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GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES AMBIENTAIS - Unidade 3

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16/02/2021 Gestão das Organizações Ambientais
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GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES AMBIENTAIS
CAPÍTULO 3 - AS EMPRESAS COM MELHORES
ÍNDICES DE SUCESSO SÃO AS QUE MAIS CRESCEM
OU AS QUE SE PREOCUPAM COM O AMBIENTE?
Fernanda de Souza Sezerino
INICIAR
16/02/2021 Gestão das Organizações Ambientais
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Introdução
As organizações passaram por muitas transformações ao longo da história. Existem diversas teorias que foram
desenvolvidas para tentar explicar o funcionamento das organizações, buscando um modelo ideal de gestão com
o máximo de eficiência. No entanto, as diversas escolas da administração ressaltam os inúmeros problemas que
as organizações enfrentam no dia a dia e os desafios pelas rápidas transformações no mundo, especialmente com
a globalização e as novas tecnologias.
Como compreender os problemas complexos envolvendo as organizações? O economista Gareth Morgan usou
diversas metáforas para conseguir explicar estas problemáticas, a partir do entendimento das organizações como
máquinas, como organismos vivos, como cérebros, como sistemas políticos, como cultura, como uma prisão
psíquica, como fluxos e como instrumento de dominação.
E como as transformações ambientais influenciam nessa problemática? Diante da crise ambiental global que
estamos vivendo, diversas legislações e normativas foram criadas na tentativa de prevenir os impactos ambientais
negativos. As organizações precisam se adaptar a este novo contexto e às novas exigências legais. Mas quais os
benefícios da implantação de sistemas de gestão ambiental? A gestão dos recursos naturais contribui para
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melhorar a eficiência das organizações e, consequentemente, torna-se um fator de competitividade, já que a
responsabilidade ambiental tem sido um critério importante no momento da escolha dos fornecedores, parceiros,
e dos produtos pelos consumidores.
A preocupação ambiental é uma tendência? Assim como o aumento com a preocupação ambiental, devido à
escassez dos recursos, à extinção de ecossistemas e aos impactos ambientais cada vez mais intensos, existem
outras megatendências que influenciam o futuro das organizações, como a era da informação, as questões
demográficas, entre outras, como estudaremos neste capítulo.
Boa leitura!
3.1 Principais teorias e escolas da Administração
Ao longo da história, diferentes teorias da administração e das organizações foram desenvolvidas. No início
buscavam aumentar a eficiência dos meios de produção das organizações de trabalho e foram se aperfeiçoando e
ampliando as percepções, conforme o aumento da complexidade das organizações. 
Neste tópico vamos relembrar quais são as principais correntes teóricas, suas abordagens e por quais princípios
cada uma delas orienta suas atividades. São elas a Teoria da administração científica de Tayol, ou taylorismo, e os
métodos de produção em série de Ford, ou fordismo; a Teoria clássica de Fayol, a Teoria Burocrática e a Teoria
Estruturalista com as contribuições de Max Weber; a Teoria das Relações Humanas, contraindo as primeiras e
mudando o foco para as pessoas, assim como a Teoria Comportamental e, mais recentemente, a Teoria
Contingencial. Veremos também como essas teorias contribuíram para o desenvolvimento da Teoria Geral da
Administração e as abordagens contemporâneas.
3.1.1 Teorias pioneiras da Administração
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A Teoria da Administração Científica é a primeira que se tem registro, desenvolvida a partir do final do século XIX
por Frederick Taylor e consolidada em 1903 com a publicação do livro Shop management – Administração de
operações fabris, em português – por isso, esta abordagem ficou conhecida como “taylorismo” (CAMPOS;
HEADLEY, 2014). Ela tem o foco nas tarefas e ênfase no aumento da eficiência operacional. Taylor inova ao propor,
em seu livro Princípios da Administração Científica que a administração das empresas deve ser uma ciência e
defende a racionalização do trabalho, por meio da divisão das tarefas. Taylor descreveu os primeiros princípios da
administração, destacando a importância de se substituir os métodos empíricos pelos métodos científicos, ou
seja, realizar o planejamento; da divisão do trabalho, seleção e treinamento dos trabalhadores para cada função
(preparo); a necessidade de supervisão das atividades (controle), além da disciplina no desenvolvimento dos
processos de trabalho (execução) (TAYLOR, 1990).
Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, foi um dos empreendedores que implantou a administração
científica e ficou conhecido pelo seu método de produção em série nas fábricas automobilísticas, conhecido como
“fordismo”. A intenção era aumentar a produtividade em menor tempo e com custo mais baixo. 
A partir das críticas à teoria da Administração Científica, como a superespecialização do operário e estudos
incompletos sobre a organização, por exemplo (CAMPOS; HEADLEY, 2014), foi desenvolvida a Teoria Clássica, na
qual se destacam as contribuições de Henri Fayol. Essa teoria tem o foco na organização dos processos de
trabalho como o meio para aumentar a eficiência. 
Nessa concepção, as organizações possuem seis funções administrativas: técnica, comercial, financeira, de
segurança, contábil e administrativa, sendo que o ato de administrar consiste em prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar (CAMPOS; HEADLEY, 2014). Fayol também detalhou os 14 princípios da administração
clássica: a divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de
direção; subordinação dos interesses individuais aos gerais; remuneração do pessoal; centralização; cadeia
escolar (linha de autoridade); ordem; equidade; estabilidade do pessoal no cargo; iniciativa; e espírito de equipe
(SILVA, 2008). Suas ideias foram publicadas no livro Administração industrial e geral, originalmente em francês, em
1916.
