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Questão 1) A utilização de consultores em org anizações é impor tante pel o fato de as mesmas não possuírem todas as competências necessárias para a solução de seus problemas. Os consulto res são contratados quando uma org anização não possui pessoal capacitado para solucionar deter minados problemas com as mesmas oportunidad es de êxito. Quais razões são indicadas para utilizar consult orias nas organizações? A par tir dessa s razões descreva os principais benefícios gerados pelas consultorias. As razões centrais para utiliza ção de consultorias são: 1. os ges tores geralm ente não sabem o que está er rado e neces sitam de uma ajuda especial para diagnosticar quais são seus problemas atuais; 2. os ges tores geralm ente não sabem que tipo de aj uda os consu ltores podem lhes oferece r; eles precisam ser ajudados para descobrir que tipo de ajuda procurar; 3. muitos gestores têm uma intençã o constr utiva de melhorar as coisas, p orém, necessitam de ajuda na identificação do que melhorar e co mo. Os principais benefícios das consultorias empresaria is são: 1. Visão indepen dente – isto é possível porque o consultor não é um membro da equipe da org anização. O consultor traz objetividade e destaca problemas organ izacionais. Os consultores experientes podem introduzir novas ideias na organ ização, com o objetivo de melhorar o seu desempenho. 2. Qualifica ções especiais – consultores com experiência possuem característic as e conhecimentos variados que auxiliam as empresas a melhorar seu desempenho. 3. Ser vi ço profissional temporário – como pressuposto, qualquer processo de consultoria org anizacional é realizado de for ma temporária, ou seja, o consultor vem para a organiz ação, desenvolve o processo de consultoria, prepara a organ ização para a mudança e acompanha o processo, até o momento em que deixará a empresa. Questão 2) Como os seres vivos, as organ izações também possuem um ciclo de vida, apresentando várias fases de desenvolvimento. Estas fases são divididas, de for ma did ática, em quatro: crescimento, sustentação, maturidade/colheita e descontinuidade/tran sfor mação. Nesse cicl o de vida, as 2 org anizações podem apresentar processos de DESENVOLVIMENTO ORGAN IZACIONAL e processos de deterioração org anizaci onal. Apresen te a tipologia pr oposta pelos autore s e descr eva as características de cada uma reproduzindo o “c iclo destr utivo das organizaç ões”. O processo de deterioração orga nizacional está associado as disfunções organiza cionais. Estas disfunções definidas pelos autores Foguel e Souza (1995). Os autores salien tam que es sa tipificaç ão é uma tentat iva de descrever algumas das pato logias ou doenças das organ izações, localizadas quer em seus objetivos, políticas, estr utura e tecnologia, quer em seus padrões de comportam ento e no relaci onamento com o meio ambient e. Os autores apresentam em seu trabal ho dois gr upo s principais de disf unções: as de 1º grau e as de 2º g rau. Segundo os autores e faze ndo uma analogia ao corpo humano. 1) As disfunções de 1º g rau são a febre (sintoma) como: alto g rau de incong r uência; falta de definição clara do neg ócio e dos objetivos das org anizaç ões; existência de políticas e diretrizes vagas e/ou ambíguas; estr uturas em alto g rau de ambiguidade com respeito à divisão de tarefas e à autoridade para tomada de decisões; estr uturas defi nidas anualmente; estr uturas com alto g rau de centralização e com macrocefalia 2) As disfunções de 2º g rau são as infecç ões (causas). Tais como: falta de compreensão da organização como um sistema total; utilização de estratégi as comportamentais basead as no princípio da unilateralidade; existência de tabus, formais e infor mais, sobre a discussão de cer tos temas; crença de que co mpetência técnica é mais vital para a consecu ção dos objetivos org aniza cionais do que a competência interpes soal; falta de consciência de que existem ca usas importantes de deter ioração embutidas dentro da própria organ ização; postura dos memb ros da org anização de encarar crenças, objetivos, políticas e estr utu ras como rígidas, inflexíveis, inelásticas e imutáveis; “memória org anizacional” muito limitada ou pouco difundida. Questão 3) A car reira de consultor assim como em outras car reiras depende da vocação. Com base nas referências sobre competências de um consultor organizacional, explique os aspectos do tripé que sustenta a vocação de um consultor. A sustentação da vocação do profissional de consultoria é efetuada por um tripé: a integ ridade do consultor, o valor que o profissional de consultoria proporciona para a em presa cliente e a felicidade que o consultor tem e ex pressa p or sua atuação profissional A integridade está relacionada co m o comprometimento do consultor com o projet o da empresa cliente. Podem os ci tar como competências para essa integ ridade: clareza e transparência dos obje tivos a serem alcançados e conhecimentos implementados, sigilo em relação às atividades e infor maçõ es de seus clientes, dentre outras. O valor que o profissio nal proporciona para a empresa cliente é aquele que resulta da mudança proporcionada pelo consultor na empresa cl iente, ou se ja, o resultado no cur to, médio e long o prazo que seu ser viço propiciará.