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Profª Ma. Luciana Câmara Luciana.camara@unp.br Mestra em Administração Especialista em Docência no Ensino Superior Especialista em Gestão de Negócios em Gastronomia (84) 99986-1139 OBJETIVO DE APRENDIZAGEM • Identificar a história e desenvolvimento da Panificação através do tempo. • Reconhecer matérias primas básicas destinadas à confecção de massa de pães. • Distinguir diferentes processos de produção dos pães e as técnicas utilizadas. OBJETIVO DE APRENDIZAGEM • Analisar os papéis dos ingredientes nas formulações dos pães. • Entender como esses ingredientes podem ser alterados e balanceados para atingir os resultados desejados. • Identificar a função dos equipamentos e utensílios próprios da panificação. METODOLOGIA Contextualização: • Apresentação pessoal, do plano de ensino e competências curriculares. • Introdução à disciplina. • Apresentação das normas e metodologias de avaliação da disciplina. • Brainstorming. METODOLOGIA Atividade de Aprendizagem: • Aula expositiva interativa/Perguntas e respostas. • Apresentação sobre as características da panificação, matérias-primas e cenário atual de mercado. • Explicação sobre a Atividade Prática Supervisionada. • Apresentação de diversas farinhas possibilitando a identificação e comparação sensorial das mesmas. METODOLOGIA Finalização: • Perguntas baseadas no contexto da Aula (Minute paper: escreva um parágrafo refletindo sobre o processo de aprendizagem ocorrido na aula). METODOLOGIA QUANDO VOCÊ OUVE A PALAVRA PANIF ICAÇÃO O QUE VEM À SUA CABEÇA? BRAINSTORMING Como o pão é feito? Você já ouviu falar sobrea história do Pão? Como ele surgiu? Conhece alguma técnica de produção? UM PASSEIO PELA HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO PERÍODO NEOLÍTICO (10.000 a.C - 4.000 a.C.) ➢Foi marcado pela mudança de sociedades nômades, que dependiam da caça e da colheita, para comunidades sedentárias, de base agrária (Suas, 2009). ➢Dieta – aproximadamente metade caça, outra metade nozes, frutas silvestres e grãos, incluindo centeio, espelta (tipo de trigo mais rústico), painço e trigo. HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO PERÍODO NEOLÍTICO (10.000 a.C à 4.000 a.C.) ➢Os cereais foram definitivamente os causadores das mudanças do destino do Homem. ➢No Neolítico os seres humanos aprenderam a produzir os seus alimentos (inventaram a agricultura e domesticaram os animais) construíram aldeias e desenvolveram novas técnicas. ➢As pessoas utilizavam pedras para moer os grãos, misturando com água e então coziam a mistura sobre o fogo, resultavam numa espécie de mingau. HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO ANTIGUIDADE CLÁSSICA- ROMA (SÉCULO V ao XV) ➢Em Roma os pães eram assados em fornos coletivos. ➢A panificação tornou-se tão prestigiosa durante o Império Romano, que era considerada no mesmo nível que outras artes, como escultura, arquitetura ou literatura. Até politicamente, as classes dominantes usavam pão para satisfazer o povo e fazê-los esquecer os problemas econômicos oriundos da expansão do Império. HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO ANTIGUIDADE CLÁSSICA- ROMA (SÉCULO V ao XV) ➢ Com a queda do Império Romano e da organização por ele imposta ao mundo, as padarias européias desapareceram. ➢ Houve, então, a volta à prática antiga – de fazer o pão em casa. HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO DA RENASCENÇA À REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ➢Do fim da Idade Média até a Renascença a especialização e a diferença entre panificação e confeitaria aumentou por toda a Europa. ➢Com a produção do pão bem consolidada, os padeiros começaram a criar preparações “doces”. ➢Atribui-se a Carême (1783) a criação ou o