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54 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Unidade III 5 PÃO 5.1 Classificação dos pães Figura 6 Segundo a RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005, para definir uma massa de pão devemos fabricá‑la com farinha de trigo e/ou outras farinhas, adicionando líquidos, fermento natural ou industrial, sal, resultando de processo de fermentação ou não e cocção, podendo apresentar cobertura, recheio, caldas, formato e texturas diversas. A resolução expedida pela Anvisa (1978, p. 39‑40) classifica que: a) pão ázimo – produto preparado com farinha de trigo, água e sal, sem adição de fermento, apresentando‑se sob a forma de lâminas finas; b) pão de centeio – produto preparado, no mínimo, com 50% de farinha de centeio, sendo‑lhe proibido o emprego de caramelo; c) pão integral ou pão preto – produto preparado, no mínimo, com 50% de farinha de trigo integral, sendo‑lhe proibido o emprego de caramelo; d) pão misto – produto preparado com mistura de farinha; e) pão doce – produto de sabor doce, preparado com adição de açúcar e/ ou mel, manteiga ou gordura, podendo conter recheios diversos; f) pão de leite – produto preparado com adição de leite integral ou seu equivalente, contendo, no mínimo, 3% de sólidos totais; 55 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO g) pão de ovos – produto preparado com adição, no mínimo de 3 ovos por quilo de farinha, correspondente a 0,045 g de colesterol; h) pão de luxo ou de fantasia – produto adicionado de substâncias alimentícias tais como: leite, ovos, manteiga, queijo, coco, frutas secas ou cristalizadas, sementes oleaginosas e designado de acordo com o ingrediente que o caracterize; i) pão de forma ou para sanduíche – produto obtido pela cocção da massa em formas untadas com gordura, resultando em pão com casca fina, macia e grande quantidade de miolo; j) pão de glúten – produto preparado com farinha de trigo e glúten, ou farinha de glúten; k) panetone – produto de forma própria, preparado com leite, ovos, açúcar, manteiga ou gorduras e frutas secas ou cristalizadas; l) farinha de pão ou de rosca – produto obtido pela moagem de pães ou de roscas torradas em perfeito estado de conservação; m) torrada – produto obtido de pão em fatias, ou massa de pão moldada individualmente em forma de fatias, e torrada Observação Só é reconhecido como pão integral aquele que conter em sua composição no mínimo 50% de farinha de trigo integral. Tendo em vista a compreensão da classificação, em resumo, podem‑se dividir os pães em três grupos: • Pães tradicionais: produtos obtidos de farinha de trigo do tipo 1 ou 2, adicionados de água e/ ou leite, resultantes do processo de fermentação ou não e cocção, devendo conter sal. Podemos acrescentar ovos, açúcar, gordura animal ou vegetal, aditivos, que não apresentem recheios e coberturas. Exemplo: pão francês, pão de forma, pão de cachorro‑quente, pão doce. • Pães especiais: produtos obtidos de farinha de trigo ou outras farinhas, adicionados de água ou leite, e outros líquidos, resultados do processo de fermentação ou não cocção, devendo conter sal, podendo acrescentar açúcar, gordura animal ou vegetal, frutas secas ou frescas, ou que apresentem coberturas ou recheios ou, ainda, produzidos por um processo específico. Exemplo: croissant, centeio, integral, cerveja, ervas, sete grãos, doce, recheado. 56 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III • Pães rústicos: produtos obtidos de farinha de trigo ou outras farinhas adicionadas de líquidos, devendo conter sal, podendo acrescentar açúcar, gordura animal ou vegetal, ovos, aditivos, resultantes de fermentação longa ou natural e cocção, apresentando casca grossa ou rachaduras e sendo obrigatório a pestana (corte), com recheio e coberturas (se desejar). 5.2 Tipos de massas Cada um dos pães descritos anteriormente pode ser subdivido em doce, semidoce ou salgado, como mostra a tabela a seguir: Tabela 1 Pães Açúcar (%) Doce 8 a 14 Semidoce Entre 4,5 e 8 Salgado Até 4,5 5.2.1 Massa doce A massa do pão doce é rica em açúcar, ovos, gordura e leite, e a concentração de açúcar é acima de 8% em sua formulação. Na massa de pão doce deve‑se utilizar o uso do método esponja, oferecendo à massa mais sabor, brilho, textura e maciez. Caracteriza‑se como massa doce porque basicamente é a junção da farinha de trigo, do açúcar, da gordura, do sal, de essência (de sua preferência, se quiser usar), de ovos e de água. A diferença principal da massa doce para a salgada é o glúten, pois é bastante trabalhada e desenvolvida ao máximo; nas massas doces, o glúten é isolado, tornando a massa crocante e quebradiça. Isso acontece quando, no preparo da massa, faz‑se uso demasiado da manteiga ou gordura, impedindo assim a penetração da umidade, que é a principal causadora do desenvolvimento do glúten. Chama‑se método indireto quando for utilizado o método esponja. O método esponjoso em massa doce torna o pão mais saboroso; com isso, há um tempo menor de fermentação. Quando não for utilizado o procedimento esponjoso, as massas doces apresentarão um miolo de cor amarelada, que obstrui a formação do glúten e pesa a massa. As massas doces podem ser classificadas da seguinte forma: • Pesadas: têm mais de 500 gramas de matéria gordurosa por quilo de farinha de trigo (por exemplo: massa sablée e diamantina). • Médias: têm exatamente 500 gramas de matéria gordurosa por quilo de farinha (por exemplo: massa brisée e frolla). • Leves: têm menos de 500 gramas de matéria gordurosa por quilo de farinha de trigo (por exemplo: massa sucré). 57 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Detalhamento: • Sablage (sablée e brisée): a gordura escolhida e a farinha de trigo são misturadas até formarem uma farofa. As características de uma sablage pronta para trabalhar são as que resultam de uma massa compacta. A massa brisée pode ser utilizada para tortas, salgadinhos, antepasto, minitortas. É muito importante que a massa seja trabalhada rapidamente para que a manteiga não aqueça durante o processo. • Creaming (sucré): diferente do método sablage, aqui os ingredientes líquidos são misturados à manteiga para a formação de um creme. • Fresagem: no processo de frisagem, a massa é esmagada e espalhada (com a ajuda da palma da mão ou de uma espátula) sobre a superfície em que está sendo trabalhada, em pequenas porções, até que se torne homogênea. • Patê brisée: pode ser doce ou salgado. Nessa massa, é utilizada uma grande quantidade de água, devendo ser feita com o método sablage, evitando assim o endurecimento da massa. A massa pode ser utilizada crua ou também ser pré‑assada, basta somente rechear e levar ao forno. Em relação à preparação de sonhos e danish, as massas são de versão americana, em que se assa ou se frita e, na versão brasileira, assa‑se e frita‑se para que a qualidade do produto aumente o sabor e a conservação, sendo que também existem algumas padarias que somente fritam o produto. Método esponja para massa doce O método esponja é uma pré‑fermentação de ação mais rápida que o poolish. Leva‑se uma maior quantidade de fermentos ou todo o fermento da receita em sua preparação. A esponja deve descansar por um período de 40 minutos ou até 2 horas, com fermentação média de descanso de 3 a 5 horas. O quadro a seguir serve para calcular a esponja: Quadro 3 Ingredientes % Observação Farinha de trigo 30 Da formulação da pesagem da receita Fermento fresco 100 Total da receita Água 50 Metade da receita No processo de fermentação das massas doces tomam‑se cuidados especiais, principalmente na temperatura de 27 a 32 ºC, para que não formem bolhas e, com isso, o pão murche durante o cozimento. 