro, enxáguar com água, dar preferência para a água morna e deixar secar naturalmente. Após isso, as assadeiras devem ser acondicionadas emborcadas, de forma organizada, em prateleiras devidamente higienizadas. Balanças A balança é o equipamento utilizado para pesar os ingredientes. É importante que a balança utilizada tenha o selo e o lacre do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), órgão do governo responsável pela regulamentação. A pesagem exata dos ingredientes a serem usados no preparo da massa feita na balança colabora para evitar o desperdício, causando perda financeira para a empresa e aumento do custo do produto final, que acarreta na diminuição do lucro e, por fim, a descaracterização do produto final específico. Ou seja, sem a devida pesagem, o produto poderá ter textura, cor, sabor diferentes em cada dia que for feito. Os três tipos de balança mais utilizados nas panificadoras são: a eletrônica, a analítica e a mecânica. • Balança eletrônica: sua principal característica é que o resultado da pesagem é apresentado por meio de dígitos eletrônicos, não necessitando de regulagem prévia da máquina. • Balança analítica: por ser de muita precisão, é muito utilizada em laboratórios. • Balança mecânica: a mais usada nas panificadoras, podendo ter um ou dois pratos. Para ter o registro correto do valor pesado, a balança mecânica precisaestar rigorosamente nivelada. A higienização das balanças deve ser feita ao final do dia ou quando for necessário, removendo os resíduos maiores, passando um pano com detergente neutro e esfregando até limpar; depois, utilizando um pano seco, deve-se secar a parte de pesar da balança. Batedeira A batedeira é utilizada para preparar massas e cremes de confeitaria. É constituída de tacho e garfo batedor, que, por sua vez, tem vários modelos, entre eles, o globo, a pá (raquete) e o gancho: • Globo: muito utilizado para massas leves, por exemplo, batidas de pão de ló, claras em castelo, natas, cremes, mousses, sobremesas, pudins e molhos. Sua principal característica é o formato alongado (de forma ovalizada). • Pá: muito utilizada para massas intermediárias que possuam ou exijam consistência, como tortas e bolos. • Gancho: muito utilizado para o preparo de massas que exijam maior consistência, como pizzas, pastéis e também alguns pães. O formato do gancho em espiral traz a reprodução dos efeitos das mãos sobre a massa quando sovada (lembrando o processo manual). Cilindro O cilindro, também conhecido como sovador, é utilizado como complementador da ação da masseira. É empregado para desenvolver o glúten na massa e melhorar a retenção dos gases da fermentação. Constitui-se de dois rolos de aço verticalmente girando em sentido contrário que realizam o trabalho de impulsionar a massa por dentro do espaço do cilindro, contribuindo assim para o desenvolvimento do glúten, a homogeneização da massa e o auxílio no crescimento. O cilindro também pode ser usado no preparo de pizzas, biscoitos, bolachas etc. No que se refere à operação, vimos que a máquina é constituída de dois rolos que giram no sentido oposto. A distância entre um e outro pode ser regulada para permitir maior ou menor espaço na passagem da massa. O excesso de cilindragem pode resultar em uma massa muito frágil, que não poderá prosseguir no processamento. Quanto à segurança, é uma máquina perigosa que deve ser manuseada com muito cuidado. Deve ser feita a higienização diária. É necessário limpar os rolos com o raspador e com uma espátula, evitando riscar as superfícies dos rolos, e todo o cilindro com um escovão, começando pela parte mais alta, inclusive o suporte; por último, deve-se passar uma fina camada de óleo vegetal nos rolos. A limpeza do cilindro deve ser feita diariamente com o auxílio de uma espátula de metal ou de uma escova de cerdas sintéticas duras, que retire todos os resíduos da massa. Após esse procedimento, é necessário passar um pano úmido e, por fim, uma fina camada de óleo vegetal comestível. Divisora Os três tipos de divisoras existentes nas panificadoras são: semiautomática, mecânica e elétrica. • Divisora semiautomática: equipamento usado para dividir a massa em