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A Teoria burocrática foi desenvolvida por Max Weber a partir de 1909, paralelamente aos estudos de Fayol e
Taylor, e se originou da necessidade de organização das empresas, visto que estavam crescendo em tamanho e
complexidade, por isso teve como foco as estruturas organizacionais e os processos da organização humana
(SILVA, 2008). Para Weber, as burocracias são organizações pautadas nos princípios da racionalidade, formalidade
(nas normas e na comunicação), impessoalidade e profissionalismo (CAMPOS; HEADLEY, 2014). Seus estudos
sobre a burocracia foram fundamentais para o desenvolvimento da Teoria Estruturalista, como veremos a seguir.
Como reação a essas abordagens e a partir das transformações que haviam ocorrido nas indústrias, Elton Mayo
desenvolveu a Teoria das Relações Humanas na década de 1930, a partir da sua experiência em uma empresa em
Chicago. Ela tinha foco nas pessoas e em suas relações, passando a ver o trabalhador como um ser social, e, ao
contrário das teorias anteriores, concentrou-se na análise dos aspectos informais da organização.
Nessa concepção, as pessoas são motivadas ao serem reconhecidas pelos outros, e precisam se sentir integrantes
de um grupo social (formal ou informal). Além disso, parte-se do entendimento de queo trabalho repetitivo se
torna cansativo e monótono (CAMPOS; HEADLEY, 2014).
A Teoria Comportamental, também conhecida como behaviorismo, é considerada um desdobramento da Teoria
das Relações Humanas e surge na década de 1940, aprimorando os estudos anteriores. Ela tem o foco no
comportamento do indivíduo, nos relacionamentos intragrupais e estilos de liderança, ou seja, uma orientação
mais psicológica, além de romper com as posturas normativas e descritivas, como era nas teorias anteriores
(SILVA, 2008). Alguns estudiosos do comportamentalismo foram Kurt Lewin e Chester Barnard (que iniciaram os
estudos na teoria das relações humanas), bem como Hebert Alexander Simon, Abraham Maslow, entre outros.
A Teoria Estruturalista surge na década de 1950 e é considerada um desdobramento da teoria burocrática, mas
que também incorporou alguns elementos da abordagem humanística, visto que, além da estrutura, preocupa-se
com a relação da organização com seu ambiente. Dessa forma, essa abordagem é um marco na Administração,
como uma nova visão, chamada sistêmica, que considera a organização como um sistema aberto. Silva (2008)
destaca que a teoria é caracterizada pelo aceite dos conflitos, considerados um processo social fundamental,
válido e inevitável na organização; o ser humano é visto como o “homem organizacional”; reconhecendo que os
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fenômenos se interligam, interpenetram e interagem, fazendo com que qualquer modificação em uma parte da
organização afete as outras partes. Amitrai Etzioni, sociólogo nascido na Alemanha, é um dos nomes que se
destaca nos estudos do estruturalismo.
A abordagem sistêmica também é identificada na Teoria dos Sistemas (entrada, processo, saída e retroação)
aplicada à Administração, a partir da intensificação do uso das tecnologias de informação e da cibernética nas
empresas e na busca de soluções para os problemas complexos. O austríaco Karl LudwigVon Bertalanffy (1909-
1972) se destaca nos estudos dessa abordagem (CAMPOS; HEADLEY, 2014).
Temos ainda a Teoria Neoclássica, que surge pela necessidade de atualização dos princípios das teorias clássicas.
Ela tem o enfoque nos objetivos institucionais e na prática administrativa (pragmatismo), a partir dos elementos
da função administrativa definida por Fayol.) destaca que ela é uma teoria “integradora, eclética e utilitarista”
(CHIAVENATO, 2014a, p. 230).
Nessa abordagem, o ser humano é identificado como o “administrador prático” e a empresa é vista como uma
estrutura denominada linha-staff (CAMPOS; HEADLEY, 2014). Os autores ressaltam que a partir dessa concepção,
Peter Drucker desenvolveu, em 1964, a Teoria da Administração por Objetivos, ou seja, os gerentes, supervisores e
subordinados identificam os objetivos comuns, definem as responsabilidades e utilizam esses parâmetros para a
tomada de decisão. É Drucker quem ressalta que vivemos, a partir de então, em uma sociedade de organizações,
pois todas as nossas tarefas mais importantes são confiadas a uma delas. Por exemplo: o governo, a universidade,
os sindicatos, as empresas, entre outras (CHIAVENATO, 2014).
A Teoria Contingencial surge a partir da década de 1970, tem uma visão sistêmica e parte do princípio de que a
administração é relativa e situacional, ou seja, está sujeita ao contexto ambiental, tecnológico, econômico,
cultural da organização. Campos e Headley (2014) e Chiavenato (2014b) destacam que essa proposta pressupõe
que não existe uma teoria ou uma estrutura administrativa que funcione bem sempre, pois há uma relação
funcional entre as condições do ambiente (variáveis) e as técnicas administrativas apropriadas para alcançar a
eficácia. Essa relação funcional possibilita pensar “E se... então...”.