58 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Forneamento A massa doce dever ser assada em forno de lastro com temperatura, em média, de 160 ºC; no forno turbo, a temperatura deve ser, em média, 120 ºC e, no caso de frituras, deverá ser, em média, 140 ºC. O assamento na temperatura mais baixa é devido à quantidade de açúcar presente. Como a casca do produto irá caramelizar (reação Maillard) mais rápido, ele não é assado de forma alguma em temperaturas altas (por exemplo: 200 ºC). As assadeiras lisas são melhores para pães doces: ao levá‑los ao forno, a tendência será de que seus ingredientes primeiramente derretam antes de começar a assar; em uma assadeira perfurada, a massa ficaria nas perfurações e consequentemente queimaria. O forno de convecção (forno combinado) não é muito bom para fazer pães, o melhor é o forno de lastro (condução e irradiação). Saiba mais Para conhecer mais o processo de preparo das massas, leia: CANELLA‑RAWLS, S. Pão: arte e ciência. 5. ed. São Paulo: Senac, 2012. São exemplos de pães doces com método de esponja existentes e os modelos tradicionais: pão doce I e II, brioche, pão sovado, pão de coco, bisnaguinha, stollen, panetone, amsterdan, broa de fubá, danish, sonho, pão de ovos, pão de leite, entre outros. O pão doce é a massa que oferece as maiores possibilidades de criatividade e decoração junto ao segmento de confeitaria. Nele são utilizados chocolate, frutas, creme, cobertura de chocolate, fodant e açúcares. Algumas ideias de modelagem: trança, rosca, canudo, wandeca ou wanderleia, caracol, ferradura. 5.2.2 Massa salgada A massa salgada tem como características principais ser crocante e ter miolo macio. Necessita de pestana (corte), e o vapor é obrigatório para a cocção desse tipo de massa. Utiliza‑se o método direto ou indireto para as massas, isso ficará a critério do padeiro. É necessário colocar em prática seus conhecimentos, objetivando a qualidade do seu pão. Para a preparação de baguetes (como já estudado), deve‑se obrigatoriamente utilizar o método poolish. Também é chamado de poolish na França e na Itália, consistindo em partes iguais de farinha de trigo e água e 0,25% de fermento em relação à farinha, com fermentação média de 1 a 3 horas. As massas salgadas são compostas por uma classe de alimentos ligeiramente salgados e temperados, podendo ser congelados ou não antes do consumo final. Quando o pão não for pintado (por exemplo, pincelar gemas por cima), existirá a necessidade de vapor nos primeiros seis minutos para que a camada externa não resseque. 59 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Observação No pão francês é necessário fazer um corte transversal não muito fundo para auxiliar na expansão, registrar suas características visuais e abrir pestana. Nas massas salgadas, pode‑se utilizar também a biga, que consiste em uma esponja elaborada de água, farinha e fermento. O período de descanso do pão produzido com a biga é de 10 a 16 horas, visando à hidratação e maturação do glúten em temperatura de 22 ºC em um local fresco e arejado, portanto, utiliza‑se em seu período de maturação. O pão com a fermentação prolongada tem a vantagem de ter um sabor diferenciado com durabilidade; sendo assim, proporciona a retenção de umidade do produto. Alguns pães salgados existentes e modelos tradicionais: pão francês, ciabatta, baguete, baguete francesa, pão português, pão semi‑italiano, panhoca, pão de banha, bagel, pão de torresmo, pão siciliano, entre outros. Algumas ideias de modelagens: trança, rosca, boleado com cortes, filão, baguete, retangular, espiga. 5.2.3 Massa semidoce A massa semidoce traz características de uma massa mais leve e macia, é universal e contém açúcar e margarina. Sendo assim, há diversas possibilidades de diversificar seus recheios com itens doces ou salgados. Sua composição tem como ingredientes principais ovos, margarina, leite e açúcar, não necessitando de vapor. Deve ser assada em forno médio ou a 180 ºC. É uma massa de fermentação média de 2 a 3 horas. Há algumas massas e modelos característicos, como o pão para hambúrguer ou o pão para cachorro‑quente. Alguns pães semidoces existentes e modelos tradicionais: pão para cachorro‑quente, pão para hambúrguer, pão de forma, pão de aveia, pão de pizza, pão de alho, pão de ervas finas, pão de cenoura, pão australiano, entre outros. Algumas ideias de modelagens: trança, boleado, rosca, bisnaga. Copia‑se da massa doce, se necessário. 5.2.4 Massa especial As massas especiais são ricas em gorduras, ovos e açúcar e possuem valor nutricional alterado devido à utilização de legumes, frutas e verduras. Esse tipo de massa, como o pão de batata, agrega sabor, maciez e textura mais leve, dando oportunidade de criar modelagens com os mais diferentes tipos de recheio para o pão. Quando é chamada de massa especial, sempre se refere a um pão com recheio. 60 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Observação Flavorizantes são substâncias (naturais ou sintéticas) que, adicionadas a um alimento, conferem‑lhe um sabor característico. 5.2.5 Massa folhada e semifolhada Figura 7 Sem dúvida alguma, a massa folhada é umas das grandes culinárias, podendo ser doce ou salgada, sendo a massa mais versátil e rica da gastronomia francesa. O início do uso da massa folhada no Brasil é atribuído ao chef francês Claude Lorrain. Em 1813, quando preparava uma massa de pão doce, ele se esqueceu de acrescentar a manteiga. Apavorado, tentou resolver o problema intercalando manteiga entre as camadas de massas. Quando levou a massa ao forno, percebeu que as camadas se separavam, o que o surpreendeu. Hoje, a massa folhada é muito importante no mercado de alimentos, sendo única e exclusiva no mercado. Podemos utilizá‑la para entradas, pratos principais e sobremesas. A massa semifolhada é rica em gordura para folhar, tendo como característica ser macia e com casca crocante. O semifolhado pode ser realizado com qualquer tipo de massa com média de 16 a 25% de margarina para folhar. A massa folhada recebe esse nome por ser formada por camadas finas de margarina alternadas por camadas de massa fina sem fermento. Quando forneada, converte‑se em um produto de estrutura crocante, com um bom volume e de aparência uniforme. No processo de massa folhada, temos a palavra laminação, que significa entremear camadas de gordura na massa. A sua expansão resulta da camada de massa que é separada pela expansão do vapor. O vapor migra da massa para as camadas de gordura e é aprisionado, continuamente, pela sua expansão em volume, forçando as camadas a se deslocarem e, consequentemente, se expandirem, ocasionando aumento de volume ou altura. 61 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Lembrete A massa folhada não necessita de fermentação, porém não contém fermento biológico. Já a massa semifolhada necessita de fermento e do processo de fermentação. Exemplos da utilização e modelagem para massa folhada: grissini, pastel, vol‑au‑vent, tortas, tarte tain, strudel, cestinha, cata‑vento, canapé, pizza, fatia folhado, x‑folhado, leque folhado, mil folhas e palmier. Exemplos de modelagens para massa semifolhada: croissant, trouxinha, cestinha, trança catarina, trança vazada, spiral, pain de chocolate, entre outras. Croissant é uma palavra francesa que significa crescente. Identifica um pão característico de massa semifolhada em formato de meia‑lua. Foi em Viena que tudo começou. O produto ficou conhecido pelo nome de kipferl, atribuído pelos padeiros. Desde o século XIII, é produzido com tamanhos variados. Segundo as histórias, enquanto os soldados trabalhavam à noite, ouviram o barulho que o inimigo otomano fazia ao cavar um túnel. Ao dar o alarme sobre o que estava acontecendo, conseguiram impedir o êxito do ataque. O formato em crescente seria alusivo à bandeira do Império Otomano. Os franceses ainda hoje chamam este tipo de pão amanteigado de viennoiserie. Um bom croissant deve ter um bom aspecto, como uma lua em quarto crescente, com uma crosta crocante e uma bela cor dourada. As pontas devem estar descoladas do meio, e o miolo deve ser alvo aerado e mostrar a consistência certa. Os defeitos mais comuns do croissant são: • o produto ser engordurado pelo uso de manteiga de menor qualidade; • a massa ter sabor muito doce por utilizar muito açúcar para mascarar ingredientes medíocres; • a cor ser sem uniformidade por defeito do forno ou pelo padeiro não dar vapor no produto. Método para abrir e realizar as dobras da massa folhada e semifolhada A massa folhada deve ter, em média, de três ou quatro dobras de três, sendo isso suficiente para obter um bom produto. As aberturas da massa e as dobras devem ser feitas com rolo ou cilindro laminador por meio de sucessivas expansões de dobras. Há dois métodos: • Método alemão: o preparo da massa é realizado com cinco dobras de três e com descanso médio, a cada dobra, de 20 minutos. 