peso e volume iguais. As divisoras são muito utilizadas em escala comercial, pois dividem a massa produzida na masseira, separando em porções menores, que posteriormente serão modeladas no formato final. • Divisora mecânica: constituída de uma bandeja e um conjunto de lâminas que podem ser acionadas por uma alavanca, realizando a divisão da massa. • Divisora elétrica: diferente da divisora mecânica, a divisora elétrica possui um prato sobre o embolo em que é colocada a massa; nele, há navalhas afiadas que são movimentadas pelo motor, fazendo assim o corte exato da divisão das porções da massa. Dosador O dosador é um equipamento que resfria a água. Ele contém termômetro e dosador. Na panificação, em geral, uma das regras na hora do preparo da massa é utilizar água gelada na mistura dos ingredientes, visando, assim, controlar o aumento da temperatura na massa. Nesse sentido, o resfriador ou dosador de água é um equipamento muito proveniente, pois fornece água com temperatura aproximadamente a 4 ºC, em quantidade e qualidade certa, que é colocada diretamente na masseira, contribuindo para uma massa com ótima qualidade. Bancada A mesa de trabalho é o ponto de apoio para as diversas tarefas do padeiro. O recomendado é que a mesa de trabalho do panificador, ou de outros profissionais da área da gastronomia, seja de aço inoxidável, pois muito das etapas de preparo das massas é feito sobre uma mesa. O uso da mesa de aço inoxidável facilita a limpeza e a higiene, pois é um material durável, de resistência maior, com superfície lisa, o que ajuda na redução de aderência da massa. A mesa de trabalho deve ser diariamente higienizada, devendo ser limpa com uma esponja sintética e detergente neutro. Após esse procedimento, pode-se deixar secar naturalmente ou, se preferir, secar com tecido sintético. Modeladora As modeladoras são as máquinas que fazem a modelagem do pão. Depois do processo de divisão das massas em porções pequenas, é necessária a modelagem dessas porções, isto é, em muitos produtos da panificação a massa precisa ser trabalhada até chegar ao resultado do formato específico desejado. Nesse sentido, a máquina modeladora é necessária para a realização dessa tarefa, pois sem ela o processo de modelagem seria feito manualmente, o que poderá se tornar muito cansativo se, por exemplo, for produzida e modelada uma quantidade muito maior de produto. A modeladora constitui-se de duas correias de filtro que giram em sentido contrário e com velocidades diferentes, possibilitando a modelagem das porções de massa. Ela apresenta em seu maquinário um dispositivo que permite o ajuste das correias, o que facilita a modelagem tanto de porções de massas pequenas como também de porções de massas grandes. Peneira A peneira é usada para separar substâncias reduzidas e fragmentos, retendo as partes mais grossas. O peneiramento, em especial da farinha, torna-se importante, pois, ao peneirar a farinha, é possível detectar a presença de pequenos materiais estranhos que, se não fossem peneirados, poderiam corromper a qualidade final da massa. Termômetro O termômetro é um instrumento de medição de temperatura. Na panificação, é utilizado para informar a temperatura da massa. O uso do termômetro torna-se indispensável na hora do preparo do alimento, pois permite saber o resultado exato da temperatura interna do produto manuseado. Existem, atualmente, o termômetro de vidro e o termômetro eletrônico. Resfriadores e congeladores Resfriadores e congeladores rápidos são indicados para o resfriamento rápido de alimentos quentes, diminuindo os riscos de contaminação e deterioração e preservando as características originais dos alimentos preparados. A regra geral para obter o resfriamento correto é: 1) Passagem da temperatura do alimento preparado de 60 ºC para 10 ºC, o que deve acontecer no período de, no máximo, 2 horas. 