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Universidade Católica de Brasília
Departamento de Medicina Veterinária
AULA PRÁTICA DE DERIVADOS CÁRNEOS
Empanado de Frango
HELEN CRISTINA DE SOUZA UC20201468
LAIZ EDUARDA CARDOSO LIMA UC20104721
Brasília – DF
2024
1
INTRODUÇÃO
Em 06 de Abril de 2024, a professora Diana Reis orientou os alunos do 8º
semestre do curso de Medicina Veterinária da Universidade Católica de Brasília
durante a aula prática na cozinha industrial para uma prática de produção de
derivados de carne. Para o desenvolvimento da atividade, os alunos foram
organizados em grupos e equipados com os Equipamentos de Proteção Individual
necessários, incluindo jalecos, calças, sapatos fechados, máscaras e toucas.
De acordo com o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, estabelece o
Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal
(RIISPOA), atualizando e unificando as normas para a fiscalização sanitária e
industrial de produtos animais no Brasil, como carne, leite, ovos, mel e derivados.
Esse decreto visa garantir a segurança e a qualidade alimentar, impondo padrões
rigorosos desde a produção até a venda ao consumidor, incluindo o bem-estar dos
animais. Define normas gerais de saúde que as instalações produtivas devem
cumprir, abordando desde os processos de inspeção e higiene até as especificações
das estruturas físicas e equipamentos, com o objetivo de assegurar produtos de
origem animal seguros e de alta qualidade.
A Instrução Normativa nº 06, emitida em 15 de Fevereiro de 2001 pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, define normas técnicas de
identidade e qualidade para Paleta Cozida, de Produtos Cárneos Salgados, de
Empanados, de Presunto tipo Serrano e de Prato Elaborado Pronto ou Semipronto
contendo Produtos de Origem Animal. O regulamento abrange a definição de
empanado como um produto industrializado, obtido a partir de carnes de diferentes
espécies de animais de açougue, acrescido de ingredientes, moldado ou não, e
revestido de cobertura apropriada que o caracterize. Além disso, classifica o
empanado de acordo com a tecnologia de fabricação, como cru, ou semi-cozido, ou
semi-frito, ou frito, entre outros. Quanto à composição, são detalhados os
ingredientes obrigatórios, que consistem em carne de variadas espécies de animais
de açougue, acompanhada de uma cobertura adequada, existindo a possibilidade
de incluir ingredientes opcionais, como proteínas de origem vegetal e/ou animal,
aditivos selecionados intencionalmente, uma gama de condimentos, aromas e
especiarias, além de farinhas, féculas, amidos, vegetais, queijos, molhos e produtos
cárneos processados. É permitido incluir até 4% de proteínas não derivadas de
carne, na forma de proteína adicionada.
O documento também aborda as propriedades sensoriais e físico-químicas,
os padrões fundamentais de qualidade, embalagem, aditivos e substâncias
auxiliares tecnológicas, contaminantes, normas de higiene, pesos e medidas,
etiquetagem, técnicas de análise físico-química, coleta de amostras e outros
aspectos relevantes para a fabricação e a qualidade dos produtos empanados.
Tendo em vista a importância de estabelecer medidas que regulamentem a
industrialização de produtos de origem animal, a Instrução Normativa visa assegurar
igualdade de condições entre os produtores e promover transparência em todas as
etapas da produção, processamento e comercialização.
Este relatório retrata a fabricação de empanado de frango, é
um dos produtos que tem sido uma alternativa interessante, cuja prática vem crescendo
entre os processadores de produtos cárneos, especialmente aves. A aceitação de
produtos empanados tem sido crescente por parte dos consumidores,
Os produtos empanados apresentam um tempo de vida-de-prateleira maior
comparado a carne crua, isso é obtido principalmente pelo retardamento da
oxidação e consequente aparecimento de rancidez. O empanamento confere
também a carne uma proteção contra a desidratação e queima pelo frio durante o
congelamento.
Para produzir um produto empanado é extremamente importante conhecer as
características do substrato. Deve-se considerar seu conteúdo de água, formato,
tamanho, temperatura, textura, composição química, tipo de superfície e seu
potencial de adesão (Bortoluzzi, 2006).
Segundo Ordóñez (2005), o processo de elaboração dos produtos cárneos
empanados implica, fundamentalmente nas operações de redução de tamanho
(moagem), mistura, moldagem, recobrimento através de um sistema de cobertura
específico, fritura, cozimento e congelamento.
A atividade prática não só ofereceu a oportunidade de participar da fabricação
do empanado, mas também permitiu lidar com situações imprevistas, destacando a
relevância da criatividade na solução de problemas. De maneira geral, essa
experiência não apenas ajudou a aprimorar habilidades culinárias práticas, mas
também a compreender os intrincados processos por trás da produção artesanal de
alimentos.
3
DESENVOLVIMENTO - FABRICAÇÃO DE EMPANADOS DE FRANGO
Passo a passo para a fabricação de empanado de frango (nuggets):
1. Preparação da carne de frango: Inicialmente, utilizamos 500g de peito de frango
moído para começar o processo. Devido a um defeito no moedor, recorremos ao
processador para alcançar a textura desejada.