62 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III • Método escocês: não há limites de dobras, sendo realizado exclusivamente para o palmier, o pastel e o canudo folhado. A massa deve descansar por 30 minutos. Observação No Brasil, a preferência é a massa realizada pelo método alemão. 1 2 3 4 90º Figura 8 5.2.6 Massa integral e funcional 5.2.6.1 Pão Integral O pão integral é preparado com farinha integral ou fibra de trigo. A maioria deles é misturada, ainda, com aveia, cereais, grãos e outras fibras. Para ser considerado integral, a média de porcentagem na formulação da receita de farinha integral seria acima de 50%. Pode‑se fabricar os pães totalmente com farinha integral. Com isso, obteremos um menor volume. Mas isso não quer dizer que não possa haver um pão integral de boa qualidade. As receitas com farinha integral auxiliam no bom funcionamento do intestino, são ricas em fibras, regulam a glicemia, reduzem o colesterol total, entre outros benefícios. Os tipos de grãos são: • Castanha de caju: contém gordura saudável, vitamina E e selênio. Tem ação antioxidante (previne o envelhecimento das células) e, por isso, é boa para pele e cabelos. • Cevada: é rica em vitaminas do complexo B, essenciais para nossa saúde. Dificulta o metabolismo de carboidratos (de digestão mais lenta, demora para entrar na corrente sanguínea, o que garante a saciedade por mais tempo) e ajuda a controlar os sintomas da TPM. • Granola: é uma mistura de grãos e cereais que oferece grande quantidade de fibras. Por ser bem mais calórico, deve‑se controlar o número de fatias por dia, para não engordar. • Integral: feito da mistura de farinha de trigo branca e integral, contém fibras que ajudam no funcionamento do intestino e na eliminação do colesterol ruim. 63 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO • Linhaça: fortalece o sistema imunológico e é rica em gordura ômega 3, que previne doenças do coração. • Soja: contém isoflavona, que ajuda no controle dos hormônios femininos e melhora os níveis de colesterol. 5.2.6.2 Pão de grão Figura 9 Citamos os seguintes: • Composição dos sete grãos: geralmente une centeio, aveia, semente de girassol, farelo de trigo, gergelim, milho e cevada. Além da grande quantidade de fibras, possui gorduras saudáveis, excelentes para nossa saúde. • Composição dos nove grãos: tem todos os grãos anteriores acrescidos de linhaça e quinua. Este último contém, além das fibras, proteína vegetal de altíssima qualidade (comparada com carne e ovos) e gordura saudável. • Composição dos dez grãos: tem todos os grãos anteriores acrescidos de soja, grão rico em proteína vegetal, que diminui a absorção do colesterol ruim. • Composição dos doze grãos: além dos outros grãos já citados, tem o triticale (cereal derivado do trigo e do centeio que contém nutrientes responsáveis pela saúde de pele, unhas e cabelos), grãos de amaranto (rico em zinco, cálcio e fósforo) e linhaça dourada (que contém maior concentração de gorduras boas ômega 3 e 6). Lembrete Os pães que contêm 100% de farinha integral em sua composição e a maior quantidade de grãos são os mais saudáveis para serem consumidos. 64 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Podem‑se destacar as diferenças e benefícios dos pães: • Pão light: com redução de um de seus componentes, que pode ser calorias, sal ou outras substâncias. Se for redução de calorias, ele é interessante para quem quer perder peso. • Pão preto: diabéticos precisam ficar atentos porque a cor mais escura se deve à presença de açúcar mascavo ou à caramelização de açúcar. Ele geralmente é feito com farinha integral e sacarose. • Pão com aveia: recomendado principalmente para quem deseja baixar o colesterol. A aveia ajuda muito na redução do colesterol ruim, e esse pão é uma boa opção para quem precisa diminuir a taxa. Além disso, ele tem apenas 60 kcal por fatia. • Pão com linhaça e pão de linho: essa semente é rica em óleo fonte do ômega 3. Ela tem ação antioxidante e atua diretamente no equilíbrio hormonal feminino. Tanto o pão de linhaça quanto o pão de linho possuem características bem parecidas, já que a linhaça é a semente do linho. Os pães preparados com esse grão são fontes de ácidos graxos poli‑insaturados, precursores do ômega 3, uma gordura essencial principalmente para o sistema cardiovascular. • Pão de centeio: fibra insolúvel, importante para o funcionamento do intestino. Esse pão é o campeão no quesito quantidade baixa de gordura. O pão de centeio é o que contém menos gorduras e proteínas, sendo uma boa opção para quem não quer mais consumir pão branco ou quer ingerir menos gorduras. Além disso, ele tem praticamente as mesmas fibras que o pão integral, ajudando no processo digestivo. No entanto, esse pão contém mais carboidratos do que os outros tipos. 5.2.6.3 Pão funcional Os pães funcionais são massas para panificação em que se acrescentam produtos saudáveis, como fibras, frutas secas, verduras e oleaginosas, enriquecendo e aumentando o seu valor nutricional. Assim, as fibras, o ferro, os óleos e/ou as gorduras podem melhorar a alimentação através do consumo de pão. Alguns alimentos funcionais são soja e derivados, cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo), tomate, uva, couve‑flor e brócolis, linhaça, hortaliças com talo, leite fermentado, entre muitos outros. Pode‑se acrescentar farinha de feijão na fabricação de pães a fim de controlar o ferro e as vitaminas D e E, sendo um grande benefício para a saúde. Seguindo o conceito de melhorias nutricionais, hoje, também, fabricam‑se pães sem glúten e sem lactose. Observação Pães escuros duram mais do que os feitos com farinha branca. Algumas receitas com cereais integrais podem durar até sete dias se bem conservadas. 65 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO 5.2.7 Massa rústica Figura 10 Os pães rústicos são crocantes por fora, macios por dentro e com um forte sabor. Há mais de 5.000 anos as minúsculas bactérias e fermentos da farinha e da água têm sido responsáveis por criar esse único e fantástico alimento natural. Preparando o fermento natural/massa madre: 1) No primeiro dia, misture 100 g de farinha de centeio com 100 ml de água. Deixe repousar durante um dia à temperatura ambiente. Após esse processo, a massa terá um odor um pouco azedo, já que as bactérias do ácido lácteo converteram parte do açúcar da farinha em ácido acético. 2) No dia seguinte, adicione a mesma quantidade de farinha e água. 3) No terceiro, quarto e quinto dias, repita o procedimento do segundo dia. Saiba mais Para conhecer mais tipos de pães tradicionais e contemporâneos, leia: KAYSER, É. Larousse dos pães: 80 receitas salgadas e doces com passo a passo ilustrado. São Paulo: Alaúde, 2015. A receita da massa madre é a melhor maneira de preparar um pão rústico. Conhecida também como pain de levain, serve para todos os tipos de pães rústicos, cujas características principais são: textura alveolada desigual, fermentação longa, sabor ligeiramente ácido, cocção mais baixa que outros tipos de pães, por terem uma finalização com pestana, e serem polvilhados com farinha de trigo. Com isso, sua cultura de trabalho são as longas fermentações, o que torna esses pães mais caros que os demais. 