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SEMANA 12 – Trabalho de parto Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de parto) da gestante em trabalho do parto? Qual a propedêutica recomendada nesta etapa? E a amniotomia? Deve ser realizada? A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições? Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? A Organização do Ministério da Saúde define o parto normal como “aquele cujo início é espontâneo e sem risco identificado no início do trabalho de parto, assim permanecendo até o parto”. O trabalho de parto tem como característica a ocorrência de contrações uterinas que dilatam o colo uterino para facilitar a saída do feto e da placenta. A primeira fase do trabalho de parto, é a fase de dilatação que consiste no intervalo desde o início do trabalho de parto até a dilatação completa. Os objetivos propostos para avaliação inicial são os exames clínicos e obstétrico e também fazer a orientação da paciente e m relação aos sinais e sintomas do trabalho de parto. Para saber se a gestante está em trabalho de parto é necessário observar algumas características, como: contrações uterinas rítmicas que na maioria das vezes são bem dolorosas e se estendem por todo o útero, frequência mínima de duas contrações a cada dez minutos com duração maior que 15 a 20 segundos e colo uterino dilatado no mínimo 2 cm, centralizado e com apagamento parcial ou total com modificação progressiva. A amniotomia é definida como a ruptura artificial das membranas ovulares realizada por um instrumento esterilizado inserido na cérvice por meio do toque retal. Sendo este possível de ser realizado no início, durante ou no final do trabalho de parto, pois é um método de indução para o parto porem é indicado em algumas situações como: a presença de gestação a termo, com o colo favorável e amadurecido. Não pode e não deve ser utilizado como um procedimento de rotina e sim como uma intervenção feita para corrigir condições que interferem no andamento de um trabalho de parto. No decorrer dessa etapa, a gestante pode se alimentar mas vai ser uma alimentação baseada em ingesta de líquidos e alimentos com baixo teor de resíduos. Se por algum motivo, não é possível realizar a alimentação por via oral, é feito a hidratação endovenosa com glicose e eletrólitos, sendo utilizado geralmente quando o trabalho de parto é longo. A quimioprofilaxia não deve ser indicada para parto vaginal mas deve ser indicada em casos de cesáreas pois nesse caso tem a probabilidade de infecção. Referencias: Marques, I. R., Barbosa, S. de F., Basile, A. L. de O., & Marin, H. F. (2005). Guia de Apoio à Decisão em Enfermagem Obstétrica: aplicação da técnica da Lógica Fuzzy. Revista Brasileira de Enfermagem, 58(3), 349–354. PORTO, Ana Maria Feitosa; AMORIM, Melania Maria Ramos; SOUZA, Alex Sandro Rolland. Assistência ao primeiro período do trabalho de parto baseada em evidências:[revisão]. Femina, 2010.