2) Posteriormente, o alimento deve ser conservado sob refrigeração (temperatura inferior a 5 ºC) ou sob congelamento (temperatura menor ou igual a 18 ºC). Ultracongelador Nele, o alimento é congelado de modo que preserve todas as suas propriedades nutricionais. A empresa ganha agilidade na produção e aumento da capacidade de atendimento. Devido à qualidade no congelamento, o produto, ao ser descongelado, não perde líquidos e mantém sua integridade. Deve-se atentar ao processo de congelamento, pois o equipamento precisa atingir a temperatura máxima recomendada no manual do fabricante para, só assim, se obter o congelamento. Forno Os fornos são utilizados para assar produtos de panificação e confeitaria, sendo um dos itens mais importantes na cozinha amadora e profissional. Há uma variedade de modelos de fornos existentes no mercado: o forno convencional, o forno a lenha e os fornos modernos que, em alguns casos, incluem o ventilador para a circulação do ar quente, mantendo a temperatura uniforme. As características principais dos fornos são: gerar calor evapor em quantidades suficientes, apresentar controle de temperatura eficiente, ser isolado para não dissipar calor no ambiente, ter boa distribuição de calor internamente, permitir fácil limpeza, ser de manutenção simples e não muito frequente e ser de fácil carregamento e descarregamento. Os fornos diferem quanto a: • Capacidade: informações de quantos quilogramas de massa por hora podem ser assados. • Sistema de operação: pode ser estático e contínuo. É estático quando o lastro é fixo e contínuo quando o lastro é uma esteira móvel. • Construção: os fornos podem ser de alvenaria ou metal. • Energia acumulada: os fornos podem acumular energia gerada por eletricidade, gás natural, óleo, carvão e lenha. • Transferência de calor: processo de transferência de calor. Lembrete Em fornos a lenha é proibido o uso de madeira provinda de demolição, móveis e caixarias e aquelas utilizadas em obras. Forno lastro O forno de lastro é muito utilizado, pois oferece facilidade de manuseio e fácil controle de temperatura, por ter controles de temperatura no teto e no lastro independentes, de modo a assar satisfatoriamente qualquer produto de panificação e confeitaria. As assadeiras são colocadas diretamente sobre a pedra do lastro, onde se dá a condução de calor, o que ajuda o pão a ter um bom crescimento. Já a casca adquire cor graças à irradiação de calor do teto. Dispõe também de caldeira ou jogo de chapas para produção de vapor. Como problemas comuns, o forno de lastro apresenta má distribuição de calor interno e um alto consumo de energia (gás, óleo, energia elétrica) em relação à quantidade de produtos a serem assados. Forno turbo O forno de circulação de ar quente é um equipamento de concepção moderna para assar os produtos somente por convecção. As vantagens do forno de recirculação de ar quente são os controles eletrônicos avançados, a alta capacidade de produção aliada ao baixo consumo de energia (gás, energia elétrica), a área ocupada ser pequena e a execução da operação ser fácil. O forno de circulação de ar com turbo consiste numa câmara de cozimento, com pequena largura e comprimento e elevada altura. As paredes internas possuem abas ou aparadores que servem de encaixe para as assadeiras e esteiras. Na parede do fundo do forno, ou também nas laterais, existe um conjunto gerador de calor que aquece o ar e uma ventoinha (turbo), em que o ar quente circula pela câmara de cocção. Esse equipamento é especialmente indicado para assar produtos de pequeno volume. Forno rototérmicos Os fornos rototérmicos ou rototurbos são grandes. Nele entram carrinhos cheios de esteiras/assadeiras saídos diretamente da câmara de fermentação. Dentro do forno, esses carrinhos são colocados sobre uma base giratória, o que permite que os produtos assem homogeneamente. Nesse tipo de forno existem saídas independentes de vapor e calor para que, no momento de abertura, não provoquem queimaduras no operador. Forno contínuo O forno contínuo é destinado a indústrias de panificação, biscoitos e torradas. Eles possuem características únicas de funcionamento, como o fato de apresentarem áreas com temperaturas e umidade independentes, o que torna possível a obtenção de produtos em larga escala e com padrão de qualidade mais homogêneo. O forno contínuo mais comum é o de esteira ou forno de túnel, que consiste em uma esteira movimentada por motores que levam o produto a ser assado