66 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Os pães rústicos são também chamados de pães duros, com a casca grossa ou massa mais pesada. Os tipos de pestana (corte) para pães rústicos são o diagonal, o círculo e o caracol. A temperatura do forno deve ser em média de 200 ºC por um período de 20 a 40 minutos. O melhor tipo de forno para fazer um pão rústico é o que tem função de umidade. A combinação de calor seco com a umidade do vapor produz uma crosta firme e um miolo macio. Podem‑se criar inúmeras variações através da adição de grãos, sementes, nozes e especiarias à mistura de farinha e água. Os pães rústicos são caracterizados por preservar as antigas técnicas de fabricação de pães, levando muitas horas para o descanso, o que resulta na diferença da textura, aparência e alternância no sabor, conforme já explicado. Observação Conforme resolução da Anvisa CNNPA nº 12 (1978), pão é o produto obtido pela cocção, em condições técnicas adequadas, de massa preparada com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal, podendo conter outras substâncias alimentícias aprovadas. 5.3 Defeitos do pão São fatores de envelhecimento do pão: • Temperatura: à temperatura de 0 ºC, o pão envelhece mais rápido; próximo a ‑20 ºC, seu envelhecimento é lento. O ideal é que o teor de umidade do pão seja 38%. • Tempo de armazenamento: após 24 horas, o pão poderá estar com o amido cristalizado (pão duro), dependendo da tecnologia de fabricação. • Enzimas amilolíticas: o uso de amilase bacteriana na transformação das cadeias de amilase e amilopectina rompe suas cadeias, diminuindo‑as, o que reduz a cristalização. Dessa forma, o envelhecimento do pão pode ser retardado pela adição de enzimas e emulsificantes e pelo congelamento, que deverá ocorrer sempre abaixo de 0 ºC. Os defeitos externos de fabricação do pão podem ser: • Falta de volume: absorção insuficiente de água, fermentação insuficiente, excesso de sal, excesso ou falta de mistura, temperatura excessiva do forno. • Volume em demasia: falta de sal, massa envelhecida, temperatura baixa do forno. • Crosta pálida: pouco açúcar, pouca enzima alfa‑amilase, temperatura de fermentação elevada, baixa temperatura do forno, cozimento insuficiente, falta de vapor do forno, forno frio e excesso de descanso da massa. 67 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO • Crosta escura: pouco descanso, baixa temperatura da massa, massa forneada ainda fresca, forno muito quente e excesso de açúcar. • Crosta grossa: massa dura, pouco descanso de massa na mesa, temperatura de massa elevada, falta de vapor do forno, tempo de cozimento excessivo. • Pestanas grossas: corte muito profundo e pouco crescimento. Os defeitos internos de fabricação do pão podem ser: • Cor cinzenta do miolo: excesso de malte, crescimento demorado, massa velha. • Má textura: massa muito dura, mistura mal balanceada, ação enzimática excessiva, massa muito velha, formação de crosta durante a fermentação, temperatura muito alta ou muito baixa do forno. • Sabor ruim: ingredientes de baixa qualidade, sal insuficiente ou falta dele, fórmula mal balanceada, excesso de fermentação, pouca fermentação, falta de higiene na fábrica, emulsificantes velhos. • Buracos no pão: falta de sal, mistura inadequada, massa nova, massa dura, pouco vapor no forno, temperatura de crescimento muito elevada. • Massa pegajosa: muito açúcar ou líquidos, tempo de mistura exagerado. 6 MÉTODOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO Figura 11 Manter um padrão na fabricação dos pães é uma maneira de garantir a qualidade, sendo que um modelo de unificação do processo de produção do pão deve seguir vários procedimentos para alcançar a qualidade desejada do cliente. Assim, é necessário pesar todos os ingredientes a serem utilizados na mistura (principalmente a água, que deve ser pesada ou medida). 68 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Após a adição da água, inicia‑se o processo de mistura até o ponto ideal de desenvolvimento ser atingido. Esse processo consiste em misturar a água e a farinha aos demais ingredientes da formulação. Durante o amassamento, a farinha absorve água; essa quantidade de água vai depender da granulometria, do conteúdo protético, da umidade da farinha e do ambiente e do grau de consistência que se pretende dar à massa. 6.1 Etapas da produção de pães Na panificação, as etapas irão variar ou poderão ser retiradas para inclusão de outras, dependendo do produto. Um exemplo básico é o pão italiano, que contêm três descansos entre preparo da massa, corte, divisão, boleamento e fermentação. Outro exemplo é o pão de batata, em que há descanso de mesa e fermentação. 6.1.1 Balanceamento Balancear receitas significa determinar a quantidade de cada ingrediente que entrará na formulação da massa, segundo as características essenciais desejadas para o produto final. Ao formular uma receita, três fatores devem ser considerados: • a função que cada ingrediente exerce na massa e no produto final, bem como as porcentagens máximas e mínimas toleráveis; • as características internas e externas desejadas para o produto final; • os processos e equipamentos a serem utilizados. O sucesso de um empreendimento depende muito do controle de custos de seus produtos. Para tornar o controle de custos possível, é preciso saber quanto se usa de cada ingrediente; como variar a quantidade produzida e poder garantir a mesma qualidade e como calcular uma encomenda. No balanceamento, a formulação acarretará para preparação das receitas, por meio de cálculo de porcentagem, cálculo de conversão de unidade e cálculo de encomenda, com o objetivo de controlar estoque, matéria‑prima, pré‑preparo e preparação final de cada produto. As vantagens de balanceamento são criar e preencher a ficha técnica de maneira exata, controlar estoque, custo inicial e final e margem de lucro e controlar o uso de máquinas e equipamentos. Quando atuamos com balanceamento, temos a possibilidade de manter a qualidade do pão e padronizar modelagem, decoração, corte e embalagem. Observação Toda formulação tem que finalizar com 100% no produto final. 69 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Cálculo de porcentagem (por rendimento total) Para calcular o rendimento ou o número de pães que serão produzidos em uma receita, basta saber o peso do produto cru e multiplicar pela quantidade que será produzida. Com o cálculo de porcentagem e rendimento, temos a possibilidade de: • planejar quantas assadeiras serão utilizadas para preparação do produto; • programar a compra (diária, semanal, mensal); • verificar o tempo estimado; • planejar custos e margem de vendas. Exemplo: cálculo para encomenda de 130 baguetes (peso de cada baguete assada = 200 g) Calcula‑se uma estimativa de 10% de perda da umidade no processo de forneamento do produto. Peso estimado: 200 g somado mais 20 g de perda da unidade (aproximadamente). Peso total da peça para o cálculo: 220 g para cada baguete crua. 130 (quantidade de encomenda) multiplicado por 220 (peso produto cru). O resultado será 28.600 g de massa crua. Tabela 2 Ingredientes Porcentagem (%) Peso em gramas Farinha de trigo 60,4 Sal 1,2 Melhorador 0,6 Fermento 1,5 Água ± 36,3 Total 100 28.600 Observação Para o arredondamento, depois da vírgula, considerar a aproximação até de 0,5 para baixo e acima de 0,5 para cima. Para descobrir o peso da farinha de trigo, multiplique 28.600 por 60,4%. O resultado será de 17.275 g (faça o mesmo processo para o restante dos ingredientes). 70 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Tabela 3 Ingredientes Porcentagem (%) Peso em gramas Farinha de trigo 60,4 17.275 Sal 1,2 Melhorador 0,6 Fermento 1,5 Água ± 36,3 Total 100 28.600 Seguindo o mesmo procedimento do cálculo para todos os itens, você terá uma receita formulada pela quantidade de produtos que deseja produzir. 