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Para saber mais sobre cada uma dessas teorias, leia o livro Introdução à Teoria Geral da Administração: edição compacta (CHIAVENATO, 2014a).
Essa edição foi revisada, atualizada e ampliada em relação aos outros volumes dos livros publicados por Idalberto Chiavenato. O autor
apresenta os conceitos, as abordagens, as características e os princípios das diversas teorias da Administração, desde as clássicas até as
contemporâneas. 
Cabe ressaltar que as diferentes teorias e abordagens surgiram, muitas vezes, paralelamente, e foram sendo
complementadas, por isso não se tem uma data de surgimento e término definida. Apesar disso, organizamos
uma linha do tempo a fim de facilitar a compreensão da evolução dos conceitos e abordagens, como ilustra a
figura abaixo. 
VOCÊ QUER LER?
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 Figura 1 - Linha do tempo com as principais abordagens e
teorias da administração e das organizações. Fonte: Elaborada pela autora (2018).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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Todas essas teorias formam a Teoria Geral da Administração, como veremos a seguir, que está em constante
processo de transformação e aperfeiçoamento. 
3.1.2 A Teoria Geral da Administração e as técnicas modernas e abordagens contemporâneas
A Teoria Geral da Administração pode ser compreendida como o conjunto de todas as teorias, abordagens e
conhecimentos desenvolvidos sobre a administração das organizações ao longo dos últimos cem anos
(CHIAVENATO, 2014b). No decorrer do século XX, ela sofreu inúmeras transformações, como vimos anteriormente,
e atualmente, já no século XXI, enfrenta um importante desafio: a Era da Informação.
O desenvolvimento tecnológico e a tecnologia da informação provocaram intensos impactos nas organizações.
Chiavenato (2014b) destaca que o conhecimento se torna a nossa principal riqueza e o recurso mais importante de
uma organização. Portanto, o autor ressalta que existe uma nova economia, que é a do conhecimento, digital e
virtual, molecular, inovadora e global. Ela é imediatista e está interligada em redes, acompanhando o processo de
globalização mundial. Essas mudanças, rápidas e intensas, inserem as organizações em um novo contexto, que
pode ser muito positivo, mas também pode trazer muitos problemas.
Nesse período entre o final da Era Neoclássica e das abordagens contemporâneas, surgiram várias técnicas de
intervenção e abordagens inovadoras e sistêmicas, como a técnica da melhoria contínua e qualidade total, o
benchmarking, a reengenharia, a Administração Participativa, a Administração Holística, a Terceirização, entre
outras (CAMPOS; HEADLEY, 2014; CHIAVENATO, 2014b).
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Chiavenato (2014b, p. 495-496) identifica que as tendências organizacionais do mundo moderno são:
cadeias de comando mais curtas: menos níveis hierárquicos;
 Figura 2 - Uma das
características das organizações contemporâneas é o comércio digital, que tem como benefício a
diminuição da cadeia logística. Fonte: Johnkworks. Shutterstock (2018).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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menos unidades de comando: aproximação entre o funcionário eo cliente;
amplitude de controle mais ampla: redução da supervisão direta e maior autonomia das pessoas;
maior participação e empoderamento (empowerment): transferência de responsabilidades para as
pessoas;
staff como consultor e não como executor: assessoria e orientação para a execução das tarefas;
ênfase nas equipes de trabalho: equipes definitivas ou transitórias em vez dos departamentos e das
divisões engessadas;
organização como um sistema de unidades de negócios interdependentes: unidades autônomas e
autossuficientes, integradas por um sistema de informação;
infoestrutura: arquitetura organizacional interligada pela tecnologia da informação, disponível para toda a
organização;
abrandamento dos controles externos às pessoas: as regras, regulamentos, horário de trabalho são
substituídos pelos valores organizacionais, missão, foco no cliente, entre outros;
foco no negócio essencial (core business) e eliminação dos acessórios: enxugamento e terceirização;
consolidação da economia do conhecimento: trabalho intelectual, criativo, inovador.
CASO
A Amazon é uma empresa virtual líder no ramo de vendas de livros, brinquedos, eletrônicos, entre outros, pela
internet. Tem sede em Seattle, nos Estados Unidos, mas atua em mais de 14 países, incluindo o Brasil, apenas
virtualmente, sem nenhuma loja física. Ela integra a lista Fortune 500, estando entre as 500 maiores empresas do
mundo, de acordo com o seu faturamento. Ela é um exemplo de organização contemporânea, que utiliza as
técnicas modernas da administração para se manter e se destacar no mercado. Dentre suas características estão a
ligação direta dos clientes com os fornecedores e a diminuição dos serviços logísticos ao longo da cadeia
produtiva, no armazenamento e na distribuição até os clientes (AMAZON, 2018). 
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Apesar das tendências indicarem os caminhos para a gestão das organizações contemporâneas, elas ainda
enfrentam diversas problemáticas, cada vez mais complexas, como veremos no tópico a seguir. 
3.2 Estudo das metáforas de Morgan
As organizações são complexas e enfrentam inúmeras problemáticas. Vimos anteriormente que existem diversas
teorias das organizações, com enfoques e gestões diferenciadas. Na tentativa de entender esse contexto, Gareth
Morgan, economista britânico, usa as metáforas para auxiliar na compreensão e análise dos problemas e as
situações que envolvem as organizações. 