aperfeiçoamento de muitas bases de massas usadas ainda hoje. Tornou-se mais famoso pelo desenvolvimento da moderna versão da massa folhada, usada tanto para doces, quanto para salgados. (Suas, 2009) HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO PANIFICAÇÃO NA AMÉRICA ➢No momento em que os Europeus migraram para a América do Norte, trouxeram a cultura da panificação. Uma das primeiras descobertas alimentares na América foi o milho. ➢O advento de novos ingredientes na América impulsionou a qualificação técnica a um nível próximo do que temos hoje. HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO PANIFICAÇÃO NO BRASIL ➢Conforme escreveu o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o Brasil conheceu o pão no século XIX. Antes do pão, o que se usava, em tempos coloniais, era o biju de tapioca no almoço e no jantar a farofa, o pirão escaldado ou a massa de farinha de mandioca feita no caldo de peixe ou de carne. O PÃO ARTESANAL O PÃO “Existem pães de todos os tipos, formatos, cores, texturas e sabores. Uma vez dominada a técnica básica da preparação dos pães, é possível experimentar inúmeras receitas, criar pães caseiros, incluir para o dia-a-dia os simples, os especiais, os recheados, os achatados, os rápidos, e os sem glúten. A versatilidade do próprio pão faz com que ele possa ser utilizado como ingrediente em outras receitas.” SHEASBY (2013) “É o resultado da cocção de uma mistura de farinha de trigo, água, sal, fermento e , em muitos casos, de outros ingredientes.[...]” Sandra Canela-Rawls “[...] O processo básico envolve a mistura dos ingredientes até que a farinha seja convertida em uma pasta firme ou massa, seguida de um processo de sova, descanso de mesa, modelagem, fermentação, e cocção”(Suas, 2009). INGREDIENTES DA PANIFICAÇÃO O trigo tem sido a base da alimentação de homens e animais durante muitos anos. Cada pequena semente contém 3 partes fundamentais e que são separadas durante o processo de moagem do trigo e que posteriormente podem ser reincorporadas dependendo do tipo de farinha que será produzido. FARINHA DE TRIGO As três partes do grão de trigo são: endosperma (83%), casca ou farelo (14,5%) e embrião ou gérmen (2,5%). COMPOSIÇÃO DA FARINHA Carboidratos (Açúcar – 70 a 75%) Proteínas (Glúten – 8 a 12%)Gordura (Gérmen – 1,2 a 1,4%) Umidade COMPOSIÇÃO DA FARINHA Carboidratos – componente em maior proporção na farinha de trigo cerca de 70 a 75%. Proteínas – compõe cerca de 8 a 12% da farinha de trigo. O glúten é formado por duas proteínas, a glutenina e gliadina. A hidratação das proteínas forma a rede de glúten que é responsável pela capacidade extensão e pela elasticidade da massa, isto é, pela capacidade que a massa tem de se estender e voltar ao normal, ou seja, reter maior umidade e armazenar o gás liberado durante a fermentação. GELATINIZAÇÃO DO AMIDO ➢ Quando os grãos de amido são suspensos em água e a temperatura é aumentada gradualmente, em um determinado intervalo de tempo os grãos de amido incham e formam uma solução viscosa. Quando esta solução resfria haverá a formação de géis. A este fenômeno dá-se o nome de gelatinização; ➢ O glúten é uma proteína insolúvel em água composto de duas frações: glutenina e gliadina; ➢ Quando a farinha de trigo e os demais ingredientes da massa são misturados com a água e ocorre a homogeneização mecânica, há hidratação das proteínas, formando a rede de glúten. GELATINIZAÇÃO DO AMIDO Farinha + Água + Batimento = Rede de Glúten MISTURA- PROTEÍNAS GLÚTEN: complexo proteico formado quando a água é combinada com a FARINHA Glutenina: Tenacidade Gliadina: Extensibilidade Elasticidade Viscosidade MISTURA- PROTEÍNAS GLÚTEN GLIADINA GLUTENINA FUNÇÕES DO GLÚTEN Responsável pela estrutura interior da massa. Massas fermentadas, requerem forte