6.1.2 Pesagem dos ingredientes (mise en place) Figura 12 As balanças digitais são as mais indicadas, por trazerem benefícios de forma segura para a pesagem dos ingredientes. Disponibiliza peso, etiqueta, preço, tabela nutricional e tabela alimentar. Observação Para utilizar a balança digital, basta apertar o botão de tara, para zerar o peso do recipiente. Com isso, é só pesar a quantidade de matéria‑prima desejada. 71 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Na pesagem, os ingredientes devem ser pesados de forma individual, conforme descrito: • 1º ingrediente: secos; • 2º ingrediente: pastosos; • 3º ingrediente: líquidos. Os ingredientes primeiro devem ser peneirados para depois serem pesados. A pesagem faz referência a todos os ingredientes utilizados na mistura (inclusive a água), tais medidas fazem parte da padronização do processo de etapas de fabricação do pão. A balança é o instrumento que garante a qualidade do produto. Observação Na panificação, devemos pesar a água sempre em temperatura gelada. 6.1.3 Preparação do pão A mistura da massa constitui na junção dos ingredientes adicionados à água. Durante o processo do amassamento, a farinha absorve a água. Nesse período, ocorre a incorporação de ar, que é a base para a estrutura do miolo do pão. A temperatura da massa durante a mistura é condicionada pela temperatura da água. É extremamente importante ela estar gelada. 6.1.3.1 Amassamento Figura 13 72 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Assim como as diferentes variedades de pão evoluíram ao longo do tempo, o mesmo ocorreu em relação às diversas etapas dentro dos processos de panificação que permitem a conversão de farinha e outros ingredientes em pão. O amassamento tem duas etapas: mistura e desenvolvimento. 1) A mistura consiste na homogeneização de todos os ingredientes já previamente pesados e separados em proporções adequadas; no caso do pão francês, farinha de trigo, sal, fermento e água. A mistura deve ser feita até que haja formação de uma massa coesa e consistente. 2) O desenvolvimento consiste no batimento dessa massa até seu ponto ideal, definido como ponto de véu. Esse processo pode ser feito manual ou mecanicamente. Os processos de mistura e desenvolvimento são feitos em equipamentos chamados amassadeiras. Geralmente, esses equipamentos possuem duas velocidades: na primeira, faz‑se a mistura; na segunda, faz‑se o desenvolvimento. Esse processo é de extrema importância para obter um pão com qualidade, pois é nesse momento que ocorre a formação e estruturação da rede de glúten que irá reter os gases da fermentação e a incorporação de ar dentro da massa, o que ajudará no seu desenvolvimento. 6.1.3.2 Divisão Divisão é uma operação que pode ser feita manualmente, com faca ou espátula, ou nas divisoras, máquinas destinadas para esse fim. Essa divisão ocorre para obter pães com peso apropriado, já que é proibido por lei vender pão por unidade – ele deve ser comercializado por quilo, o que também evita perdas econômicas. Com o uso da divisora, delimita‑se a massa de tamanho uniforme e os pesos específicos do produto a ser fabricado. O tamanho da massa para a divisora deve ser preenchido por cálculo, da seguinte maneira: peso unitário do produto individual (por exemplo, 60 g), pela quantidade de corte da divisora; com isso, obtém‑se o peso da bola para divisão (1.800 g), que recebe o nome de bloco de massa. Esse bloco será colocado num prato metálico do equipamento ou base da divisora que, por prensagem e corte, o divide em peças do tamanho determinado (60 g). Com o ato de dividir, podemos auxiliar a produção, diminuindo o tempo de trabalho e garantindo a uniformidade no produto. 6.1.3.3 Descanso Nesse processo, a massa do pão passa por um período ao qual chamamos de descanso. Nesse momento acontece a fermentação da massa, que é produzida pela levedura sobre o açúcar presente na massa, acontecendo modificações físicas e químicas. Para o descanso da massa ou pré‑fermentação, como também é chamada essa etapa, ocorrem alterações que favorecem a modelagem: aumenta a resistência da rede de glúten, recuperando parte da extensibilidade da massa perdida durante a divisão e boleamento, o que permite que a estrutura do glúten se estenda com a fermentação. A temperatura da massa ao sair da masseira determina o tempo de descanso, que será de aproximadamente 20 minutos e deve estar entre 25 e 27 ºC. Quanto maior a temperatura, menor será o tempo de descanso, lembrando que a temperatura ambiente e/ou a quantidade de fermento irão alterar esse tempo. 73 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO As peças de massa em descanso devem ser protegidas com plástico, evitando o ressecamento da superfície. No descanso, observarmos o volume de bolhas que a massa criou para que possamos controlá‑lo; caso seja excessivo, a massa irá rachar, por isso é essencial que haja o boleamento ao observarmos a temperatura ambiente. O descanso da massa possibilita a sua extensibilidade, contribuindo com o trabalho de modelagem e com a capacidade de retenção de gás, de modo que a massa, ao descansar, cresça, possibilitando assim a formação do glúten, tornando‑a menos elástica. 6.1.3.4 Modelagem A modelagem atribui formas e modelos ao pão, deixando a massa mais lisa. Nesse processo, juntam‑se as ações de laminar, enrolar e selar a massa. Pode ser realizada de forma mecânica ou manual – muitas vezes, as peças modeladas no equipamento necessitam de ajustes do manipulador. Quando não regulamos a máquina da maneira correta, o pão, durante a etapa de fermentação, pode abrir e perder sua modelagem ou ainda rachar pelo excesso de fechamento junto à modelagem realizada pela máquina, necessitando do trabalho manual do manipulador. No caso da modelagem mecânica, acontecem cinco processos sobre as peças de massa de pão: gaseificação, laminação, alongamento, enrolamento e selagem. 6.2 Etapas de crescimento Nessa fase, a massa está em repouso ou descanso. A fermentação é alcoólica e anaeróbica, produzida pela ação do fermento biológico (levedura) sobre os açúcares presentes na massa, com produção de gás carbônico e modificações físicas e químicas. As transformações físicas são: • variação de temperatura; • variação de consistência da massa; • perda de umidade; • mudança de cor da massa. Há variação da consistência da massa, pois ela amolece devido às suas propriedades viscoelásticas em fluir e se recuperar; a rede de glúten é responsável por essa estrutura. Ocorre perda de umidade devido às reações que acontecem na massa, por isso, a fermentação deve ser feita com umidade controlada. Logo, quando a massa for misturada, ela ficará escura. No desenvolvimento da fermentação, ela ficará mais clara e brilhante até apresentar uma estrutura sedosa, indicando um ótimo desenvolvimento do glúten e formando o sabor e o aroma do pão 74 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III 6.3 Assamento Assamento é a forma de cocção que realiza o tratamento térmico do amido e da proteína e a inativação das enzimas e das leveduras. Além disso, permite a formação da crosta e o desenvolvimento do aroma e sabor, melhorando a palatabilidade (agradável ao paladar ou gosto). A cocção do alimento ocorre no forno, variando a temperatura e o tempo de cozimento para cada tipo de massa e modelagem. Quando colocamos um pão ao forno, o calor se propagará até o interior da peça, atravessando a superfície superior, lateral e inferior para que ocorra um cozimento correto. Quando não houver um cozimento correto, o pão perderá cor, sabor, textura e, principalmente, sua durabilidade. Os melhores fornos para panificação e confeitaria são do tipo lastro, aquecidos por energia. No assamento ou forneamento, também conhecido popularmente como o cozimento da massa, ocorrem grandes modificações físicas, químicas e biológicas devido à ação do calor do forneamento, o que resulta em um produto leve, saboroso, de cor e brilho e bastante nutritivo. As mudanças químicas que ocorrem são: desnaturação proteica, gelatinização do