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Cálculo I Aula 4: Equações de retas tangente e normal, derivadas de ordem superior e derivação implícita Apresentação Nessa aula vamos ver as equações de retas tangentes e normais a uma dada função com o auxílio da derivada, as derivadas sucessivas e derivaremos funções implícitas. Objetivos Determinar as equações de retas tangentes e normais a uma dada função; Determinar derivadas sucessivas; Derivar funções implícitas. Interpretação geométrica da derivada A derivada de uma função f em um ponto a nos fornece a inclinação da reta tangente ao grá�co de f no ponto (a, f(a)). Essa interpretação geométrica da derivada é muito importante no que diz respeito à aproximação de funções, que veremos nas próximas aulas. LEGENDA (Fonte: AUTOR / Shutterstock). Coe�ciente angular da reta tangente a um grá�co em um ponto (Fonte: Shutterstock). Queremos determinar a reta tangente ao grá�co de uma função f em p =(x , y ) com y = f(x ) Observe que a reta tangente é a linha reta que contem P e “melhor aproxima” o grá�co de f nas vizinhanças de P. 1 1 1 1 Fonte: shutterstook Por Who is Danny. Para determinarmos a equação da reta tangente necessitamos de um ponto e do coe�ciente angular da reta. Observação: Equação da reta que passa por p = (x , y ) e tem coe�ciente angular m: (y -y ) = m(x –x ) Já temos o ponto P pertencente à reta, nos falta agora determinar o coe�ciente angular. 0 0 0 0 Fonte: shutterstook Por Alexey Godzenko. Consideremos um ponto vizinho a P, também pertencente a f, Q = (x + Δx, y + Δy) = (x + Δx, f(x + Δx)) O coe�ciente angular da reta secante PQ será Fazemos então Q se aproximar de P cada vez mais. 1 1 1 1 = ∆y ∆x ( +∆x)−f( )x1 x1 ∆x Fonte: Note que se o ponto Q coincide com o ponto P, e. portanto, a reta secante tenderá a reta tangente. Em outras palavras, a reta tangente é a posição limite da reta secante PQ quando Q tende a P. Coe�ciente angular da secante Secante gira em torno de P A inclinação da tangente será, portanto, ∆y = f ( + ∆x) − f ( )x1 x1 = ∆y ∆x f( +∆x)−f( )x1 x1 ∆x ∆ x → 0 ⇒ Q → P ‖ ⇓‖ m = = lim ∆x→0 ∆y ∆x lim ∆x→0 f( +∆x)−f( )x1 x1 ∆x Fonte: Por pfluegler-photo / Shutterstock Fonte: shutterstook Por ESB Professional. Reta tangente ao grá�co Seja f função de�nida pelo menos em algum intervalo contendo o número x e seja y = f(x ). Se o limite existe, diremos que a linha reta no plano xy contendo o ponto e tendo, coe�ciente angular m é a reta tangente ao grá�co de f em (x y ) 1 1 1 m = = lim ∆x→0 ∆y ∆x lim ∆x→0 f( +∆x)−f( )x1 x1 ∆x 1 1 Agora que conhecemos o ponto pertencente à reta e o seu coe�ciente angular, podemos determinar a equação da reta tangente. Equação da reta tangente Suponha f diferencial em x , f’(x ) coe�ciente angular da tangente ao grá�co f no ponto ou ainda (x , f(x )) A equação da tangente na forma ponto-coe�ciente angular é y – y = f’(x )(x –x ) 1 1 1 1 1 1 1 Fonte: shutterstook Por Vitaly Sosnovskiy. Equação da reta normal A reta normal ao grá�co de f no ponto (x , y ) é de�nida como sendo a linha reta através de (x , y ) que é perperndicular à reta tangente em (x , y ). Coe�ciente angular da reta normal: Equação da reta normal: 1 1 1 1 1 1 −1 f'( )x1 y − = (x − )y1 −1 f'( )x1 x1 LEGENDA (Fonte: AUTOR / Shutterstock). Clique nos botões para ver as informações. Determinar a equação da reta tangente ao grá�co de f(x) = x² no ponto P(2, 4). Sabemos que a reta tangente ao grá�co de f(x) = x² no ponto P(2, 4). O que resta é determinar a inclinação desta reta. Precisamos encontrar o coe�ciente angular da reta. Basta que encontremos a derivada no ponto P (2, 4). f’(x) = 2x f’(2) = 4 Assim, o coe�ciente angular da reta tangente no ponto P (2, 4) é em m= 4. A reta que passa por P (2, 4) e tem coe�ciente angular m = 4 é: y – y0 = m(x -x ) y – 4 = 4(x -2) y = 4x -8 +4 y = 4x -4 Exemplo 1 0 Determine a equação da reta normal ao grá�co de f(x)=x² no ponto P(2, 4). A reta normal ao grá�co é perpendicular à reta tangente. Assim, o produto dos coe�cientes angulares dessas duas retas perpendiculares é -1. mr . ms = -1 ou ainda, mr=-1/ms Como o coe�ciente angular da reta tangente é 4, temos que o coe�ciente angular da reta normal será -1/4. A reta normal também passará