Morgan interpreta e explica a organização a partir de oito metáforas, comparando-a às máquinas, aos organismos
vivos, a cérebros, às culturas, aos sistemas políticos, às prisões psíquicas, aos fluxos e transformações, e também
vê as organizações enquanto instrumentos de dominação. 
As metáforas de Morgan são muito utilizadas no planejamento estratégico de diversas organizações. Neste tópico
analisaremos cada uma delas a fim de compreender quais são as principais características e os problemas das
organizações.
3.2.1 Metáfora da máquina
Nas organizações vistas como máquinas, a mecanização dos processos de trabalho assume o comando. Embora
ela tenha trazido inúmeros benefícios, ela também contribui para o aumento da alienação humana em relação ao
trabalho.
Morgan (2002, p. 35) destaca que o “uso das máquinas transformou radicalmente a natureza da atividade
produtiva”. O autor explica que as organizações como máquinas são racionais e técnicas, têm a rotina precisa
como de um relógio, as ações são minuciosamente pré-planejadas, os intervalos para as refeições são cada vez
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mais rápidos, os funcionários são treinados (ou programados) para interagirem com os clientes, seguindo as
normas e códigos institucionais, as tarefas são executadas e avaliadas de forma mecânica.
Gareth Morgan nasceu em 1954 na Nova Zelândia. É doutor em Economia e trabalhou em grandes empresas pela Europa e América do Norte,
como Shell e Volkswagen. É professor na Schulich School of Business, em Toronto, Canadá. Publicou diversos livros, dentre eles Imagens da
Organização, que renderam diversos prêmios e homenagens pela sua rica contribuição ao estudo das organizações (IMAGINIZ, 2018). 
Essas são as características das organizações burocráticas: operam de maneira rotinizada, eficiente, confiável e
previsível (MORGAN, 2002, p. 37). Portanto, elas funcionam melhor em ambientes estáveis, sem muitas alterações. 
Muitos sistemas de franquias adotaram os princípios mecanicistas e de linha de produção do taylorismo. Um dos exemplos mais emblemáticos
é o McDonalds, no ramo das refeições rápidas, os fast foods. O sistema de “máquina” define os procedimentos padrões para todas as lojas
franqueadas no mundo todo. O filme Fome de Poder, ou The Founder originalmente em inglês, conta a história dessa empresa e detalha o
sucesso do seu sistema de franquias (SIEGEL, 2017). 
VOCÊ O CONHECE?
VOCÊ QUER VER?
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Ocorre que essa abordagem subestima os aspectos humanos e negligencia a complexidade, a incerteza e as
dificuldades das tarefas desempenhadas pelas máquinas, como criticam as teorias e abordagens
comportamentais. 
3.2.2 Metáfora orgânica
Essa metáfora compara e relaciona as organizações aos organismos vivos, que se adaptam e procuram os meios
para sobreviver em um ambiente dinâmico, ou seja, em constantes mudanças.
Morgan (2002) explica que a metáfora ajuda a entender a organização como um conglomerado de seres humanos,
negócios e necessidades técnicas; ensina-nos sobre a arte da sobrevivência corporativa e nos estimula a
desenvolver sistemas orgânicos, abertos às mudanças.
Essa é uma abordagem que destaca o papel da estratégia e do planejamento organizacional, sempre flexível às
mudanças e adaptado aos novos contextos, como os organismos vivos, nas relações entre as espécies e nos ciclos
de vida, estudados na biologia.
As organizações nesta concepção têm um ciclo de vida organizacional (nascem, crescem, desenvolvem-se e
morrem), mas, ao mesmo tempo, são adaptáveis às mudanças e promovem a saúde e o desenvolvimento
organizacional, a fim de prolongar seu ciclo de vida. Esta abordagem é utilizada nas teorias modernas da
organização, como a teoria contingencial, que considera a organização um sistema aberto, ou seja, analisa as
relações entre os indivíduos com o ambiente externo, preocupa-se com a sobrevivência e evolução, por isso está
sempre se adaptando aos novos contextos (MORGAN, 2002).
3.2.3 Metáfora do cérebro
Nas organizações como cérebros, o foco está na capacidade de aprendizado e no aumento da inteligência
organizacional. O uso da informática e das tecnologias digitais permite a descentralização da tomada de decisão
das organizações.
Morgan (2002, p. 90) destaca que 
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à medida que entramos numa economia baseada no conhecimento, em que a informação, o conhecimento e o
aprendizado são recursos-chaves, a inspiração de um cérebro vivo, capaz de aprender, oferece uma imagem
poderosa para a criação de organizações ideais, perfeitamente adaptadas aos requisitos da era digital. 
As organizações, nesta abordagem, são capazes de processar as informações, aprender e ser inteligentes, criativas
e eficientes, possibilitando a auto-organização e a evolução organizacional. A cibernética tem uma grande
contribuição nas organizaçõescomo cérebros, pois possibilita prever mudanças no ambiente organizacional e
detectar variações que possam afetar as organizações, desenvolver a capacidade de questionar e alterar as
normas e os regulamentos, além de permitir o surgimento de um padrão de organização e as direções
estratégicas, pois usam as informações sobre o presente para planejar o futuro (MORGAN, 2002).
As características das organizações como cérebros fornecem subsídios para o desenvolvimento de uma nova
teoria administrativa, baseada especialmente na estrutura holística e na auto-organização.