amido, ação/inativação enzimática, produção de cor e aroma e caramelização. Portanto, essa etapa é uma das principais do processo do pão devido às modificações que proporcionam um pão de qualidade. Quando a massa é submetida ao forno, cuja temperatura está entre 200 e 275 ºC, a atividade do fermento diminui com o aquecimento a 55 ºC e ocorre a morte das leveduras. O calor da base do forno atravessa a superfície superior e lateral da massa e a superfície inferior; essa transmissão de calor se dá por convecção e condução. O movimento do interior para o exterior da massa faz com que as moléculas da água presentes na massa sejam evaporadas do interior para o exterior. A temperatura de evaporação da água é de 100 ºC, porém, o interior da massa jamais atinge essa temperatura. O máximo que alcança é 98 ºC em peças acima de 2 kg. 6.4 Conservação Conseguir que o pão e os produtos de confeitaria (outros tipos de pão, como sonho e folhados) se mantenham o máximo de tempo frescos é o objetivo de todos os padeiros. Isso depende do grau de umidade diretamente relacionado com o tempo de cocção e sua temperatura e da incorporação de aditivos especiais. Ainda assim, ocorrerão alterações no processo de elaboração. Durante um tempo prolongado, os produtos realizam trocas físico‑químicas que modificam sua qualidade. Influem nessas trocas a composição química, o conteúdo da água, a acidez e a temperatura ambiente. A quantidade de gordura será fator decisivo na conservação, e a presença de emulgentes na composição da massa influirá na prolongação da vida do pão. Os emulgentes ou emulsificantes são aditivos químicos, naturais ou sintéticos, que, ao serem adicionados à massa de panificação, proporcionam uma mistura íntima entre a água e as gorduras. 75 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO 6.4.1 Agentes suavizantes A evolução da consistência da casca e a frescura do miolo se devem principalmente entre as trocas com a água e a retrogradação do amido. O amido de trigo é composto por amilopectina e amilosa, sendo quatro vezes maior o conteúdo da amilopectina. Durante a etapa de cocção, parte da amilosa escapa dos grãos de amido, se dissolve em água e forma um gel bastante firme entre os grãos de amido inchados do pão recém‑cozido. Com o tempo, essa amilosa se recristaliza à sua forma original, insolúvel, se torna dura e quebradiça e reduz a esponjosidade do miolo. Portanto, a retrogradação é o fator principal que influi na mudança de consistência do miolo com o passar do tempo. 6.4.2 Os antimofos O uso de substâncias químicas para combater o desenvolvimento de fungos é uma prática habitual para a conservação dos produtos, quando estes têm de se manter mais de dois ou três dias. A legislação permite colocar uma série de produtos para essa finalidade. O mais utilizado para o pão é o proprionato de cálcio; para os produtos de confeitaria, o sorbato de potássio; e para as massas batidas, o ácido sórbico. O proprionato de cálcio (E‑282) é um aditivo que tem uma grande capacidade antimofo. 6.5 Resfriamento Após a saída do pão do forno, é necessário seu resfriamento à temperatura de 30 ºC antes de ser fatiado e embalado, evitando a deformação e a condensação durante o corte. O resfriamento pode ser feito colocando os pães em prateleiras, o que permite a circulação do ar. No ato do resfriamento, a temperatura diminui. Isso pode ser feito com um ventilador em esteiras que se movimentam lentamente, ou há a possibilidade de deixar o pão em repouso sobre carrinhos para resfriamento ou em prateleiras à temperatura ambiente, tomando cuidado para não prejudicar a casca do pão. É importante nem sempre utilizar resfriamento em máquinas para não perder a característica do produto. O período médio de resfriamento é de 3 a 8 horas. Caso isso não seja respeitado, e se o produto for cortado, ele será perdido, pois o miolo ainda estará quente e úmido, o que impossibilitará o fatiamento adequado. Observação O procedimento do corte foi visto anteriormente, quando abordamos os equipamentos de uso nas padarias e confeitarias. 76 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III 6.6 Congelamento A tecnologia dos pães congelados é recente no Brasil, mas na Europa ela surgiu na década de 1990. Tornou‑se conhecida em 1995 numa feira realizada na Alemanha. A ideia é que os clientes tenham pães sempre novos, feitos na sua presença, o que economizaria mão de obra e equipamentos. As principais tecnologias de pães congelados serão descritas a seguir. 6.6.1 Massa crua congelada Na mistura, a massa deverá estar a uma temperatura de 18 a 20 ºC para não sofrer fermentação, sendo dividida e modelada logo após esse processo. Em seguida, passa por um período de descanso de 7 a 10 minutos, sendo congelada imediatamente à temperatura de ‑35 a ‑40º C. Em relação ao fermento, a dosagem é maior (entre 50 e 100% a mais em comparação ao método direto de fabricação). Além do uso de enzimas e agentes oxidantes que agem em baixas temperaturas, utilizam‑se também hidrocoloides para reter a água e auxiliar a rede de glúten a suportar a temperatura de congelamento. É indicado para essa tecnologia o uso de farinhas fortes com qualidade e quantidade de glúten. O produto deve ser embalado em sacos impermeáveis à água e ao oxigênio e resistentes a baixas temperaturas. Pode ser estocado por até 6 meses em temperaturas de conservação entre ‑18° e ‑20 °C e, ao ser transportado, essa cadeia de frio não poderá ser rompida. 6.6.2 Pães pré‑assados congelados O processo do pão pré‑assado congelado é idêntico à técnica da panificação tradicional. A incorporação da massa madre pode ser feita sem nenhum problema, e o tempo da segunda fermentação é encurtado em relação à tradicional, devendo ser feita em temperatura fria. A massa passa por um pré‑cozimento que deixa o produto com estrutura rígida, sem coloração. O esfriamento, feito nas assadeiras para manter a estrutura do pão, é realizado ao ar livre. Depois, o produto é congelado a uma temperatura de ‑35 a ‑40 ºC em velocidade rápida entre 45 e 50 minutos e embalado em sacos plásticos, sendo estocado em temperatura de ‑18 a ‑20 ºC. Ao serem cozidos, no final, os pães poderão ser descongelados ou não. O cozimento ocorre a 210 ºC por cerca de 10 minutos. Esse produto é encontrado nos mercados como pães semiassados resfriados ou pães semiassados embalados em atmosfera modificada à temperatura ambiente. O defeito nesse processo é o desprendimento da casca do miolo, chamado de flanking. Nesse tipo de pão, a farinha deverá ter alto teor de glúten de boa qualidade. 6.6.3 Pães congelados assados Nos pães congelados assados, o pão é congelado após ser assado. É consumido após descongelamento à temperatura ambiente ou através de pequeno aquecimento. A casca não fica crocante. Funciona em pães de forma e de hambúrguer e também em pães doces. No mercado, existem linhas de resfriamento e congelamento mecânico, criogênico ou sistema mistocriogênico mais mecânico. É muito importante a manutenção da cadeia de frio em todo o processo, desde a 77 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO elaboração do pão até a embalagem. O processo deve ser realizado em ambiente climatizado entre 10 a 15 ºC para garantir um padrão na produção e impedir a contaminação microbiana. 6.7 Fichas técnicas A seguir, apresentaremos as fichas técnicas de diversos produtos. Quadro 4 – Pão para hot dog Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 55 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira por 1 minuto. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina, deixando por 5 minutos. • Colocar o fermento. • Na 2ª velocidade: • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Passar as peças pela modeladora (ou) • Alongar manualmente as peças até o tamanho desejado. • Fermentar. • Assar. • Pincelar cobertura. Sal 1 Açúcar 5,4 Leite em pó 1,6 Margarina 4,3 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 3,7 Água ± 28,4 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 70 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Margarina Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 5 – Pão para hambúrguer Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 55 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira por 1 minuto. