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Liana Ribeiro Esporotric�� Felin� ❏ Micose granulomatosa de caráter agudo ou crônico causado por fungos dimórficos pertencentes ao complexo Sporothrix schenckii, agentes sapróbios encontrados em vegetação e solo rico em matéria orgânica em decomposição; ❏ Subcutânea de implantação; ❏ Ergodermatose; ❏ Regiões de clima quente; ❏ Hiperendêmico no RJ e endêmico na região SUL, NORDESTE e SUDESTE; ❏ Importantes no aspecto clínico: s. brasiliensis, schenckii, globosa, mexicana, luriei e pallida; ❏ Comum em gatos machos não castrados com acesso a rua; ❏ Altamente virulento; ❏ Alta resistência aos azóis; ❏ Doença tropical negligenciada; ❏ No paciente: levedura (charuto); ❏ Felinos são os ÚNICOS RESERVATÓRIOS COMPROVADO; ❏ Demais animais são hospedeiros terminais, e as espécies que afetam não conseguem continuar o ciclo; ❏ Nos felinos: grande quantidade de leveduras nas lesões (NEM SEMPRE!); ❏ Comportamento territorialista; ❏ Homem: contato próximo com felinos, possibilidade de desenvolver a doença de forma grave (pneumonias, lesões cutâneas em forma de cordão do caminho do vaso linfático) problema de saúde pública; Transmissão: ❏ Rota sapronótica: ambiente - pessoa; ❏ Doença do jardineiro; ❏ Na natureza: forma de micélio; ❏ No hospedeiro: levedura; ❏ Schenckii e globosa; ❏ Rota de transmissão zoonótica: Liana Ribeiro ❏ Mordidas e arranhões de animais doentes; ❏ S brasiliensis; ❏ Entre gatos: brigas, acasalamentos, inalação; ❏ Status fiv e felv não influenciam na resposta imunológica...MAS: Apresentações clínicas: ❏ Lesões mucocutâneas, ulcerativas, acometimento nasal, lesões exsudativas, nodular, proliferativa; ❏ NÃO TEM CARA - quem vê cara não vê diagnóstico; ❏ Rosário esporotricótico; Liana Ribeiro CRIPTOCOCOSE X ESPOROTRICOSE Diagnóstico: 1. CITOPATOLOGIA: swab, punção, imprint: observação de leveduras arredondada/ovalada ou em formato de charuto; ❏ Meio intra ou extracelular; ❏ Alguns locais são pobres em leveduras, NUNCA SE DEVE CONFIAR EM UM SÓ; 2. CULTURA: padrão ouro; ❏ Cultivo em sabouraud a 25 graus; ❏ Após, BHE a 37 graus e observa o dimorfismo em forma de levedura; ❏ Fragmentos, exsudato, aspirado; ❏ Transporte em meio stuart ou salina; 3. HISTOPATOLOGIA: amostras colhidas das bordas; ❏ HE + colorações especiais; ❏ Punch ou incisional; ❏ Fixação em formol 10%; 4. SOROLOGIA: ELISA; ❏ Diagnóstico e monitoramento; ❏ Boa correlação entre título e progressão da doença; ❏ Cicatriz imunológica X Exposição continuada; Tratamento: ❏ Difícil e demorado; ❏ Abandono da terapia é comum; ❏ S. brasiliensis tem alta taxa de resistência; ❏ Escolha do protocolo terapêutico: apresentação clínica, histórico de tratamento anteriores; ❏ Itraconazol + iodeto de potássio; ❏ Casos refratários: anfotericina B, SC ou IL; ❏ Criocirurgia, excisão cirúrgica; Liana Ribeiro ❏ Não associar ao tratamento tópico; ❏ Duração do tratamento: 1 a 2 meses após cura clínica; ❏ Animal deve permanecer isolado; ❏ Óbitos: corpo deve ser incinerado; ❏ Saúde pública: ❏ NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM POUCOS LOCAIS; ❏ RJ e PE; ❏ Omissão: infração do código de ética, sujeito a penalidades;