pelo ponto P(2, 4). Exemplo 2 y – = m(x – ) y = + = 4y0 x0 x4 1 2 y – 4 = − 1/4 (x – 2) y = − +x 4 9 2 Derivadas de ordem superior Se f for uma função diferenciável, então sua derivada f’ é também uma função, dessa forma, a derivada f’ poderia ter sua própria derivada, que denotamos por (f’)’= f” . A esta nova função f” chamamos de derivada segunda de f, uma vez que é a derivada da derivada. De modo análogo de�ne-se as derivadas de ordens superiores a 2 de f. Podemos pensar na ideia da segunda derivada como sendo um conceito associado ao movimento de uma partícula P ao longo de uma reta orientada. s=f(t)-> equação do movimento. Sabemos que a taxa de variação do espaço em relação ao tempo é a velocidade, ou seja, a derivada da equação de posição nos fornece a equação da velocidade da partícula: Velocidade: v = A variação instantânea da velocidade em relação ao tempo nos fornece a aceleração da partícula: ESTÁ CORTADO NO SLIDE ds dt Exemplo Encontre todas as derivadas de ordem superior da função polinomial. f(x) = 10x – 2x + 5x³ - x² + 2x + 50 f’(x) = 50x – 8x + 15x² - 2x + 2 f’’(x) = 200x – 24x + 30x – 2 f’’’(x) = 600x – 48x + 30 f (x) = 1.800x – 48 f (x) = 3.600x f (x) = 3.600 f (x) = 0 5 4 4 3 3 2 3 iv 2 v vi vii Fórmulas Derivada primeira: Notações de Liebnitz: Segunda derivada: Notações de Liebnitz: N-ésima derivada: Notações de Liebnitz: y' = f' (x) = f (x) dy dx d dx (y')' = y'' = f'' (x) = f (x) yd2 dx2 d2 dx2 ( )' = = (x)y(n−1) y(n) f (n) = f (x) ydn dxn dn dxn Diferenciação implícita Funções Implícitas: Considere y como uma função de x de�nida pela equação y = 2x³ + 7 x – 5 Dizemos que, nesse caso, Y é de�nida explicitamente em termos de x e escrevemos y = f (x) onde f (x) = 2x³ + 7 x – 5 Fonte: Por Undrey / Shutterstock Sempre que temos uma função escrita na forma y = f(x), dizemos que y é uma função explícita de x, porque podemos isolar a variável dependente de um lado e a expressão da função do outro. No entanto, nem todas as funções estão de�nidas de forma explícita. Na verdade, nem sempre isso é possível ou mesmo conveniente. No exemplo: xy+3=3x-4y. Note que y não está expresso em função de x. Neste caso dizemos que y é de�nida implicitamente pela equação. Em alguns casos é possível expressar o valor de y de forma explícita em função de x, e, a partir daí, podemos diferenciá-la utilizando as regras de derivação já nossas conhecidas. Nem sempre é fácil resolver uma equação para y explicitamente como uma função de x. Como então derivar uma função que é difícil de ser explicitada? Podemos usar o Método da Diferenciação Implícita. Este método consiste em diferenciar ambos os lados da equação em relação a x e então resolver a equação resultante. Processo para diferenciação implícita Considere uma equação na qual y está de�nido de forma implicita. Podemos determinar por intermédio do seguinte processo: dy dx 1 Diferenciamos ambos os membros da equação em relação a x. Lembre-se de que y deve ser encarado como uma função de x e, por isso, devemos usar a regra da cadeia quando for necessário para diferenciar as expressões nas quais aparecem y. 2 Obtemos então uma equação onde aparecem não somente x e y, mas, também . Isolamos então a derivada . dy dx dy dx Exemplo Dado x + y = 36. Encontre 2 2 dy dx ( + ) = (36)dy dx x2 y2 d dx ( ) + ( ) = 0dy dx x2 d dx y2 2x + ( ) = 0d dx y2 2x + 2y = 0 dy dx 2y = −2x dy dx = − dy dx 2x 2y = − dy dx x y Atividade Determine a derivada da função x + xy + y = 30, utilizando o processo de diferenciação implicita.dy dx 2 Notas Título modal 1 LoremIpsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Referências LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1994-2002. 2 v. IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos; MACHADO, Nilson José. Fundamentos de matemática elementar 8: limites, derivadas, noções de integral. 5ª ed. São Paulo: ATUAL, 1999. MUNEM, Mustafa A; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1978-1982. 2 v. Próxima aula Próxima aula Na próxima aula aprenderemos alguns teoremas envolvendo derivadas que auxiliarão na análise e confecção de grá�cos. Explore mais Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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