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina, deixando por 5 minutos. • Colocar o fermento. • Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. Sal 1 Açúcar 5,4 Leite em pó 1,6 Margarina 4,3 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 3,7 Água ± 28,4 78 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Total 100 1.700 • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Passar as peças pela modeladora (ou) • Alongar manualmente as peças até o tamanho desejado. • Aplicar cobertura. • Fermentar. • Assar. Peso da peça crua em gramas: 60 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Gergelim Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 6 – Croissant salgado Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 55 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar 10 minutos. • Abrir, colocar a margarina para folhar aberta, utilizando 1/3 da massa. • Fazer três dobras, sendo que, em cada uma, o descanso será de 5 a 10 minutos. • Cortar no modelo triangular. • Rechear. • Modelar. Aplicar cobertura. • Fermentar. • Assar. Recheio: calabresa e muçarela ralada (1.000 g). Sal 1 Açúcar 5 Leite em pó 1,5 Ovos 2,7 Margarina 3 Fermento biológico fresco 2,8 Água ± 28,5 Melhorador 0,5 Total 100 1.700 Margarina para folhear 30 Peso da peça crua em gramas: Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Gergelim Vapor: Temperatura: Tempo: 79 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Quadro 7 – Croissant doce Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 54 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar 10 minutos. • Abrir, colocar a margarina para folhar aberta, utilizando 1/3 da massa. • Fazer três dobras, sendo que, em cada uma, o descanso será de 5 a 10 minutos. • Cortar no modelo triangular. • Rechear. • Modelar. • Aplicar cobertura. • Fermentar. • Assar. Recheio: chocolate ½ amargo (1.000 g). Sal 1 Açúcar 4 Leite em pó 1,6 Ovos 3,1 Margarina 2,7 Fermento biológico fresco 3 Água ± 30 Melhorador 0,6 Total 100 1.700 Margarina para folhear 22 Peso da peça crua em gramas: Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Granulado Vapor: Temperatura: Tempo: 80 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Quadro 8 – Pão de leite Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 54 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira por 1 minuto. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho indicado. • Modelar. • Fermentar. • Assar. • Pincelar a cobertura. Sal 1 Açúcar 6,7 Leite em pó 2,1 Ovos 2,7 Melhorador 0,8 Fermento biológico fresco 3,7 Água ± 29 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 60 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Margarina Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 9 – Pão francês Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 60,3 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Dividir em peças no tamanho indicado. • Modelar. • Acondicionar. • Fermentar. • Cortar pestana. • Assar. Sal 1,2 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 2,8 Água ± 35,1 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 60 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: 81 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Quadro 10 – Pão francês integral Ingredientes % Peso Procedimento Farinha de trigo 52 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Dividir em peças no tamanho indicado. • Modelar. • Acondicionar. • Fermentar. • Cortar pestana. • Assar. Farinha integral 9 Sal 1,3 Açúcar 0,8 Margarina 1,8 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 3 Água ± 31,5 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 60 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 11 – Pão sírio Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 56 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira por 1 minuto. • Adicionar a 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Dividir em peças no tamanho informado: • Modelar (modelo pizza). • Fermentar. • Assar. Sal 1,1 Açúcar 3 Fermento biológico fresco 2,9 Água ± 33 Leite em pó 1,8 Margarina 1,6 Melhorador 0,6 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 80 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: 82 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Quadro 12 – Pão sírio integral Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 50 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira por 1 minuto. • Adicionar a 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Dividir em peças no tamanho informado. • Modelar (modelo pizza). • Fermentar. • Assar. Farinha integral 10 Sal 1,2 Açúcar 2,5 Margarina 2,8 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 3,2 Água ± 29,7 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 80 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 13 – Ciabatta Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 57,8 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Colocar a massa sobre a mesa polvilhada com farinha. • Polvilhar farinha e deixar trincas, coberto com um plástico. • Cortar as peças. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Aplicar cobertura. • Assar. Sal 1,2 Fermento biológico fresco 3,5 Melhorador 0,6 Água ± 36,9 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: Corte retangular Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Farinha de trigo Vapor: Temperatura: Tempo: 83 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Quadro 14 – Ciabatta semifolhada Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 59 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Colocar a massa na bancada, untada com óleo. • Preparar a margarina para folhar. • Abrir a massa. • Executar a operação de folhar. • Fazer as três dobras, deixando 10 minutos para cada. • Polvilhar farinha e deixar trincar. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Fermentar. • Aplicar cobertura. • Assar. Sal 1,2 Fermento biológico fresco 3,2 Melhorador 0,6 Leite em pó 1,2 Azeite 1,2 Açúcar 1,2 Água ± 32,4 Total 100 1.700 Margarina para folhar 18 Peso da peça crua em gramas: Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 15 – Baguette Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 60 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar a água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Cortar pestana. • Assar. Sal 1,2 Açúcar 0,3 Margarina 0,9 Fermento biológico fresco 3 Melhorador 0,6 Água ± 34 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 200 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: 84 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Quadro 16 – Baguette recheada Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 58,3 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar a água até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Rechear. • Modelar. • Fermentar. • Colocar a cobertura. • Cortar pestana. • Assar. Recheio (1.100 g): azeitonas, presunto, queijo cremoso e muçarela. Sal 1,2 Açúcar 0,6 Óleo 1,2 Fermento biológico fresco 3,5 Melhorador 0,7 Leite em pó 1,2 Água ± 33,3 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 200 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Farinha de trigo Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 17 – Pão de banha Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 56 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% de água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água aos poucos até o ponto demonstrado. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar na bancada por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Assar. • Pincelar azeite. Sal 1,1 Ovos 4 Leite em pó 1 Banha 4,4 Melhorador 0,7 Fermento biológico fresco 3,2 Água ± 29,6 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 60 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Azeite Vapor: Temperatura: Tempo: 85 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Quadro 18 – Pão de aveia Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 45 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Aplicar cobertura. • Fermentar. • Assar. Sal 1 Açúcar 2 Margarina 2,5 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 3 Aveia em flocos 10 Água ± 35,9 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 250 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Aveia Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 19 – Pão de cenoura Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 55 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Colocar a cenoura ralada fina. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Aplicar cobertura. • Fermentar. • Assar. Sal 1 Açúcar 1,5 Margarina 0,6 Melhorador 0,7 Ovos 2 Fermento biológico fresco 3,5 Cenoura crua ralada 12 Água ± 23,7 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 40 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Azeite Vapor: Temperatura: Tempo: 86 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Quadro 20 – Pão três cereais Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 45 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar (três bolas). • Aplicar cobertura. • Fermentar. • Assar. Farinha de centeio 12 Fubá 4 Sal 1 Melhorador 0,7 Margarina 2 Massa fermentada 6 Fermento biológico fresco 3,5 Água ± 25,8 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 210 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Cevada Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 21 – Pão de torresmo Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 51,4 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Por último, colocar o torresmo. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Aplicar cobertura. • Assar. Utilizar 20% do torresmo para decoração. Sal 1 Leite em pó 1 Açúcar 1 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 2 Água ± 27 Ovos 2 Torresmo 14 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 50 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Torresmo Vapor: Temperatura: Tempo: 87 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Quadro 22 – Pão integral Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 26 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Adicionar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Aplicar cobertura. • Assar. Farinha integral 26 Sal 1,1 Açúcar 2,2 Melhorador 0,7 Margarina 2,5 Fermento biológico fresco 4,0 Água ± 37,5 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 250 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Trança/Aveia Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 23 – Pão integral com uvas passas Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 26 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Aplicar cobertura. • Assar. Farinha integral 26 Sal 1 Açúcar mascavo 2,2 Melhorador 0,5 Margarina 2,1 Fermento biológico fresco 4,3 Canela 0,2 Uvas passas 3,7 Água ± 34 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 250 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Granola Vapor: Temperatura: Tempo: 88 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Quadro 24 – Pão de centeio Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 48 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Aplicar cobertura. • Assar. Farinha de centeio 14 Sal 1,2 Açúcar 1,4 Margarina 2 Melhorador 0,7 Fermento biológico fresco 3,9 Água ± 28,8 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 250 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Granola Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 25 – Pão de centeio com especiarias Ingredientes % Peso Método de execução Farinha de trigo 45 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. Farinha de centeio 14 Sal 1,2 Açúcar mascavo 1,3 Margarina 1,8 Melhorador 0,6 Fermento biológico fresco 3,8 Aveia flocos finos 2,2 Mel 1,8 Canela em pó 0,2 Cravo em pó 0,2 Noz moscada 0,2 Água ± 27,7 Total 100 1.700 89 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Peso da peça crua em gramas: 250 g • Aplicar cobertura. • Assar.Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Aveia Vapor: Temperatura: Tempo: Forma de bolo inglês Quadro 26 – Pão caseiro Ingredientes % Peso (g) Método de execução Farinha de trigo 53 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Aplicar cobertura. • Assar. Açúcar 4 Margarina 2,9 Sal 1 Melhorador 0,8 Fermento biológico fresco 4,1 Ovos 3,2 Água ± 31 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 200 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Farinha de trigo Vapor: Temperatura: Tempo: 90 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Quadro 27 – Pão de forma Ingredientes % Peso (g) Método de execução Farinha de trigo 56 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Assar. Sal 1,1 Açúcar 2,8 Melhorador 0,5 Leite em pó 1 Fermento biológico fresco 3,7 Margarina 1,8 Água ± 33,1 Total 100 1.700 Peso da peça crua em gramas: 250 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: Forma de bolo inglês Quadro 28 – Pão doce Ingredientes % Peso (g) Método de execução Farinha de trigo 49 • Fazer o mise en place dos ingredientes. • Faça a esponja, utilizando 30% do peso da farinha de trigo, todo o fermento e água até a massa ficar cremosa. Deixe fermentar até dobrar o volume. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar a esponja. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Assar. • Pode ser pincelado com geleia de brilho, dependerá do tipo demonstrado. Sal 0,6 Açúcar 8 Leite em pó 2,5 Ovos 5,5 Margarina 3,4 Melhorador 0,7 Fermento biológico fresco 5 Gemas 3 Água ± 32,3 Total 100 2.000 Peso da peça crua em gramas: Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Vapor: Temperatura: Tempo: 91 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 PANIFICAÇÃO Quadro 29 – Pão petrópolis Ingredientes % Peso (g) Método de execução Farinha de trigo 54 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar (na metade da fermentação, pincelar ovos e colocar a cobertura, utilizar 30% do peso total da massa). • Terminar de fermentar. • Assar. Sal 1 Açúcar 5 Ovos 5 Leite em pó 1 Margarina 5,5 Melhorador 0,5 Fermento biológico fresco 5 Água ± 23 Total 100 1.800 Peso da peça crua em gramas: 200 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Farofa Vapor: Temperatura: Tempo: Forma de bolo inglês Quadro 30 – Pão de coco Ingredientes % Peso (g) Método de execução Farinha de trigo 50 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar a massa até a formação da rede de glúten. • Retirar a massa da masseira. • Descansar por 10 minutos. • Dividir em peças no tamanho desejado. • Modelar. • Fermentar. • Assar. Sal 0,7 Açúcar 7 Leite em pó 2 Margarina 2,2 Melhorador 0,6 Leite de coco 5 Essência de coco 0,3 Fermento biológico fresco 4,9 Água ± 27,3 92 GA ST - R ev isã o: L uc as – D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 9/ 01 /2 01 8 Unidade III Total 100 1.700 • Fermentar metade do tempo. • Pincelar as peças com ovos e pode ser polvilhado com coco ralado. • Pode ser trabalhado com esponja. • Pode ser pincelado com geleia de brilho. Peso da peça crua em gramas: 40 g Peso da peça assada em gramas: Rendimento: Decoração: Leite condensado com coco Vapor: Temperatura: Tempo: Quadro 31 – Sonho Ingredientes % Peso (g) Método de execução Farinha de trigo 54 • Fazer o mise en place dos ingredientes. Na 1ª velocidade: • Misturar os ingredientes secos na masseira. • Adicionar 50% da água gelada. • Acrescentar a margarina. • Acrescentar o fermento biológico fresco. Na 2ª velocidade: • Acrescentar o restante da água gelada. • Cilindrar