3.2.4 Metáfora da cultura
As organizações como culturas são vistas como mini sociedades, incluindo seus valores, suas crenças e rituais,
suas regras e normas e suas ideologias, ou seja, têm uma cultura própria.
Com base nessa percepção, entende-se que o funcionamento de toda a organização, incluindo suas estratégias,
sua estrutura, a liderança e a administração, é influenciado pela cultura e pelos diferentes modos de vida das
pessoas, assim como nas sociedades. A cultura organizacional também diferencia uma instituição das outras, e a
compreensão dessas diferenças culturais ajudam a entender o funcionamento das organizações em outras regiões
do País e das estrangeiras.
Morgan (2002) destaca que as organizações são mini sociedades que têm seus próprios padrões culturais e suas
subculturas. Dessa forma, elas podem se considerar uma equipe muito unida e até ser comparadas como uma
família, mas também podem ser fragmentadas por ter grupos que veem o mundo de maneiras diferentes: são as
subculturas. 
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Todas as crenças, os rituais e as normas adotadas em função da cultura exercem influência nas habilidades da
organização em enfrentar os desafios postos. A cultura é uma construção social, a partir das experiências e dos
conhecimentos adquiridos e das visões de mundo. Essa metáfora, portanto, destaca o lado humano das
organizações e valoriza o poder simbólico.
3.2.5 Metáfora política
As organizações como sistemas políticos se baseiam nos conflitos, nas negociações e nos jogos de poder que
dominam a gestão. Elas são politizadas devido à divergência de interesses entre as pessoas envolvidas, o que
acaba por gerar inúmeros conflitos. A gestão desses conflitos pode ocorrer de diversas formas, como nos sistemas
políticos, quando identificamos diferentes estilos de governo.
Para Morgan (2002, p. 177), “a política é um aspecto inevitável da vida corporativa” e os gerentes e gestores
precisam das habilidades políticas para entenderem os jogos de interesses envolvidos na sua organização e nos
concorrentes.
Essa metáfora também nos ajuda a diferenciar os diferentes tipos de poder e comando, como por exemplo:
organizações autocráticas, democráticas, tecnocratas, burocratas, entre outras.
Nessa concepção, a estrutura organizacional, as normas e os regulamentos são produtos e reflexos da luta pelo
controle político, por isso elas podem ser usadas para dividir ou enfraquecer alguns grupos, ou até mesmo
proporcionar vantagens a quem tem o poder (MORGAN, 2002).
Essa metáfora tem o foco nas relações de poder na organização e indica os jogos de interesses e conflitos
envolvidos. Ela também auxilia na reflexão sobre os sistemas políticos nas sociedades.
3.2.6 Metáfora da prisão psíquica
Essa metáfora considera as organizações como sistemas prisioneiros de seus pensamentos e ações, assim como o
ser humano com suas obsessões, medos, ilusões, ansiedades, entre outros. De acordo com Morgan (2002), as
organizações possuem um lado inconsciente, que influencia no modo de agir: encorajando ou bloqueando a
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inovação
Nessa concepção, as pessoas, de forma consciente ou não, deixam se lado seus interesses pessoais para se
dedicar somente ao trabalho. O enfoque dessa metáfora está nas relações entre a organização, o inconsciente e o
comportamento. Morgan (2002, p. 216) explica que
esta metáfora combina a ideia de que as organizações são, em última análise, criadas e sustentadas por
processos conscientes e inconscientes com a noção de que as pessoas podem se tornar verdadeiras
prisioneiras de imagens, ideias, pensamentos e ações que esses processos originam. 
Essa metáfora contribui na descoberta dos processos e padrões que aprisionam as pessoas no dia a dia do
trabalho, muitas vezes, insatisfatório, mas também, quando passa a ser analisado, podemos descobrir maneiras
de transformar as práticas organizacionais, de uma forma holística e agradável. A partir dela, podemos observar
que a dimensão humana precisa estar incluída em tudo o que fazemos, e devemos considerar e compreender o
inconsciente humano e como ele se reflete em nossas atividades. 
3.2.7 Metáfora do fluxo
Essa metáfora entende a organização como um fluxo em constante transformação, o que irá determinar a sua
forma de agir. Essas transformações ocorrem a partir da lógica da mudança e evolução, que, segundo Morgan
(2002), acontece por meio da autoprodução da sua organização e identidade; da auto-organização espontânea,
baseada na lógica do caos e da complexidade; dos atritos e tensões das relações sociais; das tensões dialéticas
entre os fenômenos opostos.
Segundo Morgan (2002), essa metáfora nos oferece uma nova compreensão da natureza e fonte da mudança, pois,
muitas vezes, a vemos como uma força independente que promove a mudança e temos que aprender a lidar com
ela, mas nem sempre é assim. Como vimos, a mudança pode ocorrer por quatro processos principais, e quando
compreendemos a sua fonte, esses conhecimentos podem enriquecer o entendimento da Administração.
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3.2.8 Organizações como instrumento de dominação
Essa última metáfora entende as organizações como instrumentos de dominação, ou sistemas que exploram seus
empregados, os ambientes naturais e a economia global para benefício próprio, ou para atingir seus próprios
objetivos. Ela auxilia na compreensão das relações entre exploradores e explorados, das dimensões éticas do
trabalho e dos impactos sociais.
