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LISTA 3 DE ÁLGEBRA LINEAR. 1) Dada f: R2 R3 f(x,y) = ( 2x, 0, x + y). Verifique se é linear. Resp: Sim. Precisamos verificar que: { 𝑓(𝑢 + 𝑣) = 𝑓(𝑢) + 𝑓(𝑣) 𝑓(𝑘𝑢) = 𝑘𝑓(𝑢) i) Seja 𝑢 = (𝑥1, 𝑦1) 𝑒 𝑣 = (𝑥2, 𝑦2) 𝑓(𝑢 + 𝑣) = 𝑓(𝑥1 + 𝑥2, 𝑦1 + 𝑦2) = (2(𝑥1 + 𝑥2), 0 , 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑦1 + 𝑦2) = (2𝑥1, 0, 𝑦1 + 𝑥1) + (2𝑥2, 0, 𝑦2 + 𝑥2) = 𝑓(𝑢) + 𝑓(𝑣) ii) 𝑓(𝑘𝑢) = 𝑓(𝑘𝑥1, 𝑘𝑦1) = (2𝑘𝑥1, 0, 𝑘𝑦1 + 𝑘𝑥1) = 𝑘(2𝑥1, 0, 𝑦1 + 𝑥1) = 𝑘𝑓(𝑢) f é uma transformação linear. 2) a) Qual é a transformação linear f: R2 R3 tal que f(1,1) = (3,2,1) e f(0,-2) = (0,1,0)? Resp: 𝑓(𝑥, 𝑦) = (3𝑥, 5𝑥−𝑦 2 , 𝑥) Dado que os vetores (1,1) 𝑒 (0, −2) formam uma base do 𝑅2, temos qualquer vetor do 𝑅2 é uma combinação linear dessa base: (𝑥, 𝑦) = 𝑎(1,1) + 𝑏(0, −2) (𝑥, 𝑦) = (𝑎, 𝑎 − 2𝑏) Determinando as coordenadas, 𝑎 = 𝑥 𝑒 𝑦 = 𝑎 − 2𝑏. Mas, 𝑦 = 𝑥 − 2𝑏 → 𝑏 = 𝑥−𝑦 2 . Aplicando a transformação em (𝑥, 𝑦) = 𝑎(1,1) + 𝑏(0, −2): 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑎𝑓(1,1) + 𝑏𝑓(0, −2) = 𝑥(3,2,1) + 𝑥 − 𝑦 2 (0,1,0) = = (3𝑥, 2𝑥 + 𝑥−𝑦 2 , 𝑥) = (3x, 5𝑥−𝑦 2 , 𝑥) ∴ 𝑓(𝑥, 𝑦) = (3x, 5𝑥−𝑦 2 , 𝑥) b) ache 𝑓(1,0) 𝑒 𝑓(0,1) 𝑓(1,0) = (3.1, 5.1−0 2 , 1) = (3, 5 2 , 1) 𝑓(0,1) = (3.0, 5.0−1 2 , 0) = (0, −1 2 , 0) c) ache a matriz canônica de f Resp: A matriz canônica de f, é dada pelas colunas de 𝑓(1,0) 𝑒 𝑓(0,1): M = 5 1 2 2 3 0 1 0 3) Seja f: R2 R2 tal que a matriz de f é M = 1 2 0 1 . Ache os vetores u e v tais que: a) 𝑓(𝑢) = 𝑢 Resp: (𝑥, −𝑥) b) 𝑓(𝑣) = −𝑣 Resp: (𝑥, 0) a) 𝑓(𝑢) = 𝑢, 𝑢 =? 𝑓(𝑢) = 𝐴𝑢 = 𝑢 ( −1 −2 0 1 ) . ( 𝑥 𝑦) = ( 𝑥 𝑦) ( −𝑥 − 2𝑦 𝑦 ) = ( 𝑥 𝑦) Temos o sistema linear: { −2𝑥 − 2𝑦 = 0 0𝑦 = 0 𝑦 é qualquer número real, e 𝑥 = −𝑦, então, 𝑢 = (𝑥, −𝑥) = 𝑥(1, −1) b) 𝑓(𝑣) = −𝑣, 𝑣 =? 𝑓(𝑣) = 𝐴𝑣 = −𝑣 ( −1 −2 0 1 ) . ( 𝑥 𝑦) = ( −𝑥 −𝑦) ( −𝑥 − 2𝑦 𝑦 ) = ( −𝑥 −𝑦) Temos o sistema linear: { 0𝑥 − 2𝑦 = 0 2𝑦 = 0 𝑦 = 0 e 𝑥 é qualquer número real, então, 𝑣 = (𝑥, 0) = 𝑥(1,0). 4) Considere f: R3 R3 linear 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑧, 𝑥 – 𝑦, −𝑧) a) ache N(f), em seguida exiba uma base e a dimensão de N(f). b) ache Im(f), seguida exiba uma base e a dimensão de Im(f). Resp: dimN(f) = 1 e dim Im(f) = 2 a) N(f) =? 