para dentro de um túnel aquecido e, ao sair do túnel, ser resfriado e embalado. Pelo seu modo de operação, o forno de túnel apresenta condições de cozimento e distribuição de calor de fácil controle. Conservação e limpeza dos equipamentos e utensílios No que se refere à conservação, os equipamentos e utensílios devem ser mantidos em adequado estado de conservação e ser resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção. Devem ser realizadas manutenções programadas e periódicas dos equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição, mantendo registro da realização dessas operações. As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição dos alimentos devem ser lisas, impermeáveis e laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam comprometer a higienização ou ser fontes de contaminação dos alimentos. A limpeza das superfícies é importante para o controle rigoroso da higiene, ajudando na redução ou eliminação total de objetos estranhos provenientes da farinha, ovos e gorduras. A superfície que apresenta contato total com a massa deve ter uma higienização criteriosa, tanto no processo automático como manual. Os agentes físicos são as ações do calor sob a forma de água quente ou vapor. Já os agentes químicos são a ação de produtos clorados, iodados de amônia, ácido peracético ou clorhexidina. Tais produtos devem ser aprovados e certificados pela Anvisa antes de serem usados. ITENS OBRIGATÓRIOS NA CADEIA DE PRODUTIVA Legislação A legislação pertinente para a panificação está enumerada a seguir: • Decreto-lei n° 986, de 21 de outubro de 1969: regula a defesa e a proteção da saúde individual ou coletiva no tocante a alimentos. • Resolução RDC nº 27, de 6 de agosto de 2010: dispõe sobre as categorias de alimentos e embalagens isentas e com obrigatoriedade de registro sanitário. • Portaria Inmetro nº 157, de 19 de agosto de 2002: aprova o Regulamento Técnico Metrológico, em anexo, estabelecendo a forma de expressar o conteúdo líquido a ser utilizado nos produtos pré-medidos. • Resolução RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002, alterada pela Resolução RDC nº 123, de 13 de maio de 2004, e complementada pela Resolução RDC nº 163, de 17 de agosto de 2006: aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. • Resolução RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003: aprova Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. • Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003, complementada pela Resolução RDC nº 163, de 17 de agosto de 2006: aprova Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. Normas Regulamentadoras (NRs) Desde 1978, o Ministério do Trabalho e Emprego traz, dentre suas legislações, Normas Regulamentadoras (NRs) pertinentes a diversas áreas de atuação. A seguir estão relacionadas algumas NRs que correspondem à área alimentar: • NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa): a NR 5 é formada por representantes do empregado e empregador. Busca prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho através da promoção da saúde do trabalhador e da preservação da vida. Orienta, também, na elaboração do mapa de riscos identificando riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Lembrete De acordo com a NR 5, no item 5.16, a elaboração do mapa de riscos é de responsabilidade da Cipa em parceria com o SESMT, onde houver (BRASIL, 1978a). • NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): norma que regulamenta os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os define como “[...] todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho” (BRASIL, 2001). O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Observação A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento,sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. • NR 12 – Segurança no trabalho e máquinas e equipamentos: em dezembro de 2010, o Ministério do Trabalho e Emprego aprovou a NR 12, que estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas de panificação e mercearias, novas, usadas e importadas, a saber: amassadeiras, batedeiras, cilindros, modeladoras, laminadoras, fatiadoras para pão sanduíche, moinho