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Métodos de Avaliação da Digestibilidade de Alimentos

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AN
ÁL
IS
E 
D
E 
AL
IM
EN
TO
S
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA 
DIGESTIBILIDADE DOS ALIMENTOS
Dra. Beatriz Dantas Oliveira Fernandes
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
DIGESTÃO
Macromoléculas
Monômeros
Absorvidas no 
Intestino
DIGESTIBILIDADE
►É um indicador da proporção da digestão do alimento.
►É a forma de estimar a quantidade de nutrientes absorvidos no trato digestório do
animal.
.►Indicador importante do VALOR NUTRITIVO 
dos alimentos
DIGESTIBILIDADE
►É a relação entre a quantidade da fração de alimento ingerida e o que é
excretado nas fezes..
.
►Os coeficientes de digestibilidade podem
ser estabelecidos para a MS, Energia e
demais componentes da MO, tais como
PB, EE, FDA e FDN.
.
DIGESTIBILIDADE = ((kg de alimento ingerido – kg de fezes) / kg de alimento ingerido) × 100
DIGESTIBILIDADE
APARENTE
Dap = I – E
I: ingerido
E: excretado
VERDADEIRA
Dv = I – E - Pmet
I: ingerido
E: excretado
DIGESTIBILIDADE
APARENTE × VERDADEIRA
► APARENTE → MENOR
► VERDADEIRA → MAIOR
Ex.: Digestibilidade da PB
▼Consumo: 112 g
▼Fezes: 25 g
▪ 15 g dietética
▪ 10 g endógena
MÉTODOS DE DIGESTIBILIDADE
In Vivo 
Considera o 
consumo de MS do 
alimento e a 
excreção fecal.
Normalmente, 
realizado em gaiolas
In Situ
Consiste na avaliação 
da degradação de 
uma quantidade 
conhecida de 
alimento em uma 
porção/estômago do 
animal.
In Vitro
Consiste na avaliação 
de uma quantidade 
do alimento e 
objetiva simular a 
digestão do 
estômago do animal 
em laboratório. Alta 
correlação com o IN 
VIVO. 
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
► Consiste em relacionar a diferença entre a ingestão do alimento/ração 
e a excreção fecal e urinária do animal.
CARACTERÍSTICAS:
►É a mais precisa – grau de confiança
►Conhecida como Digestibilidade
Aparente
►É a mais trabalhosa e onerosa
►Não permite a avaliação de um grande
número de alimentos ao mesmo tempo
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
Digestibilidade em aves – Método de coleta total
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
Gaiola metabólica
Bolsa Coletora
► Quantificação e coleta de amostras do alimento
ofertado e das sobras e, de amostras de fezes.
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
https://www.passeidireto.com/arquivo/36123872/aula-digestibilidade-e-valor-energetico-1
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
►USO DE INDICADORES PARA ESTIMATIVA DA EXCREÇÃO FECAL.
▼ Para ser considerado um marcador adequado as substâncias devem apresentar
algumas características específicas, como:
• Ser inerente e não apresentar toxidade
• Facilidade de processar junto ao alimento
• Não exercer funções fisiológicas no organismo
• Manter-se uniformemente distribuído
• Ser todo recuperável a partir do sistema digestório
• Ser de fácil dosagem no laboratório
https://www.passeidireto.com/arquivo/36123872/aula-digestibilidade-e-valor-energetico-1
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
►USO DE INDICADORES PARA ESTIMATIVA DA EXCREÇÃO FECAL.
▼ INDICADORES EXTERNOS: Estimar a matéria seca fecal
 Óxido de Cromo e Dióxido de Titânio:
 Fornecidos em dois horários manhã e 
tarde em capsulas de 1g;
 Adaptação 15 dias e coletas fezes 5 dias.
Calcula-se pela relação entre a quantidade fornecida
e a concentração do indicador nas fezes.
DIGESTIBILIDADE IN VIVO
►QUANTIFICAÇÃO
CDA = (g Nutriente ingerido – g Nutriente excretado) x 100
g Nutriente ingerido
*CDA = Coeficiente de Digestibilidade Aparente
COM INDICADOR:
CDA = 100 – concentração do indicador no alimento x nutriente nas fezes x 100 
concentração do indicador nas fezes x nutriente no alimento 
DIGESTIBILIDADE IN SITU
►Consiste na incubação do alimento diretamente no rúmen ou outra 
porção do trato digestório em um determinado período de tempo. 