Historicamente, as organizações são associadas aos processos de dominação social, principalmente após a
Revolução Industrial e expansão do capitalismo, quando alguns grupos ou indivíduos encontram formas de impor
sua vontade aos outros, por meio de ameaças, imposição do medo, entre outros.
Essa concepção de organização causa inúmeros problemas de saúde, doenças ocupacionais e até acidentes de
trabalho.
VOCÊ SABIA?
Essa concepção de organização se refere àqueles que detêm os monopólios na sua área de atuação, por exemplo, as
multinacionais, em nível global, ou os grandes grupos de comunicação de massa, no caso do Brasil. No caso brasileiro,
podemos observar que poucos grupos detêm a maior parte das empresas de comunicação, tanto na TV quanto em rádios,
em jornais e revistas, entre outros. 
Essa metáfora, de acordo com Morgan (2002), mostra que a racionalidade é um modo de dominação e a
dominação pode ser intrínseca ao modo como nos organizamos, e não apenas um efeito colateral que não foi
planejado. Nesse sentido, os aspectos ideológicos e éticos da organização se tornam elementos centrais no
entendimento das relações de dominação existentes. Ela também auxilia no entendimento dos conflitos e da
polarização histórica das organizações. 
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Para compreender melhor cada uma das metáforas, leia o livro Imagens da Organização (MORGAN, 2002). O autor explica cada uma das
metáforas, comparando-as com as situações e características das organizações, apresentando exemplos práticos para a compreensão das
relações e o entendimento dos problemas organizacionais. 
Como podemos observar, essas figuras de linguagem (as metáforas) são bastante úteis na compreensão das
organizações e de seus problemas cotidianos. 
VOCÊ QUER LER?
3.3 A gestão ambiental como fator competitivo
A gestão ambiental vem ganhando ênfase nas organizações nos últimos 30 anos. A criação de diversas legislações
ambientais no Brasil e no mundo e as inúmeras Conferências Ambientais realizadas pela Organização das Nações
Unidas (ONU), inseriu a questão ambiental na agenda das organizações. No entanto, atualmente a gestão
ambiental tem se apresentado como um fator competitivo entre as empresas, além da exigência legal. 
Neste tópico iremos compreender os fatores que levaram as organizações a implantar sistemas de gestão
ambiental, quais são os conceitos de impactos ambientais e quais os instrumentos que podem ser aplicados pelas
organizações, conforme estabelece o aparato legal ambiental brasileiro. Um dos exemplos de instrumentos é o
Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA), que serve como subsídio para a elaboração dos Estudos
de Impacto Ambiental (EIA) e o seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
3.3.1 Gestão ambiental nas organizações
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A partir da pressão internacional diante dos inúmeros impactos ambientais cada vez mais intensos e irreversíveis
e da crise ambiental global, os países passaram a criar inúmeras legislações ambientais, na tentativa de prevenir
os impactos negativos, ou quando não fosse possível, remediá-los e compensá-los.
Esse aparato legal também esteve direcionado às organizações, especialmente aquelas que envolvem maiores
riscos de acidentes e impactos ambientais. As empresas viam as exigências legais e a necessidade de implantação
de sistemas de gestão ambiental como algo oneroso para as instituições. 
Com a intensificação da globalização e da abertura dos mercados, os sistemas de gestão ambiental, as tecnologias
limpas e mais eficientes, as certificações e selos ambientais, entre outros, passam a aumentar a competitividade
das empresas. A questão ambiental passa a ser uma estratégia de negócio.
Os gestores passaram a observar que melhorar a gestão dos recursos naturais e dos conflitos socioambientais era
mais vantajoso do que, posteriormente, arcar com os custos dos passivos ambientais, das multas, compensações
ambientais, entre outros. Além disso, o perfil dos consumidores também está mudando, e a responsabilidade
socioambiental passa a ser um critério de escolha dos produtos e serviços (RAFUL; JUCHEM; CAVALHEIRO, 2010).
VOCÊ SABIA?
Passivo ambiental é o resultado dos impactos ambientais ocasionados pelas atividades econômicas sobre os ambientes e
recursos naturais (água, solo, ar, biodiversidade, entre outros) e que possam afetar também a saúde e qualidade de vida
humana. Os passivos normalmente são identificados pelos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e precisam ser remediados
ou recuperados pelas instituições ou pessoas físicas identificadas como responsáveis pelos passivos. 
A inovação ambiental é, atualmente, um componente de competitividade empresarial e considerada o caminho
para o crescimento econômico. Kemp e Foxon (2007) apud Pecorari e Lima (2016, p. 43) definem a inovação
ambiental como a 
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produção, assimilação ou exploração de uma novidade em produtos, processos, serviços ou métodos de
gestão, que visa, ao longo do seu ciclo de vida, a prevenir ou reduzir substancialmente o risco ambiental, a
poluição e outros impactos negativos na utilização dos recursos. 
Juntamente com a inovação ambiental nos processos de produção que proporcionam a redução e melhoria do
uso dos recursos, diminuição da poluição e dos impactos negativos, reaproveitamento e reciclagem dos resíduos,
dentre outros, os instrumentos de gestão ambiental definidos pelas legislações contribuem para a
sustentabilidade das organizações. 
3.3.2 Instrumentos de gestão ambiental
A Constituição Federal brasileira, promulgada em 1988, inclui como direito de todos 
o meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações (BRASIL, 1988, Artigo 225). 