para farinha de rosca, serra fita, fatiador de bife, amaciador de bife, moedor de carne, fatiador de frios e ralador de frios. Observação Todas as normas regulamentadoras são expressamente relativas à segurança e saúde do trabalho e também são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta. Segurança no trabalho A segurança do trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a legislação de segurança do trabalho compõe-se de normas regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos, e também convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. O termo segurança pode ser conceituado como a isenção de riscos, sendo inaceitáveis danos, de acordo com a OHSAS 18001, que certifica sistemas de gestão e segurança no trabalho. Assim, a segurança do trabalho adota medidas de diversas naturezas, de um conjunto de técnicas e tecnologias, para evitar a ocorrência dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais possíveis, proteger a integridade e a capacidade de trabalho e eliminar condições inseguras do ambiente de trabalho. A segurança do trabalho e a ergonomia buscam, além do bem-estar do trabalhador, sua maior produtividade, resultante de sua satisfação durante a atividade. Seguindo esta linha de raciocínio, os custos indiretos recorrentes dos acidentes de trabalho são bem mais importantes do que os diretos. A responsabilidade social deve acontecer em toda empresa de fabricação de alimentos ou outras direcionadas, em todas as áreas, em processos que abrangem também o desenvolvimento profissional, a promoção da saúde e segurança, a proteção aos direitos das gerações futuras, entre outros. As condições de trabalho devem ser adequadas às necessidades, características, limitações e capacidadesdo operador, visando um maior desempenho organizacional. Contudo, é comum encontrar situações de risco, relacionadas com as condições das instalações, com a utilização dos equipamentos, com o meio ambiente de trabalho, com o processo de produção e com a organização do trabalho. Isso significa que se faz necessário um olhar mais atento e apurado para as necessidades do trabalhador, em especial a sua saúde física e emocional, pois são as principais condições para que ele possa trabalhar devida e dignamente, realizando suas tarefas com êxito e qualidade. Com isso, funcionários que apresentam feridas e cortes nas mãos, braços e antebraços, infecções nos olhos, diarreias, resfriados ou gripes e infecções na garganta devem se ausentar do ambiente de preparo dos alimentos. A saúde, a higiene e a segurança dos empregados constituem requisitos à preservação da força de trabalho e da qualidade dos processos e produtos. De modo geral, a higiene e segurança do trabalho estão relacionadas e objetivam garantir condições individuais e coletivas de trabalho adequadas, mantendo a saúde e elevando o bem-estar dos colaboradores. A higiene no trabalho é uma ciência que busca identificar, avaliar e controlar os riscos do trabalho relacionados à atividade e ao ambiente em que é executada e que podem ocasionar danos à saúde e segurança dos envolvidos. Deste modo, a higiene do trabalho visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, à eliminação das causas das doenças laborais e à mitigação dos efeitos negativos decorrentes dessas intempéries na produtividade no ambiente de trabalho e na saúde dos trabalhadores. Alguns dos fatores de perda presentes no contexto de custo indireto por acidentes de trabalho são: perda de horas de trabalho pela vítima, interrupções da produção, danos materiais, atraso na execução do trabalho e diminuição do rendimento durante a substituição. Baseando-se nesses aspectos, verifica-se a importância que a higiene e segurança do trabalho e a ergonomia possuem para o aumento de produtividade. Riscos Os riscos ocupacionais são decorrentes dos procedimentos das rotinas de trabalho do processo em que se insere o trabalhador, bem como dos equipamentos ou máquinas, dos ambientes e das relações de trabalho. Estes podem comprometer a segurança e a saúde dos colaboradores, dependendo da natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Os riscos se apresentam