estrutura do glúten. É formado durante a sova ou mistura das farinhas em meio liquido (Função mecânica) Métodos de testar a qualidade das farinhas para a produção de pães Farinhas mais granulosas , contém mais proteínas A dureza ou maciez estão relacionados a quantidade de proteínas ou amido contido na farinha. As proteínas se quebram em grânulos maiores, podem ser sentidas ao toque Maior quantidade de amido formam um pó fino, sedoso, macio. COMPOSIÇÃO DA FARINHA Gordura – é normal em quantidades baixas, cerca de 1,2a 1,4%. Proveniente do gérmen pode ficar rançosa. Umidade – fator importante pois inferior a 11 ou 12% tornam o grão quebradiço e superior a 14 ou 15% pode favorecer o brotamento dos grãos e desenvolvimento de microrganismos e toxinas durante o armazenamento. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICA Farinha integral - produto obtido a partir do cereal limpo com uma extração máxima de 95% e com teor máximo de cinza de 1,750%; Farinha especial ou de primeira - produto obtido a partir do cereal limpo, desgerminado, com uma extração máxima de 20% e com teor máximo de cinzas de 0,385%; Farinha especial – obtida do endosperma ❑Trigo duro – elevado teor de proteínas ❑Trigo semi-duro – médio teor de proteínas. Ideal para panificação ❑Trigo mole – baixo teor de proteína. Ideal para confecção de bolos, biscoitos e bolachas. CINZAS - Percentual de minerais presentes na farinha de trigo. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICA Farinha comum (Tipo I ou II)- Desgerminado, extração máxima de 78% ou com extração de 58%, após a separação dos 20% correspondentes à farinha de primeira. O teor máx. de cinzas é 0,850%. A farinha de trigo comum, por determinação do Governo Federal, para fins de panificação, pode ser adicionada de farinhas de outras origens. Farinha branca tipo 00- Extremamente refinada e 100% natural (grão mais fraco), retém mais água e tem um menor teor de glúten, conferindo à massa uma leveza significativa e a aeração ideal. Atualmente, este tipo de farinha não é produzida em moinhos nacionais – sendo importada da Argentina, Espanha, Canadá e Itália. Produções ideais- Bolos (crescimento uniforme) e produtos de fermentação mais longa, completando seu processo completamente e conferindo mais aroma, sabor e, principalmente, uma fácil digestão. Não recomendada para massas que necessitem de elasticidade. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICA Farinha branca tipo 0- Teor de glúten superior a 00, costuma ser branqueada naturalmente e, geralmente, tem adição de ácido ascórbico (ferro) para ajudar no volume e textura das massas. Produções ideais- Pães (ajuda na construção do volume e textura das massas). Devido ao seu alto teor de glúten também é indicada para massas de macarrão e pizzas, que precisam ser um pouco mais elásticas, ainda que leves. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICA Sêmola - Produto obtido pela trituração do trigo limpo e desgerminado, compreendendo partículas que passem pela peneira nº 20 e sejam retidas pela peneira nº 40; Semolina - Produto obtido pela trituração do trigo limpo e desgerminado, compreendendo partículas que passam pela peneira nº 40 e sejam retidas pela peneira nº 60. TRIGO- PRODUÇÃO DE FARINHA O trigo norte-americano, por expor sua plantação no estágio de crescimento ao sol durante todo o ano, contém alta concentração de proteína. TRIGO DE BAIXO TEOR DE GLÚTEN Provavelmente necessitará de uma adição de glúten seco e de outros recursos para produzir uma boa estrutura. FARINHA DE TRIGO NO BRASIL Por determinação da Anvisa (Agência nacional de vigilância sanitária), desde junho de 2004, as indústrias terão por obrigação adicionar ferro e ácido fólico na farinha de trigo. Decisão tomada com o objetivo de