2. Preparação dos condimentos: Os condimentos foram utilizados na seguinte
proporção em relação à mistura de frango: três dentes de alho foram amassados e
aproximadamente 100g de cebola foram picados. Para evitar contaminação cruzada,
utilizamos tábuas de cores diferentes: amarela para o frango e branca para o alho e
a cebola. Adicionamos também 89g de sal (a gosto) e 2,29g de páprica em pó.
3. Combinação dos ingredientes: Após combinar o frango com os condimentos em
uma vasilha, transferimos a mistura para o processador e processamos até obter
uma massa homogênea.
4. Ajustes nos temperos: Uma pequena porção da massa foi frita para avaliar o
sabor, permitindo realizar ajustes nos temperos conforme necessário.
5. Moldagem dos empanados: Os empanados foram moldados de acordo com
nossa preferência. Devido ao tempo corrido, não foi possível deixar a massa
descansar por 20 minutos no freezer, como recomendado.
6. Preparação para empanar: Preparamos os ingredientes para empanar, colocando
a farinha de rosca em uma vasilha e batendo os ovos em outra.
7. Empanamento dos empanados: Os empanados foram passados primeiro pelo ovo
batido e, em seguida, pela farinha de rosca, garantindo uma cobertura uniforme.
8. Fritura dos empanados: Utilizamos 1 litro de óleo aquecido a 180ºC em uma
panela para fritar os empanados, garantindo espaço suficiente entre eles na panela.
9. Finalização: Ao término da fritura, os empanados foram retirados e deixados
escorrer sobre papel absorvente antes de serem servidos. Embora não tenham sido
congelados como planejado, foram preparados e fritos seguindo os passos acima.
1.1 Fotos sequenciais da aula
Foto ilustrativa: Arquivo pessoal
5
Figura 10: (Linguiça de frango apresentado a aula prática de derivados cárneos)
6
CONCLUSÃO
Nessa aula prática de fabricação de linguiça de frango foi com certeza uma
experiência bastante envolvente e detalhada, a utilização de diferentes cortes de
carne, o cuidado na escolha da faca e da tábua, bem como a observância das
regras gastronômicas do laboratório, demonstram um processo bem planejado. A
proporção dos condimentos foi o ponto chave para o sabor sendo cuidadosamente
calculados, proporcionando um equilíbrio de sabores na linguiça, a fase de teste
durante a fritura prévia mostra uma abordagem sensata para garantir a qualidade do
produto final, permitindo ajustes, se necessário.
Apesar do contratempo com o rompimento de uma parte da linguiça devido à
hidratação/dessalga insuficiente do envoltório no momento da fritura, tivemos
também a improvisação com o bico da garrafa pet que mostra criatividade na
resolução de problemas. A técnica de embutir a carne utilizando a garrafademonstrou ter sido eficaz alcançando o resultado pretendido, a falta de tempo para
o descanso da linguiça na geladeira é compreensível em um ambiente de aula, e é
bom saber que mesmo com esse inconveniente, o resultado final foi apreciado pelos
colegas e pela professora.
No geral, essa aula proporcionou não apenas a prática na fabricação de
linguiça, mas também a oportunidade de lidar com imprevistos e encontrar soluções
criativas. A experiência certamente contribuiu para o desenvolvimento de
habilidades práticas e conhecimentos gastronômicos.
7
REFERÊNCIAS
BENEVIDES, Selene Daiha; NASSU, Renata Tieko. Produtos Cárneos. Portal
Embrapa, 2021. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/criacoes/ovinos-de-cort
e/pos-producao/produtos/produtos-carneos>. Acesso em: 16/11/2023.
MIDDING, Ricardo; KLEIN, Douglas; WOELFER, Kaio Alves et al. Produção de
Linguiça de Frango. Editora Cientifica. Disponível em:
<https://downloads.editoracientifica.org/articles/200901357.pdf>. Acesso em:
16/11/2023.
Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Linguiça. Disponível em:
<http://www.agais.com/normas/carne/carnes_linguica.htm>. Acesso em: 16/11/2023
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2000). Instrução Normativa nº
4, de 31 de março de 2000. Secretaria de Defesa Agropecuária. Disponível em:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/defesa-
agropecuaria/copy_of_suasa/regulamentos-tecnicos-de-identidade-e-qualidade-de-
produtos-de-origem-animal-1/rtiq-carneos-e-seus-derivados-1>. Acesso em:
17/11/2023
http://www.agais.com/normas/carne/carnes_linguica.htm
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/defesa-agropecuaria/copy_of_suasa/regulamentos-tecnicos-de-identidade-e-qualidade-de-produtos-de-origem-animal-1/rtiq-carneos-e-seus-derivados-1
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/defesa-agropecuaria/copy_of_suasa/regulamentos-tecnicos-de-identidade-e-qualidade-de-produtos-de-origem-animal-1/rtiq-carneos-e-seus-derivados-1
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/defesa-agropecuaria/copy_of_suasa/regulamentos-tecnicos-de-identidade-e-qualidade-de-produtos-de-origem-animal-1/rtiq-carneos-e-seus-derivados-1
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