em pontos específicos do ambiente de trabalho e geralmente há manipulação direta pelo operador do agente gerador de risco, o que pode ocasionar lesões graves e imediatas. Tais riscos podem ser categorizados e descritos, conforme se verá a seguir: • Físicos: seus agentes de risco têm a capacidade de modificar as características físicas do meio ambiente e, normalmente, requerem um meio de transmissão (em geral, o ar) para propagarem a sua nocividade. Esses agentes ocasionam lesões crônicas. • Químicos: atingem quem não está executando diretamente as atividades e podem ser encontrados nos estados gasosos, líquido e sólido, ou na forma de partículas suspensas no ar. • Biológicos: são aqueles decorrentes da utilização de seres vivos (em geral, micro-organismos) como parte integrante do processo produtivo ou, ainda, de inadequadas condições de higiene nos locais de trabalho. • Ergonômicos: esforços físicos, como jornada de trabalho prolongada, levantamento de peso, postura inadequada, monotonia e repetitividade, controle rígido de produtividade, trabalhos em períodos noturnos, situação de estresse e imposição de rotina intensa. • Mecânicos: riscos geradores de acidentes, como máquinas e equipamentos sem proteção, eletricidade, armazenamento inadequado, arranjo físico deficiente e máquinas e ferramentas inadequadas ou defeituosas. O quadro a seguir simplifica o Mapa de Risco e demonstra a facilidade do processo. O Mapa de Risco visa estimular as ações de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na empresa. Tendo essa informação, faça um projeto objetivando a forma de disseminar a conscientização entre os funcionários sobre sua própria segurança. Contaminação A contaminação representa um perigo ao meio ambiente e à saúde humana. É a presença de qualquer matéria estranha que não pertença ao alimento. A contaminação dos alimentos se dá devido à presença de micro-organismos (bactérias, fungos, leveduras, vírus), causando assim mau cheiro e sabor ruim ou modificando a aparência natural dos alimentos. Algumas vezes, o alimento se encontra contaminado, mas suas modificações não são perceptíveis, o que é ainda mais perigoso. No dia a dia, os manipuladores de alimentos estão expostos a inúmeras situações que representam perigos. Cada pessoa pode estar mais ou menos exposta a eles. No caso de alimentos, os perigos são os agentes contaminadores, os quais são os causadores de diversas patologias. Veículo de contaminação Contaminação é a entrada de qualquer tipo de objeto estranho no alimento, como substâncias químicas, físicas e biológicas. Ela pode ocorrer das seguintes formas: • do ambiente para o alimento; • do manipulador para o alimento; • das superfícies de contato (bancadas, utensílios, equipamentos etc.) para o alimento; • do alimento cru para aquele que está pronto para o consumo (contaminação cruzada). A presença dos micro-organismos se faz presente em praticamente todos os lugares nos espaços de panificação e confeitaria. Podemos encontrartais micro-organismos: • na poeira; • no ar; • nos pisos e paredes; • na água (se não for devidamente tratada); • nas matérias-primas; • nas superfícies (nos utensílios, equipamentos e bancadas); • na possível entrada de roedores, insetos, pássaros e animais domésticos; • nas pessoas (no cabelo, nariz, boca, garganta, intestino, mãos, roupas e sapatos) Contaminação química Esse tipo de contaminação se refere àquela ocasionada pelos produtos químicos: aditivos, detergentes, inseticidas, agrotóxicos e pesticidas. Para tanto, a não retirada deles no equipamento, utensílio e alimento acarretará a contaminação. Dessa forma, a contaminação pode ser identificada pelas ações a seguir: • enxágue mal feito de equipamentos e utensílios, pois pode deixar resíduos de detergentes e desinfetantes que contaminam os alimentos; • aplicação descuidada ou incorreta de inseticidas; • falta de proteção dos alimentos durante o controle de pragas com produtos venenosos muito prejudiciais à saúde dos consumidores. Os riscos mais comuns na panificação são resíduos de inseticidas, detergentes, desinfetantes e, principalmente, as micotoxinas (toxinas produzidas por fungos ou