• Conhecido também como Degradabilidade In situ;
• Avalia-se o desaparecimento do alimento em função de um período de tempo;
• Utiliza-se saquinhos de nylon. Para colocar o alimento
https://wp.ufpel.edu.br/nupeec/files/2018/01/4-Degrada%C3%A7%C3%A3o-ruminal-de-amido-de-diferentes-gr%C3%A3os-de-centeio-triticale-e-cevada.pdf
DIGESTIBILIDADE IN SITU
►Baseia-se no desaparecimento da amostra de alimento acondicionada em 
sacos de náilon incubados no rúmen por diferentes períodos de tempo
• Necessidade de animais canulados no rúmen ou duodeno
► Segundo Orskov et al. (1988), para a maioria dos
suplementos proteicos, os tempos 2, 6, 12, 24 e
36 horas proporcionam informações para
descrição da curva.
► No caso dos fenos, e outros materiais fibrosos,
geralmente requerem tempos de incubação mais
prolongados, até 144 horas a 264 horas.
DIGESTIBILIDADE IN SITU
DIGESTIBILIDADE IN VITRO
► Tenta reproduzir em laboratório o que acontece no animal;
► Consiste em deixar a amostra do alimento em contato com o líquido
ruminal (inóculo) em tubo de ensaio ou potes;
► Permite condição de anaerobiose, temperatura de 39 ºC, capacidade
tampão, pH 6,9.
► Procura repetir o que acontece “in vivo”, após
24 a 48 horas de digestão microbiana.
DIGESTIBILIDADE IN VITRO
►Métodos in vitro
▼ Atualmente pode ser realizado de várias formas;
▼ Equipamentos Tubos de Ensaio (tradicional) ou Equipamento Dayse
(Fermentador);
►VANTAGENS:
▼Não necessita de animal para incubação ou coleta de fezes;
▼Pode avaliar muitos alimentos de uma só vez;
▼É rápido e prático.
DIGESTIBILIDADE IN VITRO
►Método tradicional de Tilley e Terry (1963)
▼Mais usada para predizer a digestibilidade de forragens
▼Mede a digestibilidade aparente
▼Medidas gravimétricas que mede o desaparecimento do substrato
►Apresenta dois estágios
▼ 1º Estágio:
▼Fermentação em fluido ruminal (48 horas)
▼2º Estágio:
▼Digestão em pepsina ácida (48 horas)
DIGESTIBILIDADE IN VITRO
►Método tradicional de Tilley e Terry (1963)
 IMPORTÂNCIA DO 2º ESTÁGIO (PEPSINA ÁCIDA)
▼Desdobrar as proteínas microbianas
▼ Problema: deixa no resíduo a PC indigestível das bactérias.
►Modificada por Goering e Van Soest (1970)
▼Aboliu o a digestão ácida
▼Tratamento com solução de detergente neutro
▼ Resíduo constituído por parede indigestível
▼Digestibilidade verdadeira
DIGESTIBILIDADE IN VITRO
►DAYSE II DA ANKOM®
▼Determinação da digestibilidade in vitro da matéria seca 
(DIVMS), matéria orgânica (DIVMO) e da parede celular 
(DIVPC); 
▼Utilizando grande quantidade de amostras simultaneamente, 
em jarros de vidro;
▼Utilizando-se inóculo ruminal e saliva artificial; 
▼Cujos resultados seriam comparáveis aos obtidos pelo 
método de Tilley e Terry (1963).
QUANTIFICAÇÃO
%DIVMS (1) = (g MS amostra - (g MS residual - g MS branco)) x 100
g MS amostra
Exemplo:
gMS amostra = 4,8497 
gMS residual = 1,4207
gMS = 0,4303
DETERMINAÇÃO DA DIGESTIBILIDADE DE UM ALIMENTO
Composição da Ração (%) MS PB FDN
90 14 60
Composição das fezes (%) MS PB FDN
60 5 75
Consumo Ração (g) 1.200
Consumo de Nutrientes
Excreção fecal (g) 600
Excreção de Nutrientes
Digestibilidade (%)
DETERMINAÇÃO DA DIGESTIBILIDADE DE UM ALIMENTO
Até a próxima aula

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