Mas antes mesmo da promulgação da Constituição, o Brasil já possuía uma Política Nacional do Meio Ambiente, a
Lei Federal n. 6.938, criada em 31 de agosto de 1981. Essa lei definiu diversos instrumentos para a gestão
ambiental no País, dentre eles a avaliação de impactos ambientais (BRASIL, 1981). 
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 Figura 3 - Instrumentos de
gestão ambiental definidos pela Política Nacional do Meio Ambiente, instituída em 1981. Fonte:
Deslize sobre a imagem para Zoom
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O conceito de impacto ambiental foi definido, anos mais tarde, pela Resolução CONAMA n. 001/1986, como sendo: 
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais (BRASIL, 1986, Artigo 1º).
A Avaliação de Impactos Ambientais, seguidas do processo de licenciamento ambiental, são os instrumentos mais
importantes para as organizações, regulamentados, respectivamente, pela Resolução CONAMA n. 01/1986
(BRASIL, 1986) que estabelece os critérios para a avaliação de impactos ambientais e pela Resolução CONAMA n.
237/1997 (BRASIL, 1997) estabelece as diretrizes para o licenciamento ambiental no Brasil.
O licenciamento ambiental foi criado e regulamentado na década de 1980 no Brasil, por pressão internacional dos
países que já adotavam esses procedimentos e também pelas organizações socioambientais. Ele inova ao
apresentar um caráter preventivo, tendo como objetivo analisar os impactos ambientais das atividades
potencialmente poluidoras antes da sua instalação e operação, a fim de discutir alternativas locacionais e
tecnológicas que possam minimizar os impactos ou definir as medidas mitigadoras ou compensatórias pelos
impactos.
Elaborado pela autora, adaptado da Lei Federal n. 6.938 (BRASIL, 1981).
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O processo de licenciamento está condicionado à avaliação dos impactos ambientais, que tem como produto final
dois documentos: o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), este último
escrito em uma linguagem acessível para a população afetada pelo empreendimento.
Veremos a seguir como são realizados os levantamentos dosimpactos ambientais.
3.3.3 Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA)
O Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) é uma ferramenta para identificar e analisar os
aspectos ambientais de uma organização ou empreendimento específico. 
O LAIA é uma das fases preliminares para a elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e também um
critério para a certificação ABNT NBR ISO 14001 (ABNT, 2015), que atesta as empresas que possuem um sistema de
gestão ambiental, de acordo com os padrões internacionais e nacionais. A norma define os aspectos ambientais
como sendo os “elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que interagem ou podem
interagir com o meio ambiente” (ABNT, 2015, p. 3).
O produto final do levantamento é uma planilha que possibilita a análise integrada e o cruzamento dos dados.
Para saber mais sobre as mudanças na ABNT NBR ISO 14001, ocorridas em 2015, acesse a apresentação elaborada pelo departamento
ambiental da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP, 2015), disponível em: <https://www.fiesp.com.br/?temas=meio-
ambiente (https://www.fiesp.com.br/?temas=meio-ambiente)>. 
VOCÊ QUER LER?
https://www.fiesp.com.br/?temas=meio-ambiente
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Existem algumas metodologias consolidadas para a análise dos aspectos ambientais, como a FMEA (Failure Mode
and Effects Analysis – Análise de Falhas e Efeitos, em português), que analisa e corrige as falhas nos processos e
produtos da organização. A partir dessa metodologia, é possível determinar um Índice de Risco Ambiental (IRA):
baixo, moderado ou alto, calculado com base na gravidade dos impactos identificados (G), na ocorrência da causa
(O), no grau de detecção (D) e de acordo com a facilidade de implementar as ações preventivas ou corretivas (F). O
IRA pode ser usado como indicador de qualidade do sistema de gestão ambiental da empresa: quanto menor o
índice de risco, melhor a qualidade do SGA, e vice-versa. 
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Após o LAIA, as organizações devem realizar o planejamento das ações e definir quais serão seus objetivos e
metas, identificando todos os recursos necessários para a implementação das ações. Por fim, deve definir os
procedimentos de avaliação e controle, visando à melhoria contínua do sistema de gestão ambiental da
organizacional (ABNT, 2015).
O aumento com a preocupação socioambiental é apenas uma das tendências para as organizações do futuro.
Veremos quais são as outras megatendências mundiais a seguir.
 Figura 4 - Exemplo de
planilha de levantamento de aspectos e impactos ambientais de uma biblioteca e sala de estudos na
universidade. Fonte: Adaptado de Senna et al. (2014).
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3.4 A era da competitividade: megatendências
A partir da década de 1980 o mundo sofreu rápidas e significativas transformações, devido ao aumento da
globalização, à internacionalização da economia e abertura dos mercados, à criação de novas tecnologias, à
evolução da informática e, também, pela escassez dos recursos naturais. Todas essas transformações afetaram
diretamente as organizações, que entram em uma nova era: a da competitividade.
A era da competitividade é decorrente das megatendências e apresenta novos desafios aos gestores das
organizações, que precisam redesenhar os modelos de gestão para atender as novas demandas do mercado.
Neste tópico iremos compreender a evolução das eras da administração e quais as características marcantes de
cada período e conhecer quais são as megatendências globais e como elas afetam as organizações
contemporâneas.
3.4.1 A era da competitividade
As mudanças nas organizações ao longo da história foram intensificadas pelo processo de globalização mundial. A
partir da década de 1990, é possível identificar características que inserem as organizações em uma nova era, a era
da competitividade.