bolores durante o armazenamento inapropriado), dentre outros contaminantes. Contaminação física As contaminações por riscos físicos são todos os objetos encontrados no alimento que não têm vida própria. Exemplos: pedaços de vidro e madeira, adornos, cabelos, ossos, objetos diversos, fragmentos de esponjas, cerdas de escovas, plásticos, insetos mortos, pedaços de unhas etc. Contaminação biológica A contaminação com os riscos biológicos consiste nos microrganismos patogênicos, como as bactérias e suas toxinas (venenos), os vírus e também os parasitas que causam doenças sérias no homem (em alguns casos, levam até a óbito). Esse tipo de contaminação está em toda parte: ar, água, solo etc. Conforme já visto, porém, existem várias maneiras de evitá-las: • Evitar que os micro-organismos cheguem aos alimentos, fazendo a higienização correta e armazenamento e transporte seguros. • Trabalhar com matérias-primas, ingredientes e com embalagens de boa qualidade. • Controlar as pragas e a boa qualidade da água. • Ter comportamento e higiene pessoal adequados de acordo com as normas e leis vigentes. • Manter instalações, equipamentos e utensílios higienizados. • Receber e estocar corretamente as matérias-primas. • Evitar que os alimentos fiquem expostos por muito tempo em temperatura ambiente. • Manter as temperaturas de refrigeração e aquecimento adequadas. • Utilizar as práticas adequadas de descongelamento e dessalga. • Eliminar ou reduzir o número de micro-organismos. A manipulação dos alimentos sem gerenciamento pode provocar contaminações e comprometer a segurança dos alimentos ao longo do seu manuseio, além de aumentar a probabilidade de contaminação dos alimentos pelos consumidores, uma vez que estes mantêm contato direto com os alimentos expostos nos balcões de distribuição. Nesses locais são encontrados micro-organismos e praticados hábitos que devem ser evitados. Capacitando os manipuladores, eles terão o conhecimento para analisar os riscos de contaminação nos alimentos, detectando com maior exatidão onde é necessário agir e identificando qual etapa interfere na segurança do alimento. Contaminação cruzada A contaminação cruzada pode ocorrer quando os alimentos ficam juntos e sem proteção, ou seja, em contato direto, quando são utilizados equipamentos e utensílios com alimentos crus e, posteriormente, com produtos prontos para o consumo, sem a correta higienização. O manipulador trabalha com matérias-primas contaminadas e, em outro momento, com produtos prontos sem a devida higienização das mãos e utensílios na troca de atividade. Exemplo de aplicação A contaminação cruzada é uma transferência de micróbios patogênicos (causadores de doença) de um alimento contaminado (normalmente cru) para outro alimento, direta ou indiretamente. Essa é a maior causa de intoxicações alimentares. Nessa visão global, faça uma pesquisa das possibilidades de contaminação cruzada no pão e de como prevenir essa ocorrência. Fermentação rópica A fermentação rópica é outro tipo de fermentação infecciosa e um perigo real para a panificação. A infecção do rope é causada pelo Bacillus mesentericus, que, sendo um bacilo termófilo, resiste às altas temperaturas dos fornos. O rope pode atacar o pão em qualquer estágio da fermentação, de preferência pães com maior teor de umidade: pão integral, pão de centeio, pão sovado, pão de forma etc., entretanto, quando a infecção for forte, atacará qualquer tipo de pão ou bolo. O pão infectado pelo rope tem o miolo pegajoso e um cheiro característico de fruta podre. As fatias de um pão atacado pelo rope levadas novamente ao forno tomam cor avermelhada ao centro. REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Instrução normativa nº. 8, de 2 de junho de 2005. Brasília, 2005. Disponível em: <http://mrconsultoriaemalimentos.com.br/pdf/INSTRUCAO_NORMATIVA_N_8_2005_PIQ_F ARINHA.pdf>. Acesso em: 3 ago. 2020. ___. Resolução CNNPA nº 12, de 24 de julho de 1978. Brasília, 1978. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78.htm>. Acesso em: 03 ago. 2020. ___. Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Brasília, 2003. 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