combater casos de anemia no país. Tal enriquecimento cobre exatamente as deficiências e perdas de vitaminas e minerais ocorridas durante o processamento do trigo. Disponível em: www.anvisa.gov.br A FARINHA ✓Sem a farinha não é possível produzir pães. A qualidade, leveza, aspecto e sabor do pão irão depender fundamentalmente do tipo de farinha a ser utilizada. ✓As proteínas encontradas nela são muito importantes, pois sua manipulação produz glúten. A FARINHA A qualidade da farinha é determinada pela quantidade de proteína da fonte, isto é, do trigo. Farinha forte = Muita Proteína Panificação Farinha fraca = Pouca Proteína Confeitaria A FARINHA Uma farinha de trigo é dita forte por ter uma maior quantidade de proteínas; e dita dura quando tem uma quantidade maior de amido. FUNÇÃO DA FARINHA DE TRIGO • Fonte de açúcar; • Produção de gás; • Retenção de gás; • Responsável pela estrutura do produto. Teamwork 12/02/2020 Descreva em um parágrafo o que compreenderam sobre o conteúdo apresentado. 12/02/2020 FUNÇÃO DA ÁGUA • Possibilitar a formação do glúten; • Determinar a consistência final da massa; • Controlar e conduzir a temperatura da massa; • Dissolver ingredientes sólidos da formulação; • Permitir a ação do fermento; • Contribuir com a textura e maciez do pão. FUNÇÃO DO SAL • Realçar o sabor; • Controlador de fermentação e tempo de mistura; • Fortalecedor do glúten, já que a gliadina tem maior solubilidade na água com sal; • Utilizado de maneira inadequada, em contato direto com o fermento, pode interromper a fermentação; • Geralmente utilizamos a proporção de 1% a 2%; • Proporciona propriedades clareadoras- Contribuem na coloração da crosta. FUNÇÃO DO OVO • Melhorar a cor do produto; • Melhorar o sabor; • Aumentar o valor nutritivo; • Melhorar textura (efeito emulsificante, ajuda as gorduras a se incorporem na massa). FUNÇÃO DA GORDURA • Lubrifica a rede de glúten; • Aumentar a retenção de umidade; • Melhorar textura; • Contribuir para o aumento do volume do pão. Tipos: • Animais ( banha e manteiga); • Vegetais (óleo, gordura vegetal hidrogenada, gordura de coco); • Introduzida sempre amolecida, em temperatura igual a da massa. FUNÇÃO DO LEITE • Enriquece o sabor e aroma; • Melhora a coloração da crosta do pão; • Retém umidade; • Aumenta o valor nutritivo. Tipos: • Integral ou desnatado; • Para utilizar leite em pó: substituir o total de leite por 15% de leite em pó e 85% de água. FUNÇÃO DO AÇÚCAR • Confere sabor; • Confere maciez; • Colabora na retenção de umidade, aumentando assim o prazo de validade; • Substrato para o fermento biológico produzir gás carbônico; • Confere cor. ➢ Quantidade de açúcar aplicada geralmente nas fórmulas de panificação: Pão francês 0 a 4% Pão semi doce 5 a 15% Pão doce 15 a 25% FUNÇÃO DO AÇÚCAR Influência da concentração do açúcar na cor da casca do pão. FUNÇÃO DO MELHORADOR • Adicionado à massa para obter produto de melhor qualidade; • Neutraliza deficiências dos ingredientes da massa; • Aumenta o tempo de conservação do pão. TIPOS DE MELHORADORES ➢Reforçadores – são substâncias que reagem com o glúten, fortificando o mesmo e melhorando sua capacidade de reter gases, de modo a produzir um pão de maior volume e melhor textura. Exemplos deste tipo de melhorador são a vitamina C e a ADA (azodicarbonamida). O Bromato de potássio e o Iodato de Potássio também são reforçadores mas seu uso na panificação são proibidos por lei. ➢Enzima diástase – as enzimas são substâncias que tem o poder de acelerar as reações, permitindo a quebra ou degradação de grandes compostos biológicos. A função desta enzima é quebrar o amido em pedaços, produzindo mais açúcar para o fermento. TIPOS DE MELHORADORES ➢Emulsificante – é um agente que facilita a união das substâncias que normalmente não se