Para Coltro (2011), essa era apresenta novos desafios para as organizações contemporâneas: a orientação para o
cliente, a qualidade total, a gestão participativa e transparente, a inovação permanente, a excelência nos
resultados, as parcerias com outras empresas, entre outros. A partir da análise histórica das organizações e suas
características ao longo dos anos, o autor apresenta a evolução das eras: da produção em massa, da eficiência, da
qualidade, até a nova era da competitividade, como ilustra o quadro a seguir.
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 Quadro 1 - A gestão empresarial evoluiu
historicamente e pode ser dividida em quatro “eras”, com características específicas e diferenciadas.
Fonte: Elaborado pela autora a partir de Coltro (2011).
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A competitividade é definida como a capacidade de um sistema de atuar com sucesso em um dado contexto de
negócios (WOOD JR.; CALDAS, 2007). Os autores destacam que a competitividade é condicionada a três grupos de
fatores: os internos, os estruturais e os sistêmicos, como mostra a figura abaixo. 
As megatendências se inserem nos fatores sistêmicos e afetam as diferentes formas de organização (pública,
privada, grandes ou pequenas). Veremos a seguir quais são elas. 
3.4.2 As megatendências mundiais
As tendências são uma construção coletiva e histórica, moldada por diversas variáveis que se relacionam entre si,
atores envolvidos, tendências e vetores da economia, da política, da tecnologia, da psicologia social, da natureza,
entre outros (IPEA, 2015). Como possuem um contexto complexo, também são incertezas e isso deve ser
 Figura 5 - Fatores
internos, estruturais e sistêmicos que condicionam a competitividade entre as organizações. Fonte:
Elaborada pela autora e adaptada de WOOD JR. e CALDAS (2007).
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considerado nas projeções para o futuro.
As principais megatendências estão relacionadas às mudanças demográficas, à nova geopolítica mundial, à
evolução da ciência e tecnologia, à economia e ao meio ambiente. O IPEA (2015) explica cada uma dessas
dimensões: 
população e sociedade: as megatendências relacionadas a essa dimensão indicam que estamos vivendo
uma transição demográfica para um novo perfil populacional mundial: mais velho, escolarizado, conectado
e empoderado, que exige dos governos melhor qualidade de vida;
geopolítica: em relação a essa dimensão, temos uma tendência de redistribuição do poder global, a partir
dos países emergentes, como é o caso do Brasil. No entanto, essa dimensão ainda é muito incerta e
imprevisível, devido ao déficit de governança global e à falta de clareza dos possíveis conflitos;
ciência e tecnologia: essa dimensão caracteriza a nova era, movida pela informática, automação, robótica,
nanotecnologia, biotecnologia, a partir do avanço científico, tecnológico e de inovação. Elas modificarão
cada vez mais as relações humanas e tendem a proporcionarmaior empoderamento e qualidade de vida
para a sociedade;
economia: as constantes crises econômicas nos países capitalistas indicam a fragilidade e
insustentabilidade desse sistema. As tendências apontam para novas formas de economia; 
meio ambiente: as relações humanas com os ambientes naturais, os atuais padrões de consumo, o modelo
econômico vigente, e diversos outros fatores levaram à crise ambiental global que já estamos vivenciando.
As tendências ambientais são de degradação dos ambientes naturais e, consequentemente, escassez de
recursos, além das mudanças climáticas.
Como podemos observar, as megatendências podem ser grandes oportunidades ou ameaças para as
organizações e para a sociedade em geral (IPEA, 2015). Nesse sentido, a evolução da ciência e tecnologia é uma
oportunidade para a melhoria da qualidade de vida da população, enquanto a contínua degradação ambiental
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pode ser uma ameaça aos seres vivos. Dessa forma, elas auxiliam na reflexão e elaboração de estratégias para se
adaptar aos novos contextos e atender as novas demandas. 
Síntese
Chegamos ao fim do capítulo. Ao longo da leitura podemos conhecer e compreender quais as abordagens das
diversas teorias da administração existentes e quais são as metáforas propostas por Morgan para entender as
problemáticas e os desafios das organizações. Também refletimos sobre a tendência do aumento da preocupação
ambiental nas organizações contemporâneas e como os sistemas de gestão ambiental se tornaram um fator de
competitividade entre elas. Podemos concluir que, atualmente, as empresas que mais crescem são aquelas que
mais se preocupam com as questões socioambientais, implantando tecnologias limpas e mais eficientes,
diminuindo os riscos e compensando todos os seus impactos negativos. 
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
compreender as diferentes abordagens das teorias administrativas e os princípios básicos de cada uma
delas;
conhecer a Teoria Geral da Administração e as abordagens e técnicas modernas para a gestão das
organizações;
identificar quais são as metáforas de Morgan e compreender as problemáticas das organizações vistas a
partir das diferentes concepções;
compreender como a gestão ambiental se tornou um fator de competitividade entre as organizações;
conhecer os instrumentos de gestão ambiental;
analisar como o levantamento dos aspectos e impactos ambientais contribuem na elaboração dos Estudos
de Impactos Ambientais e na certificação da ABNT NBR ISO 14001 sobre os sistemas de gestão ambiental;
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conhecer quais são as megatendências globais para as organizações.
Referências bibliográficas
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