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑧, 𝑥 − 𝑦, −𝑧) = (0, 0, 0) 𝑧 = 0 𝑒 𝑥 = 𝑦. 𝑁(𝑓) = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝑅3/ (𝑥, 𝑥, 0)} 𝐷𝑖𝑚(𝑓) = 1 b) Im(f)=? 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑧, 𝑥 − 𝑦, −𝑧) = (𝑎, 𝑏, 𝑐) Então temos que: 𝑎 = 𝑧, 𝑏 = 𝑥 − 𝑦 𝑒 𝑧 = −𝑧. 𝐼𝑚(𝑓) = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝑅3/ 𝑧(1,0, −1), (𝑥 − 𝑦)(0,1,0)} Dim(Im(f))=2 5) Determinar os autovalores e autovetores do operador linear: 𝑇 ∶ 𝑅2 → 𝑅2, 𝑇(𝑥, 𝑦) = (4𝑥 + 5𝑦, 2𝑥 + 𝑦) Resposta: Autovalores de 12 54 A , matriz canônica de T. Resolvemos a equação característica det (A – I) = 0: 12 54 10 01 12 54 IA det (A – I) = 0 (4 – ) (1 – ) – 10 = 0 2 – 5 – 6 = 0 1 = – 1 e 2 = 6. autovetores de A ou de T: Para cada autovalor encontrado, resolvemos o sistema linear (A – I)v = 0: -xy yx yx y x y x 022 055 0 0 )1(12 5)1(4 0)( ;1 1 1 vIA v Então, v1 = (x, -x) sendo um de seus representantes o vetor v1 = ( 1,- 1). . 2 5 052 052 0 0 612 564 0)( ;62 yx yx yx y x y x IA v Então v2 = ( 2 5 y, y) sendo um de seus representantes o vetor v2 = (5, 2). 6) Sejam, f: R2 R3, uma transformação linear. E = {(1,-1), (0,2)} e F= {(1,0,-1), (0,1,2), (1,2,0)} bases de R2 e R3 respectivamente. Sendo 1 0 [ ] 1 1 0 1 E FT , ache f(x,y) Resp: Como E é uma base do R2, então, qualquer vetor do R2, é combinação linear da base: (𝑥, 𝑦) = 𝑎(1, −1) + 𝑏(0,2) → (𝑥, 𝑦) = (𝑎, 2𝑏 − 𝑎) → 𝑎 = 𝑥 𝑒 𝑏 = 𝑥+𝑦 2 . Aplicando a transformação a combinação linear acima, temos: 𝑇(𝑥, 𝑦) = 𝑎𝑇(1, −1) + 𝑏𝑇(0,2) Precisamos determinar 𝑇(1, −1)𝑒 𝑇(0,2). Mas, 𝑇(1, −1) 𝑒 𝑇(0,2) são imagem dos vetores (1, −1) 𝑒 (0,2), logo 𝑇(1, −1)𝑒 𝑇(0,2) formam uma combinação com a base F. 