misturam. Sua adição à massa reduz o tempo de mistura dos ingredientes, aumenta a absorção de água e dá maior elasticidade ao glúten. Exemplos de emulsificante são a lecitina extraída da soja ou da gema de ovo e polissorbato. ➢ Melhorador unificado – concentra a ação e função de diversos aditivos em um só produto, facilitando sua aplicação. Eles contêm enzimas, reforçadores e emulsificantes na proporção correta e são encontrados no mercado em pó ou em pasta; • Proporção: de 0,5 a 1% em relação à farinha – varia de acordo com o fabricante – seguir orientação do fabricante. TIPOS DE MELHORADORES O FERMENTO- INDÚSTRIA • Desenvolveu os fermentos biológicos no século XVIII; • Processo decisivo para o desenvolvimento da tecnologia na panificação; • A atividade da panificação no Brasil se expandiu com a imigração Italiana no século XIX. FUNÇÃO DO FERMENTO • Agente de crescimento, um concentrado de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) que transforma o açúcar emgás carbônico (dióxido de carbono – CO2) determinando o volume dos pães; • Produção de substâncias aromáticas, conferindo aroma e sabor aos pães. TIPOS DE FERMENTO FERMENTO BIOLÓGICO FRESCO PRENSADO • Umidade – 70% • Apresentação – pacotes de 15g e 500g • Temperatura de atuação por volta de 36º C • Morte por volta de 50-55º C • Cor – creme acinzentado • Conservação – necessita de refrigeração – câmaras em torno de 4º C à 8º C por um período máximo de 15 dias. Manter o menor tempo possível fora de refrigeração para evitar perda do seu poder de fermentação. A dosagem de fermento vai variar conforme o tipo de massa, o processo utilizado e a velocidade de fermentação desejada. Ela pode variar nas massas salgadas e massas doces entre 2% a 8%. TIPOS DE FERMENTO FERMENTO SECO ATIVO OU FERMENTO BIOLÓGICO SECO • Sua obtenção se dá a partir da secagem do fermento fresco por ar quente. É quebrado em pequenas partículas ou grânulos; • Umidade de 7 a 9% de umidade; •Aparência – grãos escuros do tamanho de um alpiste; • Durabilidade – ao redor de 6 meses; • Conservação em temperatura ambiente – dispensa refrigeração. • Re-hidratação necessária – deve ser feita com água morna 38º C por um período de 15 minutos; • Utilização – 2/3 do peso do fermento fresco – 2% em relação à farinha; • Cor – amarela palha escuro. TIPOS DE FERMENTO FERMENTO BIOLÓGICO SECO INSTANTÂNEO • Consiste em células de levedura das quais a água é extraída por meio de Desidratação. Permanece num estado de dormência. O empacotamento é feito a vácuo o que aumenta o seu tempo de vida útil; •Umidade em torno de 5%; • Utilizar 1/3 da quantidade em relação ao fermento fresco – 1% em relação à farinha de trigo; • Aparência: Grânulos muito pequenos, quase como areia fina; • Durabilidade: embalagem fechada dura até 2 anos, mas após aberto deve ser consumido no menor tempo possível; • Conservação em temperatura ambiente; • Re-hidratação não é necessária devido ao pequeno tamanho dos grânulos; • Pode ser adicionado direto à farinha; • Cor: creme claro. CUIDADOS COM A TEMPERATURA TEMPERATURA AÇÃO 7ºC INATIVO 15ºC A 20ºC AÇÃO LENTA 20ºC A 32ºC MELHOR CRESCIMENTO Acima de 38ºC REAÇÃO DIMINUI 60ºC FERMENTO INATIVO (MORTO) INTERATIVIDADE VAMOS MONTAR UM MAPA CONCEITUAL JUNTOS SOBRE OS INGREDIENTES ESTUDADO? REFERÊNCIAS CANELLA-RAWLS, Sandra. Pão: arte e ciência. 2.ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2006. 320p. GISSLEN, Wayne. Panificação e Confeitaria Profissionais. São Paulo: Manole, 2011. Pág 100 a 107. MICHEL, Suas. Panificação e Viennoiserie: abordagem profissional. São Paulo: Cengage, 2012. Pág 5 a 21. NOVAES Junior, Arthur Belém. O pão na mesa brasileira. 2.ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2005. 151p.
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