𝑇(1, −1) = 𝑑(1,0, −1) + 𝑒(0,1,2) + 𝑓(1,2,0) e 𝑇(0,2) = 𝑔(1,0, −1) + ℎ(0,1,2) + 𝑖(1,2,0). Para determinar as coordenadas, devemos utilizar o teorema: [𝑇(𝑣)]𝐹 = [𝑇]𝐹 𝐸[𝑣]𝐸. [ 𝑑 𝑒 𝑓 ] 𝐹 = ( 1 0 1 1 0 −1 ) . [ 1 −1 ] = [ 1 0 1 ] [ 𝑔 ℎ 𝑖 ] 𝐹 = ( 1 0 1 1 0 −1 ) . [ 0 2 ] = [ 0 2 −2 ] 𝑇(1, −1) = 1. (1,0, −1) + 0. (0,1,2) + 1. (1,2,0) = (2, 2, −1) 𝑇(0,2) = 0. (1,0, −1) + 2. (0,1,2) − 2(1,2,0) = (-2, -2,4) Voltando para 𝑇(𝑥, 𝑦) = 𝑎𝑇(1, −1) + 𝑏𝑇(0,2) = 𝑥(2,2, −1) + ( 𝑥 + 𝑦 2 ) (−2, −2,4) = = (2𝑥 − 𝑥 − 𝑦, 2𝑥 − 𝑥 − 𝑦, −𝑥 + 2𝑥 + 2𝑦) = (𝑥 − 𝑦, 𝑥 − 𝑦, 𝑥 + 2𝑦) 𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥 − 𝑦, 𝑥 − 𝑦, 𝑥 + 2𝑦) 7) Seja P3 = conjunto dos polinômios com grau menor ou igual à 3 a) T : P3 P3 f f’ (derivada). Mostre que T é linear. R. Primeiro vamos determinar T. Seja 𝑃3(𝑥) = 𝑎𝑥 3 + 𝑏𝑥2 + 𝑐𝑥+d , então, 𝑇(𝑃(𝑥)) = 3𝑎𝑥2 + 2𝑏𝑥 + 𝑐 b) ache N(T), em seguida encontre uma base e a dimensão de N(T) Resp: dim N(T) = 1 𝑇(𝑃(𝑥)) = 3𝑎𝑥2 + 2𝑏𝑥 + 𝑐 = 0𝑥2 + 0𝑥 + 0 𝑎 = 0, 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0 c) ache a imagem de T, em seguida encontre uma base e a dimensão da Im(T). Resp: dim Im(T) = 3 𝑇(𝑃(𝑥)) = 3𝑎𝑥2 + 2𝑏𝑥 + 𝑐 8) Ache o polinômio característico de A : 2 3 5 1 A Resp: 𝑝(𝜆) = det(𝐴 − 𝜆𝐼) = | 2 − 𝜆 −3 5 1 − 𝜆 | = (2 − 𝜆)(1 − 𝜆) + 15 = 0 𝑝(𝜆) = 2 − 2𝜆 − 𝜆 + 𝜆2 + 15 = 𝜆2 − 3𝜆 + 17 = 0 𝑝(𝜆) = 𝜆2 − 3𝜆 + 17 = 0 9) Seja 1 4 2 3 A . a) Determine os autovalores de A e os respectivos autovetores. Resp: 5 , -1, 𝑣1 = (1,1) 𝑒 𝑣 2 = (2, −1). Resolução: autovalores de 32 41 A , matriz canônica de T. Resolvemos a equação característica det (A – I) = 0: 32 41 10 01 32 41 IA det (A – I) = 0 (1– ) (3– ) – 8= 0 2 – 4 – 5 = 0 1 = – 1 e 2 = 5. autovetores de A ou de T: Para cada autovalor encontrado, resolvemos o sistema linear (A – I)v = 0: 2 042 042 0 0 )1(32 4)1(1 0)( ;1 1 1 x y yx yx y x y x vIA v Então, 1 v = (𝑥, − 𝑥 2 ) sendo um de seus representantes o vetor v1 = ( 2,- 1). . 022 044 0 0 532 451 0)( ;52 yx yx yx y x y x IA v Então 2 v = (𝑥, 𝑥) sendo um de seus representantes o vetor v2 = (1, 1). b) Ache D = P-1.A.P onde P é a matriz coluna dos autovetores. Explique este resultado. Solução: 𝑃 = [ 𝑣1 𝑣2] = [ 2 1 −1 1 ] 𝑃−1 = 1 3 [ 1 −1 1 2 ] Logo, 𝐷 = [ 𝜆1 0 0 𝜆2 ] = [ −1 0 0 5 ] = 13 [ 1 −1 1 2 ] . [ 1 4 2